A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 16
A Provação de Hyoga!


Notas iniciais do capítulo

Os Cavaleiros travam uma batalha com um misterioso inimigo em Gêmeos.
Já Atena procura recuperar suas forças enquanto Artemis cai em um profundo torpor.
Hyoga é testado até os eu limite, e precisa se manter frio para conseguir não apenas salvar a si mesmo, como aos seus amigos.



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Mais uma batalha se abre. Os cavaleiros de Atena agora tentam derrotar as amazonas de Artemis, a deusa das selvas, que decidiu tomar o Santuário e recomeçar a era dos deuses no planeta, escravizando a sociedade, e aniquilando aos que resistirem.

 

No momento, Hyoga, Milo e Seiya encontram-se na casa de Gêmeos, onde são barrados por um imenso cosmo.

Milo é o primeiro a cair, protegendo seus companheiros de um ataque fulminante. Porém, ele acaba não suportando dois ataques seguidos. Agora, Hyoga tentará proteger Seiya e Milo, para saírem da casa de Gêmeos com vida, já que o tempo de Atena está se esgotando.

 

Shiryu também se apressa, passando pela casa de Áries, e percebe que há uma grande agitação cósmica vindo da casa de Câncer. Ele sente o cosmo de seus amigos em Gêmeos, e já imagina o que está acontecendo.

 

Shiryu – percebo que estão em Gêmeos, mas o inimigo na verdade não está lá! Droga, preciso correr! — correndo rapidamente, ele sobe as escadarias para Touro, leve devido à falta da armadura.

 

Enquanto isso, no templo de Atena, o corpo cansado da pequena Chandra, que alberga Artemis, parece entrar em dormência. Seus olhos começam a se fechar, e por um breve instante, ela fica quieta e tranquila, em estado de torpor.

Shina e Marin agora, começam a recobrar os sentidos, e a planta que as envolve parece afrouxá-las um pouco.

 

Shina – Marin! Marin! – com muita dificuldade, balbuciando o nome da companheira, que está exausta, sem forças, mas tenta responder.

 

Marin – Shina! Eu quase perdi a consciência, você está bem?!

 

Shina – não consigo mover um dedo sequer, estou totalmente sem energias!

 

Marin – parece que essa planta suga o nosso cosmo! Não viu o quanto ela cresceu nesse tempo em que estamos aqui?

 

Shina – é, mas parece que estava ligada ao cosmo de Artemis. Veja aquilo! Ela adormeceu! — observando que já era noite, e a deusa estava sentada, de olhos fechados na penumbra, cercada por belas flores noturnas que abriram-se com o pôr do sol.

 

Marin – mas infelizmente ainda não podemos fazer nada! Isso pelo menos nos dá um tempo para que Seiya e os outros nos alcancem!

 

Shina – Então, com o cosmo de Artemis se acalmando, será que Saori...?

 

Marin— mesmo com o sol se pondo, há uma forte luz lá fora! Deve ser a Lua de Artemis!

 

Marin – Atena precisa fazer algo!

 

No salão, cercada por víboras, Saori sente o cosmo de Artemis se enfraquecer, e as serpentes também se afastam um pouco dela. Mas seu corpo está fraco! Da ferida aonde ela foi picada, começa a surgir uma mancha negra. Ela começa a ter náuseas, e a respirar com mais dificuldade, seu suor começa a escorrer pelo rosto. É o veneno agindo em seu frágil corpo humano, e mesmo com o ameno cosmo de Artemis, ela sabe que tem pouco tempo para reagir.

 

Atena – Seiya....sei que não posso duvidar, sinto que está aqui! Você não desistirá tão fácil! E eu também não posso! 

 

Nesse momento, Atena se aproveita da situação e começa a cuidar do seu corpo. Ela começa a emanar um leve cosmo, e seu ferimento da mordida começa a clarear. Ela começa a recuperar a cor da pele, e a respiração parece melhorar. Ao mesmo tempo, ela lembra de Seiya.

 

Atena - aonde estará Seiya? Não desita, Seiya! 

 

Já na casa de Gêmeos, Seiya estava caminhando para a morte, iludido pela doce beleza da imagem e da voz de Afrodite, que vinha ao seu encontro, e ao de Hyoga, que tentava dar um jeito de proteger seu amigo, e acabar com o perigo que estava a sua frente.

 

Hyoga – droga, Seiya está caminhando para aquelas esferas! Mas não posso me mexer, estou cercado! Seiya, acorde!!!

