Além Do Sistema. escrita por AnneWitter


Capítulo 6
5 - Adquirida número 7.


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado.

— Antes de mais nada, uma chantagem. Estou escrevendo já o outro capítulo, e quem quiser que ele seja postando ainda hoje, terão que comentar, pois com menos de 10 comentários (novos) não postarei hoje u.u, somente na terça u.ú... Brinks kkkkk Caso eu realmente terminar hoje postarei com ou sem 10 comentários novos xDD (mas seria legal que todos que estão lendo comentassem u.u caso fizesse certamente seria bem mais de 10 coments novos u.u kkkkk) Mesmo assim, com ou sem comentários, obrigada pessoal por estar lendo ^.^

— Agora o momentos dos comentários dos comentários xDD:
A pergunta que não quer calar, quem é o tal vulto? Nesse capítulo teremos a resposta? talvez. ^.^
Também não sou Stincy (embora meio que me simpatizo com eles xD) mas tinha que colocar uma cena fofa deles no cap anterior, e fico feliz que tenham gostado ^.^
E mais uma vez obrigada, e fico muito feliz que estejam gostando da Fanfic!

— E reforçando, são os comentários de vocês que me inspiram a escrever, então não esqueçam de comentar!!!



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A escuridão penosa do quarto, não afugentava Lucy. A loira se sentia segura agora. Desde que Sting a acordara na sala de estar, ela não saiu mais de seu lado, e o loiro mostrando-se solicito mantinha-se paciente com a situação.

Ela contou para ele sobre o episodio macabro na sala de estar, como também todos os acontecimentos anteriores que a levaram a chegar aquele ponto. Os “acordas”, os vultos, os barulhos... Tudo lhe foi contado. Sting a ouviu com atenção, repetindo os dizeres que pronunciara assim que ela acordou. Desculpa-me.

Ele também a esclareceu o que havia acontecido. Ele recebera naquela noite uma mensagem pelo seu chip, informando uma irregularidade no terminal de verificação dentro do Além do Sistema, ele não chegou a explicar o que era exatamente, só que havia acontecido algo lá e que sua presença era urgente. Devido a sua pressa, esquecera que tudo tinha sido trancado por ele, antes de ir dormir, e que ainda não havia feito o reconhecimento de voz de Lucy.

Ela não se importou com isso, uma vez que agora tinha companhia. E aquilo era o lhe importava. Mesmo assim Sting registrou o nome de Lucy e gravou o reconhecimento no aparelho da porta e no sistema central do apartamento, de modo que ela agora poderia abrir as portas da sacada e as janelas. Além disso a informou que, sendo ele o responsável do terminal 05 do Além do Sistema, local onde Lucy se registrava para o trabalho, não a prejudicou em nada. Mas aquilo era uma coisa que nem havia sido mencionado no central de segurança, já que o coordenador deste sabia da união e suspeitava que os dois ficariam algum tempo longe do trabalho. Uma observação que deixara Lucy completamente sem jeito, a fazendo se lembrar do episodio do primeiro dia, começando a se perguntar se Sting iria, em algum momento daquele dia, finalizar o que começara.

O loiro não se mostrou disposto a isso.

Após tomar um banho, depois de Lucy, ele deitou na cama e convidou ela fazer o mesmo. Ela o fez com receio, mas assim que se deitou a única coisa que Sting fez foi segurar sua mão.

–Tenha uma boa noite, Lucy.

Ainda era estranho ouvi-lo chama-la daquela forma, mas por tudo que havia acontecido, era reconfortante, por isso fechou os olhos sem medo. Seus dedos entrelaçando com os de Sting. Aquilo tudo poderia ser estranho para ela, mas naquele momento era o que ela precisava. Lucy precisava de Sting, embora dentro de si o nome Natsu ainda gritava fortemente. Entretanto ela não poderia ter Natsu, tampouco segurar suas mãos, como agora fazia com Sting.

Sua calmaria não durou muito, a campainha estridente da porta ecoou pelo apartamento, quebrando o doce momento dos dois.

Lucy ficou apreensiva vendo Sting levantar-se e sobre seu pijama – que era formado por uma calça de algodão e uma camiseta regata de mesmo tecido – colocou seu sobretudo. Pensou em se levantar e seguiu ele, mas Sting pediu para que ficasse no quarto, e assim ela o fez.

Ela se abraçou enquanto ouvia os passos dele se afastar, com medo ela se concentrava na porta aberta e no corredor acesso, que deixava com que uma claridade bem vinda entrasse.

