Harry Potter E A Revolta Dos Duendes escrita por mas1978


Capítulo 24
CAPÍTULO 24 – A queda do Ministério da Magia


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez desculpas pela demora.

Mas está aí o penúltimo capítulo de HP e a Revolta dos Duendes.
Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/348092/chapter/24

O tempo foi passando e todos continuaram sem ter nenhuma notícia do que acontecia fora da toca. A madrugada se encerrou numa manhã onde o sol brilhava nos rostos que passaram a noite sem conseguir dormir. Os homens ficaram do lado de fora e as mulheres dentro da cozinha, com o passar do tempo, pouco a pouco, a impaciência começou a tomar conta da Sra. Weasley e de Fleur que estavam preocupados com os que estavam em Londres.

- Eu não agüento mais esperar aqui, diz a Sra. Weasley aflita. - Não sabemos o que está acontecendo lá fora, e se eles estiverem precisando de ajuda.

- Isso é verdade, diz Fleur ainda mais nervosa. – Se algo acontecer ao meu Gui eu não vou perdoar vocês por esta barreira invisível.

- Calma gente, diz Hermione tentando acalmar as duas. – De nada adianta ficarmos nervosas, vamos esperar por alguma notícia.

- Não há como eles mandarem notícia, dia Gina. – Sequer poderão voltar para casa.

- O que propõe então? Diz Hermione. Se eles perceberem que há um feitiço de proteção neste lugar irão derrubar as defesas e atacarão a todos aqui.

- E quem garante que há alguém lá fora, grita Fleur.

- Calma Fleur, diz Hermione.

- Calma? Grita Fleur ainda mais alto. – Por acaso é seu marido quem está lá fora, no meio de uma guerra!

- Também não é por aí, grita Gina.

- Mas o que está acontecendo aqui, grita Rony entrando na cozinha acompanhado de Harry e Neville.

- Vocês com seus planos, diz Fleur. – Meu marido pode estar ferido, precisando de cuidados e pode estar neste momento do lado de fora da tentando chegar até mim e essa maldita barreira não permite a entrada dele.

- Sim, diz Rony. – Meu irmão. E essa barreira existe a pedido dele e também de meu pai.

- Eu não vou ficar sem fazer nada, diz Fleur.

- Calma Fleur, diz a Sra. Weasley. – Precisamos nos manter calmas, sem desespero.

- Até que enfim, diz Rony.

- Até que enfim o que? Diz Fleur olhando de Rony a Sra. Weasley com as lágrimas rolando em seu rosto.

- Harry, você não vai dizer nada, diz Gina olhando para Harry esperando uma resposta.

Harry para um bom tempo tentando organizar as idéias, todos olhando pra ele esperando alguma opinião até que enfim ele se pronuncia: - Vocês não podem sair de dentro da proteção.

- Mas como não posso? Grita Fleur.

- Calma Fleur, deixa ele terminar de falar, diz Gina.

- Obrigado Gina, agradece Harry. – Como eu estava dizendo, nenhuma de vocês devem sair daqui, a proteção criada é muito eficiente e sair de qualquer maneira poderá atrair a atenção de inimigos para cá e estragar todo o nosso plano de defesa.

- Mas Harry, inicia a Sra. Weasley, - ficaremos aqui sem saber de nada que está se passando lá fora?

- Não, Sra. Weasley. – Eu irei lá, posso utilizar a capa e sair sem ser percebido.

- De jeito nenhum, protesta Gina.

- De jeito nenhum mesmo que você irá sozinho conclui Hermione.

- Te acompanhamos na procura das Horcruxs amigo, fala Rony com um sorriso no rosto. Porque ficaríamos de fora agora.

- Isso mesmo, eu irei também, fala Gina.

- Infelizmente a capa só cabe três pessoas, diz Harry sem olhar nos olhos de Gina que dá as costas para Harry e sobe as escadas fazendo muito barulho.

- Mas e eu? Diz Neville.

- Neville, iremos precisar de uma proteção aqui dentro, diz Harry. – Não sei que o tem lá fora e até quando essa proteção irá segurá-los.

- Mas Harry querido, pode ser perigoso, diz a Sra. Weasley.

- Voltaremos assim que encontrarmos resposta, diz Harry a Sra. Weasley.

- Não se preocupe mãe, diz Rony, - sabemos nos cuidar.