 

Nessa hora, ouve-se a voz de Atena, que chama por Seiya! Quando ele estava para encostar em uma das esferas, Atena o desperta do encanto! Ele sacode a cabeça, e olha assutado para os lados, e vê-se cercado por esferas luminosas.

 

Atena – Seiya, não desista agora! Estou te aguardando! Seja firme! Seiya!— a voz ecoa na mente de Seiya.

 

Seiya – Ahn? Saori? Atena!!? — nessa hora, Hyoga alerta seu companheiro da situação na qual se encontram.

 

Hyoga – não Seiya! Fique quieto! Não faça movimento algum!

 

Seiya – eu só me lembro de ter escutado a voz de Atena! Mas o que é isso?! Que bolas luminosas são essas!?

 

Hyoga – então Seiya, estão circulando por toda a parte dessa casa! E não olhe para a imagem da mulher novamente! Não ouça a sua voz! 

 

Seiya – Atena, graças a você novamente, pude reagir! Já estou indo!!! Preciso salvar a Saori!!!— Esquivando-se da lenta esfera que passava ao seu lado.

 

Voz feminina – vocês cavaleiros de Atena, são muito terimosos! Recebam com carinho as minhas belas pérolas!— nesse momento, as esferas começam a ganhar velocidade, Hyoga preocupa-se e protege Milo, que está desacordado.

 

Hyoga – mas que droga!— esquivando-se das esferas, e vendo que não conseguirá dar conta da situação tão preocupado com os companheiros – Seiya!! Tome cuidado!

 

Seiya – são muitas! Não há outro jeito! METEOROS DE PÉGASO!!!— os meteoros são lançados com um repentino golpe de Seiya, e  explodem algumas esferas, mas, nessa hora, uma esfera estoura em suas costas, e o impacto o faz cair sobre mais 3 esferas, e ele é lançado contra um pilar – argh!!! 

 

As esferas dançam, acertando pilares e em breve, a casa de Gêmeos viria abaixo, era necessário fazer algo rapidamente.

 

Hyoga – Seiya!!! — de repente, uma esfera encosta em seu peito, e estoura, mas ele é protegido de maiores danos pela armadura de Cisne – preciso fazer algo, ou todos sucumbiremos aqui!

 

Nesse momento, Hyoga se concentra, elevando o cosmo rapidamente, e fazendo com que belíssimos cristais de gelo comecem a flutuar pela atmosfera da casa de Gêmeos. Ao mesmo tempo, parece que as esferas diminuem sua velocidade, e começam a se congelar.

 

Voz feminina – o que você está fazendo? Minhas belas pérolas!?? Não pode ser!— as esferas começam a se quebrar ao caírem ao chão, como uma chuva de granizos.

 

Hyoga – de que adianta, ser tão bela, quando seu coração está podre e cheio de maldade? Suma da minha frente!!— Hyoga faz alguns movimentos leves, e concentra toda o seu cosmo. Milhares de cristais de gelo o cercam enquanto um belo e leve gesto, termina em um potente ataque.

 

Voz feminina – o que pensa que vai fazer? Não pode atacar uma mulher indefesa!

 

Hyoga – me perdoe, mas estou abrindo uma exceção!— com um sarcástico sorriso, ele dispara seu ataque – PÓ DE DIAMANTE!!!

 

O ataque vai devastando e congelando tudo pelo caminho, e nesse momento, a imagem da mulher recua e se fecha dentro das conchas. Mas o ataque é tão devastador, que a concha começa a se congelar e vai trincando.

 

Voz feminina –  não, não!!! Vai pagar por isso!!! – após essas palavras ecoarem pela casa zodiacal, as conchas se despedaçam em centenas de pedaços de gelo. 

Assim, a atmosfera da casa de Gêmeos começa a voltar ao normal.

 

Hyoga – realmente você não era nem um pouco indefesa!— abaixando-se, e sentindo a perna ferida – isso tudo, não era real! Como podem criar ilusões como essas? Isso deve ter vindo de alguém com um cosmo muito poderoso! Qual será o real cosmo dessas amazonas?!— refletindo.

 

Nesse exato momento,June e Shun chegam em Gêmeos, encontrando tudo mais calmo. Há apenas uma camada de gelo e um ar frio que continuam pelo ambiente. Eles encontram Milo no chão, Seiya ferido encostado em um pilar, e Hyoga com um ferimento na perna.

 

Shun – Hyoga, Seiya, Milo!!?— correndo em direção aos companheiros.

