Ironicamente Destinado escrita por Laís


Capítulo 10
Finais (ou pontos médios) felizes (ou não tanto)


Notas iniciais do capítulo

Pessoinhas do meu coraçãozinho, eu não postei sábado porque só hoje achei um pen drive pra passar os caps pra um pc com internet! É que como sou uma autora legal eu trouxe meu note pra ir revisando os textos enquanto não tô em casa, mas aqui na casa da minha vó no interior não tem wifi, entãaao..
Cês já entenderam, o importante é o cap.
Gentes, esse cap tá pequeno, mas tá ♥
Juro, eu amo ele, porque tem Gina ginando, Dan sendo galante e Draco.. bem, isso vocês vão ver.



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-Porque é biscoito com poção da verdade!/Porque eu estou grávida! –disseram Jorge e Gina ao mesmo tempo. Todos pararam o que estavam fazendo e se viraram para ruiva, menos Arthur, que já estava tendo um mini infarto. 

–O QUE? –foi Harry quem gritou primeiro. Gina arregalou os olhos e foi ficando vermelha como um pimentão. Ela não respondeu pela primeira vez. Com certeza por muita força de vontade.

–Ginevra Molly Weasley, repita o que você disse! –dessa vez foi Molly quem gritou, até porque Arthur ainda estava paralisado.

–É Ginevra Molly Potter –Gina deixou escapar mais uma vez.

–Gina –disse Harry depois de respirar dentro de um saquinho imaginário- Conte-nos o que está acontecendo.

Gina olhou para todos, mas não começou a falar nada. Hermione, vendo o desespero da amiga, resolveu ajudar:

–Olha –ela disse e todos olharam para ela devido à quebra do silencio inquietante- Gina descobriu isso fa..

–Pára Hermione –Gina disse calmamente, séria como ficava em pouquíssimas vezes- Eu conto.

–Tem certeza? –perguntou Hermione, olhando em volta como que para lembrar que toda sua família estava ali boquiaberta.

–Tenho. –disse ela- Eu tenho que fazer isso. –Gina olhou pra todos, insegura, mas parou em Harry- Eu estou grávida. Sim, isso mesmo que vocês ouviram –ela disse olhando em volta, novamente, e voltando pra Harry- Descobri isso há algum tempo e fiquei com medo de contar. Medo porque.. bem, somos uma família beeeeem grande, com muitos irmãos homens e eu prezo pela vida do meu marido. Ah, e porque tinha medo que papai sofresse um enfarte como está fazendo agora. –ela completou apontando pra Arthur.

–Quanto tempo? –foi só o que conseguiu dizer Harry, que, com os olhos vidrados, se sentou mecanicamente em uma das cadeirinhas da festa.

–Dois meses e uma semana. Eu não queria ter demorado tanto pra contar, mas vai lá, me dêem um desconto! Única filha menina. E a mais nova ainda por cima. E nenhum dos imprestáveis dos meus irmãos trouxe filhos pra família. –os irmãos sibilaram protestar, mas disse ela antes, levantando as mãos em defesa- Grávida e sobre efeito da poção da verdade.

–Eu vou ser pai. –disse Harry, ainda com os olhos vidrados- Eu vou ser pai! –depois com mais entusiasmo, e por fim se levantando animado da cadeira- Eu engravidei Ginevra Weasley!

–Você engravidou minha irmã! –gritou Ron, e foi o estopim para a confusão começar. Hermione só viu Harry correndo com Jorge, Ron, Percy e Carlinhos atrás dele, enquanto Gina gritava “parem de perseguir meu marido, eu não posso passar nervoso” e Fleur, que tinha chegado à confusão, tentando acudir Gina. E ainda, no meio dos jatos coloridos de luz que os meninos lançavam, Molly tentando fazer Arthur sair da paralisia.

É. Como é lindo ficar com a família.

**

–Olá, eu estou procurando um paciente, a senhorita poderia me informar? –disse uma voz atrás de Mione no corredor do hospital- Sabe, esse hospital é um caos, muito mal dirigido. Dizem até que a medibruxa chefe é sangue ruim, acredita?!

–Na verdade, sou eu que dirijo esse hospital senh.. –ela disse se virando e deu de cara com Daniel- Ah, você.

–Hey, gracinha, sentiu saudades? –disse ele galanteador.

–Cada minuto do meu final de semana. O que você quer? –ela respondeu sem vontade.

–Além de te ver hoje à noite? –ele perguntou sorrindo sedutor.

–Daniel, eu não tenho tempo, vai logo.

–Ok, dona eu-dirijo-esse-hospital. Cê sabe o quão é difícil falar com o esquentadinho do meu amigo, não é? –ele perguntou. Hermione sabia muito bem.

–Posso imaginar –respondeu ela.

–Então, ele não me diz nada, nadinha, necas, e eu quero saber como tá à situação dele. –ele disse, e pela primeira vez Hermione o viu sério.

–Bem, você sabe como ele chegou aqui? –ela perguntou já no modo “medibruxa chefe”

–Não.

–Chegou em estado de coma. Nem sei como conseguiu aparatar aqui.

–Ele é bem forte. -disse Daniel e ela concordou com a cabeça.

–Sim, ele é, por isso suportou tudo. Estava cheio de feridas internas e foi bem difícil recuperá-lo. Mas tudo ocorreu bem e ele já está pra sair, na verdade.

–É?

–Sim. Até semana que vem ele tem alta. Vai ter que continuar tomando uns remédios, mas ele pode fazer isso lá da França mesmo.

–Bom, bom. –ele respondeu sincero.

–Mais alguma coisa? –perguntou Mione.

–Sim, uma pergunta.

–Fale.

–Você está livre sexta à noite? –ele perguntou voltando ao jeito brincalhão.

–Sim! –ela disse fingindo animação e ele fez menção de falar, mas ela interrompeu- E a resposta é não!

Ela saiu andando e ele deu uma risada sincera.

–Ok! Continue assim, eu adoro um desafio! –ele gritou enquanto ela já virava o corredor- Cara essa garota é fogo! –ele disse já no quarto de Draco.

–Quem? –perguntou Draco que estava sentado na sua maca com um livro nas mãos- Já achou um rabo de saia pra correr atrás nesse hospital Dan? Hahaha, você não perde tempo!

–Não é um rabo de saia qualquer, é uma garota séria! –respondeu o amigo, sério.

–Daniel Conl querendo sair com uma garota séria? Eu estou delirando? Chame a enfermeira que eu acho que estou com febre!

–Não zoa Draco! –ele retrucou se jogando na poltrona- Vai ver eu não quero ser um cafajeste pra vida toda! Quero experimentar ser fiel pra ver como é.

–Eu pensei que não viveria pra ver esse dia! –disse Draco, zoando o amigo- Mas um dia eles crescem, não é mesmo? –disse paternal.

–Não enche vai!

–E quem á a azarada? –disse Draco tomando um gole do suco que estava em sua cabeceira.

–Granger. –ele disse e o amigo começou a engasgar- Draco? Irmãozinho? Tudo bem?

–Você.. cof cof cof.. tá dizendo a Granger? Hermione Granger?

–Sim. O que deu em você? Calma Draco respira! –disse o amigo preocupado.

–Você tá.. cof cof cof.. louco? A sangue ruim cara? Cof.. qual.. cof cof.. é? –respondeu Draco ainda tentando desengasgar.

–Qual é você Draco! Cara, você nunca ligou de verdade pra esse negócio de sangue puro e sangue sujo, só fazia charminho pro seu pai e pros sonserinos, tá falando do que agora?

–Cara, isso é traição! Alta traição! Além de que, a Granger? Cara, ela toda certinha e com aquele cabelo que parece uma palha de aço.. Por favor!

