MoonShine escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 12
Capítulo 11: Amaldiçoada


Notas iniciais do capítulo

Bom dia mi amores!
Estou de volta!!
Esse capítulo não teve muitas coisas legais, mas o final traz surpresa.
Boa leitura!!



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– Mia, deve haver um outro jeito! - Damon disse me olhando desesperado.

Tanto ele quanto Stefan me encaravam da mesma maneira. Eu não consegui dizer-lhes nada. Não conseguia raciocinar direito.

– Não, Damon... Não há outro jeito. - disse olhando finalmente para ele.

– Ainda temos um mês... - Stefan protestou em esperança.

Eu fiquei quieta novamente. Eu sabia que não teria como eu desobedecer a ordem de Niklaus. Tinha que escolher entre a minha vida e a vida de Damon junto com a de todos aqueles que conheço. Meu Deus, que maravilha!

Conversar com meu tio Jackson estava fora de questão. Ele tinha me trago para cá, pois me ajudaria quando eu completasse 18 anos à não ir para as trevas, agora se eu lhe dissesse sobre o feitiço que faria, ele simplesmente me manteria presa até eu mudar de ideia ou me forçar o contrário. Sei muito bem que ele conseguiria tão facil.

Mas eu precisava conversar com meu tio, ele saberia se houvesse alguma maneira de destruir a magia que Milena fez. Pensar em Milena me dava nostalgia. Ela era três anos mais velha que eu, filha de minha querida tia Alana. Uma garota desprezável e mimada, ignorante e futil. Milena era astuta e imprevizível, quando queria uma coisa sempre conseguia, porém era apenas uma garota que nunca amou e nunca foi amada, nem mesmo pela mãe ou família. Com tanto ódio e amargura, não pensou duaz vezes em seguir o caminho do mal quando sua maldição se completou. Já fazia anos que não nos víamos. Ela me odeia, apenas pelo fato de eu ser muito diferente dela e ser uma boa pessoa. Milena sempre soube que eu nunca seguiria o mal caminho, isso explica o motivo dela estar ajudando Niklaus.

Novamente eu me pegava olhando para o colar de mamãe. Minha mãe sempre me dizia que eu era uma boa garota e que seguiria o melhor caminho. Ela também sempre me dizia para seguir meu coração. Então com isso meu conflito interno começava. Minha mente/razão, gritava que eu deveria sair dessa cidade e esquecer tudo que aconteceu. Mas meu coração implorava para que eu salvasse a Damon. E eu defintivamente não sabia o que fazer. Eu... não sabia o que sentia por Damon... Eu o amava?

PDV DAMON

Já fazia dias que Mia não aparecia, não ia ao colégio e nem queria me ver. Sempre que tentava me aproximar de sua casa, era como se uma barreira de choque me impedisse. Eu precisava tanto falar com ela. Ela precisava saber que eu não me importo com essa porcaria de cura, eu a queria viva. E comigo, principalmente.

– Você é o Damon.

Apenas olhei para o homem ao meu lado. Ele estava me encarando sério. Nunca tinha o visto na cidade, mas se estava atrás de mim, claramente coisa boa não deveria estar acontecendo.

– Culpado. - disse fitando-o intrigado.

O Grill hoje, como sempre estava um pouco movimentado. O que era de surpreender num dia frio e chuvoso.

– Carter. Jackson Carter. - ele apresentou-se ainda me olhando sério. Eu virei-me melhor para encará-lo.

– O tio de Mia. - disse a mim mesmo e ele concordou - Onde ela está? Como ela está?

– Claramente é por causa dela que estou aqui. - ele disse sem hesitar - Eu não sei o que acontece com minha sobrinha, mas acho que é melhor tanto para ela quanto para você e seus amigos, que vocês se afastem dela.

– Olha só: Eu sei o que ela está passando...

– Não, você não sabe. - ele interrompeu-me e o olhei irritado, quem ele pensava que era para me falar de tal maneira? - Mia é perigosa, até mesmo para ela, então se você gosta dela, deixe-a em paz.

Ao dizer aquilo, Jackson partiu sem dizer mais nada. Acabei por encaranndo o vazio perplexo e furioso.

