Normal’s POV

Sougo: Já vai, já vai! (abre a porta) Vocês?

Kagura: Anego, Sa-chan?

Sougo: Porque essa barulheira toda?

Otae: Não seja mal agradecido! (segura Sougo pela gola da camisa) pode ser bem chato pra você.

Sa-chan: Calma Otae-san! Só viemos dar um aviso! Kagura-chan, seu pai também está aqui no hotel, e ele estava te procurando.

Kagura: O que? O careca?

Otae: Isso, tomem mais cuidado ainda, e seria melhor se fosse logo falar com ele.

Sa-chan: Era só isso, desculpe se atrapalhamos alguma coisa. (Otae e Sa-chan vão embora)

Sougo: E ai, o que vamos fazer?

Kagura: O normal seria continuar aqui, mas se eu conheço o careca ele arrombaria todas as portas até me achar. Então, é melhor eu ir falar com ele.

Sougo: Certo.

Kagura: Você vem comigo?

Sougo: Acho melhor não, ia ser esquisito. Vou dar uma volta por ai, me encontra aqui de noite pra nós jantarmos.

Kagura: Certo. (tenta ir embora, mas Sougo segura o braço dela) O que foi?

Sougo: Só queria avisar que quando estiver pronta pra dar um passo a frente no que estávamos fazendo, é só me avisar. (beija a cabeça de Kagura) Só isso mesmo.

Kagura: Super sádico.

Sougo: O que?

Kagura: Obrigada.

Sougo: Não é nada. Agora vai, não queremos nos meter em problemas.

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(Sa-chan e Otae estão numa lanchonete)

Otae: Ah, esse negocio de ser anjinho do amor cansa mesmo.

Sa-chan: Nem me fale. Mas vale a pena.

Otae: Com certeza, eu nunca vi aqueles dois tão felizes.

Sa-chan: Eles têm o brilho de um verdadeiro casal apaixonado.

Otae: Verdade... E quanto a você Sarutobi-san?

Sa-chan: O que tem eu?

Otae: Ainda continua tentando conquistar o inútil de permanente?

Sa-chan: Claro que sim!

Otae: Não entendo porque faz isso com si mesma, ele só te ignora, e não tem muita coisa a oferecer. Falando como uma amiga, que é o que eu acho que sou pra você, alguém como você merecia alguém melhor.

Sa-chan: Talvez isso tudo seja verdade.

Otae: Então porque não desiste?

Sa-chan: Não é obvio? Porque eu amo o Gin-san. Mesmo quando eu nem sabia disso eu já o amava, e graças a ele eu consegui conhecer muitas pessoas que hoje eu gosto muito.

Otae: Falando assim nem parece à masoquista maluca de sempre falando. Mas tudo bem, eu não devo opinar sobre o amor dos outros, apenas espero que consiga alcançar seu objetivo.

Sa-chan: Obrigada Otae-san. Agora, que tal aproveitarmos o fato de que tudo vai ser de graça e fazer algumas comprinhas no shopping?

Otae: Boa ideia.

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(Gintoki está deitado numa esteira tomando sol quando Umibouzu chega)

Gintoki: Oi, o que aconteceu com o sol?

Umibouzu: Se não responder o que eu quero saber nunca mais vai ver a luz do sol!

Gintoki: Ah, é só o papai! O que faz por aqui?

Umibouzu: Isso não importa, onde está a Kagura?

Gintoki: Sei lá, por ai.

Umibouzu: É assim que você cuida dela?

Gintoki: Isso é um resort, não uma cadeia, não há motivos pra ficar atrás da garota vinte e quatro horas por dia.

Kagura: Careca!

Gintoki: Viu só, olha quem apareceu.

Umibouzu: Kagura-chan, que saudades! (abraça Kagura)

Kagura: Ei, me solte, vai me passar o vírus da calvície!

Umibouzu: Onde você estava?

Kagura: É.... No meu quarto tirando um cochilo.

Umibouzu: Sei... Vamos, papai te paga um sorvete.

Kagura: Certo.

Gintoki: Ahh finalmente posso voltar pra minha paz e sossego...

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(Hijikata e Kondo estão andando pelo hotel e encontram Sougo)

Kondo: Onde está a china girl?

Sougo: Parece que o pai dela está por aqui, então ela foi atrás dele.

Kondo: Nossa que coincidência. Já pensou se ele descobre sobre vocês? Afinal ele é um caçador de monstros, deve ser muito forte, até mesmo pra você.

Sougo: Eu cortaria qualquer um desse universo em mil pedacinhos, mas obviamente não posso fazer isso com ele pra não magoar a china girl.

Kondo: Quem diria que você ia se preocupar com os sentimentos de outra pessoa algum dia.

Sougo (corado): É, fazer o que...

Hijikata: Se só com esse tempinho juntos ele já está bonzinho assim...

Kondo: Imagina quando conseguir fazer algo mais ‘‘profundo’’ com ela!

(Sougo dá murro em Hijikata)

Hijikata: Porque só em mim maldito?!?

Sougo: Porque você me irrita muito.

Kondo: Hehe, algumas coisas nunca mudam.

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Já era madrugada, mas como o hotel continuava barulhento Gintoki não conseguiu dormir e decidiu ir até o bar de parfaits perto da piscina pra ver se ainda estava aberto. A maioria dos lugares já estava fechado, com exceção de alguns restaurantes e o shopping. ‘‘Nenhum lugar interessante, e não tem nenhuma banca que venda a Jump por aqui’’ ele pensou. Já estava quase desistindo e voltando pro quarto, quando uma coisa o chamou a atenção: Havia alguns respingos de sangue no caminho que levava até as cadeiras da piscina. Levado pela curiosidade o samurai seguiu as marcas, que quanto mais ele andava maiores ficavam, chegando a formar uma linha no chão. Quando chegou até a fonte do problema, se deparou com uma cena meio inesperada: Uma garota com familiares cabelos púrpura tentava conter o sangue que jorrava de seu tornozelo machucado com uma toalha que já estava encharcada do liquido avermelhado. Era Sa-chan, sua stalker. A expressão dela não parecia nenhum pouco angustiada com o ferimento, como se já estivesse bastante acostumada com esse tipo de situação. Ao se aproximar um pouco mais, Gintoki fez barulho batendo em alguma coisa sem querer, e fazendo a kunoichi perceber sua presença e olhar bem no fundo de seus olhos, de um jeito que deixava o coração dele estranho. O que diabos estava prestes a acontecer?