New Life On The New Orleans escrita por Jéssica Lima, PriMSalvatore
Notas iniciais do capítulo
Olá queridas,chegamos com mais um capitulo para vocês,leiam as notas finais que tem uma explicação importante...
POV Klaus.
Eles haviam saído e Emma tinha ido ligar para Sophie. Ficamos apenas Elijah e eu na mesa.
– Klaus, me desculpe...- Ele começou.
– Desculpa? Você viu cada noite que não dormi preocupado pensando no que Alex estava passando, cada lágrima que Emma derrubou se sentido culpada e você acha que desculpa adianta?- Questionei.
– Eu vou entregar a cura para vocês. Mas não tenho como mudar o que aconteceu. Se pudesse seria a primeira coisa que faria.- Ele disse.
– Assim como não vai mudar todos esses anos perdidos.- Disse.
Elijah saiu e Emma chegou à cozinha.- Liguei. Ela está vindo.
– Ótimo, acho que temos que avisar Rebekah também, ela vai querer ajudar o Kol.- Falei.
–Já liguei para ela também. Ela estava no shopping. Supressa né?- Ela sorri. - Mas já está vindo.
– Rebekah, não muda.- Disse rindo.- Pobre Matt.
Ela se sentou no meu colo.
– Por onde começamos?- Ela perguntou.
– Acho que temos que achar ele primeiro.- Respondi.
– Não sei como. Porque feitiços de localização não funcionam com ele.- Ela disse.
– E como vamos distrair ele? Não quero Alex metido nisso.- Falei.
– Eu serei a isca.- Ela falou.
– Nem pensar.- Disse.
– Vou ser sim. Você não quer o Alex metido nisso. Eu vou ir. Nem que precise fazer um acordo com ele.- Ela disse.
– Eu odeio esse cara mais de que tudo nesse mundo, por culpa dele sempre tudo o que amo sempre está em risco.- Falei.
Ela acariciou o meu rosto e sorriu suavemente.
– Eu vou ficar bem. Eu prometo.- Ela falou.
– Agora que temos o nosso filho de volta, não posso perder você.- Disse.
– Ei, eu vou ficar bem. Mas com certeza estou mais tranquila que você tem o Alex com você.- Ela disse.
– Não fala assim, parece que você se despede.- Falei.
– A gente nunca sabe quando vamos morrer. Principalmente quando o Silas está no meio. Eu era uma bruxa. Mesmo ele dizendo que tem uma, ele sabe, eu sei que só eu poderia fazer o feitiço que ele quer.- Ela falou.
– Não fala. Pare.- Coloquei o dedo na boca dela.- Vai dar tudo certo nesse plano maluco.
– Seu bobo, eu vou ficar bem. Mas do que deveria ter medo? Eu já morri. E foi bem doloroso.- Ela riu e depois fez uma careta.- Mas quando morri foi doloroso mesmo.
– Você nunca falou como foi isso.- Disse.
– Bem... Como posso explicar isso. Eu saia com um cara. Ele era vampiro. Só que não amava ele. Apaixonei-me por um humano e o trai. Ele não gostou. Matou o cara e antes eu tinha bebido sangue dele, pois ele tinha se alimentado muito de mim. Dai ele não se lembrava desse detalhe e me matou. Me torturou, cortou cada parte do meu corpo com uma faca, tipo tortura mesmo. Foi horrível.- Ela falou.
Tremi ouvindo tudo aquilo.- Meu amor, sinto muito.
Ela sorriu fraco.- Tudo bem. Eu também errei em trai-lo né? Mas ele era bem forte, naquela época ele já tinha 500 anos.
– Qual era o nome dele?- Se o encontrasse iria eu partir cada pedaço dele.
– James.- Ela respondeu.
– Lembra de mais alguma coisa dele?- Perguntei.
– Ele era muito bonito. Devia ter uns 20 anos quando foi transformado. E hoje deve ter seus 700 anos.- Ela disse.
– E onde ele vivia?- Questionei.
– Klaus, por que quer saber tanto? Ele deve estar bem longe.- Ela disse.
– Digamos que gostaria de fazer uma visita.- Falei.
– Você vai ficar quieto aqui. Isso faz mais de 250 anos. Não quero ver a cara dele nem pintada de ouro.- Ela disse.
– Mas eu quero. Pintada de sangue.- Disse.
