Supernatural Summer Season escrita por Gretel Tsuki


Capítulo 21
Episódio 6 - Parte Final


Notas iniciais do capítulo

EPISÓDIO. 6 ~ "A Night at the Museum / Uma Noite no Museu" (Parte Final)



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Sam e Harper ouvem os gritos.

Harper: O que é isso?!

Sam: Parece o Dean!

Os dois correm até a sessão de múmias.

Harper: As escadas!

Eles descem e encontram Dean na sala vazia.

Harper: Dean, que que foi?!

Sam: Cadê a Linn?

Dean: Foi a múmia. Ele atravessou a parede com ela! Como a gente vai saber pra onde eles foram?!

Harper: Eu olhei o mapa do museu, na entrada. As escadas que dão no porão ficam do outro lado. Acho que na sessão de paleontologia...

Sam: Só não entendi o por que dessa sala sem nada.

Dean: Não importa. Vamos logo!

Lindsay acorda com os pés e as mão amarrados à uma maca.

Lindsay: Dean? Dean!! Dean!!!

Otto Misthen aparece à sua frente. Seus olhos são completamente verdes e brilhantes e sua voz é bastante grave.

Otto: Pode gritar, que ninguém vai te ouvir aqui.

Lindsay: Por que eu? Pensei que suas vítimas fossem selecionadas.

Otto desaparece. Lindsay olha pro lado e vê uma moça desmaiada, amarrada do mesmo jeito. Ela acorda assustada.

Mulher: Onde eu tô?!

Lindsay: Ei, quem é você?

Mulher: Sarah... Sarah Blake.

Lindsay: Me chamo Lindsay.

Sarah: O que tá acontecendo?

Lindsay: É uma longa história. Você não vai entender por que, mas eu tenho que ver sua nuca.

Sarah vira a cabeça de lado e Lindsay vê que não há nenhuma marca. Ela fica confusa. De repente, aparece um homem ao seu lado, e Lindsay fica muito espantada.

Lindsay: William?!

William: Não. Eu não sou mais o William, seu namoradinho. (Seus olhos ficam pretos)

Lindsay: O que você fez com ele, desgraçado!?

Demônio: Acho que você tem que se preocupar com o que eu vou fazer com você, vadia.

As cordas que prendem Lindsay se soltam e ela se levanta.

Lindsay: Quem é você, afinal?

Demônio: Um servo do meu senhor.

Lindsay: Aquela múmia é o seu senhor?

O demônio segura o rosto de Lindsay e beija seus lábios. Eles vão parar no Egito, em um enorme palácio. Há trono no centro, e o faraó está sentado, com vários servos ao redor. Lindsay e William estão invisíveis e inaudíveis às pessoas.

Lindsay: Você me trouxe pro Egito antigo? Por que?

A porta do palácio se abre, e dois guardas entram arrastando um prisioneiro.

Demônio (Aponta pro prisioneiro): Aquele é Otto Misthen. Ele tinha o dom de curar as pessoas, entre outras coisas.

O prisioneiro é levado ao faraó.

Demônio: Mas o faraó e o resto da corte o acusaram de fazer bruxaria e o condenaram à forca. Mas havia muitas pessoas que o seguiam, e exigiram que ele ao menos morresse como um faraó. Então foi mumificado e sepultado em uma pirâmide. Depois, fingiram que ele era um faraó, por que não queria admitir a honra que deram à um simples camponês.

O demônio põe a mão no ombro de Lindsay e eles voltam pro porão do museu.

Lindsay: Por que me contou isso?

Demônio: Eu era um dos seguidores dele. Depois de muito esforço eu consegui trazer ele de volta. Mas ele quer mais, quer voltar a ser poderoso. Então a Carmem encontrou umas pessoas pra ele matar.

Lindsay: Inocentes!

Demônio: Eles quem procuraram. Fizemos um favor e eles pagaram. Mas ele só vai conseguir ser realmente poderoso, quando, na noite do aniversário de sua morte, a escolhida derramar sangue inocente na tigela de prata, no círculo de fogo.

Lindsay: E quem é a escolhida?

Demônio: Você.

Lindsay: Eu? Não...

Demônio: Se não fizer isso, o primeiro a morrer é seu amiguinho William aqui, depois o Dean, a Harper e o Sam...

Lindsay: Se você tocar neles...

Demônio: Cê vai fazer o que? (Ri / Dá uma faca à ela) É melhor ir logo. Você só tem até meia-noite.

Lindsay vai se aproximando de Sarah, que não ouviu a conversa e não está entendendo o que está acontecendo.

Sarah: Lindsay, o que vai fazer? Não, por favor!!

O demônio se vira pra pegar um fósforo e Lindsay vê a marca em sua nuca também. Ele acende um círculo de palha que está em volta de Lindsay e Sarah.

Do lado de fora...

Depois de atravessarem o museu inteiro, Sam, Dean e Harper descem um lance de escadas e dão num corredor apagado, bem longo. Eles correm pelo corredor e chegam à uma porta de ferro no final.

Sam e Dean tentam quebrar a parede, Sam com um martelo e Dean com uma chave inglesa. Harper está de costas pra eles, de frente pro corredor escuro, aflita.

Harper: Sam! Dean!

Eles se viram e veem Otto. Dean puxa o maçarico detrás da cintura da calça de Harper, mas Otto os prende na parede, só erguendo o braço.

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Otto (à Dean): É bom você rezar pra sua namorada andar logo com o ritual, ou você vai ser o primeiro à ser queimado vivo.

Dean: Que ritual?

No porão...

Faltam trinta segundos pra meia-noite.

Demônio: Anda logo, Lindsay. Eu não tô brincando!

Lindsay: Eu... Não posso.

O relógio marca meia-noite. O demônio ergue o braço e faz Lindsay ser arremessada contra a parede, e ela fica presa.

Demônio: Sua vagabunda! Viu o que você fez?

O demônio pega a faca e a enfia no próprio peito. Lindsay dá um berro.

Demônio: Eu disse que o William ia ser o primeiro. Agora é a sua vez.

Na porta do porão...

Otto começa a tremer e agonizar. Harper aproveita a distração pra tentar pegar o maçarico.

O demônio vai fechando a mão devagar e Lindsay começa a cuspir sangue.

Otto tenta ir na direção de Dean, mas Harper pega o maçarico e aperta o gatilho em sua direção. Otto pega fogo e se desintegra em cinzas.

No mesmo instante, o demônio sai do corpo de William e ele e Lindsay caem desmaiados. Sarah desmaia por causa da fumaça e o fogo se apaga.

A porta do porão se abre sozinha. Sam, Dean e Harper entram no porão escuro. Eles descem mais um lance de escadas, onde há tochas acesas nas paredes. Os três passam por um corredor e chegam no lugar onde Lindsay e os outros estão. Eles correm até Lindsay, que está muito fraca, mas acordada.

Harper: Linn!! Ah, meu Deus... A gente tem que ir pro hospital!

Harper fica concentrada em Lindsay e não vê os outros. Sam se abaixa perto de William e põe dois dedos em seu pescoço.

Sam: Ele ainda tá vivo...

Harper olha pra trás e percebe que o homem desmaiado, perdendo muito sangue, é William.

Harper: Will!!

Harper corre até ele, chorando, inconsolável e se ajoelha ao seu lado. Ela passa as mãos pelos cabelos e pelo rosto dele.

Harper: Will... Will... Acorda, fala comigo! Will, por favor, não morre! Acorda!!

Sam: Cê conhece ele? Ele levou uma facada...

Harper: Will, não posso perder você também, acorda!!

Sarah acorda e começa a tossir. Sam olha, muito espantado em vê-la e, mesmo sem querer, passa um flashback em sua mente, de tudo o que ouve entre eles. Ele vai até ela.

