Fall In Love [HIATUS] escrita por sckespinosa


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

PASSEI DE ANO!
UHUUUUUUUUUUUL
Mano, vocês não sabem como é que eu to feliz =)
Eu passei de ano direto, meu pai vai vir me visitar e eu vou ganhar um monte de livros no natal.
Tem coisa melhor do que isso?
Bom, fiquem ai com o capítulo.
Espero que tenham gostado.



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Acordei de supetão. Estava tendo um pesadelo onde eu consegui reconhecer Percy, Annabeth, Grover e eu e o que parecia o raio-metre na mão do Percy. Estavamos na frente do Empire State Bulding mas o resto eu não consegui reconhecer. Depois de olhar para o Empire State, meu "espirito" foi levado para um tipo de abismo onde um voz profunda e rouca falava.

– Venha semideusa. Entrega-me o objeto perdido.

E cada vez que ele falava, mais atraída eu ficava e quando eu estava na beirada do buraco eu acordei.

– Olha só quem acordou. - reconheci a voz na hora. Quem falava era Will Solace, filho de Apolo. O que eu posso falar dele? Bom, ele tem o mesmo corpo de surfista de seu pai, cabelo loiro e olhos azuis. E é bastante bonito.

– Eu estou aqui a quantos dias? - perguntei tentando me sentar, sem sucesso.

– Você ficou desacordada por dois dias. Você deixou muita gente preocupada. - disse tocando o dedo indicador no meu nariz.

– Mas o que aconteceu?

– Honestamente? Nem nós sabiamos direito. Aparentemente, o filho de Pasífae bateu em você e conseguiu fazer com com você voasse. Então, você caiu no meio do Pavilhão e dizendo coisas desconexas. Entendemos algumas coisas e Quíron nos mandou até a colina.

– O que aconteceu na colina?

– Quando chegamos lá, aquele meninos novo o Percy tinha derrotado o filho de Pasífae sozinho e Grover estava desmaiado.

– E a mãe do Percy? O que aconteceu com Sally?

Ele ficou em silêncio e eu soube exatamente o que tinha acontecido.

– Santo Poseidon, ela morreu?

– Nós só encontramos o Grover e o Percy na colina, Andy. Talvez ela tenha pego o carro e ido embora, nós não sabemos.

– Não dava pra ela ter pego o carro. Ele estava destruído.

– Então não sabemos o que aconteceu.

Ficamos um tempo em silêncio sem saber exatamente o que fazer quando senti um pontada nas minhas costas. Olhei para baixo e vi que quase todo o meu corpo estava em volta de ataduras.

– Will, o que aconteceu comigo?

– Quando você caiu no pavilhão, quebrou quatro costelas.

– Quatro? - perguntei incrédula.

– Sim, mas não se preocupe. Daqui à alguns dias estará boa.

– Eu estarei boa até o Capture a Bandeira?

– Se ficar sem se mover até lá ficará novinha em folha.

– Como eu irei ficar sem me mexer? Eu tenho Hiperatividade, Will. E agora?

– Bom, você pode se mexer. - comecei a comemorar. - Mas não irá ficar boa até o Capture a Bandeira. E ai, qual vai ser? Se mexer ou não se mexer.

– Se mexer. - remunguei.

– Foi o que eu pensei. Annabeth fez o favor de trazer as suas roupas, elas estão bem ali. - disse apontando para um pequeno montinho de roupas. - Irei sair pra você se sentir mais confortável. - disse me dando um singelo beijo na testa e saindo em seguida.

Levantei da cama e fui caminhando em direção da roupa. Peguei e fui em direção ao pequeno banheiro que ali tinha. Quase ninguém o usa apenas para mudar a roupa, como é a minha situação.

A roupa que Annie tinha me trazido era a blusa costumeira do acampamento com um short jeans curto e meu tênis.

Tive algumas dificultade para botar a blusa pos todo movimento brusco que eu fazia doia, mas felizmente consegui vesti-la.

