Alguns Meses Depois...

Emma sentia as contrações do parto, ela estava sofrendo e seus pais junto com ela. Emma gritava de dor.

–Mãe eu quero que você me prometa que não vai deixar meu bebê morrer. –Emma implorava.

–Emma não importa o que aconteça, não feche os olhos. –Snow repetia varias vezes seguidas.

A parteira fazia seu trabalho. Emma estava sentindo muita dor. Ou ela ou o bebê morreriam. Isso dificultava as coisas.

Depois de muito sofrimento o choro da criança pôde ser ouvido, a parteira colocou a menina frente á frente com Emma.

–Ela é linda. –Emma a pegou no colo por algum tempo e desmaiou.

Snow pegou a criança e Emma foi levada até seu quarto. No mesmo se encontravam Snow que segurava a criança que respirava vagarosamente, Charming e seu pai, Neal sentado na cama ao lado de Emma. Rumples apareceu no quarto.

–Vim saber qual é a escolha de vocês. –Ele se orgulhava de causar sofrimento.

–Emma quer a vida da criança. –Snow disse chorosa.

–Eu quero a vida dos dois. –Baelfire disse encarando o pai.

–Ou um ou o outro. –Rumple não estava com vontade de desistir.

–Mas... –Charming estava confuso. –Eu não posso ficar sem Emma. Ela não pode ficar sem a filha.

–Mais tarde eu volto. Escolham. –Rumple riu fez “aquela coisa” com as mãos e sumiu.

Emma estava delirando de tanta febre. A menina ardia em febre também e chorava no berço. Baelfire estava aflito. Snow estava com a filha. O avô de Emma tentava esconder, mas estava morrendo de preocupação. Charming andava de um lado para o outro chorando de angústia.

–O que vamos fazer? Nossa filha está morrendo. –Snow choramingou abraçada ao esposo.

–Temos que escolher. –Ele não conseguia pensar em nada.

Todos estavam entre a cruz e a espada.

Rumples apareceu novamente e desta vez com uma carranca séria. Parou ao lado de Emma que estava agonizando.

–A Princesa ou a bebê? –Ele estava com a expressão fechada.

–Pai... –Baelfire tentou interceder.

–Não tente me fazer mudar de ideia. –Em vão.

–Não podemos fazer está escolha. –Snow chorava.

–Escolham. –Rumples gritou irado.

–Emma. –O Rei disse de braços cruzados. –Mate e bebê.

–Boa escolha. –Rumples caminhou até o berço e pegou a criança no colo.

Snow caiu de joelhos no chão chorando e Charming tentava consola-la. Rumples pegou uma mantinha e então levou a criança que chorava.

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Hook havia atracado seu navio. Ele andava junto com sua tripulação numa praia. O Capitão ouviu um barulho, sacou a espada, deu sinal para que os homens ficassem longe e foi até o local.

Ele se surpreendeu ao encontrar uma criança enrolada em uma matinha rosa. Era tão frágil, tão pequena, tão indefesa. Ele a tomou em seus braços e beijou-lhe a testa.

–Eu vou cuidar de você pequena. Seu nome será Taylor. –Ele saiu caminhando com a pequena no colo.

Hook nem reparou na pulseirinha que a menina levava consigo. Antes de Emma entregar a criança e desmaiar, ela colocou uma pulseirinha na criança. A pulseira era única, tinha um pequeno pingente com o formato de uma maçã.

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Emma acordou atordoada e percebeu que estava viva. E isso queria dizer que sua filha estava morta.

–Eu quero a minha filha. –Emma gritou ao constatar que a criança não estava no berço.

E então a Princesa Emma chorou. Chorou angustiada. A única parte de Hook que ela tinha era sua filha e agora já não a tinha mais também.