Linha Tênue escrita por Anne Laurentino


Capítulo 46
Capítulo 46.


Notas iniciais do capítulo

Hoje é meu aniversário e quem ganha o presente são vocês, olha que lindo! HAHAHA espero que gostem do capítulo!

Nos vemos lá embaixo!



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Meu filho vai ter nome de santo, quero o nome mais bonito...” - Legião Urbana.

Alguns meses se passaram e Fatinha estava com seus cinco meses completos de gestação, com uma barriguinha já protuberante. Bruno estava a cada dia mais carinhoso, Roberta mais ciumenta. Os avos e tios mais babões... naquela manha seria o dia da ultra mensal, Fatinha e Bruno esperavam ansiosamente pois o bebê precisava parar de brincar de pique-esconde e só assim para os papais saberem se era um menino ou uma menina.

– Oi meu casal favorito! - Melissa exclamou ao ver os dois entrarem no seu consultório.

– Oi Mel, e ai podemos começar? - perguntou nervosa. - eu tenho uma consulta pra daqui uma hora. - sorriu.

– Essas médicas de hoje eu dia viu? Vou te contar! - Melissa sorriu. - podemos sim doutora, vá se trocar que te esperamos na sala de ultrassom.

– Ok... - beijou o marido e foi se trocar.

– Nervoso Bruno? - Melissa perguntou ao ver a feição do rapaz.

– Não deveria mais estou, porque quero saber logo o sexo. Não aguento mais chama-lo de bebê, neném... Essas coisas. - sorriu nervoso e a médica o acompanhou.

– Vejamos se isso não se resolve hoje, hein. Só depende do bebê. - a médica encerrou o papo e foi até a sala-anexo onde eram feitas as ultras, Bruno a seguiu para logo a mamãe chegar a sala e se deitar confortavelmente na maca. - vamos começar os trabalhos! -a médica ajeitou a camisola da loira pondo abaixo dos seios, enquanto um fino lençol a cobria da cintura para baixo... Com o monitor já ligado e os demais aparelhos também, ela passou a espalhar um gel frio na barriga arredondada da loira, e a mover em círculos um aparelho pequeno sobre o local.

– Eu não acredito! - exclamou chorosa a loira, a médica sorriu e Bruno manteve a sua feição atenta porém de quem não estava entendendo nada.

– O que foi? O que você não acredita? - perguntou assustado.

– Posso contar, Mel?

– Com toda a certeza!

– Amor, acho que infelizmente teremos mais um flamenguista irritante nesse mundo. - disse com os olhos rasos d'água.

– O que? Como assim? Ainda não entendi. - ele intercalava olhares entre o monitor, e as duas mulheres a sua frente.

– Teremos um menino, Bru. Nosso bebê é um rapazinho. - deixou que as lagrimas rolassem e sentiu os braços do marido a rodarem de maneira torta pela posição que se encontravam.

– Muito obrigada Maria, muito obrigada por esse presente. - ele sussurrou em seu ouvido e a beijou.

Passada a euforia inicial por saber que seria pai de um menino, eles se dedicaram a escolha do nome, decidiram por Nathan, devido o significado ser: “presente de Deus!” e de fato eles o tinham como um grande presente, depois do nome ser resolvido Bruno começou a idealizar o quarto do filho, oras afinal ele era um arquiteto renomado. Saberia lidar com aquilo, ia montar o melhor quarto que um bebê poderia ter, ia conversar com os amigos designes, com os decoradores. Ele iria cuidar de tudo. E assim como Gil fez com Juliana, Fatinha só veria o quarto quando o mesmo já estivesse todo pronto. Coisa que demorou mais um mês pra acontecer.

– Vem comigo ver uma coisa! - Era domingo Fatinha estava de folga. O moreno saiu arrastando a esposa pelo corredor até a porta branca.

– Já esta pronto? Nossa que rapidez! - Disse com tamanha ironia, pois pra ela aquela obra tinha demorado demais.

– HAHAHA engraçadinha. Vamos entre! E me diga o que achou, fiz do jeito simples como me pediu. - deu passagem pra loira entrar e ver como era tudo lá dentro.

– Está maravilhoso! - exclamou boquiaberta. - do jeito que eu imaginei amor, nós adoramos né filho? - acariciou a barriga. - obrigada, amor!

– Imagina minha linda, sabia que você ia gostar. - abraçou-a e sentou uma pontada no estomago. - opa, acho que alguém aqui gostou também. - os dois sorriram e o bebê se mexeu novamente.

– Alguém deve estar com muita fome, sabe papai? - Fatinha vociferou acariciando o ventre na tentativa de acalmar o filho.

– Oh se sei, quase oito da noite e meu filhão ainda não jantou, que coisa feia Maria. - sorriu e saiu de mãos dadas com ela do quarto, fechando a porta atrás de si, foram pra cozinha.

