Everybody's Fool escrita por AccioPudim


Capítulo 2
Normal


Notas iniciais do capítulo

Olá olá
Desculpem a demora, eu estava esperando o Banner ficar pronto, prometo que não espero mais. Posto o capítulo e assim que banner sair eu o coloco u.u
Obrigada obrigada obrigada pelos 5 reviews lindos que vocês deixaram! E Coruja, obrigada pela recomendação! Já te agradeci hoje?
Esse capítulo é dedicado a vocês!

Na minha visão esse capítulo não ficou tão bom quanto o primeiro, mesmo assim, espero que gostem e não me abandonem *0*
A minha visão da Dominique é bem diferente da de muitos por ai,então não a julguem! Assim como a da Roxy.
Boa leitura
Musica: Normal - Foo Fighters

[Capítulo editado]



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Depois de aproximadamente 1 hora esperando, Dominique finalmente chegou, e para você que pensa que Dominique é a princesinha de Hogwarts, tem uma visão muito errada sobre a Weasley loira. Ela é o tipo de pessoa que utiliza uma máscara potente. Para quem olha acha que ela é a pessoa mais durona do mundo, mas Dominique é tão frágil quanto qualquer pessoa e chora pelo mesmo homem quase todas as noites. Ninguém lhe contou que era uma péssima idéia se apaixonar por James Sirius Potter.

Ela entrou totalmente desarrumada, e cambaleando. Tenho duas opções, ou ela estava pegando o James, ou andou bebendo. Sorri com meus pensamentos e a encarei brava, enquanto fechava meu livro. Dominique se sentou a minha frente, me encarou, depois abriu um sorriso e me puxou para um abraço caloroso. Como eu estava com saudades dessa idiota.

— Como foi à viagem a França? - perguntei animada assim que a mesma me soltou do abraço.

— A verdade ou a mentira?

— A verdade, óbvio.

— Foi horrível! Odeio os franceses, odeio ser meio veela, odeio meus familiares! “Você deve se portar como uma dama”. Sem contar os primos idiotas que minha tia fez o favor de me dar! Povo malicioso. A única coisa que valeu realmente a pena foi ter Louis ao meu lado o tempo todo! - Ela falou tão rápido que parei por algum tempo para digerir tudo.

— Bem melhores que as minhas, como sempre. - Demos risada e passamos a viagem conversando sobre as aventuras de Dominique com seus parentes 'chatos e irritantes'.

Uma curiosidade sobre a loira para você: Ela sempre passa as férias na França e cada vez as reclamações aumentam. Nunca vi alguém odiar tanto a família. Mas essa é a Dominique que eu conheço, sempre criticando as coisas e querendo botar fogo em alguém.

A velinha dos doces passou e nós a atacamos, cai entre nós, ser uma Weasley pode te oferecer duas coisa maravilhosas: Ser ruivo e ter um apetite um tanto quando estranho. A viagem parecia ficar ainda melhor quando Alvo entrou no vagão, seguido pelo irritante do Malfoy e a nossa prima querida Roxenne , que caiu na casa das serpentes. Adoro a Roxy, mas não suporto o Malfoy. Nunca fomos amigos, só convivemos por causa do Alvo, por ser nosso melhor amigo, tirando isso, quero uma distância mínima de quinhentos metros para mais.

Ele é a única pessoa que eu não consigo ver através da máscara, não acredito que ele seja essa pessoa fria e arrogante, e isso não muda o fato de eu ser curiosa. Sempre quis saber o porquê eu não conseguia lê-lo, sempre quis entender o que se passa por trás de todo esse jeito debochado dele.

— Como eu sei que vocês me amam muito, sintam o prazer da minha ilustre companhia. - Alvo disse todo sorridente, sentando ao meu lado e pegando meu sapo de chocolate, puxei de volta o meu chocolate e mostrei a língua para ele.

— Não enche Alvo - Dominique disse enquanto abraçava Roxy.

— Como foram as férias? - Perguntei para Roxy

— Foram boas, faziam anos que eu e Fred não visitávamos nossa avó materna. Me diverti bastante.

