O Som do Coração escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 65
Tempo Demais


Notas iniciais do capítulo

Oiiii pessoas!!!! Queria agradecer a minha xará 'ninacullen' pela recomendação. Adorei!!! Muito obrigada mesmo!!!É com muito orgulho que venho anunciar que chegamos aos 600 reviews! Cara, tem noção de como eu to quicando aqui? hsauhsuahushausBem, é só. Leiam, comentem e me façam felizz!!!Beijinhos!!!



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Capítulo 66 – Tempo Demais.



POV do Edward


Já passava da meia noite. Esses últimos dias eu ficara acordado até muito tarde e acordava muito cedo, mas eu não podia deixar o sono me vencer. Eu pedi para que Victoria levasse Helen para casa, eu não podia deixar que minha filha sofresse as minhas custas. Senti-me novamente na poltrona. Nas últimas horas, segundo meu pai, Bella havia tido um progresso realmente considerável, em relação aos meses anteriores.

Eventualmente, ela conseguia mexer os dedos ou até mesmo, os pés inteiros. Suas mãos também estavam movendo-se com mais facilidade e sua pressão acabara de ficar normalizada. Os bips ficaram constantes, a respiração dela era mais audível e mais constante.

- Amor... me ouve? – Essa era a pergunta que mais saia de minha boca. Se ela me ouvia.
- E... – Ouvi um pequeno murmúrio. Meu coração acelerou, batia tão rápido que eu até tinha medo de não agüentar. Bella havia murmurado. Eu sorri de orelha a orelha.
- Vamos, Bella... Vamos, está quase lá. – Eu estava quase sussurrando em seus ouvidos.
- E... D... – Os lábios rosados haviam balbuciado. Suas pálpebras começaram a ganhar pequenos movimentos. Apertei o botão que bipava meu pai.
- Bella, vamos lá, abra os olhos! – Eu estava apoiado ao seu lado na cama. – Vamos amor. Vamos, Bella!
- Edward... – Meu pai entrou.
- Olhee, ela... Bella está... olhe. – Eu disse depois de lançar algumas palavras gaguejadas.
- Amor, vamos... estamos aqui. Meu pai e eu. – Eu arfei.
- Edward... –Ela disse num suspiro, bem devagar, os olhos dela foram se abrindo. Meu pai diminuiu um pouco da luz, para que não a incomodasse. Os olhos cor de chocolate finalmente, depois de dez longos meses, voltaram a se abrir. Bella piscou várias vezes e tentou se levantar.
- Amor. AH, Bella! – Eu dei um beijo em seu testa. – Eu estou tão feliz!
- Boa noite, Bella. – Meu pai sorriu. Bella olhava atordoada.
- O... – Ela então sentou-se, quando a cama foi elevada. – O que houve? A... – Ela suspirou. – A última coisa de que me lembro era que eu ia ao banheiro...
- Amor, você ia ao banheiro, mas estava subindo as escadas e caiu. –Eu disse devagar. Olhei para meu pai.
- Bella, fique calma. Você saiu do meio da escada, foi uma queda longa, para uma grávida. – Ele continuou.
- Grávida? – Ela arregalou os olhos. Então colocou a mão em sua barriga. – Onde...
- Calma, Bella. – Meu pai alertou-a.
- Amor, nossa filhinha está em casa, dormindo. – Eu falei rapidamente. – Lembra-se de ter ouvido algo sobre uma enfermeira falando com você?
- V.. Vi-victoria? Enfermeira?
- Não se preocupe, Bella. Ela é uma ótima pessoa.
- O que... houve então? – Ela tornou a perguntar.
- Sua queda fez com que você cortasse profundamente a cabeça, resultando num traumatismo craniano... devido a posição que você estava, imaginei que estivesse tentando proteger sua barriga. – Ele sorriu. – Nós fizemos o parto dela, por cesariana. Mas ela teve que ficar um mês aqui. Para ser observada.
- Um... mês? Quanto tempo eu... dormi?
- Dez meses. – Murmurei. – Daqui a dois meses, Helen fará um ano, amor.
- Eu... perdi quase um ano de vida da minha filha. – Ela lacrimejou. – E... oh, Alice e Rosalie. Oh meu Deus! Mamãe.. meu pai...
- Bella, acalme-se. – Eu pedi afagando sua bochecha. – Eles ainda não sabem, porque você começou a dar sinais esta tarde. Nós precisávamos ter certeza... E, suas sobrinhas estão muito bem.
- Imagino que você não irá querer dormir, Bella. Nem você, filho. – Meu pai riu. –Então, comam algo, alias, faça-a comer Edward.

