A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 36
O Retorno Triunfante!


Notas iniciais do capítulo

Vendo os cavaleiros de bronze feridos e fora de combate, as amazonas de Atena lutam bravamente buscando vingar Saori.
Elas exibem todo o poder adquirido com a ajuda do cosmo de Artemis.
Seiya confronta o poder divino de Artemis, correndo contra o tempo, enquanto a flor dos deuses começa a desabrochar.
No furor das batalhas, um cosmo divino desperta!



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Uma estrela cadente traça os céus da Grécia, com uma luz tímida perto do grande esplendor do luar que ilumina todo o oriente.

Enquanto isso, a batalha que selará o destino do planeta toma proporções decisivas, com a chegada de Marin de Águia e Shina de Ofiúco ao Salão do Grande Mestre, usufruindo do poder concedido pela proteção do cosmo de Artemis.

Elas conseguem distrair as guerreiras protetoras da deusa, permitindo que Seiya de Pégaso a alcance.

Artemis se encontra com o botão dos deuses, que continha o cosmo vital de Atena. Se esse botão desabrochar, aquele que tiver em contato com sua essência deterá todo o poder ali contido. Logo, o cosmo de Atena seria extinto para sempre.

 

Porém, Seiya não pretende que Artemis consiga o que quer tão facilmente, e adentra pelo templo já confrontando a deusa.

 

Seiya - Artemis, não terei misericórdia! O quê você fez com Atena, sua própria irmã, em busca de poder é imperdoável! Vai pagar pelo que fez aos meus amigos e pelas pessoas que morreram na Terra com as suas atitudes! — posicionando-se ofensivamente.

 

Artemis - protetor de Atena, acha que precisarei de sua misericórdia? Pégaso, o profano!

 

Artemis lança mão ao chicote e lança-o contra Seiya, batendo no chão diante dos pés do cavaleiro, deixando uma fenda devido ao impacto.

 

Seiya - essa não! Eu nem vi esse ataque! Nunca combati uma divindade que tomasse a ofensiva! Preciso reagir, mas seu cosmo está queimando buscando uma luta!— refletindo, enquanto uma gota de suor desce pelo seu rosto, e pinga no chão.

 

Artemis - o que está esperando, Pégaso? O que te levou a derrotar Éris, Poseidon, Abel e os outros, desespero? Então, é melhor lembrá-lo de que a vida de Atena está em minhas mãos! O cosmo de Atena está prestes a ser meu!— levantando o braço, com o chicote em punho.

 

Seiya - ora, cale a boca! Vou te mostrar a força dos cavaleiros de Atena!— fazendo alguns movimentos breves com os braços, repetindo as estrelas de Pégaso e queimando o cosmo, enquanto surgem ao fundo a constelação de Pégaso e Sagitário.

 

Artemis - até que enfim... agora seu cosmo está brilhando como quem está interessado em lutar!

 

Seiya - Não deixarei que fale assim de Saori!!! METEOROS DE PÉGASO!!!

 

Artemis - essa foi a técnica que intimidou Éris, Poseidon e os outros? Não pode ser. - de olhos fechados em meio aos meteoros azulados.

 

Seiya - não me subestime!!!— nisso, a velocidade dos meteoros aumenta, mas Artemis permanece na mesma posição.

 

Artemis - ...que patético!

 

Nisso, ela cabre os olhos. Eles estão brilhando em tom esverdeado, fazendo fluir um cosmo que devolve todo o ataque emanado por Seiya, gerando um reflexo.

 

Seiya -  essa não!!! Argh!!!!— sendo lançado ao longe atingido pelo próprio ataque, rolando e caindo ao chão.

 

Artemis - Pégaso, será que é só isso que tem para oferecer?

 

Nesse momento, Seiya começa a se reerguer, ajeitando o elmo na cabeça, e sorrindo brevemente, afrontando a deusa.

 

Seiya - a luta ainda nem começou!— começando a queimar o cosmo.

 

Artemis - hum, muito me anima essa sua vontade de lutar! — deslocando-se e surgindo na frente do cavaleiro.

 

Seiya - como?! - vendo Artemis diante de seu nariz, surgindo de repente.

 

Artemis - vamos Pégaso! É só isso que tem para me mostrar, antes que sua deusa padeça eternamente!? - olhando de forma sedutora para o cavaleiro.

