Após o restante da noite de carícias eu e Ren decidimos ir dormir.

             - Não precisa subir as escadas comigo no colo. – falei

             - Mas eu quero, não posso carregar minha esposa? – ele deu um sorriso torto

    Bufei e assenti, Ren me pegou em seu colo, e eu afundei meu rosto em seu pescoço enquanto ele subia as escadas.Abri a porta para que entrássemos, então ele me jogou na cama e se jogou ao meu lado.Me virei para ele e deitei-me sobre seu peito, encarando seus lindos olhos de azul cobalto,encarando a beleza de meu marido.Ele sorriu e passava as mãos em meus cabelos, pôs uma mexa atrás da minha orelha e seu indicador foi até meu queixo, puxando meu rosto para ele.

     O beijo inicialmente foi terno, ainda sim veemente*, me inclinei mais sobre seu corpo quente e musculoso, pegando em seu rosto, e nuca, ele se sentou ainda me beijando, aos poucos descendo uma trilha de beijos por boca,queixo, pescoço, indo até o meu decote, o que me fez cócegas, eu estava muito sensível, sempre fui muito vulnerável aos toques de Ren, ele parou e sorriu pra mim.

                - O que foi? – perguntou

                - Nada, é que senti cócegas...- me endireitei e ele me puxou pro seu colo.

      Colou sua testa na minha e ficamos ali nos encarando, castanho no azul, sua mão deslizava por minhas costas fazendo com que o sono viesse mais de pressa, fechei os olhos.

                 - Acho que você precisa de uma massagem. – ele sussurrou e mordeu a ponta do meu nariz.

                 - Hmm-mm. – assenti.

       Senti o sopro de sua risada.Ren me deitou de bruços e começou a fazer sua mágica massagem, então no meio daqueles deliciosos toques, adormeci.

       Acordei devida a claridade que invadiu o meu quarto, procurei Ren ao meu lado, mas ele já não estava mais lá, franzi a cara e me levantei.Fui no banheiro, tomei um banho, escovei meus dentes e desci após colocar uma  regata e short.

      Ren estava na cozinha, uma calça de dormir perigosamente pendurada em seus quadris dando-me vista de suas entradas pro paraíso, e sem camisa, me escorei no portal da cozinha para encarar aquela vista, aquilo tudo, aquele príncipe, era meu, éramos nossos, eu amava ele, e ele me amava, estávamos casados, tínhamos uma casa, e dali construiríamos nossas vidas.Ele elevou o olhar encontrando o meu e sorriu.

                - Bom dia Sra. Rajaram. – ele veio em minha direção – Apreciando a vista? – pegou em meu queixo e beijou minha testa.

                - Sempre – sorri – Bom dia para você também, o que está fazendo? – me dirigi á bancada.

                - Café da manhã para – ele ficou atrás de mim e pôs seu queixo em meu ombro –minha esposa – e beijou o mesmo.

        Sorri, aquele fato era ótimo e eu poderia ouvi-lo repetir toda hora, todo dia de nossas vidas.

         Tomamos café da manhã e peguei minhas malas para desfazê-las mas Ren pegou em meu cotovelo.

                - O quê? – perguntei

                - Em vez de desfazer suas malas, refaça.

         Me virei para ele.

                - Por quê? – sorri

                - Por que iremos viajar, nossa lua de mel.

                - Sério?Para onde?

                 - Caribe.

                 - Oh Ren, isso é maravilhoso!- o abracei – Obrigada -  sussurrei em seu ouvido.

   Uma se passou e já estávamos embarcando no jatinho da empresa Rajaram, Nilima nos esperava na entrada de tal.Eu a abracei.

                 - Nilima, que saudades. – falei quando á soltei

                 - Sim sim, também senti saudades suas Kelsey.

                 - Como vão as coisas?

                 - Bem..

                 - E...- abaixei meu tom – e você e Sunil?

   Ela corou.

                 - Ele é um cavalheiro, tenho ensinado á ele coisas do mundo de hoje...

                 - Não, não é disso que quero saber. – sorri

                 - Oh, Kelsey – ela ficou mais vermelha que os lábios de Durga – Ele tentou me beijar ontem. – ela sussurrou

                 - Nilima!E você não o beijou?

                 - Não.

                 - Vocês poderiam parar de fofocar na entrada do jato e entrarem? – perguntou Ren num tom brincalhão.

     Quando entramos, Nilima terminou de me contar sua história, ela tinha dito que Sunil ficava flertando com ela constantemente, mas ela ignorava, mas no fundo sentia que ela estava interessada nele.Perguntei á ela onde ele estava, e me disse que ele também estava em Oregon, disse que ele tinha se recusado a deixá-la partir sem que fosse com ela.

      Após uma tarde de fofocas, fui enfim me sentar ao lado de Ren.

                  - Pensei que tinha se esquecido de mim. – ele falou e fez biquinho fazendo meu coração parar.

                  - Bobo- o selei e o abracei, e dormi assim, abraçada com ele.

      Acordei com os doces beijos de Ren em minhas têmporas, tínhamos chego na ilha.

      Passamos a tarde conhecendo o hotel, as praias, ficamos até um pouco na praia, após Ren ter me lambuzado toda de protetor solar, voltamos para nossos quartos, e dormimos.Acordamos já era noite, hora do jantar.Jantamos no luxuoso e exótico hall, o que cobria as mesas era um grande telhado de palha, as mesas eram rústicas, o chão também, a noite estava estrelada, a piscina do hotel brilhava azul ao lado das mesas.Sentia-me revigorada e muito bem.

     Comemos alguns frutos do mar e fomos caminhas na praia.

      Ren entrelaçou seus dedos nos meus enquanto caminhávamos.

                   - Kells?

                   - Sim.

                   - Lembra uma vez no Oregon, quando estávamos falando de termos que nos segurar, que você até brincou de termos um gatinho...

                   - Sim...

                   - E prometi esperar até o casamento?

                   - Lembro, Ren..eu – ele parou e colou sua testa na minha

                   - Não quero te pressionar, faremos quando você quiser, é só que você está me deixando louco- falou dando um sorriso torto.

                   - Você não está me pressionando – falei e entrelacei meus braços em seu pescoço e levei minha boca até o seu ouvido – Na verdade,já estava me questionando se você nunca fosse pedir. – sussurrei.

        Ren se contorceu, pude sentir, me afastei e o encarei, e um súbito medo tomou conta do meu corpo, seus olhos estavam azul escuro, sua pupila dilatada, sentia seu corpo queimando, quase que me fazendo suar.Dei um passo para trás e ele sorriu maliciosamente fazendo todo meu interior se contorcer.

                   - Kelsey, você não sabia que quanto mais a presa resiste, mas interessante se torna a caça? – falou

        Dei mais dois passos para trás mordendo meu lábio e o encarando.

                   - Esse é o meu objetivo...Tigre. – e sai correndo, sabendo que ele me alcançaria em questão de segundos.