 

Seiya – Shun, finalmente! Você está bem?!— sendo erguido pelo amigo, que lhe dá a mão.

 

Shun – eu que te pergunto, o que houve com Milo? – olhando o companheiro desacordado.

 

June – Olhando pelas escadarias, vimos centenas de luzes aqui! Vocês fizeram alguma festa?

 

Hyoga – não precisam se preocupar conosco, acho que Milo em breve recuperará a consciência, mas precisamos seguir para a próxima casa logo, Atena nos espera!

 

Shun – vocês estão muito feridos, descansem por enquanto, irei em frente com June!

 

Seiya – Shun, irei com você! Já estou bem! – caminhando com alguns ferimentos, mas disposto – Atena precisa de nós!

 

Hyoga – é verdade!— levantando-se – iremos todos então! Esses ferimentos não representam nada para nós!

 

Hyoga encosta Milo em um pilar meio escondido, e mesmo mancando um pouco devido a perna dolorida, ele segue em frente com Seiya, Shun e June.

 

Hyoga – Milo, foi com você também que aprendi a perseverar! Nada foi tão insuportável como as dores que senti com as Agulhas que recebi naquela batalha na casa de Escorpião! Por isso, hoje supero a dor de uma maneira mais fácil! Obrigado por nos proteger, e te aguardamos mais à frente!— Hyoga faz uma breve reflexão, lembrando dos momentos importantes na batalha com Milo, enquanto parte para a casa de Câncer.

 

Em Asgard, os cavaleiros de ouro repousam profundamente após ingerirem a água da fonte de Odin, que restaura a alma e o corpo. A esperança é que eles se recuperem dos ataques das amazonas.

 

Fleya e Hilda estão angustiadas, pois o tempo passa, e cada minuto é importante. Mas o que podem fazer é apenas esperar, e acreditarem que realmente a fonte lendária fará com que eles se recuperem totalmente.

 

Abaixo das doze casas, os cavaleiros de bronze e Tatsumi esperam Kiki, que foi verificar como anda a situação por alguns lugares mais distantes.

 

Jabu – aonde está aquele moleque?

 

Tatsumi – calma Jabu, não temos notícias aqui, precisamos saber por ele mesmo!

 

Ban – e se formos até o vilarejo? Talvez tenham notícias por lá?!

 

Jabu – acho melhor não, acabamos de ver o que aconteceu na casa de Gêmeos. Daqui de baixo, aquilo que pra nós foi um espetáculo de luzes, para os nossos companheiros deve ter sido sofrimento! Temos que aguardar para qualquer coisa, entrarmos em ação!

 

Nachi – mas Shiryu não falou para....?

 

Jabu – não vamos abandonar nossos amigos, se os cosmos de todos eles se apagarem, iremos até lá sim! E salvaremos Atena!

 

Nesse momento, eles olham para as doze casas, e vêm que está tudo muito tranqüilo agora, e as estrelas começam a surgir no firmamento. A lua acaba deixando o ambiente iluminado.

 

Mais distante dali, Kiki encontra-se no orfanato, conversando com Minu.

 

Minu – mas Kiki, então mais uma vez, Seiya terá que lutar? Isso é muito triste! - levando as mãos ao encontro do peito.

 

Kiki – mas é necessário, ou Artemis colocará todos os seres vivos contra a humanidade, e ainda tem suas amazonas, que são muito fortes!

 

Minu – ah Kiki, espero que corra tudo bem! Ele sempre se arrisca tanto, assim como os rapazes! Ele coloca a vida em risco toda hora!

 

Kiki – mas Seiya é valente....Espere, só um minuto!

 

 Kiki pisca o olho, e levanta o dedo indicador esquerdo. Logo, ouve-se um berro de criança, e um menino do orfanato é levitado, e cai sobre os amigos que estavam escondidos com ele atrás de uma caixa de papelão, escondidos de Minu e escutando toda a conversa.

 

Minu – meninos, mas o que vocês estão fazendo aqui?!

 

Tatsuia - ai ai ai minha cabeça!!— coçando a cabeça e se levantando com os outros.

 

Akira – tia Minu, não estamos conseguindo dormir, estamos com medo que apareça algum bicho de novo e ataque a gente!

 

Minu – calma crianças, está tudo trancado, vocês precisam voltar lá pra dentro! Lá é que é seguro!

 

Eles se aproximam, e falam com Kiki.

 

Makoto - oi Kiki! Você estava com o Seiya?