Sam: Sarah? (a desamarra) O que você tá fazendo aqui? Cê tá bem?

Sarah (Se senta): Tô bem... Ele precisa mais de ajuda que eu. (Aponta pro William).

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Dean pega Lindsay, já desacordada, no colo e a leva pro Impala, colocando-a deitada no banco de trás. Sam e Harper levam William pro Mustang. Sarah entra no banco do passageiro e Sam, no do motorista. Harper vai atrás, com a cabeça de William apoiada em seu colo, ainda chorando muito e acariciando seu cabelo.

Harper (Quase sussurrando, entre soluços): Will... Como você veio parar aqui? Por que aconteceu isso com você? Resiste, por favor...

Sam olha pelo retrovisor, o rosto desolado de Harper. Ele nunca a vira tão triste e desesperada. Quem seria aquele tal de William, que, pela reação de Harper, era tão importante na vida dela? "Não" Sam pensa, o cara tá morrendo, não é hora pra ficar com ciúmes da Harper. E agora, Sarah está ao seu lado. A garota pela qual ele se apaixonou em apenas alguns dias de convivência, quando encontraram um quadro assassino. Mas não. Mesmo que queira, ele não consegue mais ver Sarah daquele jeito, agora que só tem olhos pra Harper.

Eles chegam ao hospital. Dean pega Lindsay e a leva pra dentro. Dois enfermeiros saem e colocam William em uma maca e o levam direto pro centro cirúrgico. Já são quase duas da manhã. Sam e Sarah estão sentados na sala de espera e Dean anda de um lado pro outro. Harper sai da sala pra onde levaram William.

Dean: Que que cê disse pra eles?

Harper (Ainda com os olhos vermelhos e encharcados): Que foi uma briga de rua e o cara fugiu...

Dean: Foi meio verdade... Vem cá, quem é aquele cara? Pelo seu estado, cê deve conhecer ele há bastante tempo...

Harper: Cê nem imagina... Ele é meu amigo e da Linn. É de Wimbledon, fomos criados juntos desde que nascemos, por isso ele é mais que um irmão pra mim... Não sei o que ele tava fazendo aqui...

Dean: Relaxa, Harry... Ele vai ficar bem...

Harper (Continua chorando): Tomara que sim...

Sam e Sarah conversam sentados.

Sam: Como você veio parar aqui?

Sarah: Vim substituir a garota que morreu.

Sam: A Jenny.

Sarah: É. Me ligaram pedindo pra eu ir até o museu logo que eu cheguei na cidade. Depois, só me lembro de ter acordado naquele lugar, amarrada numa maca. Quem são a Lindsay e a outra garota que estão com vocês?

Sam: É uma longa história. Elas são caçadoras também. Elas começaram a caçar com a gente e o Dean começou a namorar com a Lindsay. E a Harper... A Harper é irmã dela.

Harper olha pra Sam e Sarah conversando. De onde diabos eles se conheciam? Harper fica confusa com seus sentimentos. Por que daquela pontada de ciúmes? Estaria ela se apaixonando mesmo por Sam, mesmo pensando, às vezes, sem querer, no ex-namorado Nick? "Harry, foco!!" Ela pensa. "Seu irmão de coração quase morrendo na mesa de operação e você com ciúmes de uma vadia sem-graça que nunca vai ser tão legal quanto você??!!" Ela acha essa última frase uma idiotice completa, mas que se foda. Agora, sua maior preocupação é o Will.

O médico aparece e Dean e Harper vão até ele.

Dean (Aflito): E aí, doutor? Como tá a Lindsay?

Médico: Está bem. Não foi necessário nenhuma cirurgia. Ela vai ficar em observação por vinte e quatro horas e já vai poder ir pra casa.

Harper (Com os olhos marejados): E o William?

Médico: É... A situação do namorado dela é mais grave.

Dean: Ei!! EU sou o namorado dela!

Harper (Impaciente): Não importa! O que vai acontecer com ele!?

