Boneca De Pano escrita por Daniella Rocha


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oie, povo abençoado! Tudo bem com vocês? Como foi a semana? Hm? Corrida? Porque a minha foi. Como eu havia dito na última atualização eu ficaria esta semana sem postar por causa das provas na minha escola, etc; bem, I'm back! E vejam só... Duas recomendações super fofas! *u*
Quero agradecer a Hela de Asgard e a Sandy Stark Cullen. Muito obg princesas, vocês são amorzinhos, ok? ♥
E pessoal, uma coisa IMPORTANTE (LEEEEEIAM) eu tinha dito a Hela na resposta ao review dela que provavelmente nesse capítulo teria hentai, sqn- tipo, nao curto escrever hentai... não gosto de escrever hentai... e não vou escrever hentai ._. É, isso mesmo que vocês leram, isso não significa que a short não terá cenas românticas e cuts, porque esse capítulo aqui é o inicio para os momentos de "aaaawwwwwn, Nicole sua malvada fofa! Steve seu aturador de Stark's lindo ♥" e coisas do tipo spoakopsa'
Não odeiem o Tony kspokposa' slá, se imagem so no lugar do homem: "SOU PAI o.O" "A GAROTA É EU NUMA VERSÃO MAIS IRRITANTE AAAAHHHHHHHHH" "PEPPER NÃO ME QUER MAIS U.U" "PEGARAAAM A PEPPEEEERRRR!!!!!!! UUURRRGGHHH!" Isso não é motivo pra tratar mal a Nicole, não, não é... mas o cara ta fervilhando... Até a Nicole "gostando/odiando" ele entende a situação dele, claro que ele não é a vitima ~nunca precisou~, só não quero que vocês nutrem esse sentimento tão ruim por ele psokaposa' Odio não tras coisas boas para o nosso coração *u* vamos alimentá-lo com amor, sim? Pskopakspoa'
Bem, é isso...
BOA LEITURA POVO LINDO DE DEUS! xD



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De quem eram aqueles gritos de dor? Era como se alguém estivesse rasgando sua pele e tocando sua carne, o sangue escorria pelas as unhas e descia pelos antebraços e sujava o lençol da cama. Por quê? Por que ela estava se ferindo? Por que ela não conseguia parar de gritar e de se machucar? O que estava acontecendo com ela? “Pare! Eu ordeno que você acorde!” a loura dizia a si mesma enquanto imagens horríveis tomavam sua mente. Lágrimas desceram pelos seus olhos fechados. “Acorda! Não! Por favor! Não!”
— Não! Não! Tony! Tony! Não! Por favor! — Os gritos antes ditos em sua cabeça ganharam vida e ela conseguiu parar de gritar de dor para gritar as palavras.
A porta do quarto de Nicole foi aberta bruscamente e Tony correu em direção a ela e prendeu os braços dela sobre a cama suja de sangue.
— Nicole! Acorda! Eu estou aqui, eu estou aqui! Shhh! — Tentou acalmá-la. — Vamos lá, garota, acorde.
— Não! Tony! Por favor, não! — Tony a apertou contra os seus próprios braços e fechou os olhos.
— Nicole. — Balançou-a nos braços. — Shhh, está tudo bem. — Nicole parou de se debater e após algum tempo ali, nos braços de seu pai, ela conseguiu controlar a respiração e abrir os olhos.
— Tony? — Ela o chamou e ele afrouxou o aperto dos braços sobre o corpo dela e a olhou.
— O que é que você tem? — Tony perguntou fazendo uma careta.
— Isso já aconteceu algumas vezes comigo. — Ela disse se levantando da cama.
— É, ontem de madrugada. — Sua voz soou ranzinza após olhar para a cama e ver o sangue ali, claro que na noite anterior — quando ela veio para a Torre — a crise que ela tivera não fora tão forte.
— Alguns dias antes da minha avó morrer eu fiz isso. E isso voltou a se repetir um dia antes de eu ir visitar minha mãe no hospital, apenas para vê-la fechar os olhos e nunca mais voltar a abri-los.
— E ontem antes de você e a Pepper serem atacadas. — Tony levantou da cama. — Que ótimo. Você tem pressentimentos em forma de pesadelos antes de tragédias acontecerem. Isso não podia ficar melhor. — Disse sarcástico e em seguida saiu do quarto.
Nicole olhou para a cama e depois para baixo “pressentimentos? Está mais para maldição.”