 

Kiki – oi amigos! Nesse instante ele e seus amigos estão lutando de novo nas doze casas! Eles vencerão o inimigo e tudo voltará ao normal em breve!

 

Minu – as crianças estão assustadas, hoje tivemos que pedir ajuda pois teve um alvoroço de bichos nos atacando! As crianças estão assustadas! Na TV, aconselharam que todos se tranquem em casa!

 

Akira – tive que abandonar meu cachorro, ele tava furioso! E foi embora correndo! Será que ele vai voltar? - com os olhos marejados.

 

Kiki – Para onde terá ido?!

 

Akira – Kiki, você me promete que ele voltará pra gente?

 

Kiki – você sabe que o Seiya nunca falhou em suas batalhas! Quando Artemis for derrotada, ele voltará sim... Falando nisso, preciso voltar para dar notícias de que agora as coisas estão mais tranquilas!

 

Minu – sim Kiki, parece que agora a noite, as coisas ficaram um pouco mais tranqüilas, nos noticiários diziam que os ataques haviam diminuído!

 

Kiki – o triste é que Atena está se sacrificando para que sua irmã não destrua a humanidade!

 

Tatsuia – Kiki, promete que vai ficar tudo certo né?

 

Makoto – isso ai! Seiya e os seus amigos vão conseguir, eles são muito fortes! E estão lutando contra garotinhas, será fácil demais! hehehe!— com um sorriso maroto.

 

Minu - o quê você disse???— esbravejando!

 

Kiki - nada! Nada não! - saltando para trás, sem graça. 

 

Minu - afinal, essas garotinhas derrotaram os cavaleiros de ouro, ponha-se no seu lugar! E eram apenas duas!

 

As crianças ficam boquiabertas...

 

Tatsuia – derrotaram....os....cavaleiros de ouro? Mas como?

 

Makoto – e eram apenas duas? Aii!— com medo.

 

Minu – meninos, Seiya já derrotou os cavaleiros de ouro antes também!

 

Akira – é isso aí! Seiya é o melhor!— erguendo o punho,vibrando!

 

Kiki – amigos, agora preciso ir! Espero que fiquem bem! Caso aconteça algo, virei para cá, para ajudar!

 

Minu – vamos crianças, entrando! Tchau Kiki! Obrigada pela visita! E se encontrar Seiya, avise que estamos bem e com saudades!

 

Crianças – tchau Kiki!!

 

Kiki – até breve!— ele sorri, fecha os olhos, eleva o cosmo brevemente e desaparece.

 

Minu – Seiya...espero que não se machuque.

 

Minu fica olhando para o céu enquanto as crianças entram no orfanato. Ela ainda acompanha uma estrela brilhante, e lembra um pouco da infância, quando ficava sentada com Seiya no jardim, observando as estrelas.

 

Ela fica preocupada por ele estar enfrentando novamente inimigos tão fortes, já que ficou entre a vida e a morte antes. Seus olhos se umedecem, e ela vê a imagem de Seiya nas estrelas.

 

Longe dali, nas doze casas, Hyoga, Shun, Seiya e June já estavam chegando em Câncer.

 

Hyoga – amigos, muito cuidado! Quem estava nos atacando pode estar na próxima casa!

 

Shun – como assim?

 

Hyoga – provavelmente, enfrentamos alguém que soube nos tapear muito bem! Não havia ninguém em Gêmeos!

 

Seiya – imaginem o tamanho do poder que iremos enfrentar! Eu nem lembro de muita coisa. Ainda bem que Hyoga conseguiu nos tirar de lá!

 

Eles chegam na porta da casa zodiacal, e vão entrando.

Câncer já não possui aquela atmosfera fúnebre e sinistra, tudo mudou após a morte do guardião da quarta casa.

Eles vão caminhando com cautela. De repente, as correntes de Shun começam a se agitar.

 

Shun – realmente, há alguém aqui realmente! Mas, está ....— nesse momento, a corrente aponta para a entrada da casa de Câncer, pela qual já haviam passado.

 

June – atrás de nós?!

 

Nesse momento, eles se viram, e observam uma moça belíssima, com cabelos compridos e castanhos. Seus olhos azuis bem amendoados, são tranquilos,  e seu olhar parece invadir a alma dos rapazes. Sua armadura belíssima, reluz mesmo na escuridão, à pouca luz da bela lua que está no céu.

 

Seiya – mais uma amazona!

 

Hyoga – mas como passamos por ela e nem percebemos? A corrente de Shun só foi detectá-la agora!

