Heart Attack escrita por America


Capítulo 1
Heart Attack.




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Não saberia dizer, mas quem se importa! Não me apaixono com facilidade, na verdade num sei como é.

Sempre sendo a amiga dos caras e nunca a do outro lado. Não deixo entrarem no limite do meu coração. Sempre cubro com minhas defesas, quase indestrutível se não fosse pelo melhor amigo do meu primo que se falar bem é quase meu melhor amigo.

Lembro-me de toda vez que eu - por raios d’água – comecei a gostar dele. Nada foi mais do que simples brigas, mas comecei esse ano com sentimentos embutidos na amizade. Acredite, não é legal.

Sempre que chegava perto dele não sabia o que fazer, simplesmente paralisava e tentava agir com naturalidade, mas eles desconfiaram.

Lembro do Albus vindo me perguntar sobre qual o motivo de eu agir tão estranho com o Scorpius, por qual razão. Mas os moleques são tapados e não desconfiaram de sentimentos mais amorosos, claro!, quiseram culpar meus estudos e minha saúde. Roxanne foi a primeira a desconfiar dos sentimentos, sendo que ela vive fazendo arte com o Albus e fica grudada comigo.  Ela veio com todo seu jeito eu sei e você não poderá negar. Dominique foi outro caso.

Albus começou a desconfiar quando Scorpius começou a namorar minha prima. Minha prima! Nesses dias em que eles demonstravam seu afeto em público eu ficava no quarto com minha mágoa e meus diversos xingamentos incrivelmentes  espertos e bem feitos. Comecei a ignorar o Scorpius e sempre que podia alfinetava a Dominique. Ai, eu acho que foi quando ela sacou meus novos sentimentos pelo meu melhor amigo e ela terminou tudo e veio correndo para mim perguntar o porquê de eu não a avisá-la. Depois foi correndo para os braços do James. Mais do que na hora.

Albus quando viu meus atos começou a ligar os pontos. Um ponto importante da história é que se até o lerdo do Albus descobriu isso e Scorpius Malfoy não, é um ótimo motivo para esfregar na cara desse loiro oxigenado que ele é mais lerdo que Albus Potter. Isso é muito!

Meu melhor amigo/primo riu da minha cara quando contei que me apaixonei pelo melhor amigo dele. Foi irritante. Mas no começo ele quase teve um ataque cardíaco, igualzinho a mim quando descobri pela primeira vez como que é sentir ciúmes. Tive um ataque cardíaco.

Depois do incidente com o namoro da minha prima loira eu tentei de toda a forma chamar sua atenção.Clonei-me igual a Dominique para tentar ser mais feminista – ou algo parecido.

Minha lembrança será sempre fresca de sua reação quando me viu com unha pintada, cabelo escovado e saia curta mostrando minhas coxas. Ele engasgou! Não comia ou bebia, no momento, só engasgou.

Então, depois de tanto tempo eu comecei a namorar. Eu estava achando que finalmente esqueci meu amor platônico pelo Malfoy. Achava. Em uma das inúmeras festas da Sonserina, eu acabei que – em um incidente nada sóbrio – dormindo com ele.  Quando acordamos foi à maior confusão.

Tive um ataque cardíaco quando o encontrei nu ao meu lado.

Eu não conseguia ficar perto dele sem corar, isso me irritou, ele também não se sentia mais a vontade com a minha presença. Com essa traição eu tive que terminar o meu namoro. Admito, não fiquei tão depressiva, mas eu gostava do Lysander.  

Acabamos nos distanciando e eu ficava mais confiante ainda que me apaixonei por Scorpius Malfoy.  E ainda mais confiante que o sentimento não era mútuo.

Com isso, eu comecei a provocá-lo com tudo que era possível. Ele não me dava atenção e sempre me ignorava então tive que recomeçar minha inimizade. Brigas e mais brigas.

Com brigas eu consegui a atenção dele. Ele parava tudo o que fazia para brigar comigo e discutir. Só não sei se isso é algo bom ou ruim. Saía magoada a cada xingamento que ele passava do limite e sentia que o meu amigo que passei tanto tempo não era mais o mesmo.

Isso me magoou mais do que qualquer xingamento.

Comecei a tocar com a minha vida e parar com as brigas, só esquecê-lo. Achei que o sentimento estava muito bem enterrado.

Mas quando fui para o ginásio tentar estudar já que em nenhum lugar ali na escola estava possível e a sala de educação física não o usaria naquele período. Enquanto me aproximava, escutava bolas quicando e cestas sendo acertadas. Enfim, o encontrei ali, jogando basquete. Seu esporte favorito.

Sem jeito, entrei e me sentei nos primeiros bancos. Não demorou a ele me ver e parar de jogar. Em um vislumbre, vi que tanto eu quanto ele sentíamos falta um do outro. Minha vontade de largar meus livros no chão e abraçá-lo era grande, quase incontrolável. Deixando os livros no banco me aproximei dele, em uma distância segura.

 - Oi – começou, incerto.

- Oi.

 - Eu não te vi chegar – tentava puxar assunto. Com o dedão indicando a porta por qual entrei e voltando a me encarar.

 - Eu acabei de chegar e não sabia que você estava aqui – disse em um fio de voz. Ficamos nos fitando por um momento até eu virar às costas e voltar para os livros.

Ele demorou a voltar a falar comigo, mas depois de um tempo, quase terminando a matéria inteira, ele voltou a falar.

 - Porque você se distanciou¿ - perguntou com a bola de basquete em sua mão.

 - Não fui eu quem me distanciei – rosnei e voltei a me concetrar nos livros.

 - Claro que foi. Não me lembro por qual motivo você começou a ficar brava, me menosprezar, xingar e sei lá mais o que. Só do nada, começou a fazer essas coisas.

 - Você começou a me ignorar. Você parou de ser o melhor amigo que conhecia. Você começou a namorar qualquer uma. Você começou a ficar irreconhecível. Você me afastou.  – a cada palavra alfinetava seu peito.

Nesse momento percebi que me levantei e estava tão próxima assim dele. Notando esse súbito desconforto me afastei alguns passos, o que não passou despercebido. Scorpius me olhou confuso não entendendo meu ato.

 - Você é a culpada, não eu, Rose.

 - Não sou, é você, Scorpius.  – disse em uma atitude birrenta. Seus olhos brilharam com minha frase e seus lábios se puxaram para o lado em um sorriso maroto.

 - Repete. – pediu com a voz rouca.

 - Hãm¿ O que¿

- Meu nome.

Sorri.

 - Scorpius.

 - Faz tempo que você não fala o meu nome, sabia. Sentia falta. – Scorpius disse e passou os dedos pela minha bochecha.

 - Você é um idiota, sabia. – sorri, como há muito tempo não sorria. Eu sorri para Scorpius Malfoy – Scorpius, tenho que ir.

Seu sorriso vacilou, mas nada um ataque cardíaco. disse. Me virei e andei até os livros, me martirizando por querer que ele tivesse outra atitude antes de me deixar sair desse ginásio.

Colando os livros ao peito, empurrei as duas portas do ginásio e sai para o corredor deserto. Ouvi passos apressados atrás e me virei.

Só senti lábios que tanto quis me pressionarem. Não é necessário dizer que correspondi com a maios intensidade possível. E também não é necessário dizer que eu tive um ataque cardíaco.

Mas na real, depois que ele me beijou e pediu- me em namoro eu percebi que não será eu quem morrerá de um ataque cardíaco por me apaixonar por Scorpius Malfoy.

Sim, meu pai que quando descobrir sobre meu namoro que terá um ataque cardíaco.


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