New Life On The New Orleans escrita por Jéssica Lima, PriMSalvatore


Capítulo 37
Capitulo 37- Give Up.


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas,chegamos com mais um capitulo para vocês,leiam as notas finais que tem uma explicação importante...



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POV Klaus.

Eles haviam saído e Emma tinha ido ligar para Sophie. Ficamos apenas Elijah e eu na mesa.

– Klaus, me desculpe...- Ele começou.

– Desculpa? Você viu cada noite que não dormi preocupado pensando no que Alex estava passando, cada lágrima que Emma derrubou se sentido culpada e você acha que desculpa adianta?- Questionei.

– Eu vou entregar a cura para vocês. Mas não tenho como mudar o que aconteceu. Se pudesse seria a primeira coisa que faria.- Ele disse.

– Assim como não vai mudar todos esses anos perdidos.- Disse.

Elijah saiu e Emma chegou à cozinha.- Liguei. Ela está vindo.

– Ótimo, acho que temos que avisar Rebekah também, ela vai querer ajudar o Kol.- Falei.

–Já liguei para ela também. Ela estava no shopping. Supressa né?- Ela sorri. - Mas já está vindo.

– Rebekah, não muda.- Disse rindo.- Pobre Matt.

Ela se sentou no meu colo.

– Por onde começamos?- Ela perguntou.

– Acho que temos que achar ele primeiro.- Respondi.

– Não sei como. Porque feitiços de localização não funcionam com ele.- Ela disse.

– E como vamos distrair ele? Não quero Alex metido nisso.- Falei.

– Eu serei a isca.- Ela falou.

– Nem pensar.- Disse.

– Vou ser sim. Você não quer o Alex metido nisso. Eu vou ir. Nem que precise fazer um acordo com ele.- Ela disse.

– Eu odeio esse cara mais de que tudo nesse mundo, por culpa dele sempre tudo o que amo sempre está em risco.- Falei.

Ela acariciou o meu rosto e sorriu suavemente.

– Eu vou ficar bem. Eu prometo.- Ela falou.

– Agora que temos o nosso filho de volta, não posso perder você.- Disse.

– Ei, eu vou ficar bem. Mas com certeza estou mais tranquila que você tem o Alex com você.- Ela disse.

– Não fala assim, parece que você se despede.- Falei.

– A gente nunca sabe quando vamos morrer. Principalmente quando o Silas está no meio. Eu era uma bruxa. Mesmo ele dizendo que tem uma, ele sabe, eu sei que só eu poderia fazer o feitiço que ele quer.- Ela falou.

– Não fala. Pare.- Coloquei o dedo na boca dela.- Vai dar tudo certo nesse plano maluco.

– Seu bobo, eu vou ficar bem. Mas do que deveria ter medo? Eu já morri. E foi bem doloroso.- Ela riu e depois fez uma careta.- Mas quando morri foi doloroso mesmo.

– Você nunca falou como foi isso.- Disse.

– Bem... Como posso explicar isso. Eu saia com um cara. Ele era vampiro. Só que não amava ele. Apaixonei-me por um humano e o trai. Ele não gostou. Matou o cara e antes eu tinha bebido sangue dele, pois ele tinha se alimentado muito de mim. Dai ele não se lembrava desse detalhe e me matou. Me torturou, cortou cada parte do meu corpo com uma faca, tipo tortura mesmo. Foi horrível.- Ela falou.

Tremi ouvindo tudo aquilo.- Meu amor, sinto muito.

Ela sorriu fraco.- Tudo bem. Eu também errei em trai-lo né? Mas ele era bem forte, naquela época ele já tinha 500 anos.

– Qual era o nome dele?- Se o encontrasse iria eu partir cada pedaço dele.

– James.- Ela respondeu.

– Lembra de mais alguma coisa dele?- Perguntei.

– Ele era muito bonito. Devia ter uns 20 anos quando foi transformado. E hoje deve ter seus 700 anos.- Ela disse.

– E onde ele vivia?- Questionei.

– Klaus, por que quer saber tanto? Ele deve estar bem longe.- Ela disse.

– Digamos que gostaria de fazer uma visita.- Falei.

– Você vai ficar quieto aqui. Isso faz mais de 250 anos. Não quero ver a cara dele nem pintada de ouro.- Ela disse.

– Mas eu quero. Pintada de sangue.- Disse.

