A Filha Da Caçadora escrita por Cássia chan


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Estou postando com menos regularidade do que gostaria...
Mas meus dias são corridos...
Espero que entendam..



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— Nós precisamos ser racionais e isso não faz o menos sentido! — disse Maryse Lightwood durante uma reunião que fazíamos no Instituto.

— De todos os presentes, você é quem melhor conhece Valentim — disse papai, com uma calma que me incomodou. — Você não pode se mostrar cética após conhecer tudo o que ele fez.

— Depois de descobrir que ele transformou o próprio filho em um demônio, nada mais vindo dele me surpreende — foi a vez de tia Izzy se manifestar.

Ela se referia ao filho mais velho de Valentin e Jocelyn, meus avós.

Meu avô injetava sangue de demônio na minha avó quando ela estava grávida de seu primeiro filho, para que assim, seu filho tivesse mais poderes que outros ShadowHunters, mas com isso veio a perda de sua humanidade. Meu tio tinha a aparência de qualquer ser humano normal, mas não possuía sua capacidade de sentir alguma coisa. Ele era frio e movido apenas pelo seu desejo de derramar sangue.

Eu estava sentada em um canto da biblioteca com Max. Ele também era novo demais para participar daquela reunião, como julgavam nossos pais. Nossa presença ali era meramente figurativa, uma vez que não podíamos expressar nossa opinião.

Ele me chamou para sair dali e eu fui, sem nenhuma hesitação. Aquela discussão estava me deixando ainda mais apreensiva. Enquanto eles estavam ali, decidindo se acreditavam ou não que aquele feitiço poderia ser real, minha mãe estava em perigo. E talvez tio Alec agora também.

Precisávamos encontrar Magnus antes que ele decidisse agir por conta própria e acabasse realizando o que eles queriam.

— Você acha que Magnus colaboraria com eles? — perguntou Max quando chegamos ao quintal e nos apoiamos em uma árvore.

— Não — disse, convicta. — Ele ama ao Alex mais que tudo, e isso não é nenhum segredo. Mas ele não é irracional. Seus 500 anos de experiência me dão a certeza de que eu preciso para afirmar essas palavras.

Ele pareceu ponderar o que eu dissera, tentando descobrir até que ponto eu tinha razão. Mas no fim, ele chegou a mesma conclusão que eu.

— É claro que eu não seria imprudente a ponto de arriscar o destino de todos os membros do submundo — disse alguém, aproximando-se, antes que Max pudesse dizer algo.

— Magnus! — exclamou Max, olhando por sobre meu ombro.

— Ouvir a conversa alheia é falta de educação — disse, sem olhar para ele.

— Eu posso ouvir quando ela diz respeito a mim — disse ele, indo para o lado de Max.

— Então, presumo que você tem um plano — falei, com os braços cruzados.

— É exatamente essa atitude prepotente que eu repudio em ShadowHunters.

— A minha mãe foi sequestrada, eu não dormi direito durante a noite e não me deixaram participar da reunião para analisar uma pista que eu descobri. Então me desculpe se eu não estiver de bom humor hoje.

— Há muito tempo aprendi a não irritar uma garota de TPM — disse Max, zombeteiro. — Acho que você tem mais anos de experiência que eu, então já pode constatar isso.

— Eu não estou de TPM! — bradei, irritada por eles estarem desviando o assunto dessa maneira.

— Então acho melhor contar-lhes o meu plano.

Agora ele havia conseguido prender toda a minha atenção. Caminhei para mais perto e sentei-me no chão, ouvindo atentamente cada palavra que o feiticeiro dizia.

A cada palavra que ele dizia, eu ficava ainda mais apreensiva. Ele havia dito que tinha um plano, não disse que não seria arriscado. Mas não estava fadado ao fracasso, afinal era um bom plano. Eu só não entendia o motivo dele estar contando apenas a mim e a Max. Meu pai e tia Izzy poderiam ajudar bastante.

Demorei um tempo analisando tudo o que Magnus dissera. O plano era excelente, mas havia o risco de não voltarmos com vida. Era extremamente arriscado, mas nós não tínhamos muitas opções.

Max parecia estar no mesmo impasse que eu. Nenhum de nós concordara. O plano também envolvia o resgate de seu tio, então ele também teria que pensar com cuidado.

Era a vida da minha mãe e do meu irmão que estavam em perigo. Eu precisava fazer algo, e já que os adultos não me permitiam nem se quer opinar, a melhor opção que eu tinha era aceitar a proposta dele. E Magnus me dava a oportunidade de agir.

Eu fui a primeira a me manifestar.

— O que temos que fazer? — perguntei, concordando com seu plano. 


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Notas finais do capítulo

Bom, está aí mais capítulo para vocês...
Espero que tenham gostado...
Reviews??
bjos e até o proximo..