Hogwarts Au escrita por Anju Missu


Capítulo 2
A carta e a menina dos cabelos de fogo


Notas iniciais do capítulo

Oi pra você que vai ler a fic! Espero que goste, se estiver chato, NÃO QUEIRA ME MATAR! Eu estou doente, com enxaqueca, mas tomei um remedio muito ruim e agora estou um pouco melhor...
Kisses Anju Missu ♥



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P.O.V.- MERIDA

Acordei como sempre, com a minha mãe abrindo a cortina e deixando o sol entrar, aff!

–Bom dia! Hora de levantar.

–Só mais 10 minutos. - disse tampando a cara com o travesseiro.

–Nada disso. Você acaba de entrar na escola mais importante de magia.- dizia ela tirando o meu cobertor.

–Idai, eu não sou boa em mágica.

–Graças aos deuses, você foi chamada! Assim poderá entrar na casa Corvinal. Como toda a sua família.

–Mas mãe ...

–Sem mas Merida! Você vai e pronto!

–Mas o meu pai não foi da Corvinal.

–Seu pai não estudou em Hogwarts e sim em Brazilian Wizarding School, mas isso não importa, agora vamos, temos horários a cumprir e deveres a fazer. Vá se arrumar.

A “velha” saiu do meu quarto, me levantei e fui até a janela observar o sol, estava um dia bom, com poucas nuvens, céu azul e uma brisa não muito fria batia no meu rosto, a única coisa que faltava era eu sair daquele quarto, montar em Angus e sair atirando flechas. Mas eu tinha que assistir as aulas com a conselheira Elinor.

Fui até o banheiro, joguei o meu pijama no chão e tomei uma bela chuveirada, depois me olhei no espelho, nossa to só o bagaço, olheiras enormes e o cabelo todo amarrotado, olhei para a escova de cabelos sobre a pia e já fazia um bom tempo que não a usava, enfim sai dali. Abri meu guarda roupa e quase fui soterrada pelas coisas que caiam dele, então pequei uma blusa de manga verde escuro, um short e a minha bota marrom, e sai.

Desci as escadas e fui até a cozinha, lá estavam o meu pai lendo jornal na mesa, minha mãe falando algo com a nossa empregada Maudie e os meus três irmãos tentando pegar o pote de biscoito que ficava em uma prateleira muito alta, como sempre, mal tinham completado 3 anos e já eram pequenos “gênios”.

–Bom dia.- Falei me sentando na mesa e colocando o meu arco sobre ela.

–Uma dama não coloca armas na mesa.- Dizia a minha mãe se sentando também.

–Mas é só o meu arco.

–Na minha opinião, damas nem deveriam ter armas.

–Mas...

–Sem mas Merida. Tome logo o seu café, pois temos o dia cheio hoje, vamos comprar os seus materiais e lá no final da tarde tenho que leva-la para a estação de trem.

–Já?! Eu pensei que iria amanhã. Pai!

–Eu... Você... ELINOR!- Começou ele, mas não conseguiu terminar.

–Não podemos te levar até Hogwarts, estamos muito ocupados.

–Sei.- Bufei.

Terminamos o café e lá fomos nós pelas ruas de Edimburgo, atravessamos um monte delas até chegamos a um telefone publico, onde a minha mãe digitou uns números e fomos parar em um lugar pra lá de bizarro, as pessoas andavam de cara amarrada, outras cochichavam algo sobre a minha mãe, mas isso não importava muito.

Entramos em varias lojas, uma delas, me chamou a atenção, era uma que havia um monte de livros, observei alguns deles e acabei esbarrando num moleque pra lá de fraco, ele estava lendo um livro sobre dragões que acabou deixando cair, ele me pediu desculpas e sai rapidamente, nem pude ver o seu rosto direito.

Depois a loja de varinhas, onde vi a Gothel pela primeira vez, minha mãe me falava sobre ela, dizia que era uma mulher cruel e fria, que fazia de tudo para obter uma flor mágica que trazia juventude, depois de perder a magia e se tornar trouxa, ela raptou uma criança da renomada família de bruxos Levient e depois matou todos. Minha dizia também que quando estudavam juntas, eram melhores amigas. Eu só não sei o porque dela estar solta por ai...

–Merida. Vá se sentar um pouco enquanto falo com o senhor.

Obedeci, só ai notei que havia mais uma pessoa no recinto, uma garota, não me parecia ser muito alta, tinha cabelos castanhos e lisos, vestia um vestido roxo, parecia estar admirada com aquele local bizarro, me sentei ao seu lado e comecei a observa-la, seus olhos eram verdes e parecia que escondido entre os cabelos dela havia um sapo ou era um cameleão? Sei lá.

–Oi! Sou Merida Dunbroch! Qual o seu nome?- Perguntei sorrindo e tirando uma mecha de cabelo do meu olho, tava me irritando. Notei que ela olhava para os meus curativos.

–Rapunzel.- Disse ela timidamente.

–Rapunzel. Nome legal. E você deve estar se perguntando como arranjei esses machucados todo né?! Costumo sempre andar correndo, daí vivo caindo. Ah! Esse aqui foi porque eu atirei uma flecha num livro de um amigo meu, ele ficou com raiva e brigamos feio.- Falei apontando para o meu joelho.

–Hum...coitada.- Disse ela de uma forma doce, tive a estranha sensação de que seriamos amigas.

Mas antes que eu fosse perguntar para que escola ela ia, a Gothel a chamou e ela deu um tchau bem discreto e foi escolher a sua varinha, minha mãe aproveitou e sentou do meu lado e ficou tentando arrumar o meu cabelo, mas logo chegou a minha vez.

