I Love-hate The Way You Are escrita por Isa


Capítulo 1
Cuidado com cartões de dia dos namorados


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas da Terra, essa é minha primeira fanfic sobre um dos meus animes preferidos, então sejam bonzinhos comigo ok?



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Kagura’s POV

Era dia dos namorados em Edo, e eu acordei com o Gin-chan mais uma vez falando alto sua clássica frase de como não se importava com o dia dos namorados, mas queria muito ganhar chocolate. Ele e Shinpachi começaram a discutir sobre o assunto, mas eu me desliguei logo que lembrei o que havia escondido debaixo do meu travesseiro. Peguei o cartão rosa com corações e observei o que eu mesma havia escrito no dia anterior, num momento de maior coragem: ‘‘eu não sei por que eu me importo, mas feliz dia dos namorados super sádico.’’ Ahhh, porque eu havia escrito isso justo pra ele? Minha vontade de quebrar seu pescoço ou rachar sua cabeça em dois continuava firme e forte, mas por algum motivo toda vez que via o super sádico meu coração ficava inquieto, como se eu estivesse com vontade de ficar perto dele pra sempre. Balancei minha cabeça tentando esquecer toda essa confusão, e risquei o que havia escrito no cartão, jogando-o em qualquer lugar do meu armário. Se o super sádico visse isso, ia me zoar pelo resto da minha vida. Troquei de roupa e encontrei Gin-chan e Shinpachi brigando por uma caixa com doces.

Normal POV

Gintoki: Bom dia Kagura.

Kagura: Bom dia. Onde conseguiram os chocolates, roubaram de algum desesperado por ai?

Shinpachi: A Kyubei-san e o Kondo-san mandaram algumas caixas para a minha irmã, então ela me deu essa. Quer um Kagura-chan?

Kagura (cabisbaixa): Não, obrigada. Eu vou dar uma volta por ai. (vai embora)

Shinpachi: Gin-san, a Kagura-chan parece triste, não é?

Gintoki: Ah, todas as garotas solteiras ficam deprimidas no dia dos namorados. Mais um dos motivos pra que esse feriado inútil fosse banido.

Shinpachi: Não acho que seja isso, afinal a Kagura-chan nem sabe direito como funciona essa coisa de amor.

(o cartão que estava escondido cai no chão)

Shinpachi: Estranho, voou um papel do armário da Kagura-chan. (pega o cartão)

Gintoki: Sério, o que é?

Shinpachi: Na-nada, é só um guardanapo. Eu tenho que ir ali. (sai correndo)

Gintoki: Esses dois pirralhos estão ficando malucos. Bem, pelo menos eu posso tirar um cochilo antes de ir comprar minha Jump.

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(Casa de Shinpachi e Otae)

Otae: Ora Shin-chan, eu pensei que tinha ido trabalhar.

Shinpachi: E fui, mas é que eu encontrei uma coisa e preciso da sua ajuda.

Otae: O que é, finalmente arrumou uma namorada? Que bom, eu pensei que você ia virar um fracassado solitário!

Shinpachi: Na verdade não é isso mana.

Otae: Ah, então esqueça meu comentário.

Shinpachi: É sobre a Kagura-chan, olha o que eu achei no armário dela. (entrega o cartão a Otae).

Otae: Nossa, isso é interessante.

Shinpachi: Eu não mostrei pro Gin-san, porque ele ia ter uma crise de pai ciumento, mas pelo visto a Kagura-chan tem alguns sentimentos pelo Okita-san. Quem diria, depois de tantas brigas... Mas porque será que ela riscou e amassou?

Otae: Shin-chan, não conte isso a ninguém. Deixe que eu resolvo.

Shinpachi: Tudo bem então.

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(Kondo, Hijikata e Sougo estão numa lanchonete)

Kondo: Animem-se vocês dois, é dia dos namorados, um dia de felicidade.

Hijikata: É só um feriado idiota. Eu respeitaria se fosse o dia da maionese ou coisa parecida.

Sougo: Se quiser podemos trocar pelo dia da sua morte Hijikata-san.

Hijikata: Fique quieto maldito ou eu te faço cometer sepukku!

(algumas garotas param na mesa deles e entregam cartões a Sougo)

Kondo: Nossa, parece que você é popular entre as mulheres Sougo.

Sougo: (rasga os cartões) Como se eu desse a mínima pra essas vagabundas. Nem pra comprar uns presentes melhores do que porcarias de cartões servem.

Hijikata: Claro, porque a única garota que entra no coração do Sougo é baixinha, usa roupa chinesa e trabalha no Yorozuya.

Sougo (tenta disfarçar que corou): DO QUE ESTA FALANDO HIJIKATA DESGRAÇADO? QUER MORRER AQUI E AGORA?

Kondo: Ah, então você se apaixonou pela china girl Sougo?

Sougo: Não sei do que estão falando. O que aquela criatura desprezível teria de interessante?

Kondo: Você que é o apaixonado, nos diga então.

Hijikata: Imagina esses dois juntos, é melhor eu reforçar o Shinsengumi, porque é capaz de Edo ser destruída em menos de um dia.

Sougo (aponta bazuca pra Hijikata): Hijikata-san, é melhor tomar cuidado com o que diz, desse jeito vai terminar de comer esse dango com maionese lá no inferno.

