An Unlikely Love escrita por Ana C Pory


Capítulo 12
12/O livro


Notas iniciais do capítulo

Eu botaria um textinho aqui, mas tenho que ir logo, então só peço que visitem essas fics, que eu amo:
http://fanfiction.com.br/historia/349597/A_Crianca_Da_Lua/
:3
http://fanfiction.com.br/historia/338559/Touches_You/
:3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/360708/chapter/12

Atena
Atena acordou e estava numa rede, feita com duas árvores próximas. Ela só se lembrava de ter dormido aninhada em Poseidon.
Ela se sentou e descobriu que ele lá estava dormindo no tronco.
Ele havia feito uma rede para ela, e dormido no chão. Ainda por cima num tronco pequeno demais.
Existia homem mais fofo?
Ela deu um sorriso. Ah, que cavalheiro. Merecia uma coroa.
O mínimo que ela podia fazer era preparar um café da manhã.
Sem barulho, saiu de sua rede e pegou seu arco. Mas não foi necessário fazer nada.
A própria natureza já oferecia tudo que era de bom.
Frutas fresquinhas eram colhidas por suas mãos e misturadas numa tigela.
Atena preparou suco de abacaxi e uma salada de frutas.
O dia, diferente de ontem, estava ensolarado. As borboletas voavam, os pássaros piavam... Tudo azul.
Ela chegou com sua salada de frutas e colocou sob a fogueira apagada.
– Psiu – sussurrou. Não queria acordá-lo, mas tinham que comer.
– Atena? – perguntou Poseidon, em uma voz cansada. Sentou-se e esfregou os olhos. – Você... – ele sorriu. – Não precisava.
– Claro que precisava. –disse Atena, cruzando os braços. – Agora come tudo.
Ele riu e os dois comeram a salada de frutas, que por sinal estava deliciosa.
– Agora, o que quer fazer? – perguntou Poseidon.
– O que você quer fazer?
– É sua vez de escolher. Levei-te para cá, hoje é o seu dia. – respondeu.
Atena pensou um instante. Depois sorriu e levantou-se.
– Venha, meu rei. Mostrarei-te meu lugar favorito.
Ele retribuiu o sorriso.
– Mas é claro.
[...]
– Então, o que achou? – perguntou Atena. Poseidon olhava, maravilhado, as estantes seguidas de livros e livros.
– Onde estamos?
– Numa livraria de São Francisco.
– Como é que alguém pode escrever tantos livros? – perguntou ele, atordoado. Ela riu.
– Não foi a mesma pessoa, seu bobo. – disse ela. – Venha. Vou lhe mostrar um dos meus livros favoritos.
– Esse passeio vai ser longo, porque você não tem apenas um livro, senhorita.
– É um deles – ela repetiu.
– Então tá – disse Poseidon, dando de ombros.
Atena andou uns 10 metros até que percebeu onde seu livro estava. Haviam-no mudado de lugar, lá nas estantes mais altas.
– Putz. Acho que não vai dar para pegar – e apontou para o livro. Poseidon deu um sorriso sarcástico.
– Você não deve gostar de ser baixinha – brincou ele.
– Mesmo na forma humana mais alta possível, não conseguiria pegar – retrucou ela. Até que Poseidon lhe levantou pela cintura.
– Poseidon, o que você...
– Suba em meus ombros.
Ela direcionou os dois pés para os ombros dele. Subiu.
– Isso pode ser perigoso – falou Atena.
– Eu sou uma pessoa perigosa – riu Poseidon. Ela pegou com uma mão tal livro, a outra segurando a mão firme dele.
– Peguei – disse ela. – Agora como é que eu saio daqui?
Ele alargou o sorriso.
– Coloque as pernas sobre meus ombros. –e assim Atena o fez. Ele andou (carregando uma Atena medrosa) até uma mesa, e ‘descarregou Atena’, que o olhou estranho.
– Você é maluco – confirmou ela.
– Sou – respondeu Poseidon. – Agora me mostre a droga do livro.
– A droga?
Ele hesitou.
– Droga por que... Você se droga com ele, o consume, o delicia até a última palavra – disse.
– Ótima desculpa – elogiou Atena. E mostrou o livro a ele.
Poseidon
O livro da qual Atena mostrou era cheio de ditados. Coisas como “Amar é humano, mas se deve amar humanamente”. Ele leu um e riu.
– O que? – perguntou Atena.
– “A preguiça nada mais é do que o hábito de descansar antes de estar cansado” – citou ele. – De Jules Renard.
– E riu por que... – começou ela.
–... parece muito com você – completou ele. – Sua dorminhoca.
Atena deu um sorriso e o beijou.
– Dorminhoco é você, espertinho.
– Quer que eu numere? – perguntou Poseidon, contando nos dedos. – Espertinho, meu rei, Vossa Majestade...
– Eu gosto de apelidos – retrucou ela.
– Parece mesmo – respondeu. Atena cruzou os braços. Ia falar algo quando Poseidon a abraçou. – Nada de ficar zangada, hein? É só uma brincadeira – sussurrou. Ela o apertou.
– Espero que seja mesmo, espertinho – respondeu no mesmo tom. Ele riu.
– Já disse o quanto você é perfeita?
– Já, mas eu quero ouvir de novo.
– Você é perfeita.
– Obrigada.
– Atena... – Poseidon acariciou seus cabelos sedosos.
– Sim?
– Eu te amo – e beijou sua nuca.
– Eu também, meu rei.
– Mesmo? – perguntou ele.
– Sim – confirmou Atena.
– Mas eu...
– Poseidon?
– Sim?
– Você é perfeito do jeito que é, dorminhoco.
– Você roubou meu apelido.
– Está me sufocando.
Ele a soltou, acariciando seu rosto.
– Então vou sufocá-la novamente, mas dessa vez, de um jeito diferente – falou.
– Rimou – elogiou ela, rindo enquanto ele lhe dava beijos.
E assim ficaram, namorando na biblioteca. [Bem típico, não? Shiu, Poseidon. Não pedi sua opinião]
– Quer ver o livro? – perguntou Poseidon, lhe dando um beijo na testa.
– Livros são importantes, mas nesse momento, estou escrevendo minha própria história – respondeu. Ele riu.
– Filosofou – disse.
– Eu sou uma filósofa – respondeu Atena, graciosamente.
– Disso eu não tenho dúvida. Mas, sabe como é que é, a preguiça nada mais é do que o hábito de descansar antes de estar cansado.
– O que isso tem a ver?
– Não tem nada a ver. Só queria citar em algum momento, filósofa.
– Espertinho.
Poseidon sentou em uma cadeira por ali, e Atena sentou em seu colo.
– Agora, queridinho, vou ler esse livro para você! –disse ela, imitando o tom de uma professora.
– Certo, prof.
E Atena lia os ditados enquanto Poseidon só escutava era o doce tom de sua voz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bye, e não esqueçam meu recadinho, amores!
2bjs,
Je (:



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "An Unlikely Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.