Depois do banho Nicole pegou uma faixa que havia no compartimento abaixo da pia e enrolou em seu braço machucado e sobre suas mãos feridas. Ela vestiu um roupão e caminhou pela Torre Stark até chegar à cozinha, ela olhou os armários e a geladeira, resolvera então fazer torradas e tomar um pouco de suco. Era estranho não está na sua casa, com sua cozinha pequena e armários de segunda mão, não ter sua mãe preparando o café e a perguntando se ela já tinha decido qual faculdade prestar. Sua resposta era sempre a mesma “sei lá”, ah, essa resposta deixava Hannah com os nervos a flor da pele, parecia que a filha só gostava de ficar perambulando pelas ruas do Brooklyn e saltando de muro em muro e de prédio em prédio. Que futuro sua filha teria? Era isso que a deixava frustrada, Nicole parecia não ter interesse em absolutamente nada. “Se você acha que eu vou te sustentar pelo resto da sua vida, você está muito enganada Nicole Faith.” Nicole conseguia ouvir a voz de sua mãe nitidamente dentro de sua cabeça, ela sorriu com esse fato.
Após terminar o café da manha ela seguiu para a oficina e encontrou Tony sentado no centro do local e ao seu redor algumas imagens em azul. Imagens porque Nicole não sabia dizer o que aquilo era realmente. Ela se aproximou e sentou-se na banqueta do dia anterior. Ela chutava dizer que Tony não havia dormido aquela noite.
— O que você está fazendo aqui? — Ele perguntou levantando-se da cadeira e caminhando até a mesa.
— Olhando. — Respondeu sem interesse.
— Eu estou ocupado, vai fazer alguma coisa. — Infelizmente Nicole estava certa e Tony não havia dormido, o que fazia seu humor ficar pior do que antes. Ele estava quase terminando a armadura e hoje mesmo ele iria atrás da Pepper.
— Olhar é fazer alguma coisa. — Arqueou uma sobrancelha o desafiando a dizer o contrário.
— Você disse que é para eu agir como um pai? Eu estou agindo como um pai. Sai daqui que eu estou ocupado. — Repetiu e sugeriu a porta da oficina.
— Sério, por que você não gosta de mim? Tirando os motivos óbvios, é claro. — Insistiu, mas Tony a ignorou.
Ela não sabia como se sentir, ele não era a única vitima ali, pois para ela também foi um choque descobrir que agora ele sabia que ela era sua filha, se não fosse pela sua mãe ela jamais teria o conhecido pessoalmente. Não era como se ela tivesse um manual de instruções dizendo como agir em relação ao seu pai que preferia que ela não existisse. Doía saber desse fato, doía mesmo, mas ele não precisava saber disso. Ninguém precisava.
— Eu tenho que ir à minha casa pegar algumas roupas. — Informou descendo da banqueta.
— Pede pro Happy te levar. — Foi apenas o que ele disse, depois ele voltou para a cadeira no centro da oficina. Nicole suspirou e caminhou em direção as escadas. Ela sentiu como se seu coração estivesse ficando dentro daquela oficina. Ela odiava se sentir assim, era como se aqueles dias juntos com Tony tivesse trazido à tona aqueles sentimentos que ela sentia quando era mais nova, quando o desejo de ter um pai eram maiores.
De volta ao seu quarto ela vestiu as roupas que eram de Pepper, o short jeans e a camiseta social branca, calçou seus próprios tênis, deixou o cabelo solto e entrou no elevador. Ao chegar à garagem ela se deparou com Happy abrindo a porta da garagem para que uma moto adentrasse ali. Era Roger.
Ela esperou até que ele estacionasse e descesse da moto.
— Deseja alguma coisa, senhorita Faith? — Happy perguntou se aproximando, ele não sabia ao certo se devia utilizar o “Stark” ou o “Faith”, mas acabou achando que o “Stark” poderia a deixar desconfortável, daí o Faith.
— Preciso ir a minha casa. Você pode me levar? — Quis saber.
— Com certeza, vamos. — Ele disse a convidando para segui-lo.
— Capitão. — Nicole o cumprimentou.
— Oi, como você está? — Perguntou fazendo Nicole parar no meio do caminho.
— Happy pode ir tirando o carro, eu já te encontro. — Informou educadamente.
— Claro. — Ele sorriu e continuou seu caminho até o carro.
— Eu estou bem na medida do possível, e você? Alguma novidade?
— Só queria ver com o Stark se ele já sabe como desativar os sensores.
— Ah, ‘ta. — Ela apostava que sim. — Bem, a gente se vê depois então. — Nicole começou a caminhar em direção ao portão da garagem.
— Eu posso ir com você? — Perguntou abruptamente fazendo-a a encará-lo.
— Você não ia falar com o Tony? — Arqueou uma sobrancelha.
— Sim. — Andou até ela. — Vamos? — Sorriu e tomou à frente, Nicole franziu o cenho, mas jogou de ombros o seguindo.  
— Não vou fazer nada demais, apenas pegar algumas roupas. — Informou ao entrarem no carro.
— Tudo bem.
— Happy para o Brooklyn, por favor.
— Pode deixar. — Ele arrancou o carro e foi em direção à antiga casa da Faith.
— O que aconteceu com seu braço? — Steve perguntou e Nicole olhou para seu braço enfaixado, automaticamente.
— Eu machuquei, não é nada grave. — Disse olhando através da janela. Ela ainda estava chateada pelo tratamento que recebera de Tony.
— Como estão às coisas entre você e o Stark? — O Capitão insistia em manter algum dialogo entre eles.
— Por que você quer saber? — O olhou com uma careta.
— Só estou puxando assunto. — Sua justificava soara como um pedido de desculpas.
— Não precisa, fica frio. — Provocou fazendo Happy segurar um riso pela ironia de suas palavras.
Steve se perguntava se fora mesmo uma boa ideia ter ido com ela, talvez ele devesse ter deixado-a sozinha, pois talvez precisasse organizar as ideias. Ele se insultava, mas não conseguia não reparar na semelhança que havia entre ela e o Stark.
Nicole não queria tratar Roger assim, mas ela estava tão sufocada e se sentindo tão mal por tudo, pelo modo como Tony a tratava — não que ela não entendesse a pressão que ele estava passando —, mas não precisava descontar nela e veja só agora, ela estava descontando suas frustrações no Capitão, mas quem o chamara para ir? Que ela se recorde ninguém.