–Boa tarde senhorita Dunbroch.- Disse o velho de óculos atrás do balcão.

–Boa.

–Vejamos o que temos para você hoje.- Ele se abaixou e pegou uma caixa e a colocou sobre a mesa.- Acho que uma dessas é a sua.

Olhei para as varinhas, mas nenhuma me chamou atenção. Até que vi uma no alto de uma prateleira que parecia me chamar.

–Moço, eu posso ficar com aquela?

–Boa escolha, ela faz parte de uma linha rara de varinhas, como ela só existem 4, cada uma com uma coisa especial, só hoje já vendi 3 e você será a quarta a possuí-la.

–Mas o que elas tem de especial?-Perguntei.

–Não sei direito, as ultimas pessoas que as pegaram foram os maiores bruxos da historia... desde então ninguém as conseguiu usar, todos que não eram os verdadeiros donos morrem tragicamente, então tome cuidado.

Compramos a varinha amaldiçoada e saímos, fomos para a plataforma 9 ¾. Ficamos lá um bom tempo esperando o trem, aproveitamos para tomar um pouco chá preto e como sempre a minha mãe me explicando como devo me comportar na mesa ou num jantar e blá blá blá.

Até que em fim o trem chegou, pensar que vou ficar uns 10 meses sem vem vê-la e sem as suas regras, é de mais!

–Merida, lembre-se do que eu lhe ensinei.

–Eu sei, nada de arranjar confusões e se comportar como uma dama.

–Isso mesmo e se chegar alguma coisa até os meus ouvidos.

–Eu sei mãe. Agora posso ir. Não quero demorar muito para achar a minha cabine.

–Está bem... Mas por favor se comporte, sem encrecas.- Diz ela me dando vários beijos no rosto.

–Ta mãe. Tchau!

Entro no trem e pra minha sorte, eu acho a cabine de primeira, entro nela e coloco o meu arco sobre o assento, vou até a janela e vejo a minha mãe olhando para cá, aceno para ela, vejo uma lagrima descer do seu rosto, nunca tinha a visto chorar, quem diria que a “rainha” Elinor tem coração mole.

Ouvi a porta sendo aberta, me virei para ver quem era, um garoto um pouco mais baixo do eu, olhos e cabelos castanhos, vestia um moletom azul, uma causa marrom e sandálias, carregava uma vasoura, ele entrou e fechou a porta e se sentou perto da janela. Em nenhum momento ele olhou para mim.

–Hum... Olá.- Disse me sentando a sua frente.

–Oi. Desculpa eu não te vi.- Disse ele me olhando com os olhos arregalados.-Qual o seu nome cabelo de fogo?

–É Merida Dunbroch.- Disse friamente, que moleque ousado! Nem me conhece e já chega me dando apelidos.- E o seu?

–Jackson Overland Frost, as pessoas costumam me chamar de Jack Frost.- Dizia ele me observando da cabeça aos pés.- Quem diria que eu iria estudar com uma Dunbroch.- Disse fazendo revencia e com um sorriso irônico.

–Idai. Só porque sou uma puro sangue, eu devo ser tratada assim?! Me poupe Jack.

Ouvimos a porta ser aberta, mais um menino entra, para a minha infelicidade, também de cabelos castanhos, olhos verdes, vestia uma camisa de botões verde com um colete marrom, causa preta e um sapato social marrom, carregava um gato preto e um livro, tinha uma pinta de nerd.

–Soluço!- Disse o infeliz do Jack.

–Boa tarde.- Disse ele me olhando e ficando vermelho.- Sou o Soluço Spantosicus Strondus III.

–Soluço o que?!- Não entendi nada do aquele magrelo disse, foi ai que me lembrei, ele é o magrelo que atropelei!- Você é o magrelo que atropelei mais cedo!

–Magrelo?! Hahaha.- Jack cai na gargalhada.

–Sua sinceridade é comovente... Qual o seu nome mesmo?

–Merida Dunbroch.-Falei e ele ficou me fitando de novo.

Nos sentamos e não trocamos mais nenhuma palavra, o trem já tinha começado a andar a um bom tempo, o Soluço ficava lendo, o Jack fazendo o vidro da janela ficar embaçado, para ele poder desenhar algo.

–Vou pegar alguma comida para mim, vão querer algo?- Perguntei me levantando.

–Traz um copo de gelo pra mim.- Disse Jack.

–E um pão.- Falou o Soluço.

–Ok.

Abro a porta da cabine e a Rapunzel cai de costas, ela me olha um pouco alegre, como quem disse-se você me salvou.

–Rapunzel?!

–Merida?

–O que faz aqui na frente da cabine?- Falei a ajudando a levantar.

–Não achei a minha.- Dizia ela se arrumando.

–Qual o número?

– Hum... 197.

–Que coisa engraçada. Estamos na mesma cabine!- Disse.

Ela entrou e dois palermas a minha frente ficaram babando nela, verdade Rapunzel era uma garota muito bonita e como a minha mãe diria, uma dama, mas ela estava descalço, então não era tanto assim...

–Hey Merida, acho que vou com você buscar algo.- Disse o Jack me empurrando para fora da cabine.

–Ei! Ei! Não precisa me empurrar.


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Notas finais do capítulo

Curiosidade:
1-Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o livro mais vendido da serie Harry Potter.
2- A dubladora brasileira Luisa Palomares faz a voz da Merida em Valente, voz da Astrid em como treinar o seu dragão e voz da Hermione. (sou muito fã dela *.*)



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