Fire With Fire escrita por NKIDDO


Capítulo 8
Felicidade sem explicação


Notas iniciais do capítulo

Bem, como eu ja disse em ICEGIRL, eu tive uma semana de provas.
Estou meio triste, nao teve muitos comentarios na ultima vez, nem tive tanta vontade de escrever... pow pessoal D:

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[Mizeria]

Hear me scream

It's unreal, what's inside of me

Broken bones and the code that hunts me

Welcome home, I'm alone, is it gone

What I'm feeling is surreal

[Matt]

World in flames

It's a chase, I'm a cornered man

It's a pulse in my veins, no delays

It's a rain, it's a chamber of dust

As I'm viewing the plains

[Sting]

Of the sorrow I lust

I have no faith in our reality

No mirror can correct my destiny

One thing to rule what I've become

Take it or leave it 'cause this is my love song

Depois do sucesso da música “Hunger”, Decayed Fire e Matt fizeram um show demo, para uma pequena quantidade de pessoas. Foi legal, sei lá. Cantar com Matt era bom, me fazia sentir viva como jamais me senti com Cam.

- Você não está apaixonada por ele, está? – Indaga Kylari, remexendo no conteúdo do seu drink azul.

- Apaixonada? – Eu cuspo meu drink, mas tento cobrir com as costas da mão – Amor é coisa para crianças Kylari – Reviro os olhos.

- Sei – Diz ela, tomando o drink enquanto revirava os olhos – Eu vejo como você fica perto dele!

Repassei todos os momentos em que eu estava perto dele e não percebi nada demais. Quer dizer, eu me conheço sabe? Não havia tempo para o amor quanto eu tinha que derrotar Cambriel.

Olho ao redor do bar noturno, onde tudo começou, e vejo uns rapazes aproximarem-se de nós duas. Em suas mãos uns blocos... Poderiam ser autógrafos? HAHAHA CAM, CAM CAM.

- Vocês são o decayed fire?! – Indaga o primeiro;

- É – Diz Kylari, mantendo sua pose de macho-alfa-mato-vocês.

Meu primeiro autografo! Será que a minha caligrafia estava boa? Eu precisava ficar lega... devo fazer uma caveira na rubrica? Tipo “M1z3R14”? talvez em outro idioma pra ficar legal.

- Podem nos dar autógrafos do Matt? – Disse o segundo verme desprezível – É que vocês parecem próximos...

Eu simplesmente reuni as forças malignas do mundo todo e encarei aqueles dois homens mortos. Kylari estava impassível.

- Olha, meus queridos, se querem algo do Matt, - joguei meus cabelos para trás, me ergui do banco e os saltos quase me deixaram mais alta que os dois. – Peçam a ele.

Kylari também se levanta e nós duas sabíamos o que fazer. Haviam poucas pessoas no palco, tocando uma música qualquer, Kylari toma a guitarra de um, e eu pego o microfone que estava vago. Do palco, observo minha plateia, eles já me conheciam e gostavam de minha música – uma salva de palmas breve e eu começo a cantar, olhando diretamente para os dois rapazes.

Quero ler nos seus lábios

Diga-me o que você está pensando

O gelo vem ao coração

Isto não é o caminho, sou seguro sei-o

Este silêncio está levando-me embora de você

A liberdade de Palavras, deixa o intervalo este gelo

Este silêncio está levando-me embora de você

No final da música, aponto para dos dois e pisco – posso ver um sorriso sem graça formar-se nos lábios deles. Quando estávamos descendo do palco, ainda com aplausos estourando, os dois garotos estavam ao pé da escada nos esperando com uma expressão de angustia.

- Sim? – Digo, quase em um desafio. Gostava de ver a reação das pessoas depois de dizerem alguma merda.

- Acho que fomos um pouco rudes com vocês – Ele finge coçar a nuca e encara o chão por um segundo, depois nos encara. – que tal assinar meu peito?

Eu ia dizer algo como “claro cara, quer um piercing no mamilo também?”, contudo eu fiquei um tanto constrangida quando ele deslizou a camisa pelos braços, revelando um peito definido. Observo Kylari, que estava levemente assustada, nada demais comparado a mim. Claro, sou virjona. Ele me entrega a caneta e eu caio na real, não poderia insinuar que eu era a Clarissa. Pego a caneta e deixo meus dedos fazerem seu trabalho no peito do garoto, Kylari repete e nós fazemos isso no outro garoto também.

- Obrigada! – Os garotos se despedem, mas o ruivo volta e me dá um beijo suave nos lábios e se vai.

ELE.ME.BEIJOU. Quem raios ele pensa que é! Ah meu deus, porque ele fez isso? Era meu primeiro beijo, e eu nem sabia o nome do garoto, arg!

- Mize? – Chamou Kylari, parecia que ela limpava um livro diante de meus olhos, vendo se eu estava vida ainda.

- Ah, nada não...

- Primeiro ah? – Ela sorri. – Não leve a sério, é só um fã maluco.

- Ah sim, só um fã maluco, haha.

(***)

Matt me encara enquanto Sting cruza espadas comigo, e no segundo seguinte ele estava entre mim e Sting, me tomou nos braços e derrotou o outro. Sting caiu no chão com força, explodindo em sangue pela espada cravada no coração.

Matt apenas me olhou, e eu me aproximei para um beijo que jamais aconteceria.

- CORTA! – Grita o diretor do clip – Foi perfeito, podem descansar.

Vários assistentes nos entregam toalhas e garrafas de água, me seco do suor rapidamente e bebo a água com vontade, foram horas em função.  Vejo toda minha banda e Matt repetir o processo, mesmo cansados, o clip estava pronto! Isso era motivo para comemoração.

Então marcamos de ir tomar um banho e ir a um lugar comemorar.

Chegando na casa dos meus bons velhinhos, eles me esperavam com um bolo, e eu me senti inclinada a aceitar – não vou fazer pouco caso dos meus velhinhos – contudo logo alerto que tenho que sair, porque o clipe foi um sucesso. Quer dizer, não lançamos, mas estava finalizado.

Depois que sou obrigada a me empanturrar de bolo, corro para o chuveiro e tomo o banho mais rápido da história. Já tinha sms no meu celular dizendo: “Vai demorar muito Mizeravel?”

Esse era o apelido carinhoso de Kylari para mim, o que acham:

Visto-me com um shorts preto sofisticado, botas e um blusão sem gola. Tranço uma trança única nos meus cabelos verdes-azulados e penso sinceramente se vou pinta-los de novo. Ouço o som de uma buzina, e por instinto vou até a janela do meu pequeno quarto. O carro preto me era familiar, mas de onde:

Desço as escadas correndo, aos tropeços coloco minha boina e logo estou abrindo a porta.

- Até amanhã! – Digo para dentro da casa, onde ecoa.

Tranco a porta depois de passar pela loja de antiguidades e sinto o ar gélido da rua umedecer meus cabelos. Minhas botas faziam um “toc” toda vez que eu caminhava e podia fingir que fumava já que saia uma fumacinha pela minha boca. Ah, coisa de criança.

- Vai ficar brincando – Diz Matt de dentro do carro – Ou vai vir logo e parar de atrasar

- Ora, te dou a honra de buscar a grande Clarissa e você me apressa? – Começo a gargalhar enquanto abro a porta do carro, depois fecho e ele da partida na mesma hora.

Há algo de errado comigo. Porque eu estou tão feliz de você ter vindo?


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Notas finais do capítulo

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O QUE DEVE ACONTECER NO PROXIMO?