I Love-hate The Way You Are escrita por Isa


Capítulo 31
Chuva de lembranças


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas, como estão? Um capítulo romantico já que o proximo vai ser mais de comédia.



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Kagura’s POV

Passei a tarde inteira com o sádico no Shinsengumi. Normalmente, seria um saco ficar lá, já que os intrometidos insistiam em ficar olhando cada movimento nosso, mas por sorte, hoje todos os outros ladrões de impostos tinham ido para algum lugar e só iriam voltar de noite. Depois de lutarmos por algumas horas eu estava imunda e decidi ir tomar um banho.

A água estava com uma temperatura terrivelmente boa, e eu estava completamente distraída quando ouvi a porta sendo aberta. Será que alguém tinha voltado mais cedo? O que eu ia fazer? Que idiota, não tinha percebido que tinha alguém aqui? Fiquei esperando alguma palavra, mas só o que vi foi alguém se aproximar mais e entrar no chuveiro onde eu estava. Gritei de susto e tentei me cobrir com as mãos, mesmo já tendo visto quem era.

Kagura: Qual o seu problema?

Sougo: Nenhum, só lembrei que também preciso tomar um banho.

Kagura: Não dava para esperar eu terminar?

Sougo: Não é necessário. E você não andou vendo as noticias, não é legal desperdiçar água, e não há jeito melhor de ajudar a natureza do que tomando banho juntos, idiota.

Kagura (vermelha): Idiota é você.

Sougo: Qual é o problema china girl, não tem nenhum motivo para essa vergonha toda, que eu saiba não há nada ai que eu não tenha visto.

Kagura: CALADO!

Eu tinha que pensar num plano rápido, porque se alguém nos pegasse aqui seria o nosso fim, esses membros do Shinsengumi são muito fofoqueiros, em um instante toda Edo ia saber.

Kagura: Sougo, por favor...

Sougo: Dessa vez isso não vai funcionar.

Kagura: Mesmo? Sougo meu namorado lindo e fofo.

Sougo: Não vou sair daqui.

Kagura: Maldito! Se não sair agora eu vou embora.

Sougo: O que?

Kagura: Isso mesmo que você ouviu.

Sougo: Tudo bem, você venceu.

Tá bem, era maldade usar uma chantagem dessas, mas ei, eu estava protegendo nossas vidas das fofocas alheias, principalmente quando meu pai está prestes a chegar. Mesmo assim, eu odiava ver o sádico com aquela cara revoltada por ter sido vencido, então decidi bajular ele um pouquinho. Antes que ele alcançasse a porta o abracei pelas costas, lutando contra o rosto corado que insistia m aparecer toda vez que eu falava essas coisas.

Kagura: Eu te amo.

Sougo: Você é maluca. Primeiro corta minha diversão e depois diz essas coisas.

Kagura: Você sabe que existem horas e lugares certos para as coisas.

Sougo: Na minha opinião, toda oportunidade é a hora e o lugar certo.

Kagura: E se alguém descobrisse e o careca acabasse sabendo da verdade desse jeito?

Sougo: Tem razão, eu não posso morrer, você morreria sem mim.

Kagura: Seu...

Sougo: Tudo bem, sem brigar, agora me deixa ir antes que eu mude de ideia.

Terminei meu banho e fui para o quarto do sádico. Ia vestir uma roupa das que eu tinha trazido, mas como não ia mais sair de lá, decidi apenas procurar uma blusa do idiota, e foi quando eu encontrei um álbum de fotos. Por curiosidade comecei a folhear.

As primeiras fotos eram de um bebezinho que eu logo reconheci, só por causa da cor do cabelo e dos olhos. Sinceramente, como um sádico pervertido podia ter essa carinha de santo quando era menor? A cada foto que passava, esse bebezinho ia crescendo, até que eu parei numa foto já mais ou menos recente.

Sougo estava com uma garota muito bonita e que parecia muito com ele. Quem seria essa pessoa? No fundo da minha memória, me lembrei que alguém tinha comentado comigo que ele tinha uma irmã, que morreu há algum tempo atrás. Fiquei observando tão a fundo que só voltei a mim quando uma voz conhecida falou bem perto do meu ouvido.

Sougo: Algum problema?

Kagura: AHHHHHH! Não faça isso!

Sougo: O que?

Kagura: Me assustar desse jeito!

Sougo: Foi mal.

Kagura: Desculpe ter pego isso aqui, eu estava procurando uma blusa e....

Sougo: Não é nada. Contanto que seja você eu não vejo problemas nisso.

Kagura: Obrigada. Essa é sua irmã?

Sougo: Sim. Quer saber sobre ela?

Kagura: Não precisa se não quiser.

Sougo: Está tudo bem. Minha irmã começou a fazer esse álbum desde que eu era pequeno, disse que era um jeito de acompanhar meu crescimento. No começo eu não gostava muito, ter que ficar tirando fotos, mas isso a deixava tão feliz que eu não podia dizer não. Quando ela... Enfim, morreu, o álbum acabou ficando comigo junto com algumas coisas dela.

Kagura: Ela parecia ser uma pessoa boa. Bem diferente do meu Aniki idiota.

Sougo: Como ele é?

Kagura: Um inútil, trabalha para os Harusame, só quer saber de matar as pessoas. E ele... Não está nem ai pra mim.

Aquelas lembranças me deixavam com um nó no estomago, eu realmente não queria parecer fraca ali, mas não consegui evitar algumas lagrimas. Sougo instantaneamente me abraçou.

Sougo: Vamos, não fica assim tá bem?

Kagura: Droga, eu não quero, eu não devo chorar por aquele idiota, a vida toda ele nunca se importou com ninguém, abandonou a família e...

Sougo: Não precisa continuar... Se ele é tudo isso, realmente deve ser o maior idiota do planeta, só por perder a chance de estar perto de você. E não se sinta estúpida por se importar, apesar de tudo ele é sua família, e sua reação é completamente normal.

Kagura: Nossa, a cada dia eu fico mais chocada de como os sádicos podem ter sentimentos.

Sougo: Você estragou um momento perfeito idiota.

Kagura: Obrigada de qualquer jeito. Eu devia vir dormir aqui mais vezes...

Sougo: Essa seria a melhor ideia de toda a sua vida.

Kagura: Não pelo que você está pensando, pervertido!

Sougo: Mas vai ser daqui a pouco...


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Notas finais do capítulo

Bjus, até o proximo!



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