— Nossa! Emocionante não é mesmo, baixinha? - Malfoy falou, rindo com Alvo.

— Por que Malfoy? As suas foram melhores? - Perguntei ainda olhando para Roxy.

— Claro que sim, Weasley! Sou um Malfoy, eu vivo intensamente. - Ele falou colocando aquele sorriso que me tirava do sério no rosto.

— Se você quer dizer ir a festas, ficar bêbado, vomitar e depois ter ressaca, prefiro ficar em casa, ou me comportar como gente – rebati o provocando.

— Deve ser porque você não sabe o que significa viver não é mesmo? - Ele respondeu segurando o riso.

— Sei muito bem o que significa viver, mas acho que você está se confundindo porque viver é diferente de vadiar.

— Gostei. Vadiar. Prefiro vadiar a passar o resto da minha vida sendo uma rata de biblioteca.

— Como ousa seu filho de fuinha? – perguntei olhando pela primeira vez o seu rosto, vi seu sorriso desaparecer de seu rosto.

— Perdão? – ele perguntou, enquanto seu maxilar travava e sua expressão se fechava.

— Filho. De. Fuinha – pontuei e coloquei meu melhor sorriso de vitória no rosto.

— É assim então? Filha de sangue-ruim, sangue-ruim é.

Eu não aguentei, senti meu sangue ferver e me levantei, estava prestes a me retirar enquanto ouvia um "como são infantis" vindo de Roxy e logo após um "medrosa" saindo da boca nojenta de Malfoy. Girei meu corpo bruscamente e dei um belo tapa na cara do loiro. Sai correndo depois isso, com olhos cheios d'água atrás de um banheiro onde eu pudesse ficar em silêncio por um tempo. Mas invés disso, tive a brilhante ideia de esbarrar em alguém. Murmurei um desculpa e senti uma mão em meu queixo, levantando meu rosto, encarei aqueles olhos azuis e logo o abracei forte, enterrando minha cabeça em seu peito.

— O que houve, Ros? - ouvi a voz de James.

— Aquele fuinha - Falei entre soluços.

— Não vale a pena chorar por causa dele. Aliás o que ele fez? – ele perguntou após uma pausa.

— Me chamou de sangue ruim. - Eu o encarei e ele sorriu.

— Pense assim: Você sabe que não é sangue-ruim, não é necessário chorar. Além do mais, nós dois sabemos que ele só fala essas coisas para te tirar do sério.

Sorri com suas palavras. Ele falava a verdade, agradeci e sai saltitando para o banheiro. Acho que eu sou bipolar. Lavei o rosto, coloquei meu melhor sorriso, estava segura novamente, e não precisava fingir para isso. Andei calmamente até a cabine, Dominique e Roxanne conversavam alegremente enquanto Alvo e Malfoy pareciam querer dormir, mas lutavam bravamente. Reparei que o rosto de Malfoy estava vermelho, com o formato de mão, sentei ao seu lado, sem que ele percebesse e toquei levemente a parte irritada e ele segurou meu pulso em um movimento rápido.

Sua mão era fria demais, mas o seu toque não impediu meu corpo de se preencher de sensações estranhas, meu estomago embrulhou de leve e eu senti descargas elétricas percorrerem meus membros tendo como ponto de inicio o meu pulso. Puxei meu braço e olhei em seus olhos. Eles eram cinzas, sem vida, como o céu durante uma tempestade. As vozes desapareceram a minha volta, todos se calaram ao ver o ato  surpreendente de Malfoy.

— Está doendo? - Perguntei indicando a marca que eu havia deixado.

— Não - curto, grosso e sombrio. Malfoy se levantou e se retirou, não entendi ao certo esse ato, e Alvo pareceu compreender a minha curiosidade.

— Ele não assume o que sente, ele poderia estar morrendo que não admitiria a sua dor.

Nota mental: Scorpius Malfoy não sente dor, e se sente não admite. É orgulhoso, uma pessoa fria. Conhecido por ser o gostosão de Hogwarts. Não assume o que sente, nem mesmo se estivesse morrendo. Esse é o seu normal.

 


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Notas finais do capítulo

Então, o que vocês acharam?
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