Heart Attack escrita por ariiuu


Capítulo 30
Versos


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pelo atraso da fanfic. Como disse há mais de duas semanas, tive que viajar e não pude escrever nesse tempo. Espero que me perdoem e que nenhum leitor tenha morrido de abstinência.
Esse capítulo está um pouco diferente dos outros... Neste teremos uma parte meio SONGFIC: A Nami irá cantar duas músicas (acompanhem atentamente) e acho que todos os leitores (ou quase todos) irão gostar... O nome da primeira música é ‘Memories’ e da segunda ‘Somewhere’ da banda ‘Within Temptation’. Heart Attack não é Universo Alternativo, então não teria como colocar o nome da banda e da música no meio da fanfic. Recomendo lerem enquanto escutam, só pra vocês pegarem o clima da escrita e da música ;D
Muita comédia, discussões, ameaças de morte, lembranças, sensações e conclusões estarão presentes neste. Não tive como revisar, então ignorem os erros grotescos até que eu os conserte. Divirtam-se!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/359620/chapter/30





Heart Attack


Versos




...



– Você está preparado!?

– Pare de fazer perguntas e apenas atire esse maldito raio!

– Certo... Mas só por que você foi grosseiro... Eu vou aumentar dez vezes mais a intensidade!

Nami arremeteu um relâmpago potente na direção do ruivo. Os dois se encontravam na margem da praia. Já havia amanhecido.

A ruiva já havia decidido ajuda-lo e ele também havia chegado à conclusão que aquele seria o único jeito.

O capitão recebeu o ataque e passou a suportá-lo de uma forma ao qual jamais sonharia. Aquela não estava sendo a dor mais insuportável que sentira, porém, sustentar aquele ataque era uma das coisas mais difíceis que teria de aguentar.

Nami passou a observá-lo de longe, um tanto apreensiva. O único meio ao qual faria as habilidades do ruivo voltarem ao normal era totalmente arriscado e aquilo poderia até mesmo mata-lo.

As correntes elétricas que rodeavam o corpo de Kid passaram a esvanecer aos poucos, mostrando que o mesmo havia suportado o relâmpago, porém...

Nami percebeu que ele havia perdido totalmente suas forças quando seu corpo tombou na direção do chão.

Ela correu até ampará-lo em seus braços.

Nami checou o pulso e percebeu que seus batimentos cardíacos estavam acelerados...

Ela observou atentamente a feição serena do ruivo, constatando o quanto ele era forte...

Por um momento ela não pôde conter um sorriso, admirando a imensa coragem de suportar um ataque como aqueles, mas...

Lentamente ele passou a abrir os olhos, encontrando a face da navegadora.

Em frações de segundo Nami não conseguiu perceber sua mão sendo erguida na direção do ruivo e aquilo lhe causou espanto ao ver que seu membro havia se mexido sozinho.

Kid segurou delicadamente a mão cujo anel de metal se encontrava em seu anelar.

– A minha habilidade... Voltou ao normal... – Ele sorriu, ao mesmo tempo que se esforçava para ficar de pé, mesmo se escorando na ruiva.

E então a navegadora percebeu que o mesmo havia controlado perfeitamente seu magnetismo a ponto de fazer a mão dela se locomover na direção do rosto dele.

– Acho que mereço ao menos um obrigado, não acha...? – Ela contestou irônica.

– Não... Você merece muito mais do que possa imaginar... – E então ele se aproximou lentamente do rosto dela, impossibilitado de continuar resistindo à beleza tão natural e extasiante que involuntariamente Nami expressava, mas...

Ela virou o rosto, evitando ser novamente beijada por ele. Kid não entendeu.

A ruiva encarou o chão com firmeza. Estava decidida sobre o que havia pensado anteriormente. A melhor saída de evitar se machucar, era se afastando daqueles dois.

O ruivo a observou atenciosamente. Várias coisas se passaram em sua mente, mas a primeira coisa que ele especulou internamente era que a mesma ainda não se sentia preparada para estar com ele daquela maneira, e então... Ele se convenceu que jamais a forçaria...

Ele afagou os cabelos ruivos, acariciando suavemente as cachos alaranjados.


Obrigado por salvar a minha vida e recuperar minha habilidade... Princesa...


E então ele terminou sorrindo jovialmente para ela.

Por um momento Nami sentiu seus batimentos cardíacos aumentarem impetuosamente. Aquela recente frase havia sido tão surpreendente que havia refletido em todos os seus sentidos. Fazia tempo que não ouvia o temido Eustass Kid lhe chamar de princesa...

Ela sorriu compassiva. Sabia que na mais íntima e profunda essência do ruivo, haviam qualidades extraordinárias que ela jamais poderia imaginar.




...





Havia amanhecido e todos se encontravam apreensivos no Quebra Gelo, especialmente Luffy que não entendia por que Nami se infiltrou no meio de uma batalha entre um novato e um Yonkou.