Logo ela ouviu vozes. Alguém agitadamente passava algum tipo de informação a Sting, ouviu a voz deste em seguia e depois de mais alguém. Lucy então concluiu que um homem e uma mulher estavam ali, para que? A loira não sabia, não consegui entender o que eles falavam; até porque boa parte da conversa estava sendo em tom baixo.

Lucy pensou em se levantar e seguir para a sala, mas conteve sua curiosidade. Não queria se meter em encrencas. Entretanto ela não precisou disso, logo Sting voltou para o quarto, seu semblante era sério e duro, como ela sempre o via nos corredores da central.

–Levante-se. – ordenou.

Lucy mais que depressa o fez, sentia-se em um dia de seu trabalho.

–Melhor colocar seu uniforme. – e assim que orientou saiu do quarto.

Lucy ficou um tempo parada olhando para a porta, tentando uma explicação no que poderia estar acontecendo agora. Seria mais uma chamada de emergência sobre o terminal do Além? Caso fosse, era algo que os agente do Além também precisariam intervir?

Sabendo que ficar parada não resolveria nada, seguiu em passos apressado para o guarda roupa, abrindo a parte que Sting reservara para ela. Nos três dias que ficou sozinha ali, ela utilizara para arrumar suas coisas, por isso foi rápido encontrar seu uniforme dentre as roupas comuns.

Rapidamente se vestiu e depois se lavou no banheiro, para então seguir para a sala de estar, enquanto se encaminhava para lá conseguiu ouvir um dos “visitantes” falar:

–Assim que chegarmos ao terminal central a verificaremos.

Lucy parou dois passos antes de passar para a sala.

‘Terminal central?’ Seu coração entrou num ritmo alucinado, tal como ficara no dia de sua união diante a programadora. ‘O que há de errado?’ Indagou-se.

–Certo. – concordou Sting. – Assim que terminar, por favor, me informe.

–Não se preocupe senhor Eucliffe. – agora uma mulher pronunciou.

Lucy respirou fundo e entrou na sala.

Viu primeiro a mulher. Esta se encontrava em pé ao lado da poltrona da sala, era de seu tamanho e tinhas os cabelos lisos e pretos arroxeados que iam até a cintura. Sua pose séria, transmitia uma indiferença tão grande que Lucy não conseguiu ficar olhando-a por muito tempo. Sentado na poltrona estava o homem. Este também se mostrava um alguém sério, entretanto, diferente da mulher, não era de uma forma fria. O que para a loira combinava perfeitamente com a aparência dele. Um jovem, certamente poucos anos mais velho que ela, no máximo 4 anos, de cabelos de corte jovial na cor azul. A tatuagem que ele carregava no seu rosto, do lado direito, indicava que ele era o chefe dos Agentes Elite.

Lucy respeitosamente curvou-se em cumprimento.

–Boa Noite, Heartfilia. – disse ele.

A voz dele soou melodiosa.

–Boa noite, senhor Fernandes.

–Essa daqui é a Agente Elite número 2, Mikazuchi.

–Prazer, senhora Mikazuchi. – cumprimentou Lucy.

–Prazer, Heartfilia.

–Eucliffe obrigado com a cooperação. – disse o Chefe dos Agente Elite ao se levantar. – Vamos Heartfilia.

–Não é necessário agradecer, senhor.

Lucy olhou para Sting, ele estava ajoelhado defronte a poltrona, e agora se encontrava levemente curvado, uma reverencia ao seu chefe.

–Desculpa-me. - Os três olharam para Lucy, ela sabia que era atrevimento o que estava para fazer, mas ela não queria se manter no escuro por mais tempo. – Mas o que está acontecendo, senhor?

Desviou o seu olhar de Sting, quem a olhara com censura, e fitou Jellal.

–Desculpa-me a falta de educação, Heartfilia. Esqueci de informá-la que estaremos lhe acompanhando até o terminal central. – informou Jellal gentilmente.

–Terminal central? Por quê?

Lucy não se atreveu a olhar Sting, sabia que na certa ele a estava fuzilando com o olhar. Era desconfortável fazer aquilo após a atenção que o loiro havia lhe dado, mas a loira realmente não estava disposta a ir sem saber o porquê.

Jellal deu um sorrisinho.

–Realmente é uma pessoa curiosa. – comentou Jellal. – Algo bem interessante, Heartfilia.

Lucy não gostou em ouvir aquele comentário, e receosa olhou para Sting, o olhar de censura continuava ali, a avisando para se calar. Lucy voltou-se para chefe de Agentes Elite.

–Desculpa-me, Senhor Fernandes. Eu não deveria ter lhe feito essas perguntas.

O homem lhe olhou com curiosidade.

–Realmente não. Bem, vamos?

–Claro senhor.

