Foi Na Despedida De Solteiro Do James... escrita por Sensei, KL


Capítulo 11
Nunca vá sozinha ao banheiro feminino.


Notas iniciais do capítulo

What's up people? Bem estou eu aqui com mais um capítulo e infelizmente a recomendação da Thalessa ainda não apareceu kkkkkk Paciência kkkk E cadê o Biel que não apareceu ainda?!
Gente não se alguém vai ler isso aki mas eu tô lendo uma fanfic e rindo tanto que eu tinha que contar para vocês!
Olhem lá pessoal, é sobre os marotos:
http://fanfiction.com.br/historia/107380/Everybody_Loves_The_Marauders
Everybody loves The MaraudersVocês vão amar! kkkkkkkkkkkkkkk eu ri muito gente
Espero que curtam XD



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PDV Nate

–Ahhhhhhhhhhhh! –Gritei de dor quando os ossos da minha coluna voltaram para o lugar.

Meus dentes ainda eram caninos de lobo e aposto que meus olhos estavam amarelos, mas a transformação estava quase desfeita. A poção do mata-cão era divina, a dor não diminuiu, mas consegui ficar consciente quando estava em forma de lobo, tanto que não me machuquei muito e nem machuquei ninguém. Essa era a melhor notícia do dia.

–Nate? –A voz de Lyra falou.

–Ah! –Ofeguei quando a transformação terminou. –Droga!

Deitei no chão cansado e suado felizmente era eu mesmo novamente. Lyra irrompeu na porta e sentou ao meu lado mexendo no meu cabelo.

–Você não devia estar dormindo? É madrugada. –Falei.

–Não consegui descansar, estava preocupada.

–Você tem aulas hoje.

–Acha que consegue ir? –Ela franziu o cenho.

–Acho que não. –Respondi fracamente fechando os olhos para dormir.

–Eu vou dar um jeito. –Foi somente o que entendi antes de fechar os olhos e adormecer.

Acordei de repente, num susto, quando Lyra colocou a mão gelada no meu rosto.

–Boa tarde. –Ela sorriu.

–Que horas...? –Perguntei sonolento.

–O suficiente. –Ela disse, no entanto, sem responder. –Venha, já falei com Madame Pomfrey, ela disse que vai cuidar dos seus machucados e você ficará com mais algumas cicatrizes.

–Tudo bem.

Fomos até o buraco da saída e a árvore estava parada.

–Como você fez isso? –Perguntei apontando para o salgueiro.

–Perguntei o feitiço ao Diretor hoje de manhã.

Fomos para dentro do castelo tentando ao máximo não encontrar ninguém, felizmente nós tivemos sucesso e encontramos Madame Pomfrey na enfermaria.

–Ah garoto, todo machucado. É um pecado, tão jovem e amaldiçoado. –Ela falou horrorizada.

Ela me sentou em uma maca e deitei me acomodando, tomei algumas poções que ela me deu e me senti melhor.

–Fique aí deitado por uns dez minutos e depois poderá ir embora querido. Ah coitadinho, lembra-me tanto o Jovem Lupin. –Ela resmungou baixinho.

–Lupin? –Perguntei subitamente interessado.

Lyra me olhou sugestivamente como se pedisse que eu fosse com calma para ter o que eu queria.

–Quem é Lupin? –Ela perguntou com uma voz desinteressada.

–Ele é o lobisomem que ia para a casa dos gritos? –Perguntei.

–Sim, era ele. Um garoto ótimo, sim, muito inteligente. Vivia pelos corredores com o Potter, o Black e o Pettigrew, eles eram muito amigos. O coitado sofria toda lua cheia, pois naquela época não havia a poção do mata-cão e ele chegava aqui todo machucado. Tinha muitas cicatrizes pelo corpo assim como você... Olhando bem agora, vocês são até bastante parecidos. Deve ser somente impressão, essa minha velha cabeça. –Ela deu uma risadinha.

–A senhora falou que ele vivia por aí com os amigos... quem eram? –Lyra perguntou, olhei para ela confuso, por que ela gostaria de saber disso? Infelizmente ela olhava para Madame Pomfrey e não pude ver seus olhos.

–Sim,Sirius Black, Pettigrew e o Jovem Potter,não tiveram um fim muito bom, esse último coitado, teve uma morte trágica, sempre foi um garoto muito animado, vivia a correr por esses corredores paquerando a senhorita Evans. No final casaram e tiveram o Senhor Potter, pobre garoto. Pettigrew também não foi melhor...

–E o Sirius? –Ela perguntou interrompendo, sua voz parecia ansiosa.

–Pois bem... o coitado do Pettigrew morreu pelas mãos do seu melhor amigo, o Sirius Black, ele estava a serviço de você-sabe-quem e contou onde os Potter’s se encontravam. Foi preso em Azkaban, está por lá até hoje.

–Ah! –Ela falou, parecia desanimada.