Meu pai saiu e, antes de fechar a porta, murmurou: “foi bom voltar a vê-la, Bella.’’ Amanhã pela manhã já haveriam visitas aqui. Alice ficaria histérica por não termos avisado-a sobre o despertar da irmã dela. Bella segurou um pequeno potinho com gelatina, que a enfermeira acabara de trazer.

- Bem, como chamam minhas sobrinhas?
- A filha da Rosalie... chama-se Isabelle Marie. – EU sorri. – E a de Alice, Angie.
- Oh, eu... me sinto lisonjeada. – Ela sorriu.
- Não sabe quanto tempo esperei para ver esse seu sorriso, Bella. – Murmurei.
- Eu ouvia tudo o que vocês falavam, eu sabia que era você, Edward. E... nossa, eu sabia que Alice fazia tranças em meu cabelo, ouvia ela falar que ele estava comprido... mas... já está no meio das costas!
- Pois é. Acho que amanhã de tarde, no início da noite, depois de alguns exames, você deve ter alta. – Eu sorri.
- Posso pedir algo? – Ela perguntou-me.
- Claro.
- Me beije.

Passei meus dedos por trás de sua nuca e finalmente, depois de muito tempo, nossos lábios se encontraram. Os lábios quentes e macios da minha Bella encontraram os meus. Sua língua explorava cada canto de minha boca e suas mãos passeavam em meio aos meus cabelos. Dei um último selinho nela, então nos separei.

- Eu precisava muito disso... –Murmurei, sentando na poltrona ao lado dela.
- Co-como foi? – Ela perguntou devagar.
- Assim que eu soube que você estava em coma, fiquei perplexo. Eu não acreditava em mais nada. – Murmurei. – Parei de tocar, de freqüentar ambientes familiares. Eu ficava somente com a Helen... mas, depois de um tempo, todos passaram a me ajudar. Eu fiquei quase normal. Mas ainda sim era difícil.
- Pode me contar como ela é?
- Ela tem seus cabelos. Mas os olhos dela são em maior parte meus. Veja. –Peguei um dos inúmeros porta retratos e mostrei a ela.
- Ela é... linda, Edward. – Bella sorriu. – E, a Victoria?
- Bem, ela é realmente uma pessoa boa. Conversou várias vezes com você ontem e, sempre fala de você para nossa filha. – Eu sorri.
- Uau. Eu dormi por dez meses. –Ela fez uma careta de espanto.
- Sim, você é bem dorminhoca. – Eu ri.
- Sabe o que mais quero agora?
- O que?- Perguntei curioso.
- Um grande prato de comida, bem temperada. Estou com uma sensação de vazio. – Ela riu.
- Eu já resolvo isso. – Me levantei e fui até o corredor. Eu vi Jay, a enfermeira que sempre está com meu pai – enfermeira-chefe – passando por ali. Eu chamei-a. Pedi que ela preparasse algo para Bella comer, mas algo que fosse bem nutritivo.
- E, como será amanhã? – Ela ainda sentia-se atordoada. – Eu, não sei, tenho medo. Helen vai me reconhecer?
- Claro que vai! – Eu ri. – Bella, boba. Sua filha riu tanto quando entrou no quarto de tarde e, depois que sentiu sua mão. Ela te reconheceu no mesmo instante em que eu disse seu nome.
- Oh, Edward... – Ela começou a chorar. – Eu... eu sinto tanto. Eu não tenho idéia do que fazer, tenho medo, não sei do que, mas tenho. Estou tão perdida.
- Amor, minha Bella. – Eu sentei ao lado dela, passando meu braço por sobre seu ombro, aninhando-a em meu colo. – Não se preocupe, você tem uma família inteira que estará aqui. Começaremos do zero, nosso apartamento está lá, nos esperando. Helen ainda nem dormiu em seu próprio quarto. Não se preocupe, amanhã de tarde, você sairá daqui. Sairemos juntos. Você sairá carregando nossa filha.
- Obrigada... por me esperar. Eu, eu queria te responder sabe, mas... parecia que eu não tinha forças. Eu achava que estava sonhando, não sei dizer direito. Mas parecia que eu estava cansada de esperar.

Jay entrou no quarto, trazendo consigo uma bandeja.

- Olá, Bella. – Jay disse. –Que bom vê-la acordada.
- Oi, Jay! –Ela sorriu. – Esse cheiro está muito bom...
- Imaginei que você fosse querer algo assim. Aproveite. – Ela disse sorrindo, logo em seguida, saiu do quarto.
- A proprósito... Alice e a Rose vão surtar quando descobrirem a verdade. – Ela riu. – Principalmente a Alice.
- Sim, vai. Mas vamos deixar para amanhã. Coma. – Eu falei.

Coloquei a mesinha sobre a cama, Bella comia com vontade. Bem, era de se esperar; ficar dez meses sem ao menos ingerir uma bala é realmente um tempo muito longo... Encostei-me na poltrona e joguei a cabeça para trás. Suspirei em alívio. Estava tudo voltando ao normal. Nós finalmente poderíamos ser uma família completa e feliz.

(...)

- Bella? – Perguntei olhando em direção á cama. Eu devia ter cochilado enquanto ela comia. Olhei para o relógio, três da madrugada. Bem, era por isso que eu tinha dormido... Bella não ia querer dormir.

Levantei-me e fui em direção a porta do banheiro, que ficava no outro extremo do quarto. Estava entreaberta. Vi Bella tomando um banho. Vi seu corpo, esbelto e nu, envolto por uma névoa quente, dando novamente cor a ele. Os cabelos, agora incrivelmente longos, caindo em pequenas ondas até o meio de suas costas.

Entrei silenciosamente, encostei a porta e fui tirando minhas peças de roupa. Ela não percebeu quando entrei no Box.

- Quer ajuda? – perguntei envolvendo sua cintura.
- Oh, que susto. – Ela sorriu. – EU já estava terminando...
- Hum, que pena... – Murmurei, dando um sorriso malicioso.
- Não sinta. – Ela virou-se para mim. – Me beije, Edward.

Enlacei-a novamente, deixando nossos corpos colados e nossas bocas próximas. Bella passou sua mão pela minha nuca, aproximando nossas bocas; eu a beijei, explorei cada milímetro de sua boca quente, enquanto descia minhas mãos pelo seu corpo, acompanhando a água caindo. Desci meus lábios pelo seu pescoço, senti as mãos dela em minhas costas, nos aproximando mais.

Acompanhei o contorno delicado de seus seios, desci minha boca e seguei-os. Bella arfou.

- Ed... – Ela gemeu.

Beijei cada centímetro de sua pele branca e suave. Envolvi Bella, aproximando-a, fazendo-a sentir minha ereção roçando em seu sexo. Desci minha mão pelo seu corpo esguio, encontrando meio de suas coxas. Nossos lábios não se deixavam um minuto sequer. Desci minhas mãos para dentro ‘dela’, Bella gemia.

- Edward... – Ela bufou. Eu ri. Abracei-a forte e então a penetrei. Ela me beijou mais vorazmente enquanto recebia minhas estocadas.

(...)

- Durma minha Bella. Amanhã você terá um dia bem cheio. – Murmurei, dando-lhe um beijo.
- Nos vemos daqui a pouco. –Ela sorriu e aninhou-se em meus braços.

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Notas finais do capítulo

Comentem!!!