O casal jantou uma comida leve, por pura insistência de Bruno, porque se fosse por Fatinha eles jantariam pizza de calabresa com bastante cebola.

– Estamos satisfeitos, mas eu ainda comeria uma pizza. - a loira largou o prato sujo na pia e foi a passos lentos para o quarto.

– Deus do céu em, comeu quase todo o suflê e ainda tem a coragem de dizer que comeria uma pizza? - perguntou ele atrás dela já no banheiro do casal.

– Aham... - murmurou enquanto escovava os dentes. - eu estou comendo por dois. - dissera e se concentrou em terminar a sua higiene.

– Ah, claro. Comendo por dois, como não? - foi a vez dele escovar os dentes.

Quando Bruno voltou ao quarto Fatinha já dormia tranquilamente toda espalhada pela grande cama, com os cabelos distribuídos pelo travesseiro e a barriga exposta por estar usando somente um conjunto de calcinha e sutien brancos. Ele a arrumou na cama com cuidado para não acorda-la deu um beijo em sua barriga e deitou. Quase que instintivamente ela o rodeou a cintura com os braços, se abraçando a ele. Bruno sorriu e se deixou levar pelo sono.

Na manhã seguinte o casal acordou logo cedo, Fatinha porque teria um plantão e Bruno, porque ia buscar Roberta para passar o dia com ele, pois naquela segunda a pequena não iria precisar ir à creche.

– Bom dia, loira. - beijou-a nos lábios. - bom dia, filho! - abaixou-se e beijou-lhe a barriga que já se faria grande.

– Bom dia amor! - ela respondeu já sentando a mesa e começando seu café, tinha que estar às 8 horas no hospital. - Vai trazer a Beta pra cá?

– Sim! Aqui posso trabalhar nos projetos e olha-la ao mesmo tempo. - explicou e começou a tomar o seu café também.

Assim que terminaram Fatinha foi pro hospital em seu carro e Bruno seguiu para a casa de Ju.

Dido!– Roberta gritou do colo do pai, ao ver Bruno escorado no batente da porta.

– Oi morena do dindo, vim te buscar! - Ele respondeu e entrou após Gil lhe dar a passagem.

– E ai cara, beleza? - Gil o cumprimentou depois de colocar Roberta no chão. Essa que foi direto se agarrar nas pernas do moreno, pedindo colo.

– Beleza! Cadê a minha irmã?

– Já foi trabalhar, e eu estou indo também, só estava te esperando. Tem certeza que quer ficar com ela? - perguntou entregando-lhe a mochila com as coisas da filha, para o cunhado.

– Claro. Que pergunta! Amo ficar com essa gordinha! - Disse enquanto brincava com a sobrinha em seu colo.

– Deixa tua irmã te escutar chamando a Beta de gorda, vai acabar o amor. - Gil gargalhou acompanhado por Bruno e os dois junto com Roberta caminharam para fora do apartamento, já na garagem Gil listou algumas recomendações para a filha de dois anos. - Be, não faça bagunça na casa dos dindo, coma tudinho, e obedece ao dindo. - finalizou beijando o topo da cabeça da pequena. - te amo.

– A criança tem apenas dois anos, Gilberto. Quantas recomendações. - riu e colocou a moreninha na cadeirinha no banco de trás. - To indo, chato! Avise a sua mulher pra passar lá em casa para busca-la mais tarde.

– Esta bem, obrigada cara. - despediu-se de Bruno e da filha com outro beijo e foi atrás de seu carro.

Bruno quando chegou ao apartamento a menina dormia tranquilamente em seu colo, ele a colocou no cercadinho na sala e começou a trabalhar, pela hora Roberta só acordaria para o almoço. Dito e feito lá pelas uma da tarde, a menina acordou e pediu colo pro padrinho que a pegou e foi junto com ela para a cozinha esquentar a comida da menina que Juliana havia mandando. Quase uma hora depois, sujo e com Roberta suja igual de feijão com macarrão, Bruno conseguiu terminar de dar a comida para aquela mocinha.

Quê suco, di! - pediu e recebeu o seu copinho com suco de melancia, era um dos preferidos dela.

– Termina o suco Be, que o dindo vai te dar um banho, pra depois tomar o dele, estamos limpinhos, gorda! - fez cocegas na barriga dela que começou uma gargalhada gostosa.

A menina tomou tudo e esperta que era devolveu o copo para o padrinho e foi caminhando para a suíte dos padrinhos. Bruno foi logo atras, após ter lavado o pratinho, copo e talher sujos. Deu banho nela e a vestiu com um conjunto de moletom lilás, pois estava começando a esfriar, calçou-a com seu crock da hello kitty e penteou os cabelos da menina deixando-os soltos para secar. Levou-a consigo de volta para a sala e colocou para rodar o dvd da galinha pintadinha, ela ficava sempre quieta com esse bendito dvd e assim daria tempo dele tomar um banho rápido. E foi o que fez, quando voltou a sala segurou uma risada ao ver a sobrinha dançando os passos de viva mariana, pegou o celular no bolso e filmou parte do show. Quando acabou a música a menina sentou no tapete com uma expressão cansada, Bruno foi até ela sorrindo.

