Legalmente Nerd escrita por Coppola


Capítulo 17
Nerd Nível 12: Amor: devolvido, doído e clichê.


Notas iniciais do capítulo

Curto mais Fofis...
Comentários por favor.
O próximo capitulo, vai sair se tiver pelo menos uns 3 comentários.
P.S: Capitulo curto mais fofis.
Vocês vão ver um lado do Harry que so vai mudar por amor.
Repito: Curto mais fofis.



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POV Alicia:

Eu estava no meu quarto sofrendo de amor, quando...

Nada acontece e eu ainda continuo sofrendo de amor.

Eu não estava, mas dividida, nem sofrendo por um so entre Harry e Paul.

Uma vez alguém disse que “Se você ama e surge outro amor, é porque o primeiro não era amor o suficiente”, repensei essas palavras na minha mente.

Eu amo o Harry, é com ele que eu quero que meus sonhos se realizem, é com ele que eu quero ver o sucesso da nossa banda. É para isso que inventaram o amor, para se ter certeza de que quando tudo estiver errado, a pessoa amada estaria ali, e que quando tudo estivesse certo, a pessoa amada estaria ali também.

Apesar de tudo, ainda vejo em Paul o meu amor.

Sou amiga dele.

Com Paul aprendi a ser dura e mais realista em minhas escolhas, antes dele eu era uma simples nerd que tinha medo de todos na escola e depois dele, acho que me vi capaz de mudar essa visão que ele tinha de mim, a nerd que andava com uma maluca e com outro nerd, acho que como ele colocava em pratica essas palavras eu decidi que precisava mudar esse jeito dele pensar, e eu mudei.

Mas essas palavras são so palavras.

O que importa são as palavras significativas, que são aquelas que vão mudar a sua vida. A minha vida vai mudar. Graças a palavras e graças a ações.

Ações como essas:

Ficar no quarto pensando seriamente em suas escolhas.

Por isso se quiser um conselho, eu vou dar e se não quiser, apenas pule essa parte: Antes de fazer qualquer coisa, pense duas vezes...

...

...

...

Ou fique o dia inteiro no quarto.

__ Filha você ficou o dia inteiro nesse quarto, porque você não sai? – Perguntou minha mãe, que tinha aberto a porta e ficado somente com a cabeça dentro do meu quarto.

__ Mãe eu vou sair.

Minha mãe entrou no quarto:

__ Você está apaixonada... – Ela cantarolou.

__ Mãe eu sempre estive apaixonada, so que nunca decidida. – Eu respondi rindo da cara dela.

Então me lembrei.

A apresentação da banda naquele concurso de rock, seria em breve:

__ Mãe, você pode me dar 15 dólares, pra eu fazer a unha e te trazer 1,32 de troco? – Perguntei sorrindo angelical.

__ Não, a sua mesada paga isso. – Ela respondeu.

Meu queixo caiu:

__ Que mesada? = Perguntei cantarolando igual ela.

__ A que você ganha todo mês.

__ Mãe, eu nem tenho essa mesada. – Eu disse com cara de peixe morto, você sabe a famosa carinha -_-.

__ Ah, é verdade. Vá fazer as unhas e o cabelo e comprar aquela roupa maneira que te deixe com a cintura fina. – Ela me disse me dando o dinheiro.

__ Mãe, eu não posso fazer tudo isso com 10 dólares.

__ Nossa vocês adolescentes so sabem reclamar da vida. – Ela se levantou reclamando.

* * *

__ Você acha mesmo que o Lance gostaria disso na nossa primeira vez? – Jessie me perguntou.

Estávamos no shopping a quase umas duas horas, e ela estava tentando achar o sutiã e a calcinha perfeita para isso.

__ Jessie. O Lance vai querer você pelada, seja realista! – Eu disse e ela riu.

Ela riu e comprou aquilo mesmo.

Ficamos uma hora fazendo essas coisas de beleza.

__ Vamos querida, durma que amanhã a competição vai estar muito difícil. – Disse meu pai.

Eu fui dormir.

Repensei as minhas palavras:

Se você ama e surge outro amor, é porque o primeiro não era amor o suficiente”

“É para isso que inventaram o amor, para se ter certeza de que quando tudo estiver errado, a pessoa amada estaria ali, e que quando tudo estivesse certo, a pessoa amada estaria ali também.”

Estava tudo se encaixando:

Primeiro amor + Segundo amor= Amor 2 vezes mais forte.

Tudo errado+ pessoa amada + tudo certo+ pessoa amada = Relacionamento feliz.

Eu não precisava dormir.

Eu precisava falar com Harry.

* * *

POV Paul:

Eu estava andando, na rua à noite.

Vi pessoas.

Algumas sorrindo, outras sem nada e umas amando.

Meu sorriso apareceu quando eu vi Alicia.

Toda vez que eu vejo ela, meu coração bate mais forte e meus olhos se enchem de vontade de chorar. Mas a culpa de não estar com ela era toda minha se eu tivesse a coragem de ser homem antes, nada disso estaria acontecendo.

Ela chegou perto de mim com aquele sorrisinho, exatamente, aquele que te deixa tonto, aquele que te deixa com vontade de apartar e dar uma de gay.

__ O que está fazendo aqui? – Perguntou olhando para ela.

__ Eu estou procurando o Harry. – Ela respondeu.

Meu sorriso, bom ela podia continuar ali, mas não dava, se era o Harry era o Harry. Estávamos indo fundo demais nessa história, era a hora de escolher:

__ Está procurando ele de pijama? – Perguntei e ela arregalou os olhos.

__ Meu Deus, tinha me esquecido. – Ela disse colocando as mãos na boca. – Bom, se ele me amar, eu sirvo de qualquer jeito. – Ela disse. Provavelmente não deveria ter feito aquilo.