PDV MIA

– Você não tinha esse direito! - berrei nervosa descendo as escadas, enquanto meu tio estava sentado despreocupado a frente de seu piano.

Ele tinha me dito aquilo com tanta naturalidade, que cheguei a pensar que ele estava brincando de mal gosto comigo. Mas para minha ira, Jackson não era de brincadeiras.

– Estou querendo te ajudar, Mia. - ele disse sereno, mas sério e frio.

– Mas não está conseguindo! - disse ficando a sua frente agora - Pare de tentar me ajudar, eu não quero sua ajuda! - disse furiosa.

– Você tem 28 dias, Mia...

– Pare com essa contagem regressiva para minha morte! - gritei novamente e ele me olhou confuso - Não adianta você querer me deixar calma, longe de vampiros, longe de problemas que possam alterar minha mente... Eu sou amaldiçoada, talvez a morte seja meu melhor destino!

– Exatamente, Mia. - ele levantou-se - Você é amaldiçoada, e é por isso que estou tentando te ajudar. Você não irá simplesmente morrer, você se tornará o próprio inferno na terra. E eu sei que você não quer isso.

– Ah! - gritei nervosa, como se aquilo fosse me aliviar da raiva e do ódio.

Dei as costas ao meu tio, saindo de sua casa furiosa. Pude ouvi-lo perguntando onde eu iria, mas o ignorei. Queria ir embora para sempre, queria que nada disso existisse. Eu apenas queria ser uma garota normal, era muito pedir isso?!

A chuva era algo que não me incomodava, era até uma excelente sensação. Quanto mais eu sentia a agua caindo em meu corpo, menos tensa eu ficava. Era como se um milésimo de meus problemas caisse juntamente com a chuva. Sem me dar conta, eu já tinha chegado a frente de uma familiar casa. E sem hesitar ou pensar duas vezes, eu entrei pela entrada principal, encontrando uma grande sala vazia.

– Mia?

Não tão vazia assim.

– Stefan. - sorri meio nervosa. Ele aproximou-se de mim receoso - Onde está...

– Damon? No quarto dele. - Stefan disse me interrompendo rapidamente. Eu concordei abraçando meu próprio corpo e então subi as escadas da mansão.

A porta do quarto de Damon estava aberta, mostrando aquele belo quarto que há um tempo eu acordei completamente desnorteada, após meu segundo colapso em Mystic Falls. Entrei silenciosamente no quarto.

– Seu tio me deixou claro para ficar lone de você.

Ao escutar aquela voz, não me limitei em sorrir de leve.

– E você obedece as regras, por acaso? - perguntei sarcastica ao encontrar Damon encostado na parede ao meu lado.

Ele sorriu e veio até a mim. Não consegui evitar em abraçá-lo imediatamente. Surpreso, Damon retribuiu.

– Por que você sumiu?

– Porque eu tinha medo. - admiti envergonhada. Damon afastou-me um pouco para me encarar confuso - Eu não quero que ninguém saia machucado, Damon.

– A cura não é importante, Mia. - ele disse negando - Você não irá morrer por isso, ok?

– Damon, quando a maldição chegar eu terei tanto poder que eu não conseguirei me controlar, eu não conseguirei nem ser eu mesma. - disse chateada.

– Nós arranjaremos uma forma, Mia. - ele disse convicto.

– Não há nada que...

Damon calou-me quando selou seus lábios nos meus. Fechei meus olhos surpresa e logo ele soltou-me. Tinham me sido os melhores segundos de minha vida. Eu abri meus olhos suspirando e Damon segurou minhas mãos.

– Venha comigo.

Assim que chegamos naquele cemitério vazio, a sensação de que havia bruxas no local, foi grande. Fiquei com certo receio. Se havia bruxas aquilo era perigoso...?

– O que estamos fazendo aqui? - perguntei enquanto andávamos em silencio. Por sorte, a forte chuva já tinha cessado. Apenas choviscava de leve, junto com uma fria brisa. Antes de sairmos, Damon tinha dado-me um de seus casacos, que tinha ficado completamente grande em mim.

