An Unlikely Love escrita por Ana C Pory


Capítulo 6
6/A reviravolta vem com atecedência


Notas iniciais do capítulo

Como eu sou muito boa para vocês, eu, aqui, ás 02:22 da madrugada, postei isso. Na real eu tava com preguiça de fazer posts para as páginas do face e como escrever me faz feliz (quero ser escritora) eu fui escrever. Ainda, 04/05, vai ter mais um post. Como eu sou boa, gente. Sou limda. (famosinha pelos comentários: com M de Mentira)
Esse capítulo vai para MarieGrace, que me deu vontade de escrever essa fic e que ficou com ciume quando eu esqueci ela nas leitoras que acompanham a fic. O capítulo é seu!



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Atena
Atena se sentia absurdamente feliz e absurdamente triste. Estava de mãos dadas com Poseidon, e ela sabia que não era por amizade.
Era esse o motivo de ambos os sentimentos.
Estava triste porque não se achava o suficiente para Poseidon.
E feliz porque ele lhe ofereceu a mão.
Atena estava mais era confusa.
Mas amava Poseidon.
E tinha uma lista de mulheres que podiam fazê-lo feliz mais do que ela podia.
Pensou na cidade de Atenas, e como poderia usar aquele “pequeno desentendimento” para seu plano.
Apertou a mão de Poseidon. Ah, como queria beijá-lo!
Mas ele só estava ali por causa do plano.
E isso a chateava.
Queria ficar com ele.
Chega, pensou Atena.
Ela avistava a praia, que era iluminada pela Lua.
Seria bonita se não fosse o local onde soltaria a mão de Poseidon.
Chegaram. O mar sempre demonstrava os sentimentos de Poseidon, o que era bom. Mas ele parecia confuso. Tinha ondas altas e baixas, e Atena franziu a testa.
–O mar costuma ser assim? – perguntou.
–Vai saber – disse Poseidon, lhe dirigindo um sorriso divertido. – Talvez ele esteja sentindo algo diferente.
Atena corou. Foi uma indireta.
–Isso... – ia dizendo, mas Anfitrite apareceu entre as árvores. Infelizmente, largou a mão de Poseidon.
–... É meu! – mentiu, fitando o rosto dele.
–Não! – berrou Poseidon, olhando para trás dela, onde havia Anfitrite. – Eu achei aquele esquilo primeiro!
Ele parecia bem convincente.
–Você nem sabe atirar uma flecha! VOCÊ O ESPANTOU! – gritou Atena, fingindo.
Anfitrite os alcançou. Ela olhava de Poseidon para Atena, como se estivesse em duvida em qual dos dois ganharia a discussão.
–Tudo bem aí? – perguntou.
Atena evitou um suspiro. Anfitrite era legal com ela, apesar de meio burrinha.
–Ele pegou o esquilo que eu estava caçando! – disse Atena.
–Mentira! Eu o vi primeiro! – mentiu Poseidon.
–Você o assustou! Era a janta perfeita! – fingiu ela.
–Pessoal – interrompeu Anfitrite. – Parem de brigar. Chega. O esquilo já se foi, se um ou o outro viu primeiro, já passou!
Ela parecia tão legal, evitando a briga.
Atena se teleportou para seu quarto e se atirou na cama.
Estava pensando em um ditado que leu.
“Amar é humano, mas se deve amar humanamente” de Johan Wolfgang von Goethe.
Ela nunca pensou o que Anfitrite poderia sentir.
Pensou, até foi, mas achava que nada poderia acontecer de mal.
Amar humanamente.
Quem hoje faz isso?
Existe muita gente desonesta.
E ela estava sendo.
Muito.
Coitada de Anfitrite.
Precisava falar isso para Poseidon.
O quanto antes, melhor.
Mas estava cansada.
Tirou as botas, jogando-as para a parede. Lembrou-se de algo que ouviu mortais dizerem. “Chinelo emborcado a mãe morre”. Seu chinelo estava do avesso, na beira da cama.
Nem tenho mãe mesmo, pensou ela, divertida. E dormiu.
Poseidon
Anfitrite era calma. Seria legal se não estivessem mentindo para ela.
Coitada.
Apaixonada.
Por ELE!
Imagina o que sentiria.
Eles se sentaram na rocha.
–Tudo por causa de um esquilo? – ela deu uma risadinha. – Olha, Poseidon...
–Sim? – disse Poseidon, sem olhar para Anfitrite.
–Eu queria conversar com você. É importante, sei que você provavelmente vai me odiar depois, mas é sério.
Ele a fitou. Usaria as mesmas palavras se contasse para ele sobre Nereu.
–Seja o que for, fale. Agora já me deixou curioso.
Anfitrite suspirou.
–Acontece que... Eu não gosto de você de verdade.
Poseidon fitou-a, sem expressão.
Ela deu mais um suspiro e contou tudo de uma vez:
–Tinha umas meninas, que eram minhas amigas. Eu sempre as idolatrava, etc, etc. Porém, elas viviam me zoando pelo fato de que eu não tenho namorado. E apostaram a vida da minha mãe que eu não casaria com você nem que fosse o fim do mundo. Eu fiquei com raiva delas, e aí tudo rolou. Elas realmente dariam um jeito de matar mamãe. Pode acreditar, quando era amiga delas, eram bem persuasivas. Se não matasse Dóris, iria fazer algo igualmente horrível com ela.
Continuou a fitá-la, e para o espanto de Anfitrite, ele deu uma gostosa gargalhada.
–Você também? Seu pai, Nereu, estava descobrindo segredos sobre mim. Queria dar um jeito de impedi-lo de tomar providências, então casei com você. – Poseidon sorriu. Depois a abraçou, um abraço verdadeiro, de amigos.
–Então... – Anfitrite piscou. – Somos amigos?
–Mas é claro! – concordou ele. – Mas vamos dar um jeito com sua mãe. Pode confiar.
Ela retribuiu o sorriso, radiante.
–Ótimo! Agora me diga, você tem, hm, gostado de alguém? Porque de mim sei que não.
Poseidon corou. Assunto complicado.
–Você realmente acreditou na deusa Atê?
Anfitrite negou com a cabeça.
–Não existe nenhuma deusa com esse nome. Ás vezes me finjo de burra para disfarçar algumas coisas que faço. Outras vezes é falta de conhecimento mesmo.
–Então... – Poseidon hesitou. – É Atena mesmo.
Ela deu um sorriso ainda maior.
–Eu sabia! Sabia que vocês tinham um caso! – disse Anfitrite, vitoriosa.
–Não é bem um caso... – começou a dizer Poseidon.
–Eu vi as mãos dadas. Nem vem. Você gosta dela. Admita!
–Certo, Anfitrite, EU GOSTO DE ATENA, feliz? – disse Poseidon.
–Absurdamente feliz. – respondeu ela.
–Agora podemos vê-la? Preciso falar com ela sobre um plano que bolamos.
–Claro – concordou Anfitrite. – Eu descubro quando estivermos lá. Sou boa nisso.
E se teleportaram até o corredor, onde na frente dos dois, havia a porta do quarto dela.


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Notas finais do capítulo

ACHARAM QUE A ANFITRITE IA SER CHATA, É?
A Coraline chamou ela de bitch.
*u*
Como sou má.
Gostou, Coraline? Fala aí, seus comentários são lindos *-*
Então, agora, ás 02:25, vou saindo.
2bjs,
Je (:



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