 

Seiya - não deboche de mim!!!— elevando os olhos para a deusa, e com o cosmo azulado que vai ficando dourado brilhando e o envolvendo, desfere mais um ataque.

 

Artemis - então...ficou sentido...que graça!— caçoando, levando a mão à boca, enquanto recebe o ataque do cavaleiro.

 

Seiya - ME DÊ SUA FORÇA PÉGASO!!! Ahn? Mas o que é...?

 

Seiya percebe que uma luz havia surgido no braço esquerdo de Artemis. Era um escudo, com um desenho de uma lua cheia moldado, detendo seu punho.

 

Artemis - hahahah...que lastimável! Nem consegue me tocar...— fazendo uma onda com o chicote, que atinge o cavaleiro, lançando-o contra a parede.

 

Seiya - argh!!!— deixando a marca de seu corpo na parede, e caindo ao chão.

 

Artemis recolhe seu chicote, pondo-o na cintura, e o escudo começa a brilhar como a Lua, e some. Após começar a brilhar também, o chicote se transforma em uma espada, que é embainhada em seu cinto de raízes e couro.

 

Seiya - essa não...preciso fazer algo depressa! Ou a vida de Saori...Atena! 

 

Pégaso encara a jovem que sorria com os olhos brilhando em cosmo.

Nesse momento, Seiya não sente a presença de Atena com ele. Parece que um vazio como nunca havia sentido toma conta de sua alma. Ele volta o olhar para o chão, que logo é molhado por algumas lágrimas que caem.

 

Seiya - Atena...não é possível que isso esteja acontecendo. Por mais que eu lute, o tempo passa e sua vida está se findando. Não sinto mais a sua presença, mas  preciso cumprir a missão que Aiolos me entregou! Preciso levantar e continuar lutando! Aiolos está me observando! - erguendo a cabeça com os punhos cerrados, se recompondo com o cosmo aumentando e ardendo cada vez mais.

 

Artemis - ora, mas esse cavaleiro...— refletindo, surpresa.

 

Enquanto isso, no Salão do Grande Mestre, as amazonas travam uma batalha de vida ou morte, todas protegidas pelo mesmo cosmo de Artemis.

 

Marin - METEOROS!!!— saltando e lançando uma rajada de esferas de cosmo azulado em direção à Hérmia, que salta em sua direção com um cosmo poderoso a envolvendo, e o punho já voltado para desferir um ataque.

 

Hérmia - não...adianta! - esquivando-se dos meteoros, e desferindo um golpe que envolve Marin em um cosmo rosado, lançando-a no ar, e Marin se impacta contra o teto.

 

Marin - urgh!!— o impacto causa um buraco no teto, lançando Marin para fora através da fenda.

 

Shina - essa não, Marin!!!

 

Daphne - talvez você possa nos surpreender mais do que a sua amiga, ou não?— posicionando-se para atacar, enquanto Hérmia vai descendo suavemente envolta em cosmo, chegando ao chão após o ataque bem sucedido...

 

Shina - Daphne, acho que a luta ainda não acabou...!— sorrindo brevemente.

 

Daphne - o quê?!

 

 

Hérmia - que brilho dourado é esse?! - olhando para a fenda.

 

Daphne - mas, esse cosmo??— voltando-se para aonde Hérmia estava, e sentindo um cosmo imenso vindo do alto, por onde a luz do luar é tomada por uma luz dourada que começa a invadir a brecha.

 

Hérmia - ahn?! - surpresa com o brilho, e logo uma águia dourada mergulha com tudo adentrando pela fenda, mostrando suas garras, indo em sua direção.

 

Hérmia - será que esse é o sétimo sentido?!

 

Daphne - Hérmia, cuidado!

 

Nesse momento, Hérmia estava tão surpresa que tenta buscar uma posição defensiva, enquanto Shina apenas dá um leve sorriso, escutando o grito da águia ecoar pelo salão, e logo após a voz determinada de Marin ecoando.

 

Marin - O LAMPEJO DA ÁGUIA!

 

Hérmia só tem tempo de procurar cruzar os braços e deter o ataque, sendo mesmo assim atingida com tudo, e apenas se ouve um breve grito da guerreira, que some em meio à poeira levantada após o ataque que explode tudo pelo caminho.

 

Daphne - maldição!— não conseguindo ver sua parceira em meio à nuvem de poeira, surgindo apenas Marin, de pé, com a bela armadura de Peixes, saltando para fora da buraco gerado pelo impacto.

 

Shina - Muito bem Marin!

 

Daphne - não acredito! Que cosmo é esse que vocês despertaram?!

 

Shina -  Agora será a sua vez! Prepare-se!!!— esboçando um sorriso ameaçador, e elevando o cosmo.

 

Daphne - ainda que precise acabar com todo o verde que criei, sugarei o seu cosmo até que você seque como tudo ao redor, Shina!— elevando o cosmo também.

 

Nisso, Ikki, que estava caído, abre os olhos, e logo vê uma serpente passando a sua frente e se esforça para levantar. Hyoga também começa a se recobrar, assim como Shiryu, cuja mão se move saindo sob alguns escombros.

 

Marin, percebendo a movimentação de Ikki, corre ao seu encontro passando por entre as plantas que ainda restavam.

 

Marin - Ikki, você está bem?— ajudando-o a se levantar, ainda cambaleante.

 

Ikki - Marin? Parece que essa armadura lhe caiu bem! - reparando melhor na amazona.

 

Marin - é, eu não sei! Parece que o cavaleiro de Peixes a concedeu temporariamente por algum propósito!

 

Ikki - essa não, Shun!— vendo o irmão caído, e indo ao seu encontro, buscando reerguê-lo.

 

Enquanto isso, Shina e Daphne confrontam seus cosmos, e a amazona de Ofiúco decide atacar primeiro, percebendo seu cosmo diminuindo, e vendo as plantas ressecado mais ainda ao redor.

 

Shina - GARRAS DE TROVÃO!!!— partindo para cima de Daphne, representada por uma serpente dando um bote em alta velocidade.

 

Daphne - não dessa vez...— esquivando do ataque, que acerta um pilar.

Shina começa a sentir certa fraqueza. E logo, percebe que seu cosmo estava fluindo incontrolavelmente pelo seu corpo, enquanto as plantas secavam.

 

Shina - então, vai mesmo acabar comigo, sacrificando todas as plantas que criou?— ofegante, encostada no pilar atingido, e percebendo seu cosmo diminuindo rapidamente.

 

Daphne - não há como fugir da EXTRAÇÃO DA ESSÊNCIA...em breve, você estará como as plantas ao redor: totalmente seca!

 

De repente, uma luz começa rosada começa a sair da cratera criada quando Hérmia fora atingida por Marin, e a amazona surge cheia de cosmo, em meio à algumas ninfas que voam ao seu redor, rodeada por um turbilhão d'água.

 

Marin - essa não! Não pode ser!— virando-se e vendo a guerreira saltar impulsionada pelo turbilhão rodeada por ninfas, pousando quase ao lado de Daphne.

 

Hérmia - Daphne!!! Pare com isso!!! A orquídea dos deuses que criou para reter o cosmo de Atena! Você irá matá-la também!? Não seja ingênua! - limpando o sangue que escorria pelo canto dos lábios, e colocando a mão no peitoral e ombro, onde a armadura havia trincado com o ataque de Marin.

 

Daphne -  Assim Artemis perderia a chance de usarmos o cosmo de Atena! Droga, salvou sua pele, Shina! 

 

Naquele momento, no salão, as plantas já estavam todas ressecadas, assim como nas escadarias para as doze casas. Daphne se lembra de que logo o cosmo tóxico chegaria até a planta dos deuses, e poderia acabar com o sonho do desabrochar da flor dos deuses, que Artemis tanto desejava.

 

Ikki - mas, então é a lendária flor dos deuses?— atento às palavras de Daphne e segurando Shun, o cavaleiro de Fênix sacode o irmão, que começa a recobrar a consciência.

 

Shun - Ikki!?— olhando para o irmão.

 

Ikki - diga amazona de Artemis, onde se encontra a Flor dos deuses?!— voltando-se para as amazonas, em um tom agressivo.

 

Daphne - pobre cavaleiro, a flor em breve desabrochará e o cosmo de Atena será usado para transformar esse planeta em um imensa selva! Apenas consegui retirá-lo para que Artemis faça dele o que bem entender!  — cessando a retirada de cosmo de Shina, abaixando o cosmo, olhando brevemente para o cavaleiro de bronze.

 

Hyoga - então, o cosmo de Saori está com Artemis?— chegando do outro lado, juntamente com Shiryu, interrompendo a conversa.

 

Daphne - Cisne? Dragão?!— virando-se e vendo ambos cambaleando, procurando se manter de pé.

 

Shiryu - droga, temos que chegar até Artemis! Sinto o cosmo de Seiya vindo do templo de Atena, e um outro cosmo estrondoso!

 

Hyoga - com certeza é o cosmo de uma deusa!

 

Hérmia - Daphne , se você puder sugar o cosmo de todos aqui, menos o de Shina, poderá criar muitas plantas maravilhosas para Artemis!

 

Daphne - É uma ótima oportunidade! — com um breve brilho no olhar.

 

Shina - não deixarei que faça isso!!!— elevando o cosmo novamente, mas menos potente e quase sem brilho.

 

Hérmia - ora, fique quieta!!!— estendendo a mão, e lançando uma Ninfa de olhos puxados, cabelos amarrados e com uma risada macabra, que é lançada dentro de uma tromba d'água em direção à Shina.

 

Marin - essa não, Shina!

 

Nisso, Shiryu havia se deslocado e interrompido a trajetória do ataque com o castigado escudo de Libra, detendo a ninfa macabra.

 

Shina - Shiryu!?— vendo o cavaleiro a sua frente.

 

Hérmia - Dragão? É um imbecil, se colocando em meu caminho!!!— cerrando os punhos.

 

Shiryu - obrigado por terem nos protegido enquanto estávamos fora de combate!— voltando a face para a amazona, mesmo com os olhos fechados.

 

Hyoga - podem deixar que cuidaremos delas daqui pra frente! - elevando o cosmo.

 

Shina - mas...Seiya está lutando sozinho com Artemis!

 

Shun - o cosmo de Seiya está oscilando, vindo do templo de Atena!

 

Hérmia - Não me dão outra alternativa...poderia usar vocês como escravos...mas, é melhor descartá-los! Morrerão da pior forma possível! Não me restou outra alternativa!!

 

Hérmia eleva o cosmo, que vai tomado conta do salão, e mudando o ambiente, transformando tudo em um grande vale verde, cheio de riachos. Cada riacho cria um córrego, que flui para os cavaleiros. 

 

Ikki - essa técnica...é muito parecida com aquela que vi quando combati Saga!

 

Marin - o quê?— sentido a água passar pelos seus pés.

 

Shun - também sinto que já enfrentei algo semelhante! 

 

Hyoga - saia do nosso caminho!— elevando mais ainda o cosmo, seguido por Shiryu.

 

Shiryu - vamos vingar Atena, custe o que custar!!!— com os cabelos erguidos pela cosmoenergia.

 

Ikki - não...essa técnica...é...—olhando assustado, para a água que começava a subir...e sente alguém agarrar seus pés.

 

Shun - o que está acontecendo?!!— olhando e percebendo que havia uma mão segurando seu pé, dentro d'água.

 

Shiryu - droga, o que é isso?!— sentido alguém agarrar seus pés e diminuindo o cosmo.

 

Hyoga - o quê e isso?! - detendo seu cosmo.

 

Hérmia - desapareçam daqui!— nisso, todos os quatro cavaleiros são puxados para o fundo do riacho pelas mãos das ninfas, sumindo em um mergulho sem volta.

 

Marin - Ikki, Shun!!!

 

Shina - Hyoga, Shiryu!!! O que fez com eles?!!!— tentando vê-los dentro da água, mas em vão...

 

Daphne - não sabia que você havia aprendido a usar isso...— sorrindo e olhando para Hérmia, enquanto o belo cenário desaparecia.

 

Hérmia - essa é uma técnica demorada, mas na qual vermes moribundos ainda caem...para sempre! 

 

O cenário volta ao normal. Não há qualquer vestígio doa cavaleiros.

 

Marin - se aproveitou da situação deles, que covardia!

 

Hérmia - eles queimaram quase todo o cosmo nas batalhas, e perturbaram a paz do vale das ninfas...terão uma punição merecida eternamente sendo devorados aos poucos por elas.

 

Shina - quer dizer que eles estão em outra dimensão?!

 

Hérmia - digamos que sim... recebendo toda a a punição que merecem! Vejo que vocês não são atingidas diretamente por alguns dos meus ataques, mas isso não as salvará!

 

Shina - miserável!!!— cerrando os punhos.

 

Hérmia - essas armaduras douradas e seus cosmos animados para o combate, não deterão o inevitável! Você, Marin!!!— estendendo a mão em direção à amazona, que se surpreende com a força que a adversária ainda demonstrava.

