Egoism escrita por MiyukiMew


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Tava no clima pra escrever, mas vieram me pedir pra fazer tanta coisa que quando consegui escrever já não consegui me expressar direito. :(



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O trem quase vazio se movia devagar. Ou talvez fosse apenas sua percepção de tempo que estava bagunçada, afinal, as paisagens ainda passavam pelas janelas do vagão com a mesma velocidade de sempre.

Fushimi suspirou, irritado, observando o garoto à sua frente completamente concentrado no jogo portátil em suas mãos. Conteve a vontade de arrancar o objeto das mãos do menor e jogá-lo pelas portas do trem assim que as mesmas se abrissem na próxima estação. Passou a contar quantas estações restavam até que eles desembarcassem.

Duas ou três estações depois, Yata riu baixinho, encarando a tela à sua frente. Foi o suficiente para que o maior - já extremamente irritado - tomasse o eletrônico de suas mãos ao que foi respondido com um olhar irritado e alguns xingamentos do menor. Sorriu.

— Heh, agora eu tenho a sua atenção? — Riu, empurrando seu corpo contra o do outro até que ele batesse as costas contra as portas do vagão. Levou a mão livre ao rosto do garoto - ignorando seus protestos, xingamentos e empurrões - e o forçou a olhá-lo. — Por que não continua assim? — Disse, largando o objeto, que caiu no chão com um ruído, e segurando um dos braços de Misaki acima da cabeça do garoto. Aproximou seu rosto do dele, deixando que seus lábios se encostassem aos do outro e sua língua invadisse-lhe a boca.

Riu ao notar que Yata se esforçava para acompanhá-lo e se afastou, observando o rosto corado dele.

— Você precisa de prática — sorriu e se abaixou para pegar o eletrônico.

A voz gravada de uma mulher anunciou a próxima estação enquanto Saruhiko entregava o objeto ao amigo.

— Vamos descer — disse, se encaminhando às portas do lado oposto. Jogou a cabeça para o lado segundos antes de algo bater na parede e cair no chão. Com um sorriso, constatou que era o jogo portátil de Misaki, que agora tinha seus pedaços espalhados pelo chão. — Olha só... Quebrou — ele riu.

As portas se abriram com um ruído baixo; Fushimi saiu por elas, sendo seguido por Yata que olhava para trás e se queixava entre xingamentos e socos no mais alto. Ele concordava, com um sorriso no rosto.


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