Saí da enfermaria e fui direto pro estabulo. Quando entrei no mesmo fui bombardeada por perguntas feitas pelos cavalos e pelos pégasos.

"Princesa!"

– Olá! Vocês viram a Pluma?

"Serve essa que está atrás de você, chefinha?"

– Serve sim, mas o que eu já te disse sobre me chamar de chefinha?

"Me perdoa, chefinha?"

– Eu sempre irei perdoa-la, Pluma. Mas já disse que não gosto que me chame de chefinha! Isso me faz sentir velha. - terminei de falar fazendo uma careta, fazendo com que os todos que estivessem presente dessem uma espécie de riso.

– Que tal uma voltinha, Pluma?

"Claro, mas você não teria nenhuma cubo de açúcar, chefinha?"

– Pluma, você sabe muito bem como fica quando como cubos de açúcar. - falei, mas mesmo assim entreguei dois pequenos cubos para elas.

"Mas ele são tao gostosos, chefinha!"

– Tudo bem, depois conversamos sobre isso. Agora que tal irmos dar logo a nosso voltinha?

Ela apenas relinchou e se abaixou um pouco para eu subir. E assim fomos.

Voamos um pouco e teríamos voado mais seu eu não tivesse visto o Percy na Casa Grande.

– Pode me deixar aqui mesmo, Pluma.

"Tem certeza, chefinha?"

– Sim, está tudo bem.

Pluma aterrizou e eu desci da sua garupa. Dei mais um cubo de açúcar para ela e fui andando em direção a Casa Grande. Quando cheguei lá eles ainda não tinham me reparado então me encostei na parede e fiquei observando o que eles estava falando. Parece que o Sr. D iria dar as "boas-vindas" para o Percy.

– Ah, suponho que devo dizer isto. Bem-vindo ao Acampamento Meio-Sangue. Pronto. Agora, não espere que eu esteja contente em vê-lo.

– Ahn, obrigado. - Percy logo se afastou, percebi que ele se encolheu um pouco também.

– Annabeth? - Quíron a chamou.

Ela avançou e o Quíron os apresentou.

– Esta mocinha cuidou de você até que ficasse bom, Percy. Annabeth, minha querida, por que não vai verificar o beliche de Percy? Vamos instalá-lo no chalé 11 por enquanto. Aproveite e dê uma olhada na Audrey, também.

Annabeth disse:

– Claro, Quíron.

Annabeth era uma menina bonita. Tinha doze anos, como Percy e eu, mas era uns cinco centímetros mais alta, e tinha a aparência muitíssimo mais atlética. Com seu bronzeado intenso e o cabelo loiro cacheado, era quase exatamente como eu imaginava uma típica menina da Califórnia, a não ser pelos olhos, que arruinavam essa imagem. Era surpreendentemente cinzentos, como nuvens de tempestade; bonito, mas também intimidadores, como se ela estivesse analisando o melhor modo de me derrubar em uma luta.

Ela deu uma olhada para o chifre de Minotauro que estava nas mãos do Percy e disse:

– Você baba enquanto dorme.

Ela veio na direção da porta e por fim me viu.

– Quíron, não preciso mas ir olhar a Audrey. Ela já está aqui.

Ela me deu um abraço e depois saiu correndo pelo gramado, os cabelos loiros esvoaçando atrás dela.

– Como está, Audrey? - Quíron me perguntou com seu costumeiro sorriso simpático.

– Estou bem, apenas com uma dores aqui e ali. Nada com que se preocupar.

– Nada com que se preocupar. - resmungou Sr. D - Garota, você quase matou todos os deuses de preocupação. Sabe como é chato ter que ouvi-los perguntando: "Como está a Andrea?" "Ela quebrou muitos ossos?" Argh, como são irritantes.

– Também estava com saudades, Sr. D. - falei indo abraça-lo. - E caso ainda não saiba, meu nome é Audrey.