— Eu já volto. — A loura disse saindo do carro e caminhando em direção à porta de entrada da sua casa. Aquilo estava uma bagunça, fazia quanto tempo desde a última vez que aquele piso e aqueles móveis viram um pano?
Nicole tentou não olhar muito para cada canto da casa e se encaminhou rapidamente para seu quarto, ele era pintado de preto com branco e havia pôsteres de bandas de rock e de Jazz — bela combinação aos olhos dela — pregados nas paredes. Havia uma cama bagunçada e com roupas por cima dela, tinha um guarda roupa e uma sapateira, a janela ficava ao lado da cama. Ela abriu o guarda roupa e se deparou com seus jeans e camisetas de alças e em cima do guarda roupa havia uma mochila preta, ela a pegou e a abriu colocando dentro dela seus jeans, camisetas, roupas intimas, blusas de frio, pijamas e meias, depois caminhou até a sapateira — iria caber apenas um par de sapatos ali dentro —, ela optara por uma all star surrado preto com branco. Ela fechou o zíper da mochila e quando estava prestes a jogá-la por cima do ombro viu sobre a sapateira uma porta retrato seu com sua mãe e sua avó, ela sorriu e em seguida o pegou e tirou a foto, a dobrou e colocou no zíper da mochila.
Nicole olhou para a porta de seu quarto e depois para a janela. Se ela voltasse para o carro teria que voltar para a Torre e enfrentar Tony mais uma vez e ela ainda não estava preparada sentimentalmente para o momento. Ela umedeceu os lábios, suspirou e pulou a janela, correndo em direção contrária à avenida principal que levaria para o centro de Nova York.
Passou alguns minutos até que Steve ficasse impaciente pela demora de Nicole.
— Você não acha que ela está demorando demais? — Perguntou a Happy.
— Na verdade acho. — Olhou para Steve e os dois se viraram para a casa.
— Você não acha que... — os dois disseram ao mesmo tempo e saíram do carro, correndo em direção a casa e a adentrando.
— Nicole? — Chamou Roger.
Eles foram a cada cômodo até chegarem ao quarto dela e verem a janela aberta.
— Droga! — Steve correu até lá e se preparou para pulá-la.
— Espera. O que eu faço?
— Eu conheço o Brooklyn melhor que você, eu moro aqui. Volte para a Torre, eu a levo de volta.
— Mas o que eu digo ao Tony?
— Diz que eu fui dá uma volta com ela e lhe dá mais algumas instruções sobre o resgate da Pepper, sei lá, inventa. Eu sei que você é bom nisso. — Dito isso o Capitão pulou a janela e foi na mesma direção que Nicole havia ido minutos atrás.