– Estava se acabando ai em Be? - a menina sorriu e pulou no pescoço dele.

– Titio Bu, cadê a didá? - deitou a cabecinha no ombro do padrinho esperando pela resposta.

– Sua dinda esta no hospital, só mais tarde que ela chega. - a menina balbuciou algo quase inaudível. E ele sorriu, sentou-se no tapete e catou os gibis para colorir da menina, e deu um giz de cera pra ela, ficando também com um. - quer colorir?

– Quer! - os dois começaram a rabiscar as revistinhas, a pequena mal sabia pegar no lápis direito mais adorava essa brincadeira, talvez por estar acostumada em vez os pais e o padrinhos sempre rodeados de papeis, lápis, réguas, devido a suas profissões.

A tarde passou calma e tranquila a não ser pela chuva que se instalou na cidade no meio da tarde, de uma coisa serviu Bruno e Roberta dormiram pelo resto da tarde e inicio de noite. O relógio já marcava 19 horas quando Bruno acordou com o barulho do celular, atendeu depressa achando que era Fatinha.

– Alô? - atendeu com a voz rouca de sono.

Maninho, sou eu.– Juliana se identificou.

– Ah, oi Ju. O que houve?

Não houve nada, eu que queria te pedir um favor. – a morena falava enquanto tomava um café na starbucks de Ipanema.

– Pode pedir maninha. - ele estava na cozinha revirando os armários em busca de ingredientes para o jantar.

Então assim, se não for pedir muito será que a Be podia dormir aí com vocês? Eu ainda estou em Ipanema, e o Gil me ligou esta preso no transito da Av. Brasil, por causa da chuva e...– foi interrompida pelo irmão.

– Sem problemas Ju, é claro que ela pode ficar aqui. Imagina, Fat vai adorar até. Amanhã eu só preciso que venham busca-la, porque eu não vou poder leva-la, tenho uma reunião às oito. - explicou voltando a sala, havia desistido. Ia pedir uma pizza.

Sim! Eu mesma passo aí e daí mesmo a levo pra creche. Obrigada irmão, vou desligar e tentar chegar em casa. Manda um beijo pra loira e pro Nath!

– Mandarei maninha, e de nada. Dirige com cuidado, amo você!

Te amo igual, beijos.

– Beijos.

Desligaram e Bruno ligou para a pizzaria, pedindo uma pizza de metade portuguesa, metade mussarela. Pra daqui uma hora...

– Amor, cheguei! - deixou a bolsa e as chaves no aparador, tirou os sapatos que agora, não eram tão altos quanto os de antes da gravidez, por motivos óbvios.

– Gata! - Bruno abraçou-a por trás e lhe deu um beijo no pescoço. - boa noite! Vá tomar seu banho, para jantarmos. Só não se assuste com o pacote em nossa cama. Temos visitas. - Fatinha o abraçou de frente e saiu do abraço indo pro quarto.

– Ain, não acredito. - sussurrou para não acordar o “pacote” que estava apagado em sua cama. - minha princesa tá aqui.

– Pois é, ela ia embora. Mas com a chuva a Ju pediu se ela podia dormir aqui e eu deixei é claro.

– Fez bem, minha pequena podia até pegar um resfriado se saísse com o corpo quente nessa chuva. - disse entrando no banheiro. - vou tomar meu banho pra comer, ok? - Bruno assentiu – o que é a comida hoje? - pergunta já despida no chuveiro.

– Pizza. Já deve estar chegando! - a loira sorriu e nem respondeu foi logo terminar seu banho.

Assim que Fatinha terminou o banho e vestiu um pijama de moletom e meia manga, a pizza chegou. Enquanto comiam Bruno e ela conversava m sobre diversos assuntos, a próxima consulta do bebê, as artes de Roberta, ele ate mostrou pra loira o vídeo que havia feito da sobrinha, Fatinha achou melhor acorda-la pra dar o jantar, não dariam pizza para a menina e sim um macarrão instantâneo sem o condimento de tempero, claro, pois poderia causar alegria na menina. Em meio a manhas e gracinhas ela comeu todo o macarrão dado pela dinda e logo dormiu de novo, Bruno só lavou a boquinha da menina e a colocou no meio da cama de casal. Sem mais delongas, os dois também já dormiam em volta da menina.

Quarto do Nathan.


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Notas finais do capítulo

Galerinha, a fic esta acabando :/// mas depois falamos disso!! Espero que tenham curtido mais esse capítulo e quem gostou já sabe... Comentem!! Ah, pra quem quiser vou deixar aqui o link da outra fic, ok? Muitos beijos e obrigada.

DDA: http://disputasdeamor-web.tumblr.com/



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