– Alguns soldados da tropa do leste informaram que os navios da Big Mom recuaram ontem à noite, pouco depois dos ataques. – Bay informava a situação.

– Nós devíamos ter ido atrás dela! E se aquela maldita levou a Nami!? – Luffy contestava extremamente nervoso.

– Não podíamos fazer nada Luffy! Como iríamos achar os navios da Yonkou que já haviam partido a tanto tempo e ainda por cima no meio de uma tempestade!? – Franky protestava no ímpeto de que o capitão se acalmasse.

– Desde que saímos de Punk Hazard vários contratempos que envolvem a Nami estão nos atrasando... – Usopp concluía ao pensar sobre a série de acontecimentos onde a ruiva era a protagonista.

– Você está dizendo que tudo isso que está acontecendo é culpa da Nami-San!? – Sanji replicava furiosamente a recente frase do atirador.

– Ele está certo... Tudo tem acontecido de repente e quando percebemos, ela já está envolvida... – Robin dizia enquanto tentava apaziguar a situação.

– Espero que não me interpretem mal, mas dessa vez achei a decisão dela um pouco suicida... Ela entrou no navio do novato apenas para salvar aquelas mulheres que seriam vendidas como escravas para os Dragões Celestiais... – John interrompia, esclarecendo tudo o que vira.

– O que a Nami estava pensando quando tomou essa decisão...? Por que ela não pediu nossa ajuda...? – Chopper redarguia preocupado.

– Ela agiu sozinha por instinto, porém suas decisões foram totalmente pessoais. – Dessa vez era o cirurgião que interrompia, fazendo com que todos os olhares fossem direcionados para si.

– Nós sabemos que o motivo foi por ela ter sido feito escrava... Mas ainda assim, ela não podia ter agido sozinha... – Usopp continuava o que havia começado anteriormente.

– Não foi apenas dessa vez... Ela foi capturada pelo Tenryuubito no porto da Terra Sagrada por que seguiu um grupo de tritões que estava sendo levado... Mas até hoje não entendo o motivo... – Law dizia sem entender as razões da navegadora.

– Grupo de tritões escravizados...? Será que... – Sanji deixava a pergunta incompleta no ar.

– Será que aquele desgraçado do Arlong estava no meio...? – Dessa vez era Zoro que quebrava o silêncio.

– Arlong...? Esse era o nome do tritão que quase a matou dentro da mansão... – Law respondia surpreendido.

– Eu sabia... – Sanji dizia enquanto acendia um cigarro.

– Então aquele desgraçado estava no meio...? – Luffy apertava os punhos com raiva.

– Quem é esse cara e que relação ele tem com a Nami-Ya...? – O shichibukai perguntava inconformado por não saber sobre o que eles diziam.

– Esse cara... É o assassino da mãe dela... Ele torturou ela e sua vila durante oito anos... – Usopp respondia a pergunta do cirurgião, que por um momento se sentiu chocado.

– Ela deve ter ficado espantada depois de revê-lo após dois anos... – Robin redarguia, porém...

Lentos passos foram ouvidos no corredor ao lado e repentinamente a porta se abriu.


Vejo que o assunto principal dessa conversa sou eu...


E então a navegadora entrou pela porta, para o espanto de todos.


NAMI!? – Luffy gritava surpreso.

– Onde você estava!? Você está bem!? Está ferida!? – Chopper perguntava enquanto a cercava, avaliando se a mesma se encontrava machucada.

– Eu estou bem... Não se preocupem... – Ela respondeu calmamente.

– Por que fez isso Nami!? Por que não pediu nossa ajuda!? – Luffy contestava exaltado. Estava furioso pela mesma ter agido sozinha.

– Isso era assunto meu. Não seria certo envolve-los nisso... – Ela contrapôs convicta.

– Sinto dizer isso, mas você nos surpreendeu Nami... Você sempre evita um confronto direto com o inimigo e dessa vez marchou para a frente do perigo sem saber se poderia morrer... – Robin replicava seriamente.

– Peço desculpas por mais uma vez preocupa-los... Mas está tudo bem agora...

– Você só vai nos dizer isso!? Onde estava durante todo esse tempo e como escapou daquele massacre!? – Usopp interrogava curioso.

– Eu estava a salvo no navio do Eustass... Eu apenas os ajudei e eles me ajudaram... Uma troca digna depois de tudo...

– No navio daquele cara!? Mas ele te sequestrou!!! – Luffy bradava confuso.

– O importante é que estou bem... Agora se me derem licença, vou me retirar por que estou cansada... – E então a ruiva decidiu sair do local sem continuar com a série de explicações. Estava cansada muito mais mentalmente do que fisicamente.

Law se manteve calado do começo ao fim, apenas observando as respostas que a navegadora havia dado a todos.

No fundo ele sabia... Que algo havia acontecido...

Entre ela e seu rival.





...





Vários dias haviam se passado e a situação nebulosa em que Nami esteve envolvida foi esquecida de alguma forma. Luffy e Law chegaram à conclusão que deviam partir o mais rápido possível, porém o capitão dos Chapéus de Palha estava disposto a fechar a turnê pela ilha fazendo todos participarem de uma festa que ocorreria num dos lugares mais nobres da cidade. Obviamente o cirurgião discordou, mas a decisão havia sido unânime.

O lugar da festa se resumia num imenso castelo localizado no centro. Ali, piratas eram vistos como celebridades.

Todos se vestiram elegantemente para a ocasião e então se apresentaram à portaria.

A tripulação de Luffy e Law entraram juntos, mas poucos depois se separaram. O local além de muito bem iluminado, estava impecavelmente decorado de acordo com o tema.

Nami entrou junto de Sanji e Usopp. A ruiva contemplava a linda decoração da festa enquanto o cozinheiro parecia babar de tamanha paixão ao seu lado.

– Nami-San, você está muito linda! – Os olhos em forma de coração eram notáveis.

– Obrigada Sanji-Kun. – A ruiva respondia educadamente.

Ela trajava um longo vestido negro acima dos joelhos e seus cabelos estavam presos elegantemente num penteado distinto, onde as madeixas da frente se encontravam posicionadas para o lado.

– Robin-Chan também está divina! – Sanji corria na direção da arqueóloga que sorria docemente. Ela usava um vestido comprido branco com pedras brilhantes e os cabelos totalmente soltos.

A navegadora passou a andar pelo local, apreciando tudo o que vira. Foi então que algo tirou sua atenção no mesmo instante.

Uma garota de longos cabelos rosados presos num rabo de cavalo requintado que trajava um vestido escuro simples e sofisticado. A mesma devorava vários pratos desesperadamente, e seus modos se contrastavam com a aparência elegante.

Nami já sabia que aquela era nada mais nada menos que a glutã mal educada.

Ela se aproximou da mesa e apanhou um pequeno aperitivo, para degusta-lo lentamente no ímpeto de sentir o sabor se alastrando por todo o seu paladar.

– Isso está uma delícia... – Ela comentou, para logo depois ter os olhos da glutã desviados em sua direção.

Bonney se espantou no mesmo instante.

– RUIVA! VOCÊ ESTÁ VIVA!? – Ela gritou enquanto vários pedaços de carne voaram de sua boca.

– Pare de gritar sua mal educada! Quer me matar de vergonha!? – Nami contestou exaltada enquanto percebia olhares curiosos à sua volta.

– Como escapou de lá!? Céus, o que aconteceu com o Kid!? – Bonney se aproximou apenas para encher a navegadora de perguntas.

– Ele está bem... Não se preocupe... – E então a navegadora voltou a apreciar seu aperitivo.

– Nossa... Eu tomei um susto quando aquele relâmpago caiu sobre ele... Você sabe... A morte seria uma lição muito cruel... Ele não estaria preparado para tanto...

– Como você pode ter tanta certeza...? – Nami sorria debochada.

– Aquele idiota precisa viver muito e aprender com seus próprios tropeços que a vida não se resume naquele mundinho insano que ele mesmo construiu... – A rosada despejava inconformada, mas ao mesmo tempo aliviada. De alguma forma, ela não desejava o mal do ruivo de braço metálico.

– Eu concordo plenamente... – Nami despejou vinho tinto numa taça que se encontrava ao lado dos pratos.

– Concorda...? Desde quando passou a se simpatizar com o que falo...? – Bonney arqueou uma sobrancelha, totalmente desconfiada.

– Desde quando percebi que você não é a pessoa que imaginei ser... – A ruiva a encarou seriamente após tal revelação.

– Nossa... É ótimo saber que saí da lista negra de mais uma pessoa.... – A glutã sorriu matreira.

Enquanto as duas debochavam uma da cara da outra por causa da situação anterior que de certa forma as uniu, a atenção de ambas foi tirada totalmente quando uma pessoa entrou no salão principal.

Logo que ele apareceu, todo o público feminino passou a suspirar... Outras a dar ‘gritinhos’, outras até desmaiaram... E outras foram ao encontro do rapaz galante que despertou por completo o nível máximo de progesterona de todas as mulheres que se encontravam ali.

– Esse desgraçado sabe mesmo como atacar uma mulher... – Bonney protestava com muita raiva enquanto fazia uma careta horrível.

– Às vezes acho que ele faz de propósito... – Nami comentava indignada enquanto sentia uma gota escorrer por sua testa.

Trafalgar Law odiava ser assediado daquela forma. Mas já estava acostumado e também pudera... O smoking negro e os cabelos jogados para trás formavam o requintado aspecto célebre que o transformava em um homem extremamente interessante fisicamente.