 

Marin - essa não, como ainda encontra forças para lutar...?— refletindo.

 

Hérmia - ...parabéns por ter me ferido. Retribuirei à altura!— elevando o cosmo.

 

Shina - Marin!— quando ia se posicionar para ajudar a companheira, Daphne se coloca a sua frente, deslocando-se com uma velocidade incrível.

 

Daphne - aonde pensa que vai? Nossa luta ainda não acabou!— olhando ameaçadoramente com o canto dos olhos, e elevando o cosmo também, sendo prontamente correspondida pelo poderoso cosmo de Shina.

 

Shina - sai da minha frente!!— posicionando-se para atacar.

 

Enquanto isso, no templo de Atena, Seiya está sendo atacado por poderosos e múltiplos golpes de Artemis, que usa um tipo de espada dourada, ferindo a maltratada armadura de Sagitário algumas vezes.

 

Seiya - argh! Não é possível!! Está transpassando a armadura dourada facilmente! — caindo ao chão um pouco distante, cheio de perfurações na armadura, enquanto o sangue escorre pelos ferimentos.

 

Artemis - ora Seiya, parece que os outros deuses que você derrotou eram muito acomodados! — erguendo a espada dourada, que se transforma com um brilho em uma foice dourada.

 

Seiya - não vou desapontar...Aiolos! - cerrando os punhos e emanando um cosmo dourado, ainda de joelhos, começa a se reerguer, e encara o cosmo divino de Artemis, que agora parece impressionada.

 

Artemis -  apenas um deus poderia me dar o prazer de uma boa luta. Então, talvez esteja exigindo muito de você...não é aquilo tudo de dizem...está na hora de...mas o que é isso?!

 

Seiya já estava concentrando em seu punho uma grande quantidade de cosmo, que ia crescendo e confrontando com o cosmo da deusa.

 

Seiya - Não posso perder, a Terra depende de mim!! Atena!!!— forçando as pálpebras, e deixando algumas lágrimas correrem, formando com o punho uma imensa esfera de cosmoenergia.

 

Artemis - o cosmo dele só cresce! Como um reles mortal pode possuir tanto poder?!— refletindo, e deslocando-se em imagens distorcidas para alguns metros longe da esfera azulada criada por Pégaso, que começava a dominar boa parte do lugar.

 

Seiya - Exploda cosmo!!! COMETA DE PÉGASO!!!

 

Uma esfera imensa de cosmo azulado é lançado em direção à pequena Chandra, enquanto o cavaleiro é lançado para trás pela força do próprio golpe, pairado com as asas douradas da armadura para longe do alcance do ataque, vendo seu cosmo destruindo tudo e o piso trincando.

 

Artemis - Pégaso!!! — sumindo em meio ao ataque após dar um leve sorriso de satisfação.

 

Logo ocorre uma imensa explosão! Todos os animais que ainda estavam por perto correm ou voam para longe.

 

Do outro lado, as amazonas estavam prestes a confrontarem, mas a explosão gerada por Seiya as desestabiliza, enquanto um forte vendaval provocado pela onda de choque invade o Salão, rachando alguns pilares e estremecendo o chão.

 

Hérmia - o que é isso?— protegendo o rosto, com seus cabelos loiros avoaçados.

 

Marin - esse cosmo é....Seiya?!

 

Shina - Se...Seiya!?— se lançando a frente do corpo de Saori, protegendo-o, e olhando para o local da explosão após as cortinas serem quase arrancadas.

 

Daphne - droga!

 

A guerreira volta-se para o templo de Atena com seus cabelos negros ainda sobre a face após toda a confusão, buscando ajudar Artemis, porém, uma esfera azulada passa rente ao seu rosto, detendo seu percurso.

 

Marin - aonde pensa que vai?— com o punho posicionado em sua direção, e o cosmo elevado, vendo que chamou a atenção da guerreira, que se vira, voltando novamente a atenção para as duas.

 

Daphne - Marin, vou destruir essa armadura dourada de Peixes, e matar você de uma vez por todas!!!— voltando a elevar o cosmo.

 

Shina - sua luta é comigo Daphne!!!

 

Hérmia - não seja por isso, darei conta de vocês duas logo...— fechando os olhos, ignorando tudo ao redor, e criando uma atmosfera de plena paz

 

Shina - Marin, vamos decidir logo essa batalha! - elevando o cosmo em posição ofensiva.