– Bonnie me contou agora ha pouco. - Damon sussurrou olhando em volta - Mas ela encontrou uma pessoa... Na verdade, uma pessoa a encontrou.

– Quem? - sussurrei perplexa. Senti meus pelos eriçarem quando olhei naquelas lápides. Odiava cemitério.

Damon não me respondeu e encontramos uma espécie de casinha. Aqueles lugares macabros que só aparecem nos cemitérios de filmes de terror. Damon empurrou a porta, que fez um alto barulho como se anunciasse nossa presença. As escadas nos levaram para algo subterrâneo, completamente sem iluminação. Engoli em seco, segurando o braço de Damon com mais força.

– Eu estou com medo. - sussurrei tremendo.

Damon deu uuma baixa risada.

– Eu quem deveria estar com medo. As pessoas enterradas aqui são mais perigosas que eu, um vampiro. - ele sussurrou sarcástico. Eu já não enxergava mais nada. Paramos de andar e Damon tirou algo de seu bolso.

– Agora você acende essa lanterna? - digo incrédula, incrédula por ele não ter me dito que tinha uma lanterna e por ele ter acendido-a agora. Ele riu baixo novamente e iluminou a parede ao meu lado.

– Está vendo isso? - ele perguntou apontando para algo escrito na parede.

Um pouco curiosa, soltei-me de Damon e passei a mão pela parede do tuneo. Retirei o pouco pó que havia alí e então imediatamente decifrei o que tinha alí.

Olívia Withford

Ofeguei quase caindo para trás. Olhei perplexa para Damon, depois voltei a olhar para a parede. Damon então iluminou algo ao nosso lado. Engoli em seco vendo uma espécie de sala subterrânea, com livros, muitos livros. Alguns pilastres com formas diferentes. Sem nenhum tipo de vida alí.

– O que é isso, Damon? - sussurrei assustada.

– Bem vindo ao recanto dos Withford. - Damon disse após alguns segundos de silencio.

Eu não acreditava naquilo. Era como se tudo aquilo fizesse parte de mim. Não eram apenas livros, alguns eram diários de meus ancestrais... De meus ancestrais por parte de pai. Os Withford. Aquilo era impressionante.

– Como vocês descobriram isso? - perguntei olhando para aquilo.

Damon já tinha acendido duas tochas, cada uma ficava de um lado da sala subterrânea.

– Na verdade, não descobrimos. - Damon deu de ombross, ele estava um pouco impaciente, a espera de Bonnie - Onde está a bruxinha? - ele sussurrou nervoso.

– Não se estresse, já cheguei.

Damon e eu nos viramos ao mesmo tempo para Bonnie, que chegava carregando alguns livros em mãos. Ela me olhou e sorriu de leve. Quando abri minha boca para perguntar-lhe algo, uma sombra aproximou-se por trás de Bonnie. Arregalei meus olhos um pouco assustada e dei um passo para trás. Então aquela sombra foi criando fisionomia, até que finalmente saiu das sombras e ficou ao lado de Bonnie.

– Mia, juro que nunca tentei me intrometer em sua vida, eu só estou tentando ajudar. - Bonnie disse séria. Eu ainda encarava aquele homem horrorizada - Bom, eu acho que você p conhece, não? - Bonnie deu um meio sorriso.

Aquele homem deu um passo a frente de Bonnie, me olhando maravilhado. Olhei para Damon, que tinha também um pequeno sorriso como o de Bonnie, depois voltei a olhar para aquele homem. Eu não tinha muitas lembranças dele, e todas que eu tinha eram confusas, nem sabia mesmo se era ele ou não.

– Olá, filha. - ele disse com sua voz aveludada com sotaque francês. Seu sorriso se abriu ainda mais quando mencionou-me com tal nome.

– Pa-Papai? - sussurrei desacreditada. Aquilo era impossível, ele deveria estar... Morto?


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Notas finais do capítulo

E Então? Gostaram? Mereço comentários? Recomendações?
Bom, vejo vocês depois, agora vou tomar café da manhã porque estou faminta!!
Beijos sangrentos e até mais!!
XOXO