Enquanto o moreno percorria o olhar por todo o salão, a primeira coisa que o mesmo avistou e que o surpreendeu de imediato foi o fato de Nami e Bonney conversarem normalmente em determinado ponto daquele local.

Algo estava errado. A ruiva mostrou que odiava a devoradora desde que fora sequestrada. Por que as duas estavam juntas, como se nada tivesse acontecido?

No mesmo instante o cirurgião resolveu ir aonde as duas estavam, mas no meio do caminho esbarrou fortemente em alguém.

Você por acaso está tentando me jogar no chão!? – O olhar colérico da pessoa ao qual Law quase havia derrubado soava como fios de duas adagas.


Ele sorriu ao constatar quem era...


– Me desculpe, Boa Hancock... Mas ainda não chegou o momento de nos enfrentarmos a ponto de tê-la que derrubar para nunca mais se levantar... – O moreno sorriu petulante e a imperatriz pirata rangeu os dentes de tamanho ódio.

Ela trajava um vestido negro comprido que se moldava impecavelmente em seu corpo. Nas costas havia um corte em V. A maquiagem forte era realçada pelos longos cílios avantajados e os lábios num tom carmesim natural. Seus cabelos estavam soltos e esbanjavam um brilho desigual, além dos típicos brincos dourados em forma de cobra.

– Escute aqui seu desgraçado, a minha paciência tem limite e se não quiser ter suas entranhas arrancadas ou virar um monumento de pedra do mausoléu do quartel general da marinha é melhor não me provocar novamente... – Os diamantes negros dos olhos dela que reluziam num lindo brilho azulado apenas despertava ainda mais a intensa vontade do cirurgião provoca-la.

E foi o que ele instantaneamente fez.

– Não banque a assassina sanguinária em minha frente, Hancock... Isso não combina nem um pouco com sua aparência... – Ele a defrontou intimamente, deixando os olhos cinza deslizarem por toda a imagem esbelta da shichibukai...

Da cabeça aos pés...

Hancock sentiu o olhar cinzento lhe invadir como se o mesmo estivesse vendo por atrás de suas roupas e automaticamente ela percebeu seu rosto esquentar.

Por que aquele maldito shichibukai parecia lhe censurar apenas com o olhar...?

Mas ainda assim, a Princesa Cobra não se daria por vencida. E então ela lentamente se aproximou do cirurgião, para desferir um olhar extremamente atroz como de uma besta selvagem e ao mesmo tempo frio como um floco de neve.

Ela encostou a palma da mão direita no ombro masculino e passou a deslizá-la suavemente até chegar ao pescoço dele, para logo depois segurar o local e fazer pressão com os dedos.

– Posso agora mesmo transformar sua cabeça em pedra e arrancá-la publicamente... Um fim ridículo para o cirurgião da morte, não acha...? – Hancock sorriu macabra e insensível. Estava disposta a mata-lo de verdade. Bastava apenas um movimento.

Law agarrou o mesmo braço cuja mão segurava seu pescoço com precisão.

– Quando você sonhar em fazer algo assim, pode ter certeza que seu braço já terá voado para o outro lado do salão... – Law respondeu cínico enquanto sorria impecavelmente de canto.

Os dois permaneceram naquela posição durante um tempo significativo. Muitas pessoas que observavam os shichibukai ficaram admirados com a aparência ilustre de ambos.

– Uau... Como eles combinam...

– E os dois são shichibukai...

– Eles formam um casal perfeito...


Um flash pôde ser percebido e no mesmo instante Law e Hancock viraram na direção da lente de um fotógrafo que os pegara desprevenidos.

A posição de ambos era um tanto majestosa, mas ao mesmo tempo comprometedora.

– Temos o maior furo aqui! Os shichibukai Trafalgar Law e Boa Hancock tornaram o caso amoroso em público! – A repórter que acompanhava o fotógrafo dizia de forma inconveniente enquanto anotava tudo num bloco de notas, arrancando ainda mais a curiosidade dos convidados da festa.

– Mas que calúnia! Eu não tenho um caso amoroso com esse bastardo! – Hancock protestava aos berros.

– Ah é mesmo...? Então por que não explica para a repórter que há um minuto atrás estava propondo um encontro comigo num dos motéis mais caros da ilha...? – Law sorriu completamente cínico e vitorioso. Sabia que a Imperatriz iria dar o maior show para desmentir sua recente revelação, mas todos do salão estavam muito chocados para reparar na feição perplexa e desacreditada da shichibukai.

O cirurgião não sabia o porquê, mas havia se tornado um hobby provocar a Princesa Cobra.

Longe dali, Nami ainda saboreava o vinho em sua taça, quando sentiu uma forte cotovelada da rosada em sua cintura.

– Hey você está querendo me fazer engasgar!?

