A Rosa Que Sangra escrita por Wondernautas


Capítulo 17
O adocicado néctar da sedução


Notas iniciais do capítulo

Narrado pelo Manigold. Lembrem-se que o estilo dele é gírias e mais gírias rsrs. Boa leitura!!



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Chegamos no apartamento. Finaaaaaaaaaaaaaaaalmente!! É, a festa tava legal sim até o aniversariante começar a babar pelo que não devia. Aliás, por quem não devia. Minos... oh cara abusado!! Passou praticamente o tempo todo olhando pro Alba... Irritante isso. Sem dúvida nenhuma, se o meu azulzinho não tivesse dado aquele soco no tal do Kazuya, quem iria meter a porrada seria eu. Mas a vítima, no caso, seria o Bezzarius mais velho e não o mais novo. Seja como for, ai dele se ficar olhando pro meu Alba quando eu estiver por perto. Quebro aquilo que ele chama de rosto.

- Mani, vou ir tomar um banho, tudo bem? - pergunta o Alba, assim que entramos no apê, caminhando em direção ao quarto dele.

- Vai estar tudo ótimo seu eu for a sua companhia debaixo do chuveiro! - sugiro, trancando a porta do apê e acompanhando o andar dele com meus olhos.

- Mani, sossega um pouquinho... - pede ele, rindo, ao parar na entrada do seu quarto e olhar para mim - Sei que é difícil mas, pelo menos, tente.

- E tem como sossegar com essa gostosura toda bem na minha frente dizendo que vai tomar banho? - pergunto, arqueando minha sobrancelha direita e me aproximando sensualmente - Faz ideia dos pensamentos que estão rondando a minha mente inocente nesse exato momento?

Alba dispara a rir. Ele ri como um anjo, de tão lindo, tão inocente, tão equilibrado, tão atraente, tão... tão perfeito...

- Gostosura? - ele continua a rir, mesmo no instante em que me aproximo, em que me colo ao seu corpo e que enlaço sua cintura com meus braços, puxando-o ainda mais para mim - De onde tirou isso? - pergunta, me olhando bem no fundo dos meus olhos.

- Ué, você é gostoso mesmo. - afirmo, mantendo nossa troca de olhares - Quem é gostoso tem gostosura!! E você tem é muita, pra dar e vender.

Ele me dá um beijo e fechamos nossos olhos. Se eu pudesse, poderia ficar horas e horas provando desses lábios, que são tão viciantes. Porém, para minha infelicidade, após poucos segundos, ele desgruda seus lábios dos meus e, depois de mim, abre os olhos outra vez.

- Preciso ir tomar meu banho... - afirma, ainda sorridente, se libertando do enlace dos meus braços - Se continuarmos desse jeito, vamos acabar parando na cama... - fala, ironizando.

Albáfica, se virando de costas, entra no seu quarto bem a nossa frente.

- Prefiro o primeiro verbo. - falo, sorrindo eroticamente.

Ele ignora. Vou bem atrás dele e, sem me importar, me jogo de bruços na cama, me espreguiçando e bocejando, mesmo que pouco.

- Vai e volta logo, Alba. Não quero pegar no sono antes de te dar uns amassos... - falo, virando meu corpo e observando ele, que no momento procura peças no guarda-roupas bem próximo a cama.

- Vê se para de falar besteira e trate de procurar umas roupas pra você também. - diz ele, se agachando para pegar uma cueca em uma das gavetas de baixo do móvel, ainda sem olhar para mim - Ou por acaso tá querendo dormir sem tomar banho, senhor Manigold?

- Quem disse que vou precisar de roupas? - pergunto, indiferente - Esse tipo de coisa é dispensável para meus planos nesta noite...

- Ah, mas com certeza vai! - exclama ele - Se quiser dormir comigo hoje, vai se vestir sim. Ou então dorme sem elas e sem mim.

- Sabia que eu adoro esse seu jeito... - comento, sorrindo, enquanto me perco na fascinante visão do Albáfica agachado tirando uma cueca vermelha da gaveta e olhando para mim, com esses olhos tão profundos e impactantes - E também adoro suas cuecas vermelhas...

- Que jeito? - indaga ele, tão sério que chega a ser infantil, ainda agachado.

- Esse jeito seu... Seu jeito independente, firme e ao mesmo tempo doce e amável... Você conquista aos poucos, vai nos deixando lentamente a sua mercê. - ironizo ao frizar a última palavra, colocando meus dois braços para trás da minha nuca, enquanto o olho - Te amo, sabia?

Ele volta a sorrir.

- Também te amo. Muito!!

- Ué, e quem disse que eu não amo muito também?

Estando assim, sorridente, ou mesmo sério ele é sempre envolvente. Sempre... Para com isso, Manigold. Se continuar assim, vai acabar pulando em cima dele é atacando o seu azulzinho. O Kardia sempre faz isso com o Dégel. Porém, definitivamente, o Alba não é como o Dégel. Ele te quebra se fizer isso, até mesmo tentar. Bem capaz... mesmo. Aliás, nunca conheci alguém como ele, tão... Putz, lá vou eu de novo...