- Hermione, prepare tudo, diz Harry. – Eu vou dar uma palavra com Gina e já desço.

- Certo, diz Hermione.

Harry sobe as escadas até a entrada do quarto de Gina, a porta estava encostada, Harry bate na porta antes de entrar e escuta um “Não quero conversar” vindo lá de dentro, ele abre a porta e entra no quarto.

- Eu disse que não queria conversar, disse Gina aborrecida.

- Porque está assim? Pergunta Harry.

- Porque estou assim? Repete Gina.

- Foi isso que eu te perguntei, diz Harry olhando nos olhos de Gina.

- Talvez por você querer me deixar de fora depois de tudo que passei, esbraveja Gina.

- Gina, sei que você vai me entender, preciso de sua força aqui, diz Harry.

- Isso é conversa, diz ela.

- Falo a verdade, diz ele. – Lógico que quero proteger você também.

- Ah! Eu sabia... diz Gina.

- Falei também, diz Harry olhando firme nos olhos de Gina. Alguém que possa direcionar a Ordem precisa ficar. Não tenho muito tempo, sei que poderei contar com você.

Ela abaixa a cabeça evitando os olhos dele. Ele se aproxima e a abraça, um abraço forte e apertado que ela retribui com a mesma intensidade. Os dois se beijam por um longo tempo e por fim se solta olhando um nos olhos do outro.

- Promete que volta, diz Gina.

- Prometo. Diz Harry

- Você não pode prometer algo desse tipo, diz Gina olhando firme pra Harry.

- Prometo que farei de tudo pra voltar, diz Harry sem piscar os olhos na direção de Gina.

- Vá logo, diz ela. – Ficarei bem aqui.

Harry se despede e desce as escadas e encontra Hermione e Rony já prontos para partirem.

- Já avisei a todos, diz Rony.

- Está tudo pronto, diz Hermione.

- Certo. Responde Harry.

Eles se despedem dos outros e caminham rumo ao limite da proteção. Todos ficam na entrada da Toca observando eles partirem, inclusive Gina que desceu após a saída deles e aparece na entrada. Harry, Rony e Hermione se cobrem com a capa de invisibilidade e atravessam a barreira dizendo a senha que era conhecido apenas pelos membros da ordem e ao aparecerem do outro lado se deparam com vários duendes e bruxos. Parecia um verdadeiro exército deles ao redor da barreira. Harry virou para trás para ver a toca e encontra um enorme morro, impossível de ser escalado devido a inclinação. Era a visão proporcionada pelo feitiço a quem estivera de fora.

- E agora? O que faremos? Sussurra Rony.

- Vamos aparatar, para a loja de logros do Jorge no Beco Diagonal, sussurra Harry.

Eles aparatam sem serem percebidos pelos duendes e aparecem dentro da loja de Jorge que estava fechada.

- Ainda bem que não há ninguém dentro da loja, diz Rony.

- Se abaixa, sussurra Hermione.

Alguns homens encapuzados passavam pelo lado de fora da loja, nas ruas do Beco diagonal. Harry, Rony e Hermione sobem as escadas na direção do antigo quarto de Rony.

- Foi por pouco, diz Hermione.

- Valeu Hermione, diz Harry.

- O que está acontecendo afinal, diz Rony. – Onde está a defesa do Ministério da Magia? Eles estão andando abertamente pelo Beco diagonal.

- Parece que nossa vida por aqui não será nada fácil, diz Harry. Teremos que procurar por pessoas que não sabemos onde está, nem se estão vivos.

- Precisamos ir ao Ministério da Magia, diz Hermione.

- Mas lá é o centro da revolta, diz Rony.

- Hermione tem razão, diz Harry. Só indo até lá que obteremos resposta sobre o que realmente está acontecendo.

- Mas onde iremos aparatar? Pergunta Hermione pensativa. Não é possível aparatar dentro do Ministério da Magia.

- Poderemos aparatar na rua ao lado, diz Harry.

- E se tiver duendes ou esses bruxos encapuzados, pergunta Rony.

- Basta tomarmos cuidado para aparatar embaixo da capa, diz Harry. – Já temos bastante experiência nisso.

- Certo, dizem Rony e Hermione juntos.

Os três novamente aparatam desta vez para a rua ao lado do Ministério da Magia, ambos estavam cobertos pela capa de invisibilidade e ao olharem para os lados percebem que a rua estava deserta.