– Você nem conhece ele e já o odeia?- Ela questionou.

– Odiar é um pouquinho do que sinto em relação a ele.- Falei.

– Esquece o que te falei ok? Por isso não tinha te contado antes.- Ela falou.

– Agora é tarde. Mas eu estava pensando, se essa cura pode mudar um vampiro, ela não serviria para outras coisas?- Questionei.

– Como o que?- Ela perguntou.

– Sei que vai parecer estranho, mas... ressuscitar alguém?- Perguntei.

Ela sorriu para mim.

– Você está querendo seu irmão de volta não é?- Ela perguntou.

– Seria incrível.- Disse.

Ela acariciou meu rosto.

– Quando entrei na mente de Alex, seu irmão estava lá. Ele estava sofrendo mesmo. Ele está do outro lado. Sozinho. Deve ser horrível lá.- Ela disse.

– Sim, deve. Mas seria possível?- Questionei.

– Acho que sim. Pois a cura como todas as bruxas sabem. Ela não cura um vampiro e sim ressuscita um.- Ela respondeu.

– Mas então toda a historia é falsa? Sobre voltar a ser humano?- Perguntei.

– Sim. Não tem como voltar a ser humano. Uma vez vampiro. Sempre vampiro.- Ela disse.

– Então é certo ele voltar?- Perguntei com esperança.

Ela sorriu.

– Quase certo que sim.- Ela respondeu.

– É estranho querer ele de volta. Nunca tive minha família assim, toda reunida.- Falei.

– Agora você tem todos seus irmãos juntos. A maioria.- Ela disse.

– Finn sempre foi destacado da gente. Mesmo quando éramos crianças.- Disse.

– Mas isso não faz dele seu irmão. E eu sei que você ama ele.- Ela falou.

– Sim, mas é diferente dos outros. Kol é especial por exemplo, era o caçula, então sempre foi mais mimado.- Disse.

Ela ri.

– Ele deve ser a coisa mais fofa.- Ela disse.

– Sempre foi. Ele e Rebekah sempre disputaram a atenção, já que a idade era próxima.- Disse.

– Você ama mesmo ele, não é? Até concorda que ele é fofo. Isso não é muito comum entre irmãos.- Ela disse rindo.

– Efeito de vida nova, antes pouco importava.- Disse.

– Ei! Eu te disse isso há 18 anos. Nada de mudar. Eu gosto de você mal.- Ela riu com a piada interna.

– Então é para eu voltar a ser como antes?- Questionei.

– Me deixa ver... Só um pouquinho. Quem sabe arrancar alguns corações, faz um tempo que você não faz isso né?- Ela questionou divertida.

– Alguma sugestão de vitíma?- Perguntei.

Ela fez cara de pensativa.

– Não. Mas sério. Você sabe que não precisa mudar quem você é. Eu me apaixonei por você como você era e é. Nós te amamos do jeito que você é.- Ela sorriu.

– É muito bom ouvir isso.- Beijei ela.

– Eu te amo.- Ela disse entre o beijo.

– Eu também amo você.- Beijei ela mais intenso.- É impressão minha ou estamos sozinhos em casa?

– Estamos sozinhos. Acho que ficamos meios melosos.- Ela disse.

– É, mas estarmos assim tem suas vantagens. Há quanto tempo não temos essa privacidade?- Questionei.

– Há muito tempo. Digamos uns dois dias atrás.- Ela sorriu.

Levantei ela, a colocando sobre a mesa sem quebrar o beijo.- Então vamos aproveitar.

Ela sorriu e me puxou para um beijo novamente, bagunçando meu cabelo como gostava. Descia meus lábios pelo pescoço dela enquanto tirava sua blusa.

– É boa essa privacidade.- Disse contra a pele dela.

– Muito boa.- Ela disse e tirou a minha camisa.

– Ah meu Deus, sabia que devia ter ligado.- Ouvi Alex chegando na cozinha e tapando os olhos.

– Desculpe filho.- Emma colocou a blusa rapidamente.

– O que você estão fazendo aqui? Se saiu cedo tinha que ir namorar também. Desculpa Isa.- Coloquei minha camisa também.

– Tudo bem. Foi no mínimo engraçado. A cara de vocês foi hilária.- Isa disse com um sorriso.

– É que seu pai não gosta de quartos pelo jeito.- Ela olha para mim com um ar divertido.

