A Filha Da Caçadora escrita por Cássia chan


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês.
Espero que gostem.



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— Quem levou o seu filho? — perguntou Simon, com uma calma irritante.

Seu tom de voz era casual, fazia parecer que eles estavam conversando sobre o clima e não sobre o possível sequestro de uma criança. O que me irritou profundamente.

Levantei-me e encostei-me a uma árvore próxima dali e fiquei ouvindo a conversa deles.

— Eu não sei quem eles eram — disse Maia, com lágrimas brilhando em seus olhos — Não consegui vê-los. Eu estava chegando em casa quando ouvi meu filho gritar por mim e sai correndo. Eles estavam com meu pequeno Ian nos braços, levando-o e desapareceram através de um portal.

— Feiticeiros? — Indagou Max.

— Provavelmente. Ou trabalham com feiticeiros — completou Simon.

— Havia um bilhete deixado por eles em cima da cômoda no quarto do meu filho. Dizia que me devolveriam ele se eu lhes entregasse a filha da caçadora Clary em troca.

Então tudo isso tem algo a ver comigo? Mas por quê? O que eu poderia ter feito? Para que eu poderia ser útil? Eu não conseguia pensar em nenhuma resposta para essas perguntas.

Todos os olhos voltaram-se para mim, esperando por uma explicação.

— Eu não sei!—disse, meio alarmada. — Não consigo pensar em nada que eles possam querer de mim, a não ser meus poderes, mas isso não explica porque levaria a minha mãe.

— Ela está certa—disse Maia, ajudando-me. — A única coisa que podemos fazer agora é unir forças e tentarmos identificar o inimigo e depois destruí-lo.

Não tendo mais nada para fazer ali, todos nós quatro voltamos para a minha casa. Precisávamos fazer uma pequena reunião e talvez pedir ajuda a Clave.

O dia estava nascendo quando chegamos. Se nada disso tivesse acontecido a minha mãe, a minha avó e aos nossos amigos, eu estaria me levantando da cama e me preparando para ir à escola nesse horário.

Tudo havia acontecido tão rápido!

Entramos e nos deparamos com Isabelle, Maryse e meu pai na sala, juntamente com Magnus e Alec.

— Nunca mais desapareça assim, Max!—disse tia Izzy, correndo para abraçar o filho.

— E quanto a você, Celine — disse meu pai, irritado —, o que tem a dizer em sua defesa?

Ele iria me deixar de castigo pro resto da vida depois dessa!

— O problema dos jovens dessa família é que eles não pensam ates de agir — disse uma voz conhecida, vinda da porta de entrada.

— Luke! — gritei e corri para abraça-lo. Nunca antes em minha vida havia ficado tão feliz em vê-lo.

— Vocês não podem culpa-los por não poderem esperar respostas, Isabelle e Jonathan — disse Luke, em nossa defesa. — Vocês agiam da mesma forma quando tinham a idade deles.

— Os ShadowHunters não são mais como os da nossa época, Lucian — disse Maryse.

— De fato, mas você está esquecendo que o que mudou toda essa geração foi o que ocorreu na nossa geração.

Maryse abriu a boca para protestar, mas mudou de ideia.

Era óbvio que ele se referia a Valentim. Mesmo depois de passados quase vinte anos, ninguém gosta muito de falar a respeito disso.

Essa é a mancha negra na história dos ShadowHunters.

— E a minha avó? ­— perguntei, direcionando a pergunta a Magnus.

— Ela está descansando. Creio quem em pelo menos 36 horas ela estará curada.

— Isso tudo!? — murmurei.

— É o melhor que ele pode fazer — interveio Alec. — Vocês cobram demais do Magnus.

Demoraria uma eternidade! Mas dessa vez eu seria forçada a esperar. Nada do que eu fizesse poderia adiantar o processo.

— E quanto ao que o senhor descobriu? — perguntei, dessa vez para meu pai.

Luke e ele trocaram um olhar e ficaram em silencio por tempo demais. O que quer que ele tenha descoberto, não queria que eu soubesse.

— É a minha mãe! Droga! — gritei, deixando a fúria me dominar.

— Você já passou por coisa demais esta noite, Line — disse tia Izzy, amável. — É melhor você ir se deitar. Descansar um pouco, e quando você acordar lhe contaremos tudo.

E eu tinha escolha? Não, é claro que não.

Subi para o meu quarto e vesti um pijama que havia deixado na primeira gaveta da cômoda quando levantei, na manhã anterior.

Era estranho estar indo me deitar no horário em que costumava me levantar. Era estranho não ouvir a risada da mamãe na cozinha enquanto preparava waffles para o café da manhã.

Deitei-me, e ao contrario do que esperava, peguei no sono rapidamente. Eu estava mais cansada do que imaginava.


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Notas finais do capítulo

E mais dois personagens da tia Cassie aparecem. O que acharam da história da Maia? E da aparição de Luke e Maryse?
Não deixem de comentar.
xoxo