– Tanto faz, Adrianne. - disse me fazendo revirar os olhos.

– Então, o senhor, ahn, trabalha aqui, sr. Brunner? - perguntou o Percy.

– Sr. Brunner não - disse Quíron. - Lamento, era pseudônimo. Você pode me chamar de Quíron.

– Combinado. - Totalmente confuso, olhou para o diretor. - E Sr. D... significa alguma coisa?

O Sr. D parou de embaralhar as cartas. Olhou para ele como se tivesse acabado de arrotar alto.

– Rapazinho os nomes são coisas poderosas. Você simplesmente não sai por aí os usando sem motivo.

– Ah. Certo. Desculpe.

– Devo dizer, Percy - interrompeu o Quíron -, que estou contente em vê-lo com vida. Já faz um bom tempo desde que fiz um atendimento domiciliar a um campista em potencial. Detestaria pensar que tinha perdido meu tempo.

– Atendimento domiciliar?

– O ano que passei na Academia Yancy para instruí-lo. Temos sátiros de prontidão na maioria das escolas, é claro. Mas Grover me alertou assim que o conheceu. Ele sentiu que você era especial, então decidi ir lá. Convenci o outro professor de latim a... ah, tirar uma licença.

– Você foi a Yancy só para me ensinar? - perguntou.

Quíron assentiu.

– Honestamente, de inicio eu não tinha muita certeza a seu respeito. Contatamos a sua mãe, informamos que estávamos de olho em você, para o caso de estar pronto para o Acampamento Meio-Sangue. Mas você ainda tinha muito a aprender. Não obstante, chegou aqui vivo, e esse é sempre o primeiro teste.

– Grover - disse o Sr. D com impaciência -, vai jogar ou não?

– Sim, senhor! - Grover tremeu quando se sentou na quarta cadeira.

– Você sabe jogar pinoche? - indagou o Sr. D olhando para Percy com desconfiança.

– Infelizmente não.

– Infelizmente não, senhor - disse ele.

– Senhor - repetiu.

– Bem - ele disse -, este é, juntamente com as lutas de gladiadores e o Pac-Man, um dos melhores jogos já inventados pelos seres humanos. Imaginava que todos os jovens civilizados conhecessem as regras.

– Estou certo de que o menino pode aprender - disse Quíron.

– Por favor, o que é este lugar? O que estou fazendo aqui? Sr. Brun... Quíron, por que iria à Academia Yancy só para me ensinar?

O sr. D bufou.

– Fiz a mesma pergunta.

O diretor do acampamento deu as cartas. Grover se encolhia a cada vez que uma caía na sua pilha.

– Percy - disse ele -, sua mãe não lhe contou nada?

– Ela disse... - Ele pareceu lembrar de alguma coisa antes de continuar. - Ela me contou que tinha medo de me mandar para cá, embora meu pai quisesse que ela fizesse isso. Disse que, uma vez aqui, provavelmente não poderia sair. Queria me manter perto dela.

– Típico - disse o Sr. D - É assim que eles normalmente são mortos. Rapazinho, você vai fazer um lance ou não vai?

– O quê? - perguntou. Ele explicou, impacientemente, como se faz um lance em pinoche, e ele fez.

– Lamento, mas há coisas demais a contar - disse Quíron. - Receio que nosso filme de orientação não seja suficiente.

– Filme de orientação? - perguntou.

– Não. - concluiu Quíron. - Audrey, você quer explicar para ele?

– Claro, Quíron.

– Bem, Percy. Você sabe que o Grover é um sátiro. Você sabe - apontei para o chifre na caixa de sapatos - que você matou o Minotauro. E não é um pequeno feito, Percy. O que você pode não saber é que grandes forças estão em ação na sua vida. Os deuses - as forças que você chama de deuses gregos - estão muito vivos.