– Acho que você deveria ver isso... – A glutã apontou para a direção onde Law e Hancock se encaravam impetuosamente. O olhar de ambos faiscavam de tamanho ódio.

Quando a ruiva viu a cena, sentiu uma forte constrição em seu estômago.

O que Law estava fazendo ali com a Imperatriz Pirata...?

Bonney olhou para o lado apenas para averiguar a expressão de espanto da navegadora e então a mesma acabou soltando um suspiro impaciente.

– Qual é!? Vai lá dar um murro na cara daquela oferecida e pegue o seu homem de volta! – A voz intransigente de Bonney parecia ferir os tímpanos de Nami ao constatar o sentido da frase.

– Meu homem!? De onde você tirou isso sua maluca!? – Nami arregalou os olhos no mesmo momento.

– Pare de esconder... O Law já me contou tudo o que está acontecendo entre vocês, então não precisa ficar com vergonha... – Bonney soltou um risinho malicioso enquanto a encarava com uma careta sem vergonha.

ELE O QUÊ!? – O grito da ruiva praticamente ecoou por todo o salão a ponto de todos mirarem seus olhares na direção dela.

Inclusive Law e Hancock.

A navegadora colocou as duas mãos tapando a boca no mesmo instante enquanto tentava esconder a face totalmente vermelha.

– Tsc... Que patética... – Bonney retrucou enquanto pegava uma coxa de frango numa bandeja.

– Patética...? Por sua culpa todos estão olhando pra mim! – Nami sussurrou, totalmente envergonhada.

– Eu é que não vou ficar me metendo em conflitos de casal... Aliás, isso aí já virou um quadrado amoroso há muito tempo... – A glutã dizia enquanto comia de forma desajeitada.

– Quadrado amoroso!? Por acaso a comida invadiu o seu cérebro!? – A ruiva ainda tentava conter a imensa raiva por ter passado vergonha na frente de todos.

– Diga isso pro seu segundo marido... Ele está chegando agora... – Bonney apontava para frente enquanto sua outra mão segurava a coxa de frango que já estava totalmente presa em sua boca.

Quando Nami ousou olhar para frente, percebeu que o que mais temia estava para acontecer...

Eustass Kid cruzou as portas do salão principal.

Por um momento Nami quis rir ao ver o ruivo em trajes de gala. Ele também estava sem os óculos tradicionais, porém os cabelos lisos ainda estavam erguidos por seu magnetismo natural. O braço metálico parecia mais humano. Poderia ter sido ajustado para a ocasião.

Atrás de Kid estavam Killer, Apoo e Hawkins.

O ruivo passou a olhar para todos os cantos do salão, como se estivesse procurando desesperadamente por alguém. Foi aí que Nami entrou em pânico e rapidamente resolveu agir.

Law não podia lhe ver com Kid e vice-versa.

Quando a ruiva olhou para o lado, percebeu que Zoro se encontrava bebendo junto com John, Marco, Bay, Izou, Robin e Franky num balcão, então a mesma passou a correr na direção de todos.

– Zoro, me dê espaço para sentar!

– Dar o qu-!?

Antes que o esverdeado pudesse entender, Nami já havia lhe empurrado para fora do banco.

O espadachim levou um forte tombo e Robin e Franky passaram a rir descontroladamente de sua cara.

MAS QUE RAIOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO SUA BRUXA!?

Pare de gritar seu idiota! Fique quieto ou vai atrair a atenção de todos pra cá! – Ela respondeu num sussurro para que ninguém lhe percebesse ali.

Porém já era tarde... Kid já havia lhe avistado no meio de todos.

– Por que está se escondendo...? - Bay perguntava discretamente enquanto segurava uma taça de vinho.

– E-eu não estou m-me escondd-endo! Eu e-estou só... – A navegadora arriscou olhar para o outro lado e se assustou ao ver que Kid caminhava lentamente na direção do balcão. A mesma viu que não conseguiria escapar... A não ser que...

JOHN VAMOS CANTAR!!! – Ela praticamente gritou desentoado e todos ali estranharam.

– Nami... Aqui não tem karaokê... Os próprios músicos da festa estão encarregados de entreter os convidados e-

– Não importa! Vamos pedir pra que eles me deixem cantar uma música, ou melhor um repertório inteiro! – A ruiva respondia de forma desesperada. Robin e Franky já imaginavam o porquê desde que atentaram para a presença do novato de braço metálico no salão.

Então Nami agarrou a mão do amigo e ambos correram até o palco do gigante salão. A garota parecia um robô ao andar de forma tensa.

– Q-queremos apresentar um repertório... – Nami dizia para um dos responsáveis pela passagem de som. A cara dela era grotesca. Uma de suas sobrancelhas parecia estar com algum tique nervoso. Seus olhos estavam mais abertos que o comum. Ela suava frio enquanto suas mãos tremiam.