- Vou indo já. Depois você, certo? - pergunta ele, já com suas roupas escolhidas, toalha, shampoo e sabonete em mãos.

- Ei, qual o segredo desse seu cabelo? Esse shampoo por acaso é mágico? - pergunto, tentando fazer uma expressão de seriedade.

De repente, Alba coloca suas coisas para o banho em cima de uma estante ao lado esquerdo do guarda-roupas. Retira, rapidamente, sua camisa e a joga com toda a força contra mim, acertando meu rosto.

- Para de me encher, vai... - diz ele, recolhendo suas coisas outra vez e caminhando para fora do quarto.

- E você para de me aliciar. Tá tentando me seduzir para se aproveitar da minha fragilidade lá no banheiro? Essa cueca ai não me engana não! - pergunto, retirando a camisa que fora jogada em meu rosto, com ambas as mãos, olhando ele andar até a porta do quarto.

- Vou é te dar um soco, vai ver só! - resmunga, por sua vez, tentando impor um ar de irritabilidade. Entretanto, fica óbvio que ele não consegue o que quer - E se fizer piadinha outra vez com esse verbo, vai se arrepender.

Albáfica passa pela porta e vai para o banheiro. A minha vontade é de ir atrás dele e tomar um " banho duplo " bem agarradinho com ele, mas vou respeitar meu Alba... Quando um não quer, dois não brigam. Quando um não quer, dois não transam. Mas quem foi que disse que iriamos transar, né? Eu só queria dar uns... beijinhos inocentes no azulzinho, poxa. Mas tudo bem, eu faço isso quando ele voltar...

- He, tive uma ideia... - falo comigo mesmo, olhando para o teto do quarto, maquinando meus planos sórdidos - Hoje vou te dar o troco, Albáfica...

Dou um salto da cama. Com passos ligeiros, saio do quarto e vou até a cozinha, que fica bem ao lado do banheiro. Dá para escutar, nesse momento, com perfeição o barulho da água caindo no chão dentro do banheiro. Ele está no banho.

- Vou te mostrar que eu também sei jogar... he... - penso, rindo, excitado só de imaginar a cara do Alba ao ver o que estou para aprontar com ele.

Me colocando diante da geladeira, a abro com a mão direita e passo o olho em todo o seu interior. Por um segundo, me sinto um completo folgado! Ela, branquinha branquinha. Se fosse eu que limpasse ela... afz... Sem comentários! Talvez eu esteja realmente folgando com o Alba, já que eu ajudo tão pouco aqui nos cuidados com o apê, mas... Enfim... Em uma das prateleiras dela, logo atrás do jarro de suco de uva, encontro o que estava procurando: a lata de leite condensado. Curvo, um pouco, o meu corpo e estendo o braço direito para pegá-la. Em seguida, a fecho e, acertando minha postura, pego o abridor de latas acima dela. Me viro e coloco a lata sobre a pia. Em seguida, a abro e o leite condensado pode, finalmente, respirar o ar puro da liberdade. Pegando uma colher em um canto da pia, abro a torneira e a lavo, por vida das dúvidas.

- Cara, eu tenho que acelerar! Não vai demorar pro Alba sair daquele banheiro! - exclamo para mim mesmo.

Depressa, passo a colher no interior da lata e a preencho com uma generosa quantidade do leite... condensado. Deixo a lata e o abridor, solitários, na pia e retomo meus passos para voltar ao quarto do meu azulzinho. Com a colher na mão direita, erguida obviamente, para não derramar pelo chão enquanto ando, chego ao quarto.

- Putz, como eu sou burro, deveria ter tirado a camisa antes! - reclamo para mim mesmo, batendo a minha mão esquerda na testa. Sim, eu deveria ter me livrado da camisa antes de tudo - Ah quer saber... tem muito mais de onde veio esse... Não custa nada ir pegar mais. - falo, enviando a colher na minha boca e engolindo o doce.

Em seguida, uso minha própria boca para segurá-la, enquanto com ambas as mãos retiro a minha camisa. A jogo em um canto qualquer do quarto e volto para a cozinha. Mais uma vez, pego uma colher cheia do leite condensado e retorno com ela.

- Só quero ver a tua cara, Alba! E uma coisinha um pouco mais em baixo também... - falo baixo, para mim mesmo, imaginando a cena que tanto almejo.

Escuto o barulho do chuveiro se fechando e da água parando de cair no banheiro, que fica próximo ao quarto. Ixi... Ele já deve sair logo logo... Então tenho que estar bem preparado!

Me deito, apressado, de costas para a cama. Abrindo minhas pernas, as jogo sobre o " ninho de amor " do Albáfica e meu. Seguidamente, manuseio a colher, com a minha mão direita, sobre meu corpo. Faço uma trilha do leite condensado, começando da região abaixo do meu umbigo e subindo, passando por ele, pela minha barriga e pelo meu mamilo direito, até chegar no canto esquerdo da minha boca. Sujo meus dois lábios com ele e, depois, coloco a colher em cima da minha calça. Sim, bem em cima daquele lugar. Como diz meu amigo Kardia, em cima do meu " Playground ".

Meus planos e intenções com tudo isso? Vou enlouquecer ele essa noite! Nunca fui um cara modesto: sei que sou gostoso e usarei isso pra deixar o Alba latejando de tesão. Também nunca fui de economizar charme ou sensualidade. Sou um cara direto: quando quero, eu quero e vou à luta! Pelo menos eu era assim antes de descobrir esse amor por ele. Esse sentimento tão forte e puro, que jamais senti igual. Com o tempo, aprendi a respeitar a hora certa do Albáfica. Afinal de contas, não posso exigir que ele acompanhe o meu ritmo. Entretanto, um conquistador nato nunca perde sua maestria. Vou mostrar pra ele do que sou capaz quando quero seduzir e, melhor, quando quero seduzir louco pra suprir meus desejos.

- É a hora da vingança... - falo, comemorando.

Por quê vingança? Isso é mais do que óbvio! Quantas vezes o azulzinho me interrompeu enquanto eu assistia as partidas do meu timão na tv? É, do meu galão! Utilizando-se da minha fraqueza para se aproveitar de mim. Wow, vê se pode? Golpe sujo! Tá, tudo bem... não vou mentir e nem tentar me enganar: gostei sim de todas as vezes que ele me conquistou com aquele jogo de sedução que só mesmo ele faz igual. Hoje mesmo, o meu gatinho foi bem cruel ao aparecer somente com uma cueca vermelha e o corpo todo molhado na frente do banheiro, depois do banho que tomou antes da festa do Minos. Afz... Minos? Joga esse cara em outra galáxia, Manigold, bem longe dos seus pensamentos agora!!

Por outro lado, foi graças a essa bendita cueca vermelha que tivemos a nossa primeira vez em que atingimos o estágio final. Esperei esse momento por muito tempo. Sim, esses dias foram torturantes para mim. E ele deve ter ideia do quanto sou um verdadeiro leão na cama. Ideia? Ele sabe muito bem disso. Modéstia à parte, é claro!!

Só que agora tá na hora de virar esse placar, mostrar que eu também posso controlar esse jogo. Tá na hora do Albáfica ser como a presa atraída pelo doce néctar da flor.

- Néctar de flor? - falo comigo mesmo, erguendo a sobrancelha esquerda, ao colocar minha cabeça encostada no travesseiro e olhar para o teto, na espera do Albáfica - Isso que dá me apaixonar por um poeta e escritor tão gato e especial... - termino, sorrindo.

É, o leite condensado que mal saiu da lata é um bom " néctar ", aliás, ótimo!! Mas tenho um melhor ainda para oferecer a ele...

Escuto a porta do banheiro se abrindo. Em seguida, os passos dele se aproximando. Me aconchego da maneira mais sensual possível, ao fitar calmamente a porta do quarto.

- E ae, o banho tava gostoso? - pergunto, jogando o braço esquerdo para trás da minha nuca, olhando firme dentro dos olhos do meu gato. Passo a ponta da minha língua no meu lábio superior, engolindo o leite condensado que suja o mesmo, e continuo - Mas me fala, meu gato, to gostoso também?

Com os cabelos ainda meio úmidos, Alba agora veste as roupas que havia levado para dentro do banheiro, segurando o shampoo na mão esquerda. A cara dele? Como se tivesse vendo um fantasma ou uma alma penada enviada por Hades, o... Quem é esse cara mesmo? Ah, sei lá. Só sei que tem a ver com mitologia e... Que me importa de mitologia grega, quanto mais agora, nesse momento? Basta ter esse deus grego, perplexo, parado na porta do seu próprio quarto, é tudo o que eu queria. O meu deus grego. Bem... ver ele parado ali é tudo o que eu queria? Não, não, não, Manigold! Seja sincero consigo mesmo: você quer é muito mais.

- Vem cá, Alba... - o chamo , passando meu indicador direito sobre meu respectivo mamilo, sujo de leite condensado, e levando-o à minha boca, fazendo enquanto isso o tom mais sensual que sou capaz de fazer.

- Ma... Ma... - ele tenta falar, mas está tão vermelho que sequer dá conta dessa tarefa.

- Tô vendo que já tá animadinho, né? - com o mesmo dedo que passei no meu mamilo, aponto para a direção do baixo ventre dele. Tão ereto que mal se mantem dentro da calça. - Vem... - continuo, levando a minha mão direita até a colher sobre o meu " amiginho " , puxando-a e passando o restante do leite condensado sobre meu tanquinho que eu sei que ele tanto adora - Vem que vou te mostrar que eu também sei brincar...


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Notas finais do capítulo

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