Deus, amar dói.

__ Desculpa. – Ela pediu.

__ Tudo bem. Eu mereci essa. – Eu disse e ela sorriu.

Sorri de volta:

__ Paul, passamos por muita coisa. – Ela bufou. – É uma pena o que aconteceu.

__ Já quis fazer tudo diferente? Sabe, dizer uma única palavra diferente? Uma única coisa que mudasse toda a sua vida? – Perguntei.

__ Não. – Ela disse sorrindo fraco. – Lamento, mas das coisas que eu fiz, eu não tenho peso na consciência.

__ Eu tenho. Todas as palavras que eu disse, estão pesando aqui agora, na minha consciência, se eu tivesse feito tudo diferente...

__ Outra pena. – Ela disse. – O tempo, ele não volta e não te faz feliz. Faça algo que substitua essa sua dor.

Eu pensei.

Não tinha muitas coisas que me fariam, passar a dor:

__ Hum, você me perdoa? – Perguntei.

__ Sim!

Então fui chegando mais perto dela, em direção a boca.

Não podia controlar, não podia fazer isso.

Então beijei sua bochecha bem perto da onde eu estava indo em direção.

Meu coração bateu mais forte:

__ Amigos?

__ Amigos.

Ela riu:

__ Bom, eu estava indo para a casa, vi Harry em um bar, ali mais longe, quer que eu te leve? – Perguntei.

Ela hesitou:

__ Qual é? Somos amigos! – Eu disse.

Ela aceitou:

__ Sabe, com certeza o Harry ama você. De qualquer jeito, mesmo com seu pijama de ursinho, com seu cabelo em duas trancinhas e com seu alito de pasta de ente de criança. – Rimos.

__ É de morango, e quando sinto falta da infância escovo os dentes com ela.

Rimos de novo.

__ Um rango, legal... – Eu cantei. – É o que procuramos.

__ Três vezes ao dia...

__ É o que precisamos.

__ Carne de mamute é, meu prato ideal...

Somos cantando essa música da Era do Gelo, até chegar no bar.

* * *

POV Jessie:

Toda garota fica nervosa com a sua primeira vez.

Na sua cabeça so passa um filme dos seus prováveis erros.

Mas eu confiava em Lance mais do que qualquer coisa.

Vi ele chegando perto da minha casa, meu coração bateu mais forte.

 __ Oi. – Ele disse me beijando.

Chamei ele para ficar comigo, para não sentir medo, enquanto meus pais estão “viajando” por quatro meses.

__ Oi.- Respondi.

Passa milhares de coisas na sua cabeça.

Nenhuma delas é totalmente boa.

Tudo que é bom tem mal também.

                    Mas como eu ia dizer para o Lance que eu estava com medo?

__ Adoro esse filme. – Ele disse, sobre “Um Amor Para Recordar”. – Eu te adoro por me fazer rever esse filme.

__ Lance, estou com sono. Vamos. – Eu chamei.

Tinha que tirar esse medo de vez.

Somos para meu quarto e ficamos nos beijando, até:

__ Jessie, não acredito!

Fiquei rosa, vermelha, verde, amarela e azul.

__ Que? O que eu fiz de errado? – Perguntei.

Ele riu e se sentou do meu lado, carinhosamente:

__ Você disse que estava preparada. – Ele respondeu.

Provavelmente me viu ter uma crise emocional dentro de mim.

__ HEY. – Eu o olhei. – Não precisa chorar, eu te amo, e se eu dizer que vou te esperar o quanto tempo precisar, vou ser clichê. Mas ser clichê é o meu ponto forte.

Nos beijamos e eu sorri:

__ Você é fofis. Partiu Titanic?

* * *

POV Harry:

Quando você não esta bem no amor e nem no jogo, você bebe.

__ Aqui sua bebida. – Disse a mulher que estava me atendendo no bar.

Cena deplorável eu diria:

Eu, bebendo, bancos ruins e sofrendo de amor.

__ Obrigada. – Eu agradeci, quase sem conseguir falar direito.

__ Você bem que podia parar de beber né? – Perguntou chegando e mostrando seu corpo, escultural, eu diria.

A mulher era realmente bonita.

Sorri:

__ Venha me atender direito.

__ O que quer? – Ela perguntou, colocando o dedo na boca e colocando uma garrafa de cerveja na boca.

__ A Alicia. – Eu respondi.

Me referindo a dona do estrago da minha vida.

__ Opa, essa sou eu! – Disse a mulher e eu sorri.

__ E eu também. – Ouvi uma voz fina e arrastada, e com choro.

Era a Alicia, Alicia Start.

E Não Alicia, Alicia, senhorita da esquina.

Alicia da esquina olhou ela de cima em baixo.

__ Quem você prefere? – Perguntou para mim.

__ Preciso responder? – Respondi perguntando.

Vi Alicia sorrir.

Vi Alicia chorar.

Mas, qual é qual?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Fofo *-----------------*
Vocês não tem ideia das coisas fofas que vão acontecer.
P.S: Vou dar um prólogo:
A Alicia e o Paul vão virar amigos, tipo uma amizade muito fofa, o Harry vai desistir de tudo, mas ele ainda ama a alicia e como ela ama ele, tudo vai dar certo.
E o Lance vai continuar com seus clichês originais.
Mas, preciso de Comentários.
Beijos.



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