Médico: A faca perfurou o pulmão dele, fazendo com que ele perdesse muito sangue...

Harper volta a chorar nervosamente.

Médico: Ele vai precisar de uma transfusão de sangue. Vamos testar o sangue dele e ver se temos o mesmo tipo no banco de sangue... Mas pode não dar tempo...

Harper: Não precisa!! Eu sei que tenho o sangue compatível com o dele!

Médico: Tem certeza?

Harper (Quase histérica): Pelo amor de Deus, eu conheço ele desde que nasci, é claro que eu tenho certeza!!

Médico: Só que ele vai precisar de um pouco mais de meio litro de sangue! Tirar tudo isso de você pode te fazer sentir tontura e provavelmente vai desmaiar!

Harper: Eu não me importo! Dou todo o meu sangue pra ele se precisar!

Dean: Harry, você tá doida!? É claro que importa! Você não precisa fazer isso...

Harper: Claro que preciso! Ele é praticamente meu irmão! Tô fazendo por ele o mesmo que faria por você, Dean! (Seca os olhos).

Médico: É muito corajosa, senhorita... Se tem mesmo certeza, venha até essa sala. (Abre uma porta).

Harper (à Dean): Se quiser vir comigo...

Harper, Dean e o médico entram na sala. Sam olha com uma cara apreensiva.

Harper se senta em uma cadeira e Dean fica em pé ao seu lado. O médico espeta a agulha no braço de Harper e um aparelho começa a puxar seu sangue pra um saquinho plástico.

Quando o saquinho está quase cheio, Harper já está com o rosto pálido e sente tontura. Ela deita a cabeça pra trás. Dean põe a mão em seu ombro, meio assustado.

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Dean: Harry? Tudo bem?

Harper: T-Tá... Tudo bem...

Médico: Pronto.

O médico tira a agulha do braço de Harper e cola um esparadrapo. Harper se levanta, perde o equilíbrio e se apoia no ombro de Dean. Ele a segura pela cintura.

Médico: É melhor levá-la lá pra fora que está mais fresco.

Dean sai apoiando Harper. Sam se levanta meio aflito e vai até eles.

Sam: Harry...

Harper: Tudo bem. (Se solta de Dean) Eu tô legal...

Harper da dois passos pra trás e cai no chão desmaiada.

Sam: Harry!! (Se ajoelha ao seu lado).

Médico: Eu avisei à ela... Melhor colocar ela deitada...

Sam pega Harper no colo, meio trêmulo de tê-la ali tão frágil. O médico abre a porta da sala de onde acabaram de sair.

Médico: Pode colocar ela aqui.

Sam entra e põe Harper deitada na maca. Ele passa a mão pelo braço dela.

Dean: Sam, deixa que eu fico aqui com ela...

Sam: Tudo bem, eu fico...

Dean: Sam, fica lá com a Sarah...

Sam: Verdade, a Sarah...

Sam olha mais uma vez pra Harper e sai da sala. Dean se senta ao lado dela, na cadeira.

Depois de um tempo, Harper acorda.

Harper: Dean...

Dean: Oi, Harry...

Harper: O que aconteceu?

Dean: Você desmaiou depois de doar sangue pro seu amigo.

Harper: Ah, é verdade.

Dean: Cê tá bem?

Harper: Agora sim...

O médico entra.

Médico: Está se sentindo melhor, Harry?

Harper: Sim. Agora eu tô bem. Podemos ver a Lindsay?

Médico: Podem. Mas um de cada vez, e rapidinho, por que ela tem que descansar.

Harper: Eu vou primeiro.

Harper entra no quarto e vê Lindsay deitada na cama.

Harper: Oi, Linn!

Lindsay: Harry!

Harper se aproxima da cama.

Harper: Você me deu um puta susto.

Lindsay: Engraçado, quem sempre diz isso sou eu. (Ri, mas põe a mão no estômago) Aaaaaii...