–Bem, não tenho tempo para ficar conversando, tenho que falar com o Professor Snape, ele está me devendo algumas poções. –Ela foi saindo. –Como ele acha que vou organizar esse lugar quando...

Sua voz foi morrendo aos poucos até que os dois não pudessem mais ouvir.

–O que foi isso Lyra? –Perguntei.

Ela suspirou.

–Na cerimônia de seleção... O chapéu falou que eu sou uma Black. –Ela disse.

Meu queixo foi para o chão.

–Você está me dizendo que o Tal Sirius é o seu pai?

–Eu não sei, mas espero que não, por que ele matou seu melhor amigo e traiu os Potters.

–O cara é barra pesada.

Harry e Rony perguntaram por que eu estava com cortes no rosto, era a única parte que eles podiam ver, sorte que não notaram os dos braços e barriga, disse que havia caído nas escadas.

O resto dos dias se passou assim, a lua cheia passou e eu voltei a rotina, era aula de feitiços e Lyra andava meio amuada.

–O que foi? –Perguntei.

–Nada não. –Ela sorriu fracamente e virou para prestar atenção na aula.

Como sempre a Hermione foi um sucesso nessa aula e humilhou a todos com seu modo espetacular de fazer um Wingardium Leviosa, Rony pareceu ficar irritado.

–Não é difícil de saber por que ninguém gosta dela. –Rony dizia para Harry, Lyra e eu quando saiamos da sala. –Ela é um pesadelo.

Por entre nós passou de supetão uma Hermione chorosa.

–Acho que ela ouviu o que você disse. –Harry falou olhando a garota ir embora.

–E daí? Deve ter notado que não tem amigos. –Rony disse.

–Seu burro, você magoou ela! –Lyra falou e deu uma tapa na cabeça dele.

–Isso! –Dei um soquinho no ar. –Ela bateu em alguém que não fosse eu.

Harry riu.

Lyra saiu de perto da gente e foi atrás da garota, as duas não apareceram pelo resto do dia em nenhuma das aulas.

–Onde está a Lyra? –Harry perguntou.

–Provavelmente está com a Hermione, Lyra leva amizade muito a sério e quando alguém precisa dela... É incrível o que ela consegue fazer.

Nós ouvimos que Hermione estava no banheiro feminino aos prantos e Lyra estava sentada na frente do banheiro já que a garota se recusava a abrir a porta, pois queria ficar sozinha. Quando chegou a hora do jantar Lyra apareceu um pouco descabelada e irritada. Era Hallowen e o salão estava muito bonito.

– Rony, isso é tudo culpa sua! –Ela reclamou sentando ao meu lado.

–O que eu fiz? –Rony perguntou.

–Eu passei o dia todo sentada no chão tentando fazer a Mione parar de chorar. Você foi Rude, vai ter que pedir desculpas. –Ela disse.

–Ah, mas eu não vou fazer isso mesmo. –Ele disse.

Ela virou a cabeça lentamente e olhou para o ruivo, Harry se afastou um pouco dele prevendo o que iria acontecer.

–Resposta errada Ron. –Falei.

Lyra levantou do banco, atravessou a mesa e puxou o ruivo pelo colarinho deixando o rosto dele bem perto do seu, olhando-o nos olhos, todos os alunos na mesa que estavam perto de nós pararam para ver.

–Você vai se desculpar com ela! –Ela rugiu irritada.

–Aham. –Rony, assustado, balançou a cabeça positivamente.

–Era isso que eu queria ouvir. –Ela voltou a sentar e começou a comer.

–Ela dá medo. –Ouvi Simas falar para Dino.

–Acredite... –Virei olhando para eles. –Vocês não viram nada.

Nesse momento o Professor Quirell entrou no salão correndo desesperado. Parou em frente à mesa dos professores.

–Trasgo nas masmorras. Achei que devia saber.

Caiu duro no chão depois disso. Todo mundo começou a falar ao mesmo tempo até que Dumbledore gritou.

–Monitores, levem os alunos para seus respectivos salões comunais.

Percy levantou-se no mesmo momento e começou a gritar.

–Primeiro ano por aqui. Fiquem calmos, façam uma fila...

–Que loucura. –Falei.

PDV Lyra

Saí do Salão principal tendo certeza que segurava as mãos de Nate e Harry, olhava também constantemente para Rony, tinha que ter certeza que nenhum deles iria se perder... Estou parecendo a mamãe.

–Por favor, fiquem aqui. –Falei olhando Rony se afastar.

Ao notar meu tom suplicante ele voltou para perto de nós e seguimos para o salão comunal.

Quando passamos em frente ao banheiro um estalo soou no meu cérebro.

–Droga! –Praguejei.

Harry pareceu notar.

–O que foi Lyra? –Ele perguntou.

–A Hermione, ela não sabe sobre o Trasgo, tenho que avisá-la!