 

Guardiã – que bom recebê-los cara a cara!— dando alguns passos à frente – sou a guerreira de Artemis, Barberia de Madrepérola!— reverenciando brevemente e sarcasticamente os cavaleiros.

 

Hyoga – essa voz, realmente foi você quem criou aquelas ilusões!

 

Seiya – a dona da voz que escutamos, finalmente apareceu! Já tomou muito o nosso tempo em Gêmeos!— Cerrando os punhos.

 

Barberia – então, reconheceu a minha voz? Tiveram sorte de saírem de lá com vida! Quem aqui é o tal Seiya de Pégaso? - sorrindo.

 

Seiya - sou eu mesmo! O quê quer de mim? -  dando três passos a frente.

 

Barbéria - já ouvi falar de você. O tal matador de deuses...Será interessante matá-lo com minhas próprias mãos.

 

Seiya - o quê está dizendo?

 

Barbéria - em breve se juntará à Atena no outro mundo!

 

Seiya - ora sua....!!!— partindo para cima da amazona, porém... 

 

Shun – calma Seiya! Deixe que a enfrentarei, vão em frente! - segurando o punho de Seiya. 

 

Hyoga – não Shun! Deixem isso comigo! Já conheci seus ataques em Gêmeos, é melhor que eu fique!

 

Seiya – é mesmo, você já a derrotou em Gêmeos, com certeza não será oponente para você!— debochando um pouco da amazona.

 

Shun - tome cuidado Hyoga! Estaremos esperando por você!

 

Hyoga - vão logo! Em breve nos encontraremos...

 

Seiya e Shun se viram, e partem, confiantes na vitória de Hyoga, para a saída da casa de Câncer. June fica apenas olhando para Barberia, que parece condená-la com o olhar. June abaixa a cabeça, e parte atrás dos cavaleiros de bronze.

 

Hyoga – não pensei que deixaria meus amigos passarem tão facilmente por aqui! Será que já aceitou a sua derrota?

 

Barberia – olhe, eu detesto ver ou ter contato com sangue. Detesto violência, não gosto de confrontos. Mas não permitirei que perturbem Artemis... - elevando o cosmo.

 

Hyoga - eles logo logo estarão fora do seu alcance. Melhor ficar fria aí!

 

Nisso, Hyoga aponta o dedo para a amazona, que se vê imobilizada com um um círculo de ar frio rodeando o seu corpo.

 

Barberia - que truque interessante. Vejo que a sua intenção é impedir que me desloque daqui. Mas, será que  isso é necessário para deter os seus amigos?

 

 

 Nessa hora, um leve brilho no olhar da amazona leva Hyoga a ter um momentâneo calafrio. O cosmo da amazona começa a brilhar, ela fecha os olhos, e Hyoga fica sem reação.

 

Hyoga – o que?! Mas não...ela não tem o intuito de me atacar...mas...Essa não! 

 

Tatsumi e os outros cavaleiros de bronze, ao longe, vêem centenas de esferas luminosas surgirem sobre a casa de Câncer.

 

Jabu – olhem aquilo! - apontando.

 

Tatsumi – são luzes vindas da quarta casa, mas estão no alto! O que está acontecendo por lá?!— trêmulo.

 

Nas escadarias, quase chegando em Gêmeos, Shiryu sente novamente o cosmo anterior.

 

Shiryu – esse cosmo novamente! E agora, está mais agressivo! Preciso me apressar!— ele continua a subir, correndo.

 

Em Câncer, Seiya, Shun e June já estão saindo. Eles olham para trás por um minuto, e depois continuam a correr indo para Leão. Por intuição, June percebe que há algo acontecendo.

 

June – Seiya, Shun, vocês não acham que a Lua está brilhando muito intensamente hoje?

 

Shun para por um instante, e percebe que não era realmente o brilho do luar. Havia um clarão intenso vindo do céu, e logo percebem que aquilo não era normal.

 

Shun – Olhem! Mas o que é isso?!— Olhando para cima!

 

Seiya – essas são...— o céu está repleto de esferas cintilantes.

 

Shun - quando olhamos para a Casa de Gêmeos havia algo desse tipo!

 

Em Câncer, Barberia abre os olhos, olhando diretamente para Hyoga .

 

Barberia - me liberte, agora mesmo!

 

Hyoga— ahn? Mas...mas... - vendo a sua técnica sendo desfeita diante dos seus olhos.

 

Barberia - muito bem, agora, fique quieto e aguarde a sua hora!

