Harry Potter E A Revolta Dos Duendes escrita por mas1978


Capítulo 18
CAPÍTULO 18 – Visita inesperada.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora pessoal, muita correria mesmo, tive até leitor me cobrando por mensagens hshsuasuashaushaushaushau, muito maneiro msm LOOOOOOOOL

Mas ta aí o capítulo, espero que gostem.

Daqui para sábado mais um =)



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Harry se acorda na enfermaria de Hogwarts, ainda tonto tenta erguer a cabeça e se depara com Monstro olhando pra ele ansioso.

- Monstro, diz Harry se recuperando do susto, - o que está fazendo aqui?

- Monstro veio ver como estava o Mestre, diz Monstro fazendo uma profunda reverência quase tocando o nariz no piso.

- Onde estão os outros? Pergunta Harry.

- Eles estão ali, meu senhor Monstro apontando para as camas onde Rony, Hermione, Neville e Gina se encontravam deitado.

Harry ia fazer força para se levantar, mas para quando madame Pomfrey entra na sala brigando com Hagrid.

- Já disse que não pode entrar professor, diz a enfermeira.

- Será rápido, fala Hagrid sem olhar para ela. – Ohhh Harry, você acordou.

- O que houve com os outros? Pergunta Harry.

- Estão repousando, diz Hagrid com um sorriso aberto no rosto. – Vão ficar bem.

- Mas Hagrid, eles foram feridos gravemente, diz Harry.

- Fique tranquilo, não há nada que a madame Pomfrey não consiga curar, disse Hagrid dando umas palmadas na enfermeira fazendo-a encurvar com o peso. A enfermeira pareceu entender e após lançar um olhar de desaprovação para Hagrid se retira da enfermaria dizendo: - apenas cinco minutos, nada mais que isso.

- Eles estão bem Harry, diz Hagrid. Chegaram a tempo, vão precisar passar alguns dias aqui para se recuperar diferente de você que apenas desmaiou por ter sido atingido de raspão por feitiço de envenenamento.

- Feitiço de envenenamento? Pergunta Harry surpreso.

- Sim, foi o que a madame Pomfrey mencionou, deve ter ultrapassado sua defesa no combate com os duendes, a professora McGonagall está furiosa, discutiu feio com o Ministro da Magia por sua causa, disse que o Ministério estava se acovardando.

- Eram muitos, senão fosse pelos meus amigos eu estaria morto, diz Harry olhando para Rony que estava deitado na cama ao lado.

- Você precisa ter cuidado, fala Hagrid, - principalmente porque Griponk prestou queixa a vocês de tentativa de assassinato, disse que tentou matá-lo.

- Mas isso é mentira! Grita Harry. Eu não fiz isso, ele é quem deve ter mandado aquele grupo me matar.

- A opinião do povo bruxo pensa diferente, fala Hagrid contrariado, - muitos estão vendo os duendes como criaturas injustiçadas e acham que você realmente tentou fazer isso, os duendes estão agindo muito rápido, doações absurdas para o Hospital Saint Mungus. Campanhas e mais campanhas para ajudar as classes de bruxos menos favorecidas.

- Eles estão comprando o povo, usando o nosso dinheiro pra comprar pessoas, disse Harry ainda mais irritado.

- Verdade, disse a voz do Professor Balditon que entrava na enfermaria mesmo com os protestos da madame Pomfrey.

- Ora, Professor, fala Hagrid com um sorriso no rosto.

- Olá Hagrid, como vai Potter? Pergunta Balditon.

- Estou bem, meio tonto, mas estou bem, diz Harry se sentando na beira da cama.

- O ministro vai tomar providências contra os duendes, diz Balditon, eles continuam presos em Askaban e estão sendo interrogados.

- Então já eles dirão toda a verdade, diz Harry.

- Não é bem assim, fala Balditon. Os duendes agiram rápido, o bruxo chefe da Confederação Internacional de Magia veio pessoalmente pressionar Shacklebold por causa da prisão e impediu o Ministério de usar o veritasserium.

- Mas por quê? Pergunta Harry.

- Ora, são duendes, diz Balditon com um sorriso sarcástico. Estão na “moda” agora, a população se sensibiliza com eles e a confederação apoia totalmente a causa deles, taxam-no como santos.

- Eles de santo não tem nada, esbraveja Hagrid, - olha só o que fizeram com os garotos.

- O problema é que um duende inverteu a situação e diz que foi o contrário, e a opinião pública foi com ele, disse Balditon. Mas isso não é importante.

- Não? pergunta Harry surpreso.

- Não, diz Balditon. O importante é que eles sabem que não será tão fácil matar você, não há bruxo no mundo que consiga contra golpear a Maldição da Morte, e isso você faz com maestria, completa ele com um brilho nos olhos e um sorriso aberto.

- Eu não entendi como foi aquilo, diz Harry, usei o expeliarmus no impulso, quando vi as varinhas se ligaram.

- As varinhas não se ligaram, disse Balditon. Isso só aconteceu uma única vez no cemitério com Voldemort (Hagrid estremece ao ouvir o nome) e quando aconteceu os últimos feitiços produzidos pela varinha dele vieram a tona de forma inversa.

- Isso é verdade, disse Harry. Nos outros duelos com Voldemort não aconteceu isso.

- Exatamente, diz o Professor. Então as varinhas não se ligaram, até porque não havia nenhuma ligação entre elas que justificasse tão acontecimento.

- Então? Pergunta Harry.

- Tenho uma suspeita, diz Balditon. A maldição da morte só pode ser lançada se realmente você tiver a intenção de causar a morte do oponente do contrário não acontecerá nada. Hagrid olha confuso para Balditon e Harry fica em silêncio absorvendo a informação.

O professor deu uma longa pausa e continuou: - Você consegue fazer isso da maneira inversa. Você ao rebater a maldição da morte com um feitiço de desarmamento conseguiu colocar no seu feitiço toda a sua vontade de não matar o oponente, a morte não prevalece contra a vida, o ódio não prevalece contra o amor, esse é seu diferencial, por isso querem você. Porque você é perigoso contra um bruxo das trevas que tenha a intenção de matar

                - Apenas por isso me querem? Fala Harry com uma irritação na voz.

- Apenas por isso não, diz Balditon. - Por tudo isso. Você será poderoso Harry! Talvez um dos maiores bruxos da história, conseguiu um feito que nem Dumbledore em todