Between Heaven And Hell escrita por Ariany


Capítulo 8
Capítulo 6 - Memórias, sentimentos...


Notas iniciais do capítulo

hey peeeps! como vamos?
Fui rápida essa semana, huh? simbora para o tópico de hoje:
— começamos com Elena narrando e depois começaremos a desvendar certos mistérios... ~huuuuuuuuuuuuh~
Leiam as notas finais, por favor.
boa leitura, senhoras&senhores ;)



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POV Elena

Aquela era a hora, eu precisava falar com Stefan e dizer o que estava sentindo. Chamei-o para a varanda de casa onde Bonnie não podia ouvir nossa conversa.

– Pois não, Elena? – Stefan me fitava curioso.

Bem, era melhor dizer de uma vez.

Comecei a contar a ele como eu me sentia com relação a ele, mesmo tendo pouco tempo que a gente se conhecia. Ele arregalou os olhos ao entender aonde eu iria com aquela conversa e me parecia extremamente confuso. Essa expressão me fez me aproximar, pois eu pensava que talvez com a minha presença mais perto dele, ele compreendesse melhor o que eu dizia.

Segurei sua mão dando um tempo para que ele digerir o que eu dizia e depois de um breve tempo e um pequeno suspiro, continuei explicando meus sentimentos. Ele havia abrido a boca para me dizer algo, mas se ele me interrompesse, eu não tinha certeza se ainda teria coragem de continuar expondo o que eu sentia daquela maneira. Coloquei meu dedo em sua boca o impedindo de me interromper e prossegui o meu desabafo, chegando cada vez mais perto dele, até que sua linda e perfeita boca estava a centímetros da minha.

Com aquela nossa proximidade, eu conseguia sentir seu cheiro delicioso de mar e algo leve. Eu podia observar melhor a maravilha esculpida que era sua boca, o formato de seu rosto, seus olhos verdes claros, que agora estavam mais escuros. Sua respiração assim como a minha estava alterada, e eu via a luxúria e o desejo por mim naquele olhar e era como se ele pudesse ver minha alma e tocar em meus desejos mais profundos.

Olhos verdes enfeitiçados em olhos castanhos desejosos.

A tensão e o desejo entre nós eram palpáveis, como se ela tivesse se materializado do nada entre a gente. A expressão de Stefan era sedenta, e parecia que ele estava hipnotizado, atraído por algo que lhe causava muita vontade.

Sim, era notável que Stefan também me desejava e isso fez uma pequena parte de meu cérebro comemorar.

De repente ele ergueu sua mão para tocar meu rosto. Seu toque era leve, como se ele tivesse medo de me machucar ou me quebrar, mas era o suficiente para alastrar um doce arrepio por todo meu corpo. Aonde ele me tocava, formigava de um jeito inesperado.

Nada interferia naquele nosso momento. O mundo poderia estar acabando, alguém poderia estar morrendo ao nosso lado, mas nós não ouvíamos. Era como se nós dois estivéssemos presos dentro de uma bolha.

Mas infelizmente essa ‘bolha’ acabou estourando.

O celular de Stefan tocava incessantemente, fazendo muito barulho, desviando sua atenção para o maldito aparelho. Ele franziu o cenho e pediu licença para atender.

Abaixei a cabeça consentindo e murmurando um “claro” para ele, enquanto sentia o sangue subir pelo meu rosto. Céus, o que estava acontecendo comigo?

Stefan falava no telefone com uma mulher e parecia ser algo grave. Minha curiosidade se aguçou. Quem seria essa mulher? Quem? Quem?

Ele murmurou um “Estou indo, Car.”, e desligando o celular, virou para mim. Tive de perguntar:

– Algum problema?

– Sim, uma coisa que preciso resolver urgente, sobre uma pessoa importante para mim. Olhe Elena, me desculpe, mas eu preciso ir. – Ele disse meio apressado.

Quem seria capaz de prender a atenção dele desse jeito? Será que Stefan tinha uma namorada e precisava resolver algo com ela? Meu Deus! Eu não estava me envolvendo com um homem comprometido, estava? Aquela paranoia já estava me deixando confusa e tonta...

– Tudo bem, Stefan, não se preocupe. Ficarei bem. – Respondi, ao ver que ele esperava uma resposta minha.

– Obrigado, querida. Eu volto amanhã para ver como vocês estão. Dê um abraço em Bonnie e qualquer coisa, me ligue, eu virei correndo te ajudar. – Ele dizia enquanto beijava minha testa rapidamente e saia andando rápido em direção aonde ele tinha estacionado seu carro.

Fiquei parada de braços cruzados na varanda pensando naqueles últimos minutos. Meu Deus, o que tinha acontecido ali?

Eu não sabia como tinha arranjado coragem para falar de meus sentimentos com ele e muito menos que ele me afetava tanto assim. Não havia mais nenhuma duvida; eu o queria. O desejava por cada poro de minha pele e necessitava saber como era estar em seus braços e sentir o gosto de seus beijos, e o melhor era que eu sabia que ele também me desejava. Aqueles olhos verdes deixaram claro isso na forma em que ele me olhou e como me tocou.

Mas havia o porém; Stefan era comprometido? Eu não me lembrava de ter conversado com ele sobre isso e nem de ter ouvido falar de uma namorada ou esposa, mas que mulher seria assim tão importante para fazê-lo quebrar nosso momento e partir correndo? Poderia ser uma paciente ou um parente, quem sabe. Era egoísmo de minha parte, mas por mim nada deveria ter atrapalhado aquele momento. Eu queria aquele homem.

