Heart Attack escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Pessoas lindas, TVD Season 2 vai estrear hoje cá em PT!!! É claro que vou ver!
Este capítulo é muito fofo, espero que gostem.
Para se situarem na série, é o capítulo 4X09.
Capítulo 4 – Pedido
-Onde vamos? – perguntei. Já nos tínhamos embrenhado na floresta há cerca de dez minutos e Elijah não parecia querer abrandar com o carro.
-A um lugar muito especial.
-Elijah, estamos em Mystic Falls. Todos os lugares são especiais!
Ele suspirou alto, desiludido. Mas com o quê?
-As tuas emoções estão tão à tona da pele que nem consegues pensar.
Aquilo doeu mais do que eu jamais iria admitir. Olhei para as minhas mãos que estavam em cima do meu colo e fiquei embrenhada nos meus próprios pensamentos até ele parar o carro.
-Agora vamos andar um pouco.
Ele pegou na minha mão e começámos a caminhar, até os meus ouvidos começarem a ouvir o som da água a correr. A cascata!
Sorri para ele e abracei-o com força.
-Obrigada – murmurei ao seu ouvido e ele riu.
-Não pensei que irias ficar tão feliz com a ideia de virmos à cascata.
-Estás a brincar, certo? Foi aqui onde começámos o nosso relacionamento e… - entrámos na clareira da cascata e eu fiquei a observá-la. – É linda.
Larguei a sua mão e despi o casaco.
-Que estás a fazer, Jo?
-A despir-me – respondi casualmente e quando fiquei só com a roupa interior, saltei para o lago. Nadei até ao véu da cascata e deixei a água cair nas minhas costas com violência, mas gentileza.
-Jo, sai daí.
-Porquê? Não me posso afogar nem ficar doente. Vantagens de ser vampira.
Então notei no que tinha dito. “Vantagens de ser vampira”. Mas que vantagens?
-Jo… - ele ficou sem reação e despiu toda a sua roupa, nadando até mim e abraçando-me com força. – Oh, querida…
Comecei a soluçar a chorar. Abracei-me a ele com força, entrelaçando as minhas pernas na sua cintura e pousando a cabeça no seu ombro.
-Não há mal nenhum em admitires quem és agora – assegurou ele. – É uma questão temporária, mas a verdade é que agora tu és uma vampira.
-Mas eu não quero ser uma!
-Eu sei – ele alisou as minhas costas com as suas mãos. – Eu sei, querida. É por isso que vamos encontrar aquela Cura para ti.
-E se não a encontrarmos? E se… e se todos os esforços forem em vão?
-Um problema de cada vez – pediu. – Agora temos que encontrar a Cura e tu tens que te ambientar com o facto de agora teres as emoções á flor da pele.
-Estou a desiludir-te – deixei escapar outro soluço involuntário, mas este foi mais alto. – Desculpa.
-Não tens que pedir desculpas de nada. És uma vampira jovem. Acabaste de ser transformada. Até é de admirar que te estejas a habituar tão bem.
-Sinto que o tapete me está a fugir dos pés.
-É normal, juro – beijou o topo da minha testa. – Mais cedo ou mais tarde vais habituar-te.
-Estás sempre cansado das minhas neuroses e desiludido com as minhas atitudes. Eu sou horrível como vampira – murmurei, tentando acalmar-me, mas estava a ser difícil.
-Nada disso. Eu amo-te, até como vampira. Especialmente como vampira.
-Então não queres que eu me torne humana outra vez?
-Eu não disse isso – contradisse. – Simplesmente agora és um pouco mais resistente. Não preciso de ter tanto cuidado com a minha força.
-Pareces o Edward Cullen a falar – murmurei e depois ri.
-Ele amava a Bella profundamente – argumentou. – Amo-te muito mais do que ele amava a Bella.
-Eu também te amo – encostei a minha testa á dele. – Como vampira, esse sentimento foi amplificado.
-Eu sei – murmurou ele, com a voz algo rouca. Pegou na minha mão e com o polegar fez um carinho no anel lápis-lazúli que ele me tinha dado.
Flashback ON
-Antes de saíres de casa, preciso que uses isto – ele abriu a caixinha de veludo vermelho e eu olhei o seu interior. Um anel de ouro, com uma pequena pedra lápis-lazúli estava encaixado no veludo preto do interior da caixa. – Era do meu irmão Finn. Eu pedi para o ajustarem com o objetivo de… Não interessa. O que interessa é que é teu.
-É igual ao teu – afirmei e ele acenou.
Peguei no anel e coloquei-o no dedo anelar.
-Obrigada pelo presente.
-Seria isso ou virarias churrasco mal o primeiro raio de sol te atingisse – brincou ele e abracei-o.
-Obrigada – murmurei, com mais emoção. Desfiz o abraço e fiquei a olhar para o anel, absorvendo cada detalhe dele.
Flashback OFF
-Foi um dos melhores presentes que já recebi – murmurei. – E coube no meu dedo na perfeição.
-Sim – acenou. – Eu ia…
-Tu ias…? – incentivei, quando vi que ele não conseguia acabar a frase.
-Eu ia pedir-te em casamento.
Arregalei os olhos. Mas ao contrário do que esperava, aquele seu olhar castanho mostrava que estava a dizer a verdade.
-Ias mesmo?
-Sim, ia – suspirou. – Mas depois o meu irmão matou-te e… eu perdi a coragem. Tens estado tão confusa e temos discutido tanto que… Não é a altura ideal – deu-me um beijo nos lábios. – Outra altura chegará, tenho a certeza disso.
-Sabes que eu diria que sim, sem pensar duas vezes, não sabes?
Ele acenou com a cabeça e voltámos a beijar-nos, agora sem qualquer pressa. Apenas o prazer de estarmos ali sozinhos, sem ninguém para nos incomodar.
-Agora estou a perguntar-me qual será o meu anel de noivado – brinquei e ele riu.
-Terá que ser lápis-lazúli, de certeza.
-Pede-me agora.
-O quê? – ele arregalou os olhos. – Está sol, não podes tirar o anel.
-Mas do outro lado da cascata não – falei e nadei até lá, onde fazia uma pequena gruta e onde a única luz que existia, não batia naquele lugar diretamente. Elijah apareceu logo de seguida e sorriu.
Tirou o anel do meu dedo e fitou-me atentamente.
-Joanne Forbes, sendo humana ou vampira, eu desejo passar o resto dos teus dias contigo e só contigo. Desde o momento que nos encontrámos na casa de banho dos homens do Mystic Grill que eu desejo estar contigo sempre e para sempre, não importa se esse “sempre” é apenas um dia ou um milhão de anos. Aceitas casar comigo?
Acenei com a cabeça.
-Sim, aceito.
Ele colocou o anel no meu dedo e voltámos a beijar-nos.
©AnaTheresaC
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Gostaram?
Até para a semana!
XOXO