–Cara, nem vem que ela é linda –disse Dan já se sentando de novo- Inteligente, legal e fala sério, gostosa pra caramba, até você tem que admitir isso!

–Eu não tenho que admitir nada! –gritou Draco furioso.

–Mano, cê já olhou pra aquela bunda? Meu Merlin, o que é aquela bunda?? Ainda com esse uniforme de médica que..

–Sai daqui Daniel! –gritou Draco, já com o olhar assassino que Dan conhecia.

–O que? –perguntou o francês incrédulo.

–Sai. Daqui. –o loiro respondeu calmamente do modo assassino que Dan sabia que era pior do que se ele estivesse gritando.

–Cara, você tá puto comigo porque eu quero sair com uma nascida trouxa? É isso mesmo?

–Sai. –disse Draco naquele tom que o amigo sabia que era incontestável.

–Velho, eu tô cansado de você, sério mesmo! Sempre dando uns chiliques do nada! Cara vai se tratar! –disse ele saindo da sala nervoso e deixando um Draco furioso. E confuso. Mais confuso do que furioso.

Ele realmente não ligava para essa coisa de sangue. Nunca ligou. E Dan o conhecia o bastante pra saber disso sem que ele falasse. Mas então porque estava com raiva daquele jeito? Dan era seu melhor amigo, mesmo ele nunca tendo admitido. O único que estava do seu lado desde Hogwarts, e o único que nunca o abandonou. O único também que realmente o conhecia, e o aturava mesmo assim. Então porque estava com essa raiva imensa? Porque sentia vontade de estrangular Daniel com as próprias mãos? Não fazia sentido! Não devia querer bater em seu melhor amigo só porque ele ia arrumar uma namorada sangue ruim! Mesmo que fosse a idiota da Granger!

A idiota da Granger.. Será que o problema era com ela? Se fosse qualquer outra não iria ficar tão furioso, isso tinha que admitir.

O problema ERA ela! Ele á odiava, e não queria aquilo para o amigo! Aquela garotinha irritante e insolente! Mas se não queria aquilo para o amigo, porque estava com raiva dele? Não devia, deveria estar com raiva dela! Mas vendo-o falando daquele jeito sobre ela! Era demais!

Mas já o vira falar assim de outras, e já falara assim de outras pra ele também. Já o vira falar assim de sua própria esposa, Pansy, e não havia se incomodado! Então qual o grande problema com Granger? Se bem que ele não amava Pansy, então..

Foi então que ele entendera. Ou só havia aceitado o que há algum tempo estava se inquietando dentro dele. Ele não queria admitir pra si mesmo, pois admitir decretava o seu fracasso, mas no fundo, bem no fundo, já sabia há tempos. Desde que conversou com ela. Desde que soube que ela não gostava mais do Weasley. Desde que sentiu o cheiro dos seus cabelos enquanto ela o examinava. Ou até então desde que abrira os olhos e a primeira coisa que vira foram os seus, castanhos inquietos, o encarando profundamente. Desde lá ele já sabia. E isso doía de maneira única dentro do seu ser. Incendiava seu coração e paralisava seus movimentos. O fazia passar noites sem dormir pensando em encontrá-la na manhã seguinte. Pensando no que ela estaria fazendo quando não estivesse lá. Se teria conhecido alguém. Pensando até se ela pensava nele também. E pensando, principalmente, em não pensar. Mas não dava mais. Era isso. Não tinha jeito. Ele era um idiota, perdedor, fracassado. Um traidor. Ele estava apaixonado por Hermione Granger.


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Notas finais do capítulo

Gente, me falem se esse cap não tá ♥ infinitos?
Eu apoio Malfoy casa comigo e Dan seja meu, e vocês? hahahah
Enfim, até sábado, no qual eu, autora super cool vou postar outro cap (já? já!!!).
Beijinhos, beijões e sonhem com os galãs dessa fic.