Kondo: Calminha Sougo, sinta o amor pela china girl que está no seu coração.

Otae: É... Com licença, eu poderia falar com vocês um minutinho?

Kondo: Otae-san? Claro que pode! Gostou dos chocolates que eu mandei?

Otae: Fique quieto gorila, meu assunto não é com você. Okita-san, tenho uma coisa pra lhe entregar.

Kondo: Pra ele?

Sougo: Pra mim?

Otae: Não é nada disso que você está pensando. (entrega o cartão)

Kondo: OTAE-SAN, PORQUE ESTA DANDO UM CARTÃO PRO SOUGO? O QUE ELE TEM QUE EU NÃO TENHO?

Otae (dá murro em Kondo): EU JÁ DISSE QUE NÃO É BEM ASSIM, SEU GORILA SURDO! Bem, era só isso. (vai embora.)

Sougo’s POV

Eu não estava entendendo nada, porque a irmã do quatro olhos tinha me dado um cartão de dia dos namorados? Até que eu li aquelas palavras. ‘‘eu não sei por que eu me importo, mas feliz dia dos namorados super sádico.’’ Eu tinha que sair dali urgentemente... Antes que o sorriso enorme que ameaçava cruzar meus lábios aparecesse. A única coisa que me passou pela cabeça antes de me levantar da mesa e andar quase correndo sem rumo pela cidade foi que eu tinha que encontrar a china girl.

Depois de percorrer quase a cidade inteira (e quebrar alguns idiotas que me perguntaram o porquê de eu estar sorrindo tanto naquela manhã), acabei me sentando em um banco do parque, observando o movimento enquanto a mensagem no cartão ecoava na minha cabeça, e principalmente no meu coração, que batia tão forte que eu pensei que meu peito ia explodir. Porque a china girl tinha escrito isso pra mim? E porque eu havia gostado tanto? Será que isso tinha haver com aquele desejo incontrolável que eu tenho de tocá-la? Droga, minha cabeça estava muito confusa, mas uma coisa era certa: Eu tinha que devolver aquilo pra ela: do jeito que as letras estavam riscadas, era claro que ela tinha desistido de me dar. Mas antes de entregar de volta, eu iria fazer uma contribuição pessoal ao texto ali presente. Procurei uma caneta no bolso já com as palavras prontas na minha mente, quando uma voz irritantemente feminina me chamou.

Sougo: Falou comigo?

Menina 1: Com licença, você que é o Okita-san?

Sougo: Depende, o que você quer vagabunda?

A irritantezinha sussurrou alguma coisa com a amiga, como se tivesse gostado do que eu falei. Tsc, o que tinha de errado com essas garotas, era tão fácil dominá-las. Fiquei esperando ela terminar de falar para poder ir cumprir meu objetivo.

Kagura’s POV

Mesmo depois de passear o dia inteiro, minha cabeça ainda estava atordoada. Quando eu estava quase esquecendo do super sádico, acabava trombando com algum casal feliz e apaixonado comemorando o dia dos namorados e as lembranças voltavam pra me atormentar. Resolvi ir até a praça, afinal há essa hora lá só havia algumas crianças brincando, mas logo que cheguei, uma visão me chocou: O super sádico conversava com uma garota ruiva que estava sorridente e carregava uma caixinha de bombons. Será que ela era... A namorada dele? Por algum motivo, meus olhos se encheram de lagrimas. Eu realmente devia estar doente, principalmente agora que meu coração doía tanto. Subi nas costas de Sadaharu, pedindo a Deus pra passar por ali sem chamar a atenção, e eu estava quase conseguindo, quando...

Sougo: Ei china girl, espera um minuto!

Não me virei um centímetro, e tentei fazer minha voz parecer o mais irritada o possível.

Kagura: O que você quer idiota, eu não estou com tempo pra te dar uma surra.

Sougo: Só quero te devolver uma coisa...

Ele se aproximou de mim com uma coisa bem familiar nas mãos, e me entregou. Meus olhos se arregalaram ao ver que se tratava do cartão que eu havia feito. Como? Quando? Porque isso estava com ele? Agora eu estava realmente perdida. Fiz Sadaharu correr rapidamente até um lugar que só eu conhecia: Era debaixo de uma arvore velha e bem afastado do resto da cidade. Logo que parei senti minha face molhada e deixei que as lágrimas escorressem sem mais preocupações. Chorei porque ele tinha descoberto uma coisa que eu nem mesmo controlava ou entendia direito. Chorei porque provavelmente ele iria usar isso pra me destruir. E chorei, porque de alguma maneira, me incomodava o fato dele não estar como eu.

Depois de mais ou menos uma hora e meia, meus olhos estavam ardidos e inchados, mas eu me sentia razoavelmente melhor. Apertado entre minhas duas mãos estava o motivo de todos os meus problemas, aquele cartão idiota. O abri mais uma vez antes de rasgar em mil pedacinhos e uma coisa me surpreendeu. Não podia ser real, era impossível. Embaixo das minhas próprias letras riscadas, havia uma outra mensagem que dizia ‘‘Eu também não entendo muito bem o que esta acontecendo china girl, mas estou feliz em ler isso. Então feliz dia dos namorados e... Olha pra trás.’’


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Bjus até amanhã!