– Me desculpem, mas uma banda irá se apresentar daqui há cinco minutos. – O rapaz respondia calmamente, mas pasmado pela feição esquisita da garota.

– Nós também somos profissionais e o John sabe dançar divinamente! – Ela apontava para o amigo que a encarava desacreditado.

– Nami você sabe que não me apresento fora do East Blue! – Ele gritou, desaprovando o que a mesma dissera anteriormente.

– Qual é... Solte a franga como você nunca fez...! Até quando vai ficar fazendo essa pose de machão sendo que você é a maior bicha... – A navegadora fez uma careta de psicopata após tal revelação e John teve que se segurar para não estrangulá-la.

– Esperem... Você não é uma pirata...? É...?

– Sim. Eu sou a Gata Ladra.

– Gata Ladra...? – O rapaz perguntava desconfiado.

– Da tripulação do Chapéu de Palha. – Ela completava.


PESSOAL, EM INSTANTES SE PREPAREM PARA ACOMPANHAR A PERFORMANCE DA GATA LADRA DO BANDO DO CHAPÉU DE PALHA!!!


O rapaz havia tirado um microfone sabe-se lá de onde e anunciado a ruiva no mesmo instante. Como piratas eram tidos como celebridades naquela ilha, todos vibraram logo após ouvirem as palavras ‘Bando do Chapéu de Palha’.

Nami e John se encaravam um pouco incrédulos. Eles haviam mesmo conseguido...?

– O que você está esperando!? Vá logo dar o repertório para os músicos! – John a empurrou com força para trás das cortinas do palco.

Nami suspirou aliviada por um momento. Enquanto estivesse se apresentando pensaria num plano perfeito para escapar do ruivo.

Ainda na mesma mesa, Bonney ria loucamente ao ver que Nami subiria ao palco apenas pra fugir de Kid.

– Essa ruiva é a maior comédia!!! – A devoradora replicava enquanto provava um pedaço de bolo.

– Feche a boca quando estiver mastigando...

Aquela voz tão familiar e que parecia acalmar as tempestades que se materializavam em impulsos tão intensos como agressões físicas ou palavrões diante de qualquer um à sua frente, pôde ser percebida rapidamente.

Quando a rosada se virou, percebeu que Drake estava atrás de si.

Drake...?

A glutã praticamente congelou internamente e externamente ao ver que o capitão estava ali... E com a aparência totalmente diferente da qual estava acostumada.

– Você parece animada... O que aconteceu...? – Ele dizia com seu típico tom complacente e ela simplesmente manteve seus olhos presos na imagem tão esplêndida do mesmo.

Ele estava sem a máscara e vestido adequadamente para a ocasião, esbanjando um aspecto nobre e totalmente refinado.

A garota permaneceu estática. Seu olhar estava paralisado. Ela piscava apenas para tentar se desvencilhar daquele brilho perfeito.

Drake soltou um riso abafado ao contemplar o canto dos lábios da devoradora repleto de glacê.

Então ele se aproximou passou o polegar pelo local, retirando a camada de bolo do rosto dela e provando logo depois.

– Do que isso é feito...? – Ele perguntava enquanto Bonney tentava processar o repentino movimento.

– Isso é feito de açúcar, limão e clara de ovos... – Ela respondia um tanto acanhada. Era estranho reagir daquela forma na frente de um homem, pois todos que passavam em seu caminho eram tratados da pior forma possível, porém... Com ele era diferente... Drake era racional e sério. Não se comparava com nenhum que tenha cruzado seu caminho.

Nem mesmo Trafalgar Law...

– Se não tivesse convivido todo esse tempo com você, eu ainda continuaria desconfiando que na verdade a Big Mom era você...

Bonney arregalou os olhos na mesma hora e fez uma cara esquisita de repulsa enquanto observava Drake sorrir de forma angelical.

– Como é que é!? Você achava que eu e aquele titã enrugado éramos a mesma pessoa!? Isso é tão nojento que até perdi o apetite... – A rosada jogou o prato repleto de doces em cima da mesa.

– Mas de qualquer forma essa teoria havia sido descartada desde que te achamos quase morta naquele beco... – Repentinamente a voz dele se tornou mais séria e no mesmo instante a feição da glutã se desfez em martírio ao se relembrar do que havia acontecido antes de Drake lhe resgatar.

Mas ela não queria se lembrar de tudo novamente e então...

– Aah... Ahahahaha, você realmente me fez rir com todo esse lance da Big Mom e-

– Diga a verdade... Foi ele que quase te matou não foi...? – Automaticamente os olhos azuis do capitão se estreitaram e a rosada sentiu um intenso frio na espinha.

– Isso... Não vem ao caso... E de qualquer forma ninguém poderia me matar por causa disto... – Ela ergueu o braço e deixou o bracelete ornamental com o rubi à mostra.

Drake continuou lhe fitando seriamente.

– Nem mesmo Shanks enfrentaria esse cara desnecessariamente... E você deve saber muito bem por quê...

– Escuta aqui, em vez de ficar se metendo nos meus assuntos, por que você não vai curtir a festa!? Está repleto de mulheres lindas aqui, então vá caçar alguma por aí e quando achar, divirta-se! – Ela despejou tudo de modo agressivo e passou a pisar duro para longe dali.

Sem saber exatamente para onde estava indo, a glutã topou com alguém no meio do caminho.

– Mas que inferno! Por que não olha por onde an-

Quando Bonney olhou para a cara da pessoa ao qual havia esbarrado, toda a sua suprema ira foi despertada no mesmo instante.

– Mas que droga Jewelry Bonney! Agora estou contaminado com os seus germes! – Apoo limpava desesperadamente sua roupa, e aquilo foi o ponto culminante da paciência dela.

– Só pode ser castigo, ter que esbarrar em você!!!

– Eu digo o mesmo! Já perdi a conta de quantas vezes fui impedido de amassar essa sua cara nojenta!

– É agora que eu acabo com a sua raça sua barata descascada! – E então a glutã voou no pescoço do pirata, como se sua vida dependesse daquilo.

Os dois se agrediram fisicamente sem se desvencilharem totalmente, mas pouco depois uma terceira pessoa entrou na briga.

Drake havia se aproximado e agarrado o braço comprido do pirata rapidamente.

– Pare de importuná-la... – O olhar colérico cintilou.

– Ooh... O seu namorado se doeu...? Me desculpe, mas se estivesse disciplinando-a do jeito certo, talvez ela soubesse se comportar civilizadamente na frente dos outros... – Apoo debochava enquanto Bonney odiava a situação onde Drake interrompia sua briga apenas para lhe defender.

– Eu não me lembro de ter pedido sua ajuda!

– Não se preocupe... Já estou acostumado a salvar donzelas em perigo desde os tempos de marinha. – Ele sorriu convicto e mais uma vez a rosada se sentiu sem chão.

Quantas vezes mais ela teria de ser salva por ele...?

Antes que Bonney pudesse protestar novamente, uma música refletiu por todo o salão e as luzes foram apagadas, dando ênfase apenas ao palco iluminado.


O solo de um violino no começo roubou a atenção de todos e então...


Todos os músicos continuavam tocando, até que finalmente a dona daquela voz angelical apareceu.

Uma doce voz entoada de modo lírico prevaleceu sobre todos os instrumentos que eram tocados com simetria.

Os convidados da festa apreciaram atentamente a figura da ruiva que cantava suavemente, transpassando algo que pôde ser sentido facilmente.

Nostalgia, mistério e amor...

O grupo de Bay, incluindo Franky e Robin se espantaram com o que ouviam. Desde quando a ruiva sabia cantar tão bem...?

– Ora... Vejo que dessa vez ela tirou a capa de bruxa e soltou as asas de um anjo... – Zoro comentava debochado enquanto se surpreendia com a voz da companheira.

– Até mesmo você sabia que a Nami tinha um lado assim, não é Zoro...? – Robin perguntava de modo inconveniente e Zoro apenas protestou com o olhar desconsertado.

A ruiva continuava cantando e se expressando delicadamente através de gestos melódicos que percorriam no ritmo da música.

Um brilho confino e airoso tomava conta de seu rosto, o que certeiramente deixava o público masculino totalmente enfeitiçado.

Incluindo dois homens que se encontravam perdidamente apaixonados por ela.

Eustass Kid se encontrava inertemente seduzido pela voz da navegadora. Ele não sabia que ela possuía uma habilidade daquelas... E a cada segundo que aquele timbre ressoava pelo salão, ele podia sentir que de alguma forma era tocado...

“Todas as minhas lembranças mantém você próximo...”

Nami conseguia despertar sensações incomuns nele... Sua voz era apaixonante... A mensagem que aquela música passava era algo que tinha a ver com tudo o que havia experimentado ao conhece-la... E cada vez mais o ruivo se convencia...

De que ela era única para ele...

“Me fez prometer que eu tentaria encontrar meu caminho de volta nesta vida...”


Bonney não parou de prestar atenção na canção por um segundo. Mesmo sendo a ruiva, ela não se lembrava de também ser tocada por algo tão trivial como uma música. E automaticamente quando ela se lembrava da palavra ‘música’ o maldito Apoo lhe vinha à mente.

Mas era diferente... Era como se as palavras daquela canção mexessem com algo oculto dentro de si... Como se aquecessem seu coração de uma forma como poucos tivessem conseguido.

“Juntos em todas essas lembranças... Eu vejo seu sorriso...”

E foi inevitável não se recordar de duas pessoas que passaram por sua vida, marcando um imenso território... Especialmente ele...

O destemido e educado Punhos de Fogo...

A imagem do sardento Portgas D. Ace lhe invadia a mente, e ela não pôde conter um sorriso.

– Está mais calma...?

A voz de Drake penetrou seus pensamentos e ela o fitou serenamente de modo que os olhos lilás resplandeceram afetuosamente.

– Sim... – Ela replicou aliviada.

Aquela altura Apoo já havia ido embora há muito tempo, e tudo o que restou foi uma mão sendo estendida como um convite.

Ela ergueu a cabeça e mirou os orbes azuis do capitão com certa curiosidade.

– Me concede esta dança...? – Ele inquiriu de modo galante.

A rosada continuou encarando a feição plácida do pirata, apenas para ceder logo depois.

– Será uma honra... – E então ela segurou a mão dele.


Uma nova música havia começado e o ritmo era um pouco mais lento que o da anterior. O som leve de um piano predominava o início da canção.

O cirurgião não havia prestado atenção na música que a navegadora havia cantado, pois estava ocupado demais discutindo com Boa Hancock.

– Será que você poderia engolir o seu próprio veneno por alguns minutos...? Não quero mais perder meu tempo discutindo com você... – O shichibukai retrucava friamente. O que ele mais queria naquele momento era prestar atenção naquela voz tão perfeita que de longe lhe fazia estremecer por dentro, porém... Antes que pudesse pensar em sair dali, Hancock havia se aproximado ainda mais e levado suas mãos até os ombros do cirurgião.

– O que pensa que está fazendo...? – O olhar implacável lançado como lasers se encontrou com o par de orbes pretos azulados da imperatriz. Eles transpareciam ódio e desprezo.

– Olhe ao redor seu idiota... Como vamos sair daqui se tantos casais estão ocupados dançando e aproveitando esse momento como se fosse único...? Não atrapalhe a felicidade alheia, seu miserável desprezível... – Hancock o defrontava com puro desprazer enquanto seus braços envolviam totalmente o corpo do shichibukai.

– Você está certa... Mas se quer encenar, faça direito... – E então ele prendeu a cintura feminina com firmeza, fazendo-a se achegar ainda mais à ele.

Aquilo definitivamente era a pior ironia já vivida... Dançar com a mulher que mais o odiara, a canção que sua amada estava cantando.

“Perdido na escuridão... Tente encontrar seu caminho de casa... Eu quero te abraçar e nunca deixar você ir...”

Ainda que de longe, Law conseguia observar a navegadora cantando majestosamente... A letra daquela música mexia consigo... E ele se sentia transparente diante daquelas palavras, porém ele sabia...

Que a ruiva era a única que conseguia de alguma forma entender resquícios de tudo o que havia acontecido com ele durante todos aqueles anos...

Mas ela apenas podia imaginar... Já que ele fizera questão de esconder tudo... De esconder quem ele realmente era...

“Onde quer que você esteja, não vou parar de procurar... Seja o que for necessário, eu preciso saber...”

O cirurgião sentiu as mãos da imperatriz se alargarem sobre seu peito e seu rosto se encostando delicadamente em seu ombro.

Embora soasse como uma encenação, ele não se sentia incomodado com aquele contato. Pelo contrário. A presença dela lhe trazia algum divertimento no fim de tudo... E mesmo sendo uma típica víbora, sua inocência era cristalina e extremamente admirável.

Mas não era com ela que ele desejava estar naquele momento... A dona de seus sonhos mais lindos e de seus pensamentos mais secretos era apenas uma...

E ela se encontrava extremamente magnífica naquele palco.

Sua luz refletia diretamente em seus olhos... E ele se sentia aquecido diante dos raios que a ruiva parecia emitir... Ela era como o sol que ascendia o seu mundo escuro e encoberto por trevas.

Ela... E somente ela era tudo o que ele precisava...

“O que quer que tenha acontecido... A verdade libertará minha alma...”

Ela cantou a última estrofe e deixou os arranjos instrumentais terminarem a música.


Quando a música terminou, Nami pôde apenas ouvir o barulho das palmas de todos os convidados no salão.

E ainda que tudo tenha sido apenas um plano de fuga...


Ela sentia que somente com aqueles versos havia conseguido acalmar o coração de muitos naquela noite...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E terminamos o capítulo de um jeito diferente... Tá tipo: Últimos momentos de... HEART ATTACK.
E sim... A fanfic está chegando ao final e creio que teremos mais uns três ou quatro capítulos para encerrar (provável que seja quatro, já que teremos a presença de mais dois personagens inéditos no final da história).
Não me matem, mas... Eu meio que adorei escrever as cenas de briga entre o Law e a Hancock... Digamos que a Hancock é bem arrogante, autoritária e orgulhosa, o que deixa tudo mais legal =P
Não tivemos as intrigas que prometi e nem a dupla de shichibukai bêbados, mas no próximo teremos tudo isso e muuuito ciúmes, ok?
Até o próximo ^/