Sting se levantou e os acompanhou até a porta, ficando rente a batente, Lucy o olhou antes de entrar no elevador, logo atrás da Agente Elite nº2. Ele lhe deu um leve sorriso, ela tentou retribuir, mas estava assustada para isso, então apenas acenou e entrou no elevador.




Sua viagem até o terminal central, que ficava na cidade de Magnólia, foi regada a olhares tensos e silêncio desconfortante. Lucy achara que nunca teria uma viagem tão incomoda como a que teve com Sting ao ir para City Of Era, entretanto aquela que teve para chegar ao Terminal Central, foi mil vezes pior. Principalmente porque Kagura, que sentara ao seu lado, sempre lhe lançava olhares perturbadores.




Nada mudara ao chegar no Terminal central, Agente do Sistema, guarda do terminal, como funcionários desses, lhe lançava olhares enquanto ela passava pelo hall de entrada e corredores, tento Jellal a sua frente e Kagura as suas costas.

Mesmo vestindo seu uniforme de Agente do Além, ela se sentia como uma civil normal com um traje marrom, marcando-a como uma residente da região afastada. Conforme andava, começou a evitar a olhar as pessoas que passavam por eles, e manteve sua visão para frente, impedindo também de tentar compreender o que exatamente estava acontecendo, uma vez que percebera que quando mais tentava entender, mais angustiada ficava. O jeito era esperar para ver o que era.

Os três entraram numa sala de porta preta, no quinto corredor que passaram. Ao se colocarem no lugar, Lucy se viu numa sala completamente azul, com uma poltrona reclinável na cor branca, num dos lados dela havia uma mesinha com um computador de ligação. Este era menor que palma da mão de Lucy e transparente, deixando amostra a placa mãe do aparelho. Do outro lado estava outra mesinha, essa mais alta, na qual havia uma caixa branca.

Lucy olhou de esgueira para Kagura que estava ao seu lado, e depois para Jellal que tinha acabado de se colocar atrás da poltrona, sentindo uma pressão desconfortável sobre si.

–Por favor, Heartifilia, senta-se aqui. – pediu Jellal.

Ela concordou com a cabeça e seguiu para perto da poltrona, analisou essa e só então se sentou. Assim que o fez o encosto foi para trás, ela levou um leve susto com isso, mas manteve-se no lugar.

Kagura pressionou um botão semi-transparente do computador de ligação, e uma tela com a ficha de Lucy surgiu no ar, um pouco mais a frente de onde estava a loira. Kagura se aproximou dessa e clicou num ícone com o emblema do Sistema – um símbolo que lembrava uma tulipa, com um símbolo em cima e embaixo. Uma nova tela então se abriu, essa ao lado da ficha de Lucy.

A loira ficou surpreendida com a nova tela, era uma extensão da ficha dela, com informações que ela nunca teve acesso. Informações que somente programadores tinham, ao menos eram assim que todo o cidadão era informado. Embora tivesse com a ficha estendida diante de si, muitas informações nessas não estavam amostra, a única, notou depois de um tempo, surpreendendo-a, era a data do seu primeiro sintoma.

–Impossível. – sussurrou ela.

–Algo de errado, Heartfilia? – indagou Jellal que ainda se encontrava atrás da poltrona.

–Não senhor. – respondeu sem muita convicção.

Kagura seguiu novamente para o computador e clicou na área de transferência – um pequeno orifício que ficava na parte lateral – e então a sonda de ligação saiu, Kagura a pegou e levou até o braço esquerdo de Lucy, a loira a olhou confusa.

–Serei mandada ao Além do Sistema? – indagou.

–Sim, Heartfilia. Então, por favor, relaxa. – respondeu Jellal.

Lucy respirou fundo, enquanto Kagura inseria a sonda em sua mão, até essa se conectar com seu chip. Assim que aconteceu, as duas telas com a sua ficha foram substituída por duas com os inquietantes dizeres que se repetiram centenas e centenas de vezes pela tela: Adquirida número 7.

Antes que ela tentasse raciocinar sobre isso a conexão se completou. Todo o cenário da sala foi substituído, e o lugar que ela esperava ver não apareceu. Lucy não estava no terminal de verificação do Além, como normalmente ia assim que conectava ao Além do Sistema, ela estava numa floresta. Entretanto não foi o lugar que a fez tremer do pé a cabeça – apesar de ser o lugar dos seus pesadelos anteriores - e sim o homem que surgiu diante de si.

–Porque me trouxe de volta? – o homem indagou, friamente.

–Ro-Rogue. – pronunciou Lucy apavorada...


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Notas finais do capítulo

- E reforçando, são os comentários de vocês que me inspiram a escrever, então não esqueçam de comentar!!!