–Vamos com você. Não deixem o Percy notar. –Rony falou.

Seguimos com os alunos da Lufa-lufa para a direção contrária e depois desviamos para o banheiro feminino. Na metade do caminho ouvimos passos o corremos para nos esconder. Era o professor Snape, Harry e Rony se perguntavam o que ele fazia por ali.

–Vocês estão sentindo esse cheiro? –Nate perguntou todos olhamos para ele.

Nesse momento ouvimos um grunhido alto e no fim do corredor um Trasgo de três metros, cinzento, sua cabeça parecia um coco e suas pernas eram curtas e grossas como dois troncos de árvores. Ele trazia um bastão de madeira na mão. Assustada demais com o tamanho do bicho eu não consegui falar nada. Vi ele entrar em uma porta.

–A chave está ali. –Harry mostrou. -Podemos trancá-lo lá dentro.

–Boa ideia. –Rony disse.

Em minha surpresa não notei que sala era aquela, mas quando os garotos trancaram me desesperei.

–Não! Não! Abram a porta. –Pedi apavorada.

–Você está maluca? –Nate perguntou me segurando para que não abrisse.

–Esse é o banheiro das meninas. –Falei

Mas nesse momento um grito fino soou atrás da porta.

–HERMIONE! –Nós quatro gritamos.

Corremos desesperados e abrimos a porta, Hermione estava encolhida embaixo de uma pia enquanto o Trasgo tentava pegá-la quebrando todo o encanamento ao redor.

–Temos que distraí-lo!- Harry exclamou pegando uma pedra e jogando no bicho, ele virou confuso.

Não parecia um ser muito inteligente. Ele foi atacar Harry, mas Ron jogou um pedaço de cano em sua direção, ele girou irritado e foi atacar Rony mas Nate correu e jogou outra pedra nele chamando a atenção. Isso deu tempo para que eu e Harry fôssemos até Hermione.

–Levanta Hermione, corre, corre. –Harry pediu, mas a menina estava apavorada e nem se mexia.

–Hermione se levanta!- Gritei.

Com tanta barulheira o Trasgo ficou enlouquecido e levantou o bastão para bater em Rony e Nate que estavam juntos. Em um ato de coragem Harry tomou impulso e se jogou nas costas do Trasgo enfiando a varinha no nariz dele... Eca que nojo!

No desespero Rony levantou a varinha e falou o primeiro feitiço que veio a cabeça.

Wingardium Leviosa.

O bastão do Trasgo levitou deixando o monstro confuso, sem conseguir manter muito tempo o feitiço Rony deixou o bastão cair, foi direto na cabeça do bicho que caiu em um estrondo.

Todos nos olhamos assustados e ficamos ao redor do Trasgo.

–Será que ele está morto? –Hermione perguntou.

–Acho que não. –Harry disse.

–Está só desmaiado, não quero ficar aqui e vê-lo acordar. –Nate resmungou.

–Ah cara, banheiro feminino é perigoso. -Rony falou mexendo no cabelo.

Harry tirou a varinha do nariz do monstro e fez uma careta.

–Eca, meleca de Trasgo.

Todos riram nervosos. Nesse momento a Professora Mcgonagall entrou no banheiro junto com os Professores Snape e Quirell, esse último quase desmaia ao ver o trasgo.

–O que estavam pensando? Por que não estão no seu salão Comunal? –Mcgonagall reclamou.

–Bem... –Eu comecei pronta para contar uma das maiores mentiras da minha vida, mas fui interrompida.

–A culpa é minha professora. –Hermione falou.

Todos a olharam surpresos.

–Senhorita Granger?

–Achei que poderia enfrentar o Trasgo uma vez que li bastante sobre eles, se não tivessem me encontrado provavelmente estaria morta.

Tentamos ficar impassíveis como se já soubéssemos de tudo aquilo e não fosse uma surpresa Hermione mentir para uma professora.

Mcgonagall ralhou com Hermione que ficou de cabeça baixa o tempo inteiro, ela saiu do banheiro com menos cinco pontos para a Grifinória.

–Vocês quatro. –Voltou para nós. –Foi realmente muita sorte estarem vivos, não são quaisquer alunos do primeiro ano que enfrentam um trasgo montanhês sozinho. Cinco pontos para Grifinória de cada um. Avisarei Dumbledore, podem ir.

–Ela mentiu por nós. –Falei.

–Isso foi incrível. –Rony disse.

Quando voltamos para o salão comunal o lugar estava cheio e na porta Hermione nos esperava. Ficamos a olhar para ela por uns segundos quando por fim ela suspirou e soltou um “Obrigado” baixinho. A partir daquele dia Hermione começou a andar conosco, os meninos agora eram amigos dela e eu estava feliz com isso, era bom ter as pessoas que eu gosto ao meu redor. E Hermione, apesar de ser irritante às vezes, era um amor de pessoa.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça :Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo