Katerina Petrova escrita por Biah
Notas iniciais do capítulo
Voooltei!
Não sei se é uma notícia boa ou ruim pra vcs, mas eu estou de volta e vou começar a tentar postar mais rápido de novo...
Eu sei que demorei muito, mas acho que tava meio que com bloqueio criativo ou alguma coisa assim...
Sorry...
Esse capítulo é bem desnecessário, mas eu precisava postar logo né... E eu acho que vou pular logo pra quando ela vira vampira e fazer a vida dela depois disso, pq vai ficar cansativo daqui a pouco (se é que ainda não ficou...) :P
Deem a opinião de vcs, ok?
Respondam nos reviews: Vocês querem que eu continue com ela humana ou pule logo pra ela vampira?
- Vampiros? Sim... Minha mãe me contava histórias sobre vampiros quando eu era pequena – respondo confusa. Por que ele me perguntaria sobre folclore? – mas por que está me perguntando isso?
- Porque... Bem...
- Trevor, eu quero saber apenas o que aconteceu – digo cansada.
- Você sabe sobre as lendas dos vampiros, certo? – pergunta de novo. Confirmo com a cabeça, que tipo de brincadeira era essa? – o que você acharia, se eu te dissesse que as coisas que dizem sobre eles são verdade?
- Eu acharia que você está louco – falo suspirando.
- Mas é verdade Katerina. E foi um deles que te atacou na floresta. Theo estava com fome, e você era a humana mais perto dele. Você quase morreu.
- Estou falando sério Trevor, o que aconteceu? – agora fico irritada, vampiros não existem.
- Eu também estou! Você não acredita? Olhe isso.
Trevor se levanta e anda até a cômoda na parede oposta da parede, abre uma das gavetas e saca um canivete. Anda até a cama e senta-se ao meu lado novamente, levanta parte da manga da camisa, expondo o braço e apontando a lâmina para a pele nua.
- O que você está fazendo? – pergunto assustada, franzindo o cenho para ele.
- Vampiros são imortais, não morrem fácil, e quando se machucam se curam rápido – começo a ficar realmente assustada, o que ele faria e do que estava falando? –, observe.
Com a ponta do canivete, ele traça uma linha fina no punho, fazendo sangue escorrer. E nesse momento entro em pânico, o que esse louco estaria fazendo? Trevor só podia ter enlouquecido.
Fico olhando para o machucado de olhos arregalados, e arfo quando o ferimento começa a se fechar sozinho. A pele fecha-se como se a estivessem costurando, o sangue volta para o corpo e seu braço fica limpo como se nada nunca tivesse acontecido.
Grito de medo. Agora acredito em Trevor, seres sobrenaturais existem, e meu “amigo” é um vampiro. São coisas demais para digerir, e não quero/posso aparentar o horror, nojo e desespero que estou sentindo. Minha cabeça está confusa e o mundo está girando, não quero acreditar em vampiros, não quero acreditar que Trevor é um chupador de sangue e não quero acreditar que estou ficando louca, mas acho que é o que está acontecendo... Devo ter batido forte a cabeça e agora estou delirando. Fecho os olhos e respiro fundo para acalmar meu coração, que ameaça sair pela boca, e a respiração que está falhando.
Começo a tremer levemente, mas me controlo e digo:
- Vampiros existem mesmo? – ele balança a cabeça em afirmativa – E você é um deles? – balança novamente – e eu não estou louca?
- Não, não está louca, eles existem – afirma novamente.
- Você chupa... – quase engasgo ao dizer isso, mas já sei a resposta – você chupa sangue, Trevor?
- Sim, eu chupo sangue. Mas não vou te machucar, isso eu te garanto.
Engulo em seco e tento me controlar para não gritar novamente ou sair correndo. Ele se aproxima de mim e segura minha mão.
- Não são todos os vampiros que são maus. Eu jamais tocaria em você do jeito que você pensa... – ele me encara por um tempo e acho que ele percebeu meu medo, então desvio o olhar para a janela – você está bem Katerina? Está ficando pálida.
Ele olha fundo nos meus olhos ao dizer isso e ao invés de dizer um “sim, estou bem” controlado, digo um “não, estou péssima” e começo a chorar. Nunca fiz isso com ninguém e não sei o que está acontecendo, mas estou tonta e não sei mais o que está acontecendo.
Ele tenta se aproximar de mim, tocar minha mão e eu me afasto, estou com mais medo do que deveria demonstrar.
As lágrimas já pararam de escorrer e agora devo estar vermelha feito um tomate e tremendo como se estivesse muito frio. Quero apenas deitar no colo de minha mãe e dormir, ir embora da Inglaterra e voltar para a Bulgária, mas sei que não posso fazer isso.
- Katerina, olhe bem para mim – Trevor pede.
Hesito por um instante, mas lembro-me de que com apenas um golpe ele pode furar minha garganta e me matar, então simplesmente obedeço.
- Você vai esquecer tudo o que aconteceu – enquanto ele fala, vou me acalmando e entrando em um tipo de transe, apenas ouço sem saber mais onde estou, o que está acontecendo, quem sou, nem entendo mais as palavras que me são ditas, apenas obedeço –, você apenas foi embora do baile e caiu, machucou o pescoço em um galho, mas não foi sério, então continuou, chegou na sua casa e foi dormir, entendeu?
- Entendi – digo com a voz fraca.
Não estou mais com medo e nem sei porque deveria estar, apenas me machuquei em um galho e fui para casa, nada mais, agora as coisas fazem sentido.
Sinto-me ser erguida nos braços de alguém, depois vento bate em meus cabelos e estou em minha cama.
Acordo com um pouco de dor de cabeça e tonta. Ontem foi uma noite complicada e me lembro vagamente de ter saído do baile, caído e me machucado perto da floresta, depois vim para casa. Acho que é o machucado que deve estar me dando pequenas pontadas no pescoço.
Visto-me com um vestido leve, lilás e de mangas curtas. Vou até o espelho do meu banheiro e olho as marcas, está um pouco vermelho, mas não vejo sangue, apenas duas marquinhas cicatrizando, uma ao lado da outra.
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Respondam: Querem que eu faça ela humana ou pule logo pra ela vampira??