Ele olhou para os outros em volta da mesa. Parecia que queria que alguém aparecesse e gritasse, Não! Mas tudo o que ouviu foi o sr. D gritando:

– Oh, um casamento real. Truco! Truco! - Ele gargalhou enquanto contava os pontos.

– Sr. D - perguntou Grover timidamente -, se não for comê-la, posso ficar com sua lata de Diet Coke?

– Hein? Ah, está bem.

Grover mordeu um grande pedaço da lata de alumínio vazia e mastigou tristemente.

– Espere - ele disse para eu -, está me dizendo que existe algo como Deus.

– Bem, vamos lá - disse. - Deus - com D maiúsculo, Deus. Isso é outro assunto. Não vamos lidar com o metafísico.

– Metafísico? Mas você estava falando sobre...

– Ah, deuses, no plural, grandes seres que controlam as forças da natureza e os empreendimentos humanos; os deuses imortais do Olimpo. Essa é uma questão menor.

– Menor?

– Sim, muito. Os deuses que discutimos na aula de latim.

– Zeus - disse eu. - Hera. Apolo. Você quer dizer, esses.

E uma trovoada distante em um dia sem nuvens.

– Rapazinho - disse o sSr. D -, se eu fosse você, seria menos negligente quanto a ficar soltando esses nomes por aí.

– Mas são historias - disse ele. - São... mitos, para explicar os relâmpagos, as estações e tudo mais. Era nisso que as pessoas acreditavam antes de surgir a ciência.

– Ciência! - zombou o sr. D. - E diga-me, Perseu Jackson - ele se encolheu quando ele disse seu nome verdadeiro, que nunca contara a ninguém -, o que as pessoas pensarão da sua "ciência" daqui a milhares de anos? Humm? Irão chamá-la de baboseiras primitivas. É isso o que irão pensar. Ah, eu adoro os mortais... ele não têm a menor noção de perspectiva. Acham que já chegaram tãããão longe. E chegaram, Ariane? Olhe para esse menino e diga-me.

Ignorei o fato dele ter errado o meu nome e continuei:

– Percy - disse. -, você pode escolher entre acreditar ou não, mas o fato é que imortal significa imortal. Pode imaginar isso por um momento, não morrer nunca? Existir, assim como você é, para toda a eternidade?

Ele pareceu querer responder, mas parece que meu tom de voz o fez ficar hesitante.

– Você quer dizer, quer as pessoas acreditem em você ou não – disse ele.

– Exatamente - concordei. - Se você fosse um deus, gostaria de ser chamado de mito, de uma velha historia para explicar os relâmpagos? E se eu contasse a você, Perseu Jackson que um dia as pessoas vão chamar você de mito, criado apenas para explicar como menininhos podem sobreviver à perda de suas mães?

– Eu não gostaria disso. Mas não acredito em deuses.

– Oh, é melhor mesmo - murmurou o Sr. D. - Antes que um deles o incinere.

Grover disse:

– P-por favor, senhor. Ele acaba de perder a mãe. Está em estado de choque.

– Uma sorte, também - resmungou o Sr. D, jogando uma carta. - Ruim mesmo é estar confinado a esse trabalho deprimente, com meninos que nem mesmo têm fé!

Ele acenou e uma taça apareceu sobre a mesa, como se a luz do sol tivesse momentaneamente se encurvado e transformado o ar em vidro. A taça se encheu de vinho tinto.

Percy apareceu ficar encantado, mas Quíron mal ergueu os olhos.

Senhor D– advertiu -, as suas restrições.

O Sr. D olhou para o vinho e fingiu surpresa.

– Ora vejam. - Ele olhou para o céu e gritou: - Velhos hábitos! Desculpe!

Mais trovoes.

O Sr. D acenou outra vez e a taça de vinho se transformou em uma nova lata de Diet Coke. Ele suspirou, infeliz, abriu a lata e voltou ao seu jogo de cartas.

Parece que iriamos tem uma longa conversa.


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