– Você nem conhece ele e já o odeia?- Ela questionou.
– Odiar é um pouquinho do que sinto em relação a ele.- Falei.
– Esquece o que te falei ok? Por isso não tinha te contado antes.- Ela falou.
– Agora é tarde. Mas eu estava pensando, se essa cura pode mudar um vampiro, ela não serviria para outras coisas?- Questionei.
– Como o que?- Ela perguntou.
– Sei que vai parecer estranho, mas... ressuscitar alguém?- Perguntei.
Ela sorriu para mim.
– Você está querendo seu irmão de volta não é?- Ela perguntou.
– Seria incrível.- Disse.
Ela acariciou meu rosto.
– Quando entrei na mente de Alex, seu irmão estava lá. Ele estava sofrendo mesmo. Ele está do outro lado. Sozinho. Deve ser horrível lá.- Ela disse.
– Sim, deve. Mas seria possível?- Questionei.
– Acho que sim. Pois a cura como todas as bruxas sabem. Ela não cura um vampiro e sim ressuscita um.- Ela respondeu.
– Mas então toda a historia é falsa? Sobre voltar a ser humano?- Perguntei.
– Sim. Não tem como voltar a ser humano. Uma vez vampiro. Sempre vampiro.- Ela disse.
– Então é certo ele voltar?- Perguntei com esperança.
Ela sorriu.
– Quase certo que sim.- Ela respondeu.
– É estranho querer ele de volta. Nunca tive minha família assim, toda reunida.- Falei.
– Agora você tem todos seus irmãos juntos. A maioria.- Ela disse.
– Finn sempre foi destacado da gente. Mesmo quando éramos crianças.- Disse.
– Mas isso não faz dele seu irmão. E eu sei que você ama ele.- Ela falou.
– Sim, mas é diferente dos outros. Kol é especial por exemplo, era o caçula, então sempre foi mais mimado.- Disse.
Ela ri.
– Ele deve ser a coisa mais fofa.- Ela disse.
– Sempre foi. Ele e Rebekah sempre disputaram a atenção, já que a idade era próxima.- Disse.
– Você ama mesmo ele, não é? Até concorda que ele é fofo. Isso não é muito comum entre irmãos.- Ela disse rindo.
– Efeito de vida nova, antes pouco importava.- Disse.
– Ei! Eu te disse isso há 18 anos. Nada de mudar. Eu gosto de você mal.- Ela riu com a piada interna.
– Então é para eu voltar a ser como antes?- Questionei.
– Me deixa ver... Só um pouquinho. Quem sabe arrancar alguns corações, faz um tempo que você não faz isso né?- Ela questionou divertida.
– Alguma sugestão de vitíma?- Perguntei.
Ela fez cara de pensativa.
– Não. Mas sério. Você sabe que não precisa mudar quem você é. Eu me apaixonei por você como você era e é. Nós te amamos do jeito que você é.- Ela sorriu.
– É muito bom ouvir isso.- Beijei ela.
– Eu te amo.- Ela disse entre o beijo.
– Eu também amo você.- Beijei ela mais intenso.- É impressão minha ou estamos sozinhos em casa?
– Estamos sozinhos. Acho que ficamos meios melosos.- Ela disse.
– É, mas estarmos assim tem suas vantagens. Há quanto tempo não temos essa privacidade?- Questionei.
– Há muito tempo. Digamos uns dois dias atrás.- Ela sorriu.
Levantei ela, a colocando sobre a mesa sem quebrar o beijo.- Então vamos aproveitar.
Ela sorriu e me puxou para um beijo novamente, bagunçando meu cabelo como gostava. Descia meus lábios pelo pescoço dela enquanto tirava sua blusa.
– É boa essa privacidade.- Disse contra a pele dela.
– Muito boa.- Ela disse e tirou a minha camisa.
– Ah meu Deus, sabia que devia ter ligado.- Ouvi Alex chegando na cozinha e tapando os olhos.
– Desculpe filho.- Emma colocou a blusa rapidamente.
– O que você estão fazendo aqui? Se saiu cedo tinha que ir namorar também. Desculpa Isa.- Coloquei minha camisa também.
– Tudo bem. Foi no mínimo engraçado. A cara de vocês foi hilária.- Isa disse com um sorriso.
– É que seu pai não gosta de quartos pelo jeito.- Ela olha para mim com um ar divertido.