 

Hyoga— eu...eu não consigo me mexer! Desfiz o CÍRCULO DE GELO com apena um comando dela. O quê está acontecendo?

 

Barberia – agora cavaleiro, seus amigos serão esmigalhados pela minha CHUVA DE PÉROLAS!— ela ergue o braço direito,  e faz um rápido movimento para baixo.

 

Hyoga – Essa não!!! Shun, Seiya, June!!!

 

Nesse momento, lá fora, as esferas são lançadas do céu, todas concentradas sobre os cavaleiros.

 

Seiya – essa não!!!

 

June – Shun!!!

 

Shun – argh!!!

 

Nesse instante, um grande estrondo é ouvido em todo o santuário, com várias explosões consecutivas!

Artemis parece não se importar com o som, e continua em seu sono profundo. Marin e Shina ficam preocupadas.

 

Shina – mas o que foi isso agora?!

 

Marin – ah não..o cosmo de Seiya...está...!— tentando obter forças para sair dali, mas sem sucesso.

 

Shiryu, agora em Gêmeos, fica atento, e apressa-se em saber o que aconteceu.

 

Shiryu – Essa não, os cosmos de Seiya e Shun...!— correndo pela casa de Gêmeos, mas nesse momento, ele percebe que há alguém ali, desviando a atenção e aproximando-se, aonde encontra um corpo caído.

 

Shiryu – mas...esse é!?— Milo estava despertando, exausto. 

 

Milo – Shiryu, onde estão os outros?!

 

Shiryu – cheguei agora aqui, o que aconteceu com você?!— Milo ergue-se com dificuldade, cheio de dores, ajudado por Shiryu, e começa a caminhar com dificuldades.

 

Milo – Shiryu, vá na frente, eles precisam de você! Eu os alcanço, mas cuidado com quem você irá enfrentar!

 

Shiryu – alguém que derrota um cavaleiro de ouro, é sempre alguém especial! Já me dei conta do tamanho da força dessas guerreiras, são realmente perigosas!

 

Milo – eu já o alcanço, vá em frente! Junte-se aos outros!— ganhando forças, e encostando-se num pilar.

 

Shiryu – certo! O aguardo para salvarmos juntos a Atena! Cuide-se!— Ele acena, e parte, deixando Milo se recuperando.

 

Milo – preciso ganhar fôlego....e rápido!— ansioso para voltar à batalha.

 

Em Câncer, Hyoga está paralisado, olhando para Barberia.

 

Hyoga – o que aconteceu?! O que fez com os meus amigos? Responda!

 

Barberia – relaxe, se são bons o bastante, não estão mortos, mas depois que acabar com você, irei visitá-los!— a amazona direciona a mão direita para Hyoga. A palma de sua mão começa a brilhar e formar uma bela esfera enegrecida.

 

Hyoga - por que estou paralisado?! O que está havendo agora?

Hyoga tenta se mexer, mas não consegue. Nesse momento, ele percebe que está olhando fixamente para os olhos da amazona, e tenta se concentrar, fechando seu olho direito e sacudindo a cabeça.

 

Hyoga – são o olhos! Preciso reagir! 

 

Barberia - tome esse presente!!!— nesse momento, a amazona fecha o semblante, e lança a esfera em direção ao cavaleiro!

  

O que será que acontecerá? Como estarão Seiya, Shun e June?

Shiryu apressa-se em chegar à casa de Câncer. Artemis está em seu profundo sono, e uma coruja a vigia, como que a protegendo. Shina e Marin estão recuperando forças para tentarem escapar

.

No grande salão, Saori acaba também entrando em estado de dormência, concentrando-se para tentar amenizar o efeito do veneno que corre pelo seu corpo enquanto continua suando.

 

Os cavaleiros de Atena conseguirão salvá-la a tempo? E Hyoga, conseguirá sair do domínio de Barberia e detê-la?

Em Asgard, os cavaleiros de ouro poderão se recuperar totalmente a tempo de ajudarem nessa batalha?

 

Vamos cavaleiros de Atena, salvem a Terra das presas de Artemis!

 


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Notas finais do capítulo

Os cavaleiros de bronze deparam-se com a bela amazona Barberia de Madrepérola, e Hyoga precisa elevar seu cosmo ao limite para salvar a si mesmo e aos seus amigos. Porém, precisará passar pelo vale da morte e superar o poderoso cosmo da guerreira.
Enquanto isso, em Asgard, Hilda de Polaris é surpreendida por uma misteriosa visitante.

Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Artemis

O RUBI DE SANGUE!



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