Clato The Star Crossed Lovers escrita por isabelle wodee


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaa gente eu estou de volta (: Sei que deixei de escrever durante muito tempo mas agora estou de volta e tenciono escrever mais :3 Voltemmmmmmmmm e espero que gostem do capitulo x3



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Quando a minha mãe ainda não se tinha chateado com a minha tia, eu tinha uma prima com quem brincar... Acho que foi quando tínhamos nove anos que ela me desafiou a por uma caneta dentro de uma tomada. Bem o meu orgulho é bastante grande, por isso eu acabei por por a caneta na tomada... Bem o resultado foi um forte choque que me percorreu pelo corpo. Esse choque fez me parar de pensar durante um bocado e parecia que tudo a minha volta se mexia em câmara lenta. Era o que eu estava a sentir naquele preciso momento.

A mulher pinchona saltitou até a borda do palco para receber o novo tributo, Cedric que já tinha começado a correr para o palco parou, a multidou começou a berrar de loucura e ele... ele corria para o palco. Como é que era possível? Eu não, eu não... Eu não vou aguentar. Não Clove pára imediatamente! Estás num palco com milhentas cameras apontadas para ti. Sê forte.

Ele subiu para o palco com a mulherzinha pinchona atrás dele. Em nenhum desses momentos eu olhei para ele ou ele para mim. Acenávamos para a multidão alegre e feliz que não fazia ideia por aquilo que eu estava a passar... Nem um bocado.

Foi então que a mulherzinha pediu para nós apertar mos as mãos e eu obriguei me a olhar para ele. Ele olhava para mim com um olhar de: “desculpa”. Um olhar que só eu conseguia perceber como desculpa mas que o resto da multidão ia interpretar como “vais morrer na arena”. Por isso a multidão vibrou de contentamento enquanto eu tentava não parecer fraca.

Fomos empurrados, entre câmaras e microfones, para um edifício aonde entraríamos em salas para nos despedirmos. Já dentro da sala de despedidas tentei ao máximo não parecer desesperada e com enorme vontade de... não digo chorar mas de descarregar a minha infelicidade, e para isso precisava de facas. Enquanto esperava que se viessem despedir de mim, procurei no meio de cestos de fruta e pães (estavam imensos em cima duma das mesas da sala) por uma pequena faca com que pudesse fazer um corte na madeira nas paredes ou assim, mas não encontrei nada... Acho que sabiam que eu estava a vir.

A minha mãe, o único membro da família que eu via a mais de três anos entrou na sala como um furacão.

– Clove, tu foste escolhida! Tu estás destinada a ganhar os jogos! Treinas te tantos anos para isto! É o destino não pode ser outra coisa qualquer!- Foi então que ela parou um bocado de gritar e olhou para mim.- Clove, minha filha, o que se passa? Porque não estás a festejar? Durante tantos anos sempre quises te ir para os jogos! Porque estás assim?

Abri a boca, sem falar e pronunciei um “Cato” surdo. A minha mãe mudou completamente de expressão. Agora já não estava alegre. Agora estava com a expressão com que ela ficava quando eu era miuda e perguntava porque é que tinha de ir trainar.

–Clove, por amor de deus, isso é uma paixoneta de adolescente! Ele não se importou de vir e de mostrar a todo o distrito que eia ganhar mesmo implicando matar te! Ele só quer ganhar, não se importa por ti!

Será... Será que a minha mãe tem razão? A verdade é que ele se voluntariou e não se importou nada de mostrar a todo o distrito o seu olhar mais temível de sempre. Ele disse para toda a gente que iria ganhar estes jogos o que implica matar me. A minha mãe tem razão... Ele não quer saber de mim. Lá no fundo ele só quer saber dos jogos, ele só precisava de alguém para treinar os seus golpes. Desde sempre que foi isso. Agora que começaram os jogos ele não ia perder uma oportunidade para me matar.

Olhei para a minha mãe e ela sorrio. Aquele sorriso que eu sabia o que queria dizer. O meu olhar tinha mudado de desespero para ódio, de infeliz para mortal. Eu iria matar toda a gente que iriam para estes jogos. Nem Cato iria sobreviver.

