Linha Tênue escrita por Anne Laurentino


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários, meninas! De verdade, é ótimo saber que estão acompanhando.

Queria dedicar esse capítulo a todas as meninas "ozadas". Vocês são a+ ian. Beijos!



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“Nos encontramos num mundo onde a concorrência é esmagadora.” – Thiago Gauze.

Na casa do moreno, os rapazes já tinha chegado. Ou melhor, Rasta, Nélio e Fera. Ainda faltava Gil e o convidado especial Arthur.

– Cara, isso aqui está muito bom, quem fez? – Fera perguntou mordendo um salgadinho de frango que Rasta havia levado, para beliscarem.

– Foi minha mãe, e modéstia parte é divino! – Rasta falou se gabando e comendo um dos salgadinhos também.

– Caramba. Rasta man, pergunta para a tia, se ela não vende uns desses congelados pra mim. Imagina, quando eu chegar da empresa cheio de fome e ter essa maravilha pra comer vai ser ótimo. – Bruno falou quando se servia de mais um dos salgadinhos.

– O engraçada é saber que não sou nem um pouco reconhecido, pela delicia que eu trouxe. – Nélio fingiu-se desapontado e sacudiu os saquinhos de amendoim que trouxera. Todos riram e Fera lhe atirou uma almofada, estavam sentados no chão em volta do tapete verde que usavam como tabuleiro para o pôquer. A campainha tocou...

– Eu atendo! – Fera levantou e foi abrir a porta. – Ih cunhado da área. – disse quando viu que era Gil do outro lado. – entra logo, coisa chata. – mandou e Gil entrou rindo.

– Boa noite, clube do bolinha. – Gil cumprimentou e foi até a cozinha deixar a vodca que trouxera.

– Boa noite. Minha irmã mandou que eu tomasse conta de você, então estou de olhos bem abertos. Está proibido de beber e sair falando de ex-namorada em. – Bruno brincou com o cunhado e os outros riram. A campainha voltou a tocar e Fera vou novamente atender. Exclamando um “Virei porteiro, aqui por acaso?” e recebendo em troca uma chuva de almofadadas.

– Ah, cara finalmente! Só faltava você, entra logo! – Fera exclamou vendo e colocando Arthur pra dentro do apartamento.

– Oi pessoal, obrigada por me convidarem. Eu trouxe umas cervejas! – afirmou contente.

– Boa noite! – responderam em uníssono.

– Coloque lá na cozinha, por favor e venha para começarmos a partida. – Bruno pediu e Arthur fez como foi pedido e logo já estava de volta a sala.

Começaram a jogar em duplas, Gil e Bruno, Nélio e Fera, Rasta e Arthur. Na primeira rodada, Nélio e Fera ganharam, na segunda também. Na terceira rodada, eles já estavam mais animadinhos por causa da bebida. Riram se zoavam, se estapeavam feito loucos. Obviamente nada sério a ponto de se machucar, essa rodada Gil e Bruno ganharam, fizeram uma pausa e Arthur foi até a cozinha buscar mais cerveja, já estava alegre também. Rasta soltou uma piada sobre a Fatinha e todos riram, inclusive Bruno que entrou na brincadeira e resolveu zoar com a cara do marido da amiga, que há essa altura já estava de volta a sala com mais bebida.

– Verdade Rasta man, lembra daquele dia que estávamos jogando domino valendo uma peça de roupa? – Bruno lembrou de uma vez que estavam todos na casa de Lia, e resolveram apimentar as coisas com um jogo de dominó erótico não se assustem, era somente quem perdesse beberia um copo de vodca e retirava uma peça de roupa. E Fatinha como sempre, gostava de uma bebida e era ruim no jogo, foi a que mais peças tirou.

– Ah se lembro, Fatinha pedeu a linha só faltou perder a calça jeans, porque a sorte é que ela estava de top por baixo da mulher senão. – Fera comentou rindo e Arthur arregalou os olhos.

– Quando isso aconteceu, gente? A Fatinha nunca me contou nada. – Arthur perguntou.

– Não lembro exatamente, mas nós ainda estávamos na faculdade. – Gil respondeu e pediu uma lata de cerveja do balde que Arthur havia trago da cozinha.

– Hm, bom saber. Vou perguntar pra ela!

– Você tinha que ver a cara do Bruno, quando ela quase tirou a calça. – Nélio comentou – ele ficou mais nervoso do que quando foi a vez da Ju tirar a blusa. – riu e Bruno fechou a cara.

– E eu que quase tomei uma porrada do Bruno, só porque fiquei olhando ela dançar. – Rasta comentou e Bruno fechou ainda mais a cara.

– Ta bom, acabou o assunto. – Bruno interrompeu os caras.

Eles voltaram a beber e conversar, e Arthur só olhava a reação deles quando as mulheres eram o assunto da vez.

A noite passou tranquila pra eles, quando já eram quatro da madrugada, e eles já estavam pra lá de altos, e as bebidas já tinham acabado. Arthur resolveu que era hora de ir embora.

– Caras, eu já vou subir, daqui a pouco amanhasse e eu vou ficar do lado de fora. Por que a Fatinha vai zangar. – Falou baixando os ombros e se levantou do chão.

– Ok, Tutu, vai lá. Bom dia! Sempre que tivermos outra noite dessas vamos te chamar, pode deixar! – Bruno levantou também e foi cumprimenta-lo com um abraço.

– Tchau Tutu! – os outros responderam em uníssono.

Arthur foi embora, e Bruno voltou pro tapete vendo os amigos se divertindo com uma gargalhada estrondosa.

– Bruno isso de “Tutu” foi ridículo. – Gil falou.

– Ah! Você nunca viu aquele ditado? “Se não pode com seus inimigos, juntasse a eles?” então tô nessa onda. – Bruno riu junto com eles.

– Você não presta, não presta! – Rasta exclamou e se levantou. – Eu vou dormir tá legal?

– Eu vou também. – Fera se levantou e foi pra junto de Rasta.

– To indo! – Nélio se juntou a eles.

– Bando de babacas, vem pra minha casa, faz uma puta bagunça, dormem aqui e eu ainda tenho que arrumar tudo sozinho? Ta certo. – Bruno reclamou. Vendo os amigos iremos pro quarto de Ju e Gil.

– Eu te ajudo cunhado. – Gil se solidarizou. – até porque esses marmanjos foram pro meu quarto né? vou ter que arrumar essa sala pra dormir por aqui mesmo, um abuso.

Eles foram arrumar toda a bagunça e quando terminaram já se passava das cinco da manhã, Bruno deixou Gil na sala e foi para o seu quarto onde tomou um banho e apagou na cama.


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Notas finais do capítulo

E ai, que fofo o "Tutu" enturmando com a galera né? hushushushuhsu.
Gostaram? Comentários?
Beijos.



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