– Elena. Oi, oi! Alguém ai? – Bonnie estava na minha frente acenando para mim, me tirando de meus pensamentos e devaneios com Stefan.

– Claro que sim. – Sorri de leve para minha amiga.

– Cadê Stefan?

– Ele teve de sair para algo importante e urgente. – fiz uma careta – Ele te deixou um abraço.

– Ui, um abraço do Dr. Lindeza? Preferia ter recebido pessoalmente. – Bonnie fez biquinho como uma criança.

– Bonnie! – A repreendi rindo.

– O que? Uma garota pode sonhar.

– Não quando o ‘objeto’ de sonho e desejo, já pertencem a sua amiga.

– Elena Gilbert, não me diga que você vai investir no Salvatore?

– Ah sim, Bonnie. Anote bem o que eu vou te dizer: Stefan Salvatore será meu.


***


POV Stefan

– Damon, é você? Graças a Deus eu te encontrei! – Em um ato de impulso, abracei o homem a minha frente que não correspondeu ao mesmo. Parecia que ele não sabia como agir.

– Sim, eu sou o Damon, mas desculpe, a gente se conhece? – Damon me olhava desconfiado, com uma sobrancelha arqueada e as mãos estendidas, dando a entender que ele queria espaço.

Ah não. Então era verdade que tinham apagado a memória dele. O que eu iria fazer agora?

Pense rápido, Stefan. Pense!

Damon não tinha abandonado o sotaque italiano, então isso me deu uma ideia rápida.

– Ora, éramos vizinhos em Florença! – Comecei a falar carregando o sotaque que há muito tempo não usava mais.

– Em Florença? Espere, você é da Itália também? Espere de novo. Acho que estou começando a me recordar de você, não lembro muito, mas sei que te conheço. Como você se chama? – Um sorriso apareceu em seu rosto.

Será que ele estava lembrando que era meu irmão?

– Stefan. Stefan Salvatore.

– Claro! Eu me lembro de você Stefan. Seu sobrenome me soa familiar.

– Sim, morávamos na mesma rua e crescemos juntos. – E agora? O que mais eu poderia falar para ele, sem que eu caísse em contradição?

– Eu me recordo! Ai depois que eu comecei a faculdade, e fui para o Canadá e... – O celular de Damon tocou. – Olhe Stefan, me desculpe, mas eu tenho um compromisso importante agora. Me dê teu número e eu te retorno para marcarmos um almoço, tudo bem?

– Tudo bem!

Dei meu número a Damon, que logo partiu em direção ao centro da cidade. Procurei meu carro e fui para casa contar a novidade para Caroline. Quando cheguei, ela já me esperava na sala.

– Stefan. Stefan, Stefan! Você não sabe da novidade: Damon está aqui, em Mystic Falls! – Ela gritava e dava pulinhos parecendo uma criança.

– Eu sei Car, eu o encontrei.

– Como assim o encontrou? – Ela havia parado de pular e me olhava confusa.

– Quando você me ligou, sai depressa da casa de Elena e fui buscar meu carro para vir para casa. Ao virar a esquina, esbarrei com um homem. Era Damon.

– E ai? Ele te reconheceu? Vocês conversaram? Ele te contou algo sobre Klaus?

– Calma garota! Uma pergunta de cada vez! Sim, a gente conversou, mas ele não se lembra que é meu irmão. Ele recorda de mim, mas não tinha certeza de onde, então eu o convenci que era de Florença e que crescemos juntos, e como ele não se recorda da sua vida de anjo, obviamente ele não me disse nada sobre Klaus.

– Claro. – Car tinha se entristecido e sentado no sofá, olhando suas mãos.

Sentei ao seu lado e fiz com que ela olhasse para mim.

– Escute Car, temos que fazer Damon recuperar a memória e se lembrar do que aconteceu depois do acidente dos Gilberts. Há algo que não se encaixa nessa história e eu tenho a impressão que há alguém no Conselho Superior, jogando pelos dois lados. O banimento de Damon e Klaus não faz sentido, e faz menos sentido isso deles terem sido mandados para o inferno e depois terem a pena abrandada por Miguel, pois não havia motivo para essa punição toda e aliás, porque Miguel intercederia por eles? Precisamos saber onde Klaus está e descobrir o que há de errado no Conselho.

– Como assim, Stefan? Você acha que há algum “espião” do inferno, no Conselho?

– Eu tenho quase toda a certeza que sim. Lembra que Klaus contou a Damon uma coisa relacionada aos Superiores, e não quis contar a nós?

– Sim. Espere. Está sugerindo que Damon e Klaus foram banidos por saber algo sobre o possível “espião”?

– É isso mesmo que eu estou dizendo.

– Meu Deus, Stefan. Isso é grave! Olhe, se vamos investigar isso, vamos precisar ter cuidado a partir de agora. – Caroline apertava minha mão e me olhava séria.

– Sim, Car. Vamos nos preparar para derrubar um inimigo poderoso então.


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Notas finais do capítulo

eae eae eae?
tópicos finais:
— "Cadê o Klaus, Ariany?" - Calma xenti, ele vai demorar mais um pouquinho, mas quando ele aparecer, ele vai fazer uma chegada em grande estilo.
— SPOILER SPOILER SPOILER: Damon pode ser um pequeno problema para Stelena. (avá!)
— Preciso da ajuda de vocês; queria introduzir Elijah na história, mas não sei se faço ele "bonzinho" ou "dumal". O que vocês acham?
— Por que vocês não fazem uma recomendaçãozinha para minha fic, hein, hein, hein? *-*
— Leitores que nunca vieram falar comigo; venham, eu sou legal! ksjdslkdj

bom resto de semana à vocês!
xoxo