Harper: O médico disse que é pra você não fazer esforço!

Lindsay: Quero sair logo daqui! Odeio comida de hospital. (Pausa) E o Will?

Harper: Precisou de transfusão de sangue e tiraram mais de meio litro de mim e eu desmaiei, mas não foi nada. A parada com o Will é grave... (Abaixa a cabeça e umas lágrimas caem).

Lindsay: Meu Deus... Que coragem a sua.

Harper: Eu não entendi! Que caralhos ele tava fazendo lá!?

Lindsay: Não sei... Um discípulo do Otto Misthen o possuiu e antes de sair dele, enfiou uma faca no próprio peito. Aliás, no William.

Harper: Mas por que o demônio foi embora?

Lindsay: Como eu disse, ele era seguidor do Otto, entregou sua alma pra ele. Eu vi que ele tinha o símbolo na nuca.

Harper: Então ele se prendeu à múmia e quando matamos ela, ele foi junto?

Lindsay: É. E aquela garota, a Sarah?

Harper: Tá bem. Parece que o Sam e o Dean já conheciam ela. Sabe que eu não fui com a cara dela?

Lindsay (Ri): Ai, Harry... Essa é a prova de que você é a fim do Sam.

Harper: Que?!

Lindsay: Quando o Sam viu ela no museu, eu já percebi que já rolou alguma coisa entre eles antes. E sei que você também já reparou...

Era verdade. Talvez fosse por isso mesmo que Harper não gostou da Sarah logo de cara.

Harper: O que aconteceu hoje afetou teu cérebro, né? Enfim! Que que ela tava fazendo lá?

Lindsay: O demônio queria que eu matasse ela, mas depois eu te explico.

Harper: Tá bem. Vou chamar o Dean. (Sai).

Dean (Entra): Linn! (Vai até ela e a beija) Eu fiquei preocupado que...

Lindsay (Tampa a boca de Dean): Agora eu tô bem, e logo vou poder voltar a fazer o que eu mais gosto.

Dean (Malicioso): A gente pode fazer isso agora mesmo...

Lindsay: Dean! Eu tô falando de caçar! (Ri) De onde você conhece a Sarah?

Dean: Se é o que você quer saber, eu nunca tive nada com ela! Na verdade, o Sam...

Lindsay: É, eu sei. Percebi só pelo jeito que eles se olharam lá no museu. Posso pedir um favor? Me mantém informada sobre o Will.

Dean (Desconfiado): Qual é a sua com esse cara?!

Lindsay o encara.

Dean: Tá bem, me desculpa.

Os dois se beijam e a enfermeira entra no quarto.

Enfermeira (Pigarreia): Sem esforços!

Lindsay (Ri): Chama o Sam pra mim, amor.

Dean: Tá.

Dean dá mais um beijo em Lindsay e sai. Sam entra.

Sam: Tudo bem, Linn?

Lindsay: Bem melhor. Pelo menos eu tô viva.

Depois de uma tempo de conversa...

Lindsay: Se quiser, pega o meu carro pra levar a Sarah pra casa... (Ri maliciosamente).

Sam: O que foi que o Dean te disse?

Lindsay: Nada. Conheço você.

Sam: Tá, valeu. Mas eu não tenho nada com ela, Linn!

Lindsay entende aquilo como um "Eu não quero nada com a Sarah! E pode falar isso pra sua irmã, inclusive!!".

Enfermeira: Hora do remédio.

Lindsay: Ninguém merece!

Sam: Até mais, Linn. (Sai)

Sam chega à sala de espera e vê Harper discutindo com o médico.

Harper: Por favor, doutor! Prometo ser rápida!

Médico: Desculpa, Harry, mas ninguém pode entrar lá! Até por que, ele está desacordado.

Harper: Eu imploro, doutor. Por favor, me deixa ver ele só alguns minutos! Quero ver pelo menos que ele tá respirando!

Médico: Ah, tudo bem! Pode ir lá.

