Modo Tropa De Elite escrita por PhoenixOfWind


Capítulo 11
Área 6


Notas iniciais do capítulo

Olá~ Desculpem pela demora para postar, mas meu computador esteve estragado por quase duas semanas... T.T

Ok... Alguns erros de gramática (por exemplo "os turista") são feitos de propósito para se assimilarem com os sotaques de diferentes regiões do Brasil.

Aproveitem!


OBS: Ludwig - Alemanha (OFICIAL)

Feliciano - Itália Veneziano (OFICIAL)

Rio Grande do Norte - Sérgio

OBS2: Traduções no final da página!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/350819/chapter/11

Itália Veneziano, Alemanha e Japão

Os países que antigamente faziam parte do Eixo encontravam-se, ao contrário das nações anteriores, em outra sala. Com mais portas. Alemanha massageava as têmporas.

- Porque tantas portas? - Ele reclamava, cansado.

- Vee~ - Itália abriu curiosamente uma das portas- Ãh? Vee~ Doitsu!

- O que foi Itália?

- São quartos!

- O quê?

Alemanha foi até o italiano, olhando por cima do ombro do mesmo. Era verdade. Ludwig abriu mais a porta, surpreso. Era um quarto com as paredes pintadas de verde-claro, uma cama larga, uma escrivaninha com um computador e vários papéis espalhados desorganizadamente (o que fez o alemão ter vontade de entrar e arrumá-los), uma janela com venezianas (N.E: Acabei de notar. Venezianas, Itália Veneziano... O,o) brancas, que se encontravam abertas. Pela quantidade de objetos, e o modo como alguns haviam sido colocados, parecia que o habitante daquele cômodo já estava ali há muito tempo. Pôsteres de times de futebol, videogames e inúmeras camisas masculinas e jeans espalhados pelo chão e pelas paredes pareciam sugerir que aquele era o quarto de um rapaz.

Enquanto Alemanha se exasperava por causa da bagunça e Itália observava o aposento, Japão foi até uma das paredes, onde se encontravam inúmeras fotografias. Uma delas era de um garoto de cabelos castanhos-claros e olhos verde-mar numa praia, outra desse mesmo rapaz com outro, de cabelos castanho-escuros e olhos verde-folha, a aparência mais séria, ambos de terno. O segundo rapaz lembrava alguém para Japão, porém ele não conseguia ter certeza de quem (N.E: O rapaz é o São Paulo. São Paulo é o lugar com o maior número de japoneses depois do Japão [Depois do Japão... Cara, eu sou um fracasso *facepalm*]. Ou pelo menos era...). Já quanto ao primeiro jovem, pela quantidade de vezes que ele aparecia nas fotografias, era o dono do quarto. Alemanha e Itália aproximaram-se, um pouco relutantes, do mural.

- Vee~ Olhe essa foto!

Alemanha e Japão viraram-se para analisar a foto que Itália apontava. Era do mesmo rapaz, porém Brasil também estava na foto, um sorriso um tanto... paternal? no rosto (N.E: Ah, qual é? Todo mundo já deve ter notado de quem é o quarto! Se não... Digamos que um dos pôsteres de futebol era do Santos... Gotcha?).

- Curioso... - Comentou o alemão- Vamos ver as outras portas, ja?

Hai. -Respondeu Japão.

E assim eles voltaram para o "saguão", logo dirigindo-se para outra das portas, dessa vez mais ao sul do aposento. Quando a abriram, logo eles se viram em território desconhecido. Um quarto de garota. As paredes dessa vez eram amarelo-claro, a janela tinha cortinas, e o quarto era mais bem mais arrumado. A grande presença de perfumes e vestidos jogados sobre a cama, tornava óbvia a conclusão que esse quarto era definitivamente de uma pessoa do sexo feminino (N.E: Ou do Polônia. Nunca pensou nisso Alemanha?). Controlando o constrangimento, eles foram direto para um mural que estava pendurado numa das paredes. As fotos mostravam uma garota ruiva e sorridente de olhos verde-claros, às vezes acompanhada de outra garota, de cabelos castanho-dourados e olhos verde-acinzentados, ou um rapaz de cabelos castanho-escuros e olhos verdes, igualmente escuros, geralmente um pouco mal-humorado. Brasil também se encontrava numa das fotos, segurando a garota no colo, aquele mesmo sorriso estranho no rosto (N.E: Uhuhuhu... Santa Catarina não vai gostar dessa invasão de privacidade...).

ÁREA 6- Sergipe, Rio Grande do Norte e Goiás

Ao voltarem para a sala principal após vasculharem outros três quartos e concluírem que as outras portas também levavam a cômodos iguais, as três nações trocaram opiniões.

- Vee~ Brasil sempre parece feliz nas fotografias...

- Sim. Mas aquele sorriso é estranho...

- É parecido com o sorriso que América-san dá quando ele recebe aquelas ligações misteriosas.

Ludwig e Feliciano concordaram. Eles iriam continuar a conversa se Japão não tivesse se levantado repentinamente, desembainhando sua katana.

- O que foi Japão? - Alemanha exclamou, surpreso.

- Passos. - Respondeu o japonês, fazendo o alemão levantar-se também, enquanto Itália tirava uma bandeira branca não se sabe de onde.

- Vee~ Não me machuquem! Eu tenho parentes em Vitória (N.E: Capital do Espírito Santo. Hmm... Parece que existem bastantes italianos no ES... Dizem até que a Máfia tem amigos por lá... Boa escolha Itália! *PhoenixOfWind aprova*)!

- Fique quieto Itália!

Os passos agora podiam ser ouvidos mais claramente. Após alguns minutos, eles pararam em frente à porta. Os três países podiam sentir os corações batendo apressados. A porta começou a abrir lentamente, até que três vultos podiam ser vistos parados ali.

- Boa noite~ - A figura do meio falou, animada.

As nações encararam-a, sem responder.

- Oxente... - Reclamou o vulto da direita- Os turista de hoje em dia...

- Mas ó... -Concordou a figura da esquerda, com um suspiro.

- Ôi, ôi! Vamô fazê o que a gente tem que fazê e vamô embora, certo? Eu tenho essa festa de nação hoje, e não tô querendo faltar. - Interrompeu a voz do meio.

Com isso, as três figuras começaram a se aproximar dos países. Alemanha já havia tirado seu chicote do cinto, Japão estava em estância de ataque e Itália abanava feito louco a bandeira branca.

- E vamô pra cima! - Os três desconhecidos gritaram, brandindo suas "armas". Uma pá-de-cimento (N.E: Sergipe exporta cimento para vários Estados do Brasil e para fora também, se não me engane), um cano, similar ao utilizado por Rússia (N.E: O Rio Grande do Norte é famoso pela exportação de gás natural, como a Rússia) e uma picareta (N.E: Uma das principais atividades econômicas de Goiás é a mineração. Sei que picareta é meio ultrapassada, mas...).

Logo, Alemanha tentava afastar uma pá-de-cimento e uma picareta (Goiás não achou que Itália fosse um inimigo tão perigoso, e de um jeito ou de outro ele não havia conseguido localizar o italiano. Provavelmente tinha fugido para outro canto da sala) com somente seu chicote. Japão, por sua vez, utilizava sua katana contra o cano de uma daquelas figuras. Como o japonês já havia lutado contra Rússia (N.E: A Guerra da Manchúria), ele já estava mais ou menos acostumado, apesar de que o estilo de seu adversário era muito diferente do russo.

Rio Grande do Norte tentava o seu melhor para desviar dos golpes de Japão, que eram rápidos como raios. Quando a katana do japonês passou a milímetros de seu rosto, levando consigo uma mecha de cabelo castanho, o nordestino deu um pulo para o lado contrário, apenas para ter que desviar outra vez da lâmina.

- Ôi Jesus! - Ele exclamou, se abaixando para escapar- Isso aqui é mais difícil do que dançar axé com o chinelo arrebentado!

Enquanto isso, Alemanha não tinha a mesma sorte. Quando ele conseguiu afastar um de seus atacantes, Goiás para ser exato, o outro conseguiu o atingir na lateral da cabeça, fazendo a visão do alemão se apagar.

TUNK.

Japão, numa reação instintiva, tentou ver o que havia causado o barulho quando Rio Grande do Norte finalmente decidiu usar todo o alcance de sua "arma". O cano passou zunindo pelo ar, indo bater de encontro à testa do japonês, que caiu desacordado no chão.

- Ufff... - Sérgio soltou a respiração que nem havia percebido que continha.

Em sua volta, Sergipe ajudava Goiás a se levantar, o último com uma enorme marca vermelha no braço, consequência do chicote de Alemanha.

- Tudo bem aí? - O rio-grandense perguntou.

- Tirando essa maldita dor no braço, sim. - Grunhiu Goiás.

- Eu tô de boa. - Respondeu Sergipe, esticando-se, despreocupado.

Rio Grande do Norte tirou o celular do bolso, e, discando um número, esperou atenderem.

Falaí Do Norte! - A voz de Piauí atendeu- Como é que tá tudo?

- Terminamos por aqui. Mais alguma coisa?

Pegaram os três?

Os três Estados olharam em volta. Nenhum sinal de Itália.

- Uh... Só dois...

Silêncio.

Quais?

- Alemanha e Japão. O Itália deve ter saído correndo.

Ai, ai, ai... O maninho vai ter um troço... Venham logo pra cá assistir! Tem caipirinha pra acompanhar e Bahia tirou umas cocadas do nada!

- Escutei alto e claro! Tamô indo praí!

Carregando as duas nações, Goiás ajudando, não muito alegre, Sergipe a arrastar Alemanha, eles saíram, fechando a porta no caminho.

-TIME SKIP-

- Vee~ Eu acho que eles já saíram...

Itália colocou a cabeça para fora de seu esconderijo (um dos quartos).

- Eu não acredito que eles conseguiram vencer Doitsu e Giaponne! - Ele murmurou, incrédulo.

Feliciano caminhou até a porta que dava para a sala de jantar. Espiando novamente para ver se alguém o esperava ali, a bandeira branca já na mão, o italiano notou que estava tudo vazio. Com um enorme sorriso, ele saltitou até o cômodo. Nesse exato momento, Estados Unidos irrompeu por uma das portas.

- AHH! ME POUPE, ME POUPE! - Choramingou Veneziano, sacudindo sua bandeira desesperadamente.

- Ãh? Ah! É o Itália! Hey there dude! Where's everybody?

- Vee~ Eles levaram Doitsu! E Japão! - Respondeu o italiano, recuperado do susto.

- Sério? Bem, eles nocautearam o França e o Iggy também... - Constatou o estado-unidense, colocando um ainda desacordado Inglaterra numa cadeira.

Outra das portas se abriu, fazendo as duas nações presentes (e acordadas) darem um pulo. China fechou a porta pela qual saíra, rapidamente.

- Vocês, aru!

EUA olhou em volta da nação chinesa.

- China. Onde é que está o commie?

- Eles atacaram o Rússia, aru! E venceram! E, e... Onde está o Japão, aru? - China olhou para Itália.

- Eles levaram ele, vee~!

- Woah, woah! - Estados Unidos interveio- Primeiro, quem são "eles"? Ninguém pode estar em dois lugares diferentes ao mesmo tempo! Senão eu, o hero, já teria descoberto como!

- Vee~ Eram três no meu caso. - Respondeu Feliciano.

- No meu também, aru. - Explicou China.

- E no meu e do Inglaterra também... Hmm... - EUA colocou a mão no queixo e pensou. E pensou. E pensou.

Yao tossiu, desviando a atenção para sua figura.

- Eu ouvi um dos atacantes falando num celular, aru. Existem mais de três deles.

Alfred lançou uma de suas mão no ar.

- EU JÁ SEI! - Ele gritou- EXISTE MAIS DE UMA PESSOA!

- Vee~ Isso faz sentido!

China bateu com a mão na testa enquanto as duas nações mais jovens falavam pelos cotovelos.

- Foi isso que eu acabei de dizer, aru... - Ele murmurou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pobre China... Ah! E desculpem pelos N.Es... Sério, deve ser irritante.

Anyway! Traduções!

Japonês: Doitsu - Alemanha (duh~)/ Hai - Sim/ -san - Sufixo utilizado para um tratamento respeitoso, usado também quando não se tem intimidade (Mangás são úteis, sério)/ Katana- Espada japonesa (Observem minha habilidade de dizer o óbvio!).

Alemão: Ja - Sim.

Italiano: Giaponne - Japão.

Inglês: "Hey there dude! Where's everybody?" - "Oi cara! Onde está todo mundo?"/ Commie - Diminutivo de "communist", comunista/ Hero - Herói.