- Não há ninguém aqui, diz Rony.

- Essa rua sempre fora deserta, diz Hermione, - mas é estranho ela está vazia com as atuais circunstancias.

- Vamos nos aproximar da entrada, diz Harry.

Eles seguem debaixo da capa de invisibilidade lentamente até a frente da entrada do Ministério da Magia e percebem que não existia nenhuma movimentação e para o espanto dos três havia sinais de batalha por todo lado. Eram diversos buracos nas paredes de entrada, a porta também estava destruída, vários bruxos e duendes mortos dentro do saguão principal do Ministério.

- Mas o que houve aqui? Diz Rony.

- Parece que uma grande batalha, diz Harry observando os corpos deitados no chão.

- Mas onde estão todos? Pergunta Hermione.

Eles seguem entrando pelo saguão e continuaram encontrando corpos, tanto de duendes quanto de bruxos no chão. Sinais de combate por toda parte, porém não havia ninguém vivo. Os três sobem as escadas, entram em salas e nada de bruxo ou duende, até que finalmente decidem retirar a capa de invisibilidade e descansar na que era a antiga sala do Sr. Weasley quando o mesmo ainda era chefe do Departamento de mau uso de artefatos dos trouxas.

- Tem que haver uma explicação, diz Hermione.

- Mas qual? Pergunta Rony.

- Talvez seja mais óbvio encarar a realidade, não? Pergunta a voz de Draco Malfoy vinda do lado de fora da sala.

- Quem está aí? Diz Rony.

- Sempre o mesmo patético, Weasley, diz Draco abrindo aporta da sala.

- Malfoy? Diz Hermione surpresa.

- O que faz aqui? Onde estão os outros? Pergunta Harry.

- Sumidos, diz Draco de forma displicente, com os cabelos loiros e longos cobrindo o rosto. – O Ministério perdeu a batalha, embora a grande maioria dos chefes de departamento tenha saído vivo.

- Como assim? Pergunta Rony. E meu pai?

- Não se preocupe Weasleyzinho, seu pai e seus irmãos estão bem, diz Malfoy.

- Onde eles foram Malfoy? Pergunta Harry.

- Ora, se eu soubesse não seria algo muito bom para eles, não? Afinal, eu estou aliado aos duendes agora, certo? Diz Malfoy.

- E onde estão os duendes agora? Diz Harry observando Draco.

- Há alguns nos andares mais baixos do Ministério, diz Draco. Também há vários trasgos circulando, acho que nem preciso dizer que é melhor vocês saírem daqui o quanto antes.

- E você? Pergunta Hermione.

- Alguém precisa fazer o trabalho sujo, Granger, diz Draco olhando de cara feia para Hermione. - Acha que quero servir a duendes pra vida toda? O Ministério recuou porque estava mal estruturado, o Ministro saiu para pedir ajuda a outros Ministérios que ainda não tiveram seus Ministros dominados pela maldição Imperius vinda do Ministro Romeno.

- Outros Ministros? Pergunta Harry.

- Sim Potter! Uma grande guerra mundial de bruxos se aproxima, algo muito maior do que você-sabe-quem está se erguendo e se não agirmos rápido seremos devastados do mapa. Enfim, preciso ir ou todo meu trabalho até agora se perde.

Dizendo isso, Draco sai da sala e desaparece após a primeira curva do corredor, Harry, Rony e Hermione ficam na sala.

- Temos que sair daqui urgente e voltar para a toca, lá ainda é seguro, diz Rony.

- Verdade, fala Hermione.

- Vamos então, diz Harry.

Quando saem da sala, se deparam com um enorme trasgo e três duendes armados com uma varinha.

- Finalmente Potter, encontramos você. Diz um quarto duende saindo detrás do trasgo que vestia uma manta negra que cobria quase todo rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Enfim, a casa caiu!
Como será que Harry, Rony e Hermione sairão dessa?
Onde estão o Ministro, o Sr. Weasley e os outros?
Como Hogwarts está se comportando com toda essa invasão de duendes e bruxos estrangeiros em Londres.

Tudo isso num só capítulo que encerra esse HP 8 e abrirá as portas para o HP 9 que virá lotado de emoções.

Deixem reviews, sempre é bom ler o que acharam do capítulo.

Se está gostando da história e leu até aqui, recomenda ela para novos leitores, você não sabe o quanto ajuda na divulgação.

abç a todos!