Harper: Obrigada! (Dá um sorriso).

Harper passa por um corredor com vários quartos. Ela entra no último quarto, do lado esquerdo. As luzes estão fracas, deixando o quarto meio escuro. E ali está ele, deitado na cama, sedado.

Harper (Volta a chorar): Oi, Will...

Ela se senta na beira da cama e segura a mão dele.

Harper: Fiquei com medo de te perder... Não tem nada pior do que perder um irmão e você é mais que isso pra mim... Precisava ter certeza de que você tá vivo, e respirando... Te amo, maninho...

Now playing: "Kidnap An Angel" - by Bon Jovi

♫ "...If I could kidnap an angel

I'd clip off his wings

And bring them to you

That would fix everything

If I could kidnap an angel

He could teach us to fly

We'd live forever

Forever, we'd never die

If I could kidnap an angel

Now the parking attendant

Knows my first name

These long green hallways

All look the same

There's four elevators

One goes to that floor

I brace myself

When I get to the door

I close my eyes

And take a deep breath

Then sit down beside

Your hospital bed

If I could kidnap an angel

I'd clip off his wings

And bring them to you

That would fix everything

If I could kidnap an angel

He could teach us to fly

We'd live forever

Forever, we'd never die

If I could kidnap an angel..."

Harper põe a franja de William de lado e dá um beijo em sua testa. Ela sai do quarto, muito sentida. Quando ela chega na sala de espera, Sam vai até ela.

Sam: Como ele tá, Harry?

Harper não consegue responder e abraça Sam, chorando. Ele a envolve do jeito mais acolhedor que consegue. Ele quer que ela sinta que ele vai sempre estar ali com ela.

Sam: Fica calma, Harry... Ele vai sair dessa...

Harper: Valeu, Sam...

Os dois se separam e Harper se senta em uma cadeira, de cabeça baixa. Depois apoia os cotovelos nos joelhos, escondendo o rosto entra as mãos.

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Sam vai até Dean.

Sam: Fica com a Harry... Vou levar a Sarah pra casa.

Dean: Beleza.

Sam para o carro em frente ao prédio onde Sarah está morando e os dois descem do carro.

Sarah: Obrigada, Sam...

Sam: O que cê vai fazer agora, depois do que houve no museu?

Sarah: Não sei. Pretendo continuar no museu. Acho que agora já tá seguro.

Sam: O que cê tem feito todo esse tempo?

Sarah: Muita coisa aconteceu. Meu pai morreu, depois eu fiquei noiva, mas acabou não dando certo... Acho que eu sempre acabei pensando em você...

Sam fica sem-graça.

Sam: Sarah, eu...

Sarah: Tá tudo bem, Sam. Eu percebi.

Sam: Tá falando do que?

Sarah: Percebi que você tá apaixonado pela Harper...

Sam faz menção de falar.

Sarah: E ela tem muita sorte de um cara como você gostar dela. E se ela merece você, você devia contar pra ela. Como você ficou preocupado quando ela desmaiou, o jeito que você abraçou ela depois, não tem como não notar...

Sam: Acha mesmo isso?

Sarah: Com certeza... Pra mim você não precisa negar.

Sam: Pra falar a verdade, é a segunda pessoa que me fala isso...

Sarah: E você ainda não contou?! Sam, você merece ser feliz...

Sam: Quer saber? Obrigado...

Sarah dá um sorriso, se aproxima e dá um beijo no rosto de Sam.

Sarah: Não vou te beijar como da última vez... Você sabe o que tem que fazer. Até mais, Sam. (Se vira e entra no prédio).

Sam: Tchau, Sarah.

Sam entra no carro pensativo. Dean já lhe disse, Lindsay disse, Emily disse e agora Sarah. Ele sabe que ama mesmo Harper, mas não sabe como dizer à ela. Então?

FIM


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Notas finais do capítulo

~Curiosidade: "Uma Noite no Museu" é o nome de um filme. (Mas vocês já devem saber)



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