– Mãe, já estou traumatizado o suficiente.- Alex disse.
– Filho, você não é mais criança, entende que com uma mulher linda não dá para esperar.- Disse.
– Você vai ter que tomar um banho gelado então.- Emma disse e sorriu.
– Prefiro quente com você junto.- Puxei ela pela cintura.
– Eu vou precisar de um psicólogo.- Alex falou.
Emma passou seu dedo, fazendo uma linha em meu peito.- Por isso mesmo o banho gelado, nós deixamos ele quente.- E me beijou.
– Alex, eu acho melhor nos sairmos daqui.- Isa riu.
– Vamos antes que eu fique mais traumatizado.- Alex disse e os dois saíram.
– Nós acabamos de expulsar eles?- Perguntei.
– Se você quiser eu chamo eles de novo.- Ela disse.
– Já que eles saíram... acho que já tinha tirado isso.- Disse apontando para a blusa dela.
– Já tinha é?- Ela tirou a blusa.- Melhorou?
– Muito mais.- A peguei no colo e levei para o quarto.- Melhor evitarmos novas interrupções.
– Melhor mesmo.- Ela disse.
A beijei de novo, agora já indo em direção a cama.- Ainda estamos com muita roupa não?
Ela tirou a minha camisa e começou a beijar meu pescoço.- Também acho.
Me rendi ao carinho dela.- Eu amo você tanto que nem me lembro mais de quando não estava com você.
– Eu também amo você meu amor e nem quero me lembrar de como era antes de você.- Ela disse.
– Nunca vou ter como agradecer a aquele esbarrão. Não imaginei que era a mulher da minha vida na minha frente.- Disse.
– E nem eu quando descrevi o meu tipo para você, que estava descrevendo você mesmo.- Ela sorri.
– O que é o destino não é?- Questionei.
– Verdade. Onde será que estaria se nunca tivéssemos nos esbarrado?- Ela perguntou pensativa.
– Imagine eu, seria um pai solteiro totalmente enrolado.- Falei.
– Que vergonha.- Ela colocou a mão na boca fingindo espanto.- Um pai solteiro, isso é uma atrocidade.
– E o meu bebê, seria sem mãe. Tadinho.- Disse.
– Owwn tadinho do Alex. Fiquei com pena agora.- Ela falou.
– E de mim não?- Questionei.
– Isso foi uma pontada de ciúmes é?- Ela perguntou divertida.
– Você só tem olhos para ele...- Comecei.
Ela colocou as pernas na minha cintura e me puxou para ela.- Eu amo você carente. Fica a coisa mais fofa.
– Fofa? Eu vou te mostrar o fofo.- Virei ela na cama e tirei a saia que ela estava.
– Ele ficou mal. Gostei.- Ela falou.
– Muito mal.- Beijava todo o corpo dela.
Não me aguentei muito para estar nela. Era como se nós nos completássemos assim, sendo um só. Quando no começo a gente se pergunta se vai ser sempre assim, não imagina que só fica melhor. Quando ficamos exaustos, ela se deitou no meu peito. Ela sorriu e se abraçou mais em mim.
– Estar assim é meu ponto seguro. É onde eu realmente estou em casa.- Ela disse.
– Você é quem me manteve de pé todos esses anos, então nem pense em se arriscar.- Disse.
– Klaus, eu não posso prometer isso. Você tem que proteger o Alex. E se eu for o preço a ser pago. Eu vou sim me sacrificar.- Ela falou.
– Nunca mais diga isso. Seria mil vezes pior do que morrer.- Disse.
– Eu vou falar com Silas e vou ver o que consigo.- Ela disse.
– Não, quem vai falar com ele sou eu. Temos muito o que acertar.- Disse.
– Você não vai não. Eu vou. Ele me quer. Ele vai ceder mais fácil a mim. E talvez diga o que realmente quer.- Ela falou.
– Não vou discutir isso, muito menos agora.- Disse e a aconcheguei nos meus braços. Ficamos ali e eu pensando em um jeito de fazer ela desistir.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Coitado do Alex,viu o que não queria...pra quem sentia falta de Klaus e Emma,matou agora e ficou sabendo mais da história dela. E quanto a cura aqui ela vai ter efeito diferente da série,então não estranhem os efeitos dela. Esperamos que tenham gostado,bjs e bom fim de semana ;)