– Mãe, já estou traumatizado o suficiente.- Alex disse.

– Filho, você não é mais criança, entende que com uma mulher linda não dá para esperar.- Disse.

– Você vai ter que tomar um banho gelado então.- Emma disse e sorriu.

– Prefiro quente com você junto.- Puxei ela pela cintura.

– Eu vou precisar de um psicólogo.- Alex falou.

Emma passou seu dedo, fazendo uma linha em meu peito.- Por isso mesmo o banho gelado, nós deixamos ele quente.- E me beijou.

– Alex, eu acho melhor nos sairmos daqui.- Isa riu.

– Vamos antes que eu fique mais traumatizado.- Alex disse e os dois saíram.

– Nós acabamos de expulsar eles?- Perguntei.

– Se você quiser eu chamo eles de novo.- Ela disse.

– Já que eles saíram... acho que já tinha tirado isso.- Disse apontando para a blusa dela.

– Já tinha é?- Ela tirou a blusa.- Melhorou?

– Muito mais.- A peguei no colo e levei para o quarto.- Melhor evitarmos novas interrupções.

– Melhor mesmo.- Ela disse.

A beijei de novo, agora já indo em direção a cama.- Ainda estamos com muita roupa não?

Ela tirou a minha camisa e começou a beijar meu pescoço.- Também acho.

Me rendi ao carinho dela.- Eu amo você tanto que nem me lembro mais de quando não estava com você.

– Eu também amo você meu amor e nem quero me lembrar de como era antes de você.- Ela disse.

– Nunca vou ter como agradecer a aquele esbarrão. Não imaginei que era a mulher da minha vida na minha frente.- Disse.

– E nem eu quando descrevi o meu tipo para você, que estava descrevendo você mesmo.- Ela sorri.

– O que é o destino não é?- Questionei.

– Verdade. Onde será que estaria se nunca tivéssemos nos esbarrado?- Ela perguntou pensativa.

– Imagine eu, seria um pai solteiro totalmente enrolado.- Falei.

– Que vergonha.- Ela colocou a mão na boca fingindo espanto.- Um pai solteiro, isso é uma atrocidade.

– E o meu bebê, seria sem mãe. Tadinho.- Disse.

– Owwn tadinho do Alex. Fiquei com pena agora.- Ela falou.

– E de mim não?- Questionei.

– Isso foi uma pontada de ciúmes é?- Ela perguntou divertida.

– Você só tem olhos para ele...- Comecei.

Ela colocou as pernas na minha cintura e me puxou para ela.- Eu amo você carente. Fica a coisa mais fofa.

– Fofa? Eu vou te mostrar o fofo.- Virei ela na cama e tirei a saia que ela estava.

– Ele ficou mal. Gostei.- Ela falou.

– Muito mal.- Beijava todo o corpo dela.

Não me aguentei muito para estar nela. Era como se nós nos completássemos assim, sendo um só. Quando no começo a gente se pergunta se vai ser sempre assim, não imagina que só fica melhor. Quando ficamos exaustos, ela se deitou no meu peito. Ela sorriu e se abraçou mais em mim.

– Estar assim é meu ponto seguro. É onde eu realmente estou em casa.- Ela disse.

– Você é quem me manteve de pé todos esses anos, então nem pense em se arriscar.- Disse.

– Klaus, eu não posso prometer isso. Você tem que proteger o Alex. E se eu for o preço a ser pago. Eu vou sim me sacrificar.- Ela falou.

– Nunca mais diga isso. Seria mil vezes pior do que morrer.- Disse.

– Eu vou falar com Silas e vou ver o que consigo.- Ela disse.

– Não, quem vai falar com ele sou eu. Temos muito o que acertar.- Disse.

– Você não vai não. Eu vou. Ele me quer. Ele vai ceder mais fácil a mim. E talvez diga o que realmente quer.- Ela falou.

– Não vou discutir isso, muito menos agora.- Disse e a aconcheguei nos meus braços. Ficamos ali e eu pensando em um jeito de fazer ela desistir.


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Notas finais do capítulo

Coitado do Alex,viu o que não queria...pra quem sentia falta de Klaus e Emma,matou agora e ficou sabendo mais da história dela. E quanto a cura aqui ela vai ter efeito diferente da série,então não estranhem os efeitos dela. Esperamos que tenham gostado,bjs e bom fim de semana ;)



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