 

Marin - certo, já está na hora! - elevando o cosmo também!

 

Nisso, os cosmos das quatro são ofuscados por um cosmo maior, que parece se aproximar da entrada do salão, fazendo com que as atenções de voltem para lá.

 

Daphne - que cosmo é esse?— abaixando o cosmo, assim como as outras, sem saber de quem se tratava.

 

Mais abaixo, Mu e os outros cavaleiros de ouro sentem um cosmo assombroso vindo do salão do Grande Mestre.

 

Mu - antes era o cosmo de Artemis, mas parece que há mais um cosmo divino no Santuário.

 

Shaka - sem a proteção do cosmo de Atena, as coisas tomaram um rumo descontrolado por aqui! Alguém conseguiu passar pelo aroma das rosas sem sofrer dano. Os cosmos divinos de Artemis e Atena não são os únicos.

 

Milo— e por qual motivo está meditando, Shaka? Precisamos alcançar logo Atena!

 

Shaka— hum...observem! - dando um leve sorriso com oc anto dos lábios e formando com seu cosmo as pétalas da flor de lótus ao seu redor.

 

Aiolia - o cosmo de Shaka está fluindo!

 

Aldebaran— Mu, retire a barreira!

 

Mu— certo! 

 

A Muralha de Cristal se desfaz, e o cosmo de Shaka avança sobre as plantas e arbustos não só daquela casa zodiacal. O cosmo vai adentrando pelos arbustos e fluindo como uma seiva, passando de planta em planta e fazendo com que as flores parem de exalar o mortífero veneno.

 

Milo— muito bem, Shaka!

 

Aiolia - agora acho que podemos prosseguir!

 

Shaka— sim, busquei alterar o fluxo de cosmo dessas plantas. 

 

Mu— como conseguiu isso?!

 

Shaka— vamos em frente, isso é o quê importa. - erguendo-se do chão, e caminhando.

 

Mu - Shaka...

 

Eles prosseguem rumo às escadarias para Gêmeos.

Shaka, naquele momento, traz à memória a imagem do Mestre Ancião sentado à beira da cachoeira.

 

Shaka - obrigado, mestre Ancião. Sem sua ajuda, jamais conseguiria deter essas rosas. - refletindo.

 

Naquele exato momento, o pequeno Mestre Ancião também estava meditando à beira da cachoeira. Eles haviam se conectado durante a meditação de Shaka, que foi ajudado.

 

Mestre Ancião - Shaka, acompanho essas rosas por gerações. Acabamos descobrindo alguns segredos com o tempo! Sabia que algum dia isso seria útil hehehe. - refletindo.

 

 

De volta ao Santuário, no salão do Grande Mestre, as amazonas começam a ver uma silhueta surgindo no portal.

Uma jovem de olhos castanhos, pele clara e cabelo loiros vai surgindo, envolta em um cosmo divinal, apenas com as vestes do corpo. Vestes essas que lembram túnicas divinas, arroxeadas e com uma faixa negra entre elas. Em seu cabelo, haviam algumas flores.

 

Shina - será que estou enxergando bem?— passando as mãos nos olhos.

 

Marin - Não é possível! June?!— arregalando os olhos, surpresa, e dando um sorriso.

 

Shina - mas esse cosmo...não é dela! Há alguma coisa diferente! - mais contida.

 

Hérmia - o quê essa amazona está fazendo aqui?! Você não a havia matado?

 

Daphne - mas...não pode ser! Você morreu pelas minhas mãos!— recuando dois passos.

 

June - como pode matar...o que é imortal, humana?!— nisso, os olhos de June tornam-se rosados coma as belas flores do campo.

 

Hérmia - como ela retornou dentre os mortos?

 

Shina - o que está acontecendo com você, June?

 

June - June?! Descansei nesse corpo por muitos anos! Finalmente, em seu leito de morte, pude aproveitar-me de sua fraqueza e o dominei, renascendo após quase trezentos anos.

 

Daphne - esse cosmo é muito poderoso!!! Talvez me seja útil!— dando um sorriso malicioso, e explodindo o cosmo.

 

Marin - June, cuidado!!!

 

Daphne - EXTRAÇÃO DA ESSÊNCIA!

 

Seu cosmo começa a envolver o cosmo emanado por June, porém, essa fecha seus olhos e sorri, fazendo com que a guerreira baixe o cosmo novamente, ficando totalmente inútil.