–Clove, anda cá! - A minha mãe abriu os braços eu corri para eles. Ela era a unica pessoa que eu poderia amar e eu ia matar por ela.

–Vou vencer estes jogos mãe e vou fazê-lo por ti.

...

Quando a minha mãe foi mandada sair pelos soldados da paz, esperava ter que ficar ali uns dois minutos a olhar para as paredes pois sabia que mais ninguém iria despedir se de mim. Até que a porta se abre e eu já estava a levantar me para sair, pensando que me estavam a chamar para ir embora quando... o que é que ele está aqui a fazer????

–Uhmmmmm... Bem... Olá Clove- Jasper estava todo atrapalhado o que me fez rir um bocado. Ele viu que eu sorri então descontraiu um bocado.

– Olá Jasper! Vieste despedir te de mim?? - estava curiosa.

Ele olhou para mim, estava vermelho que nem um tomate. Comecei a rir-me e depois fiz uma coisa, que até a mim me surpreendeu. Andei até ele e pus os braços a volta do pescoço dele. Estava a dar lhe um abraço... Ohhhhh Clove... MAS O QUE RAIO SE PASSAVA COMIGO?????

Até ele se surpreendeu mas retribuiu, pôs os braços a volta de mim. Acho que foi o momento mais estranho da minha vida. Depois disso encostou a boca ao meu ouvido e disse:

–Eu não sei o que é que tu ouvis te da tua mãe. Mas uma coisa eu posso te dizer. Cato não veio para os jogos para te matar. Eu sei porque é que ele veio e não foi para te matar. Foi...

A frase que eu mais queria ouvir neste momento foi arrancada de mim por dois homens vestidos de branco. Não! Mas porque é que eles chegavam mesmo no momento chave? A última coisa que ouvi de Jasper foi:

Clove tu és mais forte que eles, e vais ganhar!

E a porta foi fechada. Mas que droga! Eu queria ouvir o que Jasper tinha a dizer!

Fomos levados da casa da Justiça até a estação dos comboios. Lá fomos fotografados por milhões de câmaras enquanto fazíamos o nosso olhar mortífero. Era engraçado como Cato mudava. Quando estava só comigo ele era doce e querido, mas quando havia alguém por perto ele fazia aquela cara e mudava completamente. Passava a ser mortal. Estava a olhar para ele quando ele cruzou um olhar comigo.

Pará Clove! Cato é o teu inimigo a partir de agora! Ele quer te matar assim como tu queres matar a ele! Tudo o que se passou entre vocês passou! Não existe mais nós! Existe tu e ele. Não mais nós!

E com isto lancei um aceno a multidão louca e entrei para dentro do comboio.

O caminho até o Capitol foi curto visto que nós murávamos no segundo distrito mais perto do mesmo. Demorava mais ao menos quatro horas... Logo iria chegar de noite e iria jantar aqui. Isto ia ser divertido. Corri para o meu quarto e tranquei me la dentro. Tomar banho. Fui tomar banho.

Acho que chorei... Mas não tenho a certeza. Não sei bem... Mas provavelmente sim. Chorei por saber que tudo não passou de um truque, por tudo não ser verdade, chorei por tudo. Sai do banho e enrolei a toalha a volta do corpo. Olhei para o meu hematoma ainda muito preto. Doía ao toque e sabia que podia ser uma fraqueza. Sabia que podia acabar morta se me tocassem ali naquele sitio. Sai da casa de banho e quando entrei no quarto ele estava la sentado em cima da cama, com a cara mergulhada nas mãos. Quando me viu a entrar, olhou para mim, com uma cara de sofrimento absoluto e disse:

– Clove, eu peço tanta desculpa.

E depois, pelo primeira vez eu tantos anos que eu o conheço ele começou a chorar.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram?? Odiaram?? Por favor comentem porque o que me fez deixar de escrever foi a falta de comentários ): Fiquei sem motivação. Comentemmmmmmm por favor :3



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