A sola dos pés de Nicole a impulsionaram e ela conseguiu pular até o outro prédio — ela havia conseguido subir por uma escada que estava em um beco, abaixo das latas de lixo onde ela costumava colocar seu próprio lixo. Ela atravessou o prédio todo correndo o mais rápido que conseguia, depois voltou a pular. Sentir o vento em seu cabelo, em seu rosto, sobre sua pele. Aquilo era tudo para Nicole, fazia muito tempo desde a ultima vez que ela havia praticado parkour, desde que sua mãe ficara doente, mas era como se ela nunca tivesse deixado de deslocar de um lugar para o outro o mais rápido que conseguia com a ajuda de seu corpo.
— Nicole! — Ela parou de correr e olhou para baixo. Era o Roger. Como ele conseguiu alcançá-la tão... Ah, droga. Ele tinha saído de um experimento, o que contava com agilidade, força e velocidade, a maldita velocidade. — Você vai se machucar, desça daí! — Gritou, mas ao contrário do que ele ordenara ela voltou a correr e saltou para o outro prédio, porém antes que seus pés tocassem na extremidade superior eles tocaram a parede e Nicole jogou suas costas contra a outra parede do prédio em que ela estava correndo pouco tempo atrás e depois ela escorregou até a escada que havia naquele beco. Ela segurou com as duas mãos à barra de ferro que mantinha a estrutura da escada e se balançou pelo lado de fora até conseguir velocidade e se jogar em direção ao chão, ela caiu agachada e depois se levantou rapidamente. Ela se preparou para voltar a correr, mas o Capitão a alcançou e a segurou pelos braços. — Para!
— Me solta! Quem te deu o direito de mandar em mim? — Se debateu. — Só por que você é a droga de um super-herói ancião no corpo de um cara de vinte anos isso não te dá o direto de mandar em ninguém, muito menos em mim! — Dobrou a perna e acertou um chute entre as pernas do Capitão, porém ele foi mais rápido e a soltou, a pegando novamente por trás e colocando uma mão sobre a barriga dela e a outra abaixo do pescoço.
— Shhh. — A jogou contra a parede e a maça do rosto dela se grudou a estrutura gelada.
— Me solta! — Ordenou, mas Steve nada disse. — Me solta Capitão! — Se debatia, mas o corpo dele a prendia com força contra a parede.
— Por que você não para de tentar fugir?
— Eu não estava fugindo, eu só estava correndo e depois eu iria beber alguma coisa. Isso até o idiota do Tony terminar a armadura, ai eu voltaria, ajudaria ele a pegar a Pepper e pronto. Mas não, o iceberg tinha que vir atrás de mim. — Ele a soltou.
— Você não estava fugindo?
— Não. Eu disse que eu ia ajudar. — Se virou para ele irritada. — Promessa é promessa. — Ela virou as costas e saiu do beco, Steve a seguiu de prontidão.
— Bem, você devia ter avisado. Desculpe. Minha intenção não foi te assustar ou te machucar.
— Você não me assustou e tão pouco me machucou. — Essa ultima não era totalmente verdade. — Agora você pode ir pra Torre e conversar com meu... com o Tony. — Se calou antes que dissesse a palavra.
— Prefiro ir com você. — Nicole parou de andar abruptamente e o encarou enfurecida.
— Eu. Quero. Ficar. Sozinha! Vê se entende isso, me deixa em paz! É tão difícil assim? Me deixa! — Gritou e caminhou apressadamente para longe dali, mas aquelas palavras não tiveram o efeito em Roger que Nicole desejara que tivessem tido. Ele a seguiu.

Steve não sabia se aquilo era certo, ela tinha dezessete anos, era errado, certo? Mas ele não queria criar mais problema com a Faith/Stark/Estressadinha, ah, não. Talvez fosse até mesmo mais fácil para ele carregá-la nas atuais situações que ela se encontrava. Sim, ele se sentia o pior homem da face da Terra por ter aquele pensamento, mas era melhor uma Nicole sonolenta pela bebida alcoólica do que uma Nicole furiosa e a ponto de surrar alguém. Ele aguardou apenas mais alguns minutos até entrar no bar e se aproximar do balcão onde ela estava sentada, bebendo. O bar não estava cheio, talvez fosse por causa do horário, ainda não eram nem meio dia, e parecia que o garçom que a servia já a conhecia, pois lhe servia bebida após bebida sem nada dizer.
Steve se aproximou e sentou-se ao lado dela.
— Pensei que tinha deixado claro — ela pigarreou, sua voz estava arrastada — que eu queria ficar sozinha.
— Nunca fui um soldado muito obediente. Vamos, está na hora.
Eu digo quando estiver na hora. — Disse pedindo mais uma rodada.
— Daqui a pouco Stark vai terminar a armadura e nós vamos precisar de você sóbria. É melhor você tomar um banho e dormir para recuperar a sanidade. — Ele se levantou e colocou uma das mãos nas costas dela.
— Sabe, quando eu era pequena e ia à escola, eu via os pais dos meus colegas com eles e me perguntava por que eu não podia ter um pai — seus olhos estavam marejados —, por quê? Eu era uma garotinha má que não tinha o direito de ter um pai? Que não tinha o direito de aprender a andar de bicicleta com seu pai? Que não podia correr para os braços dele quando ele chegasse do trabalho? Que não podia discutir com ele quando eu arrumasse meu primeiro namorado? — As lágrimas banhavam seu rosto. — Então eu cresci e aprendi a me virar sozinha, aprendi que eu não precisava de um pai pra nada, pra absolutamente nada! Nada! Mas ai toda essa droga acontece e o Tony aparece, o Tony, o pai que eu sonhava em ter quando mais nova, para brincar comigo, me ajudar no dever de casa, me ensinar novas coisas, escutar minhas piadas estúpidas, e ai o desejo de ter um pai aparece, mas o Tony é tão imbecil, tão babaca e idiota. Ele me trata com tanta frieza e isso me machuca tanto! — Ela soluçava pelo constante choro. — Por quê? Por que eu não pude ter um pai e por que eu não posso ter um pai agora? Um pai que me ame! Que me console pela morte da minha mãe? Um pai que me abrace e me diga que tudo vai ficar bem? — Steve tirou da carteira uma nota e jogou sobre o balcão e depois pegou Nicole pela cintura e a tirou de dentro do bar.
— Presta atenção. — Ele ficou de frente para ela e passou o dedão por debaixo dos olhos dela e enxugou as lágrimas, mas elas voltaram a cair. — Eu não sei nenhuma resposta para nenhuma das suas perguntas, mas eu sei que o Tony vai se dá conta de tudo isso que você falou, ok? É só uma questão de tempo. Ouvir dizer que você é forte, então segure as pontas por mais um tempo. Tudo vai se resolver. — Tentou acalmá-la.
Nicole o olhou com os olhos semicerrados, suas pupilas estavam mais escuras que o normal.
— Não vão, não. —Ela passou as costas das mãos pelo nariz e depois fungou. Certo, ter desabafado havia ajudado um pouco, mas não havia trago a solução de seus problemas. — Preciso de um banho. Não quero que o Tony me veja assim.
— Tudo bem, podemos voltar para sua casa.
— Ta bom. — Ela concordou e Steve colocou um braço sobre os ombros dela e ela colocou o braço ao redor da cintura dele, e assim eles voltaram para a casa dela.
— Legal aquilo que você estava fazendo sobre os prédios.
— É parkour, depois te ensino, picolé andante. Eu escutei o Tony te chamando assim uma vez, achei incrível. — Nicole sorriu e Steve revirou os olhos. “Filho de peixe, peixinho é, o que eu poderia esperar de uma Stark?”


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Notas finais do capítulo

PKSPOAKPOA' Espero que tenham gostado desse capítulo *u*
No próximo vai ter mais "oowwwnnn" *u* ou seja, vai ser mais tipo fofinho e tals psakpos'
Obg pelo acompanhamento, por favoritarem, por comentarem e por recomendarem! O apoio de vcs é super importante ;D
Tenham um ótimo final de semana! Fiquem com Deus! Se cuidem! Beiijooos ;***



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