 

Shina - mas o quê está acontecendo!?

 

Daphne - meu...meu cosmo!!! Se apagou!!!— surpresa e assustada.

 

Hérmia - ora essa, como ela fez isso!?

 

Nisso, todas olham ao redor, e as plantas começam a renascer, surgindo belas flores ao redor, formando um lindo campo florido pelo Salão, rompendo o piso áspero.

 

Shina - isso é o castigo dos deuses....a técnica se volta contra quem a lançou! — relembrando de quando atacou Poseidon, juntamente com Seiya.

 

Marin - isso significa que June é....?

 

June - agora, saiam da frente! Preciso falar com Artemis!

 

Nisso, Seiya procurava entre os escombros, algum vestígio de Chandra, com cautela, mas sua maior preocupação era o botão da flor dos deuses.

Ao observá-lo, ele corre e se aproxima, vendo que não a planta não havia sofrido qualquer dano.

 

Seiya - vou devolver o cosmo de Saori....finalmente! - segurando o talo da planta. Porém, sente novamente um cosmo imenso no salão do Grande Mestre.

 

Seiya - essa não! Não pode ser!

 

Voz feminia - ora Seiya, finalmente conseguiu alguma coisa! Meus parabéns!

 

Seiya - o quê?— olhando para cima da estátua de Atena, e vendo a pequena Chandra sentada, segurado um arco e flecha, com alguns arranhões no rosto, e no braço.

 

Artemis - seu cosmo cresceu cavaleiro, mas ainda não é o suficiente para derrotar...uma deusa...— pegando a flecha dourada com tons prateados e arrumando no arco.

 

Seiya - acho que você se engana...se pensa que vou me dar por vencido!!!

 

Seiya coloca a flor com cuidado em sua cintura. Começa e elevar o cosmo, e puxa uma flecha dourada, enquanto um arco dourado surge de seu antebraço, aonde ele prepara sua flecha.

 

Artemis - ahn?! Ora Pégaso, você não vai atrapalhar os meus planos!!!— elevando o cosmo, que circula a flecha também, criando um brilho. Ato seguido por Seiya.

 

Seiya - vamos lá, Aiolos, me ajude só mais dessa vez!!!— vendo a Lua cada vez mais intensa sob a deusa, aumentando os seus poderes.

 

Artemis - que cosmo estranho estou sentindo vindo do Salão.  Me parece algo familiar...— refletindo, mas mantendo a mira em Seiya.

 

Ao redor do Santuário, os animais começam a ficar agitados, e os cavaleiros de bronze, Kiki e Tatsumi ficam cada vez mais apreensivos.

 

Kiki - a névoa estranha sumiu! Vejam!

 

Jabu - é a nossa hora! Vamos passar por estes animais! 

 

Os cavaleiros de ouro agora também se preocupam com o cosmo que surgiu no Santuário, e com o ofuscamento dos outros cosmos. Eles procuram apressar a subida.

 

Aldebaran - em meio aos cosmos divinos, sinto o cosmo de Seiya querendo se igualar!

 

Mu - de quem será esse cosmo ?!

 

Aiolia - Seiya, contamos com você!

 

No Salão do Grande Mestre, June encara as quatro amazonas ali presentes com um olhar diferente do habitual, surpreendendo a todos.

 

Seiya e Artemis preparam seus flechas, e elevam seus cosmos.

Qual será o desfecho desse confronto? Vamos Seiya, salve a Terra as ambições insanas de Artemis! O futuro da paz no planeta depende de você, além da vida de Saori!

 

Eleve o cosmo ao máximo, Seiya! Pelos seus amigos, pela Terra, por Atena!!! Contamos com você!


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Notas finais do capítulo

As amazonas se alegram com o retorno de June, porém, essa se comporta de maneira estranha. Mas, o quê terá acontecido com June? Será isso uma ameça aos cavaleiros?

No confronto entre Pégaso e Artemis, um rumo decisivo é tomado, e a humanidade depende dos cosmos dos cavaleiros para ter esperança no futuro! Eles precisam elevar os seus cosmos ao máximo mais uma última vez!
Enquanto isso, as amazonas de Atena têm uma batalha decisiva contra as últimas guerreiras de Artemis!

Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Artemis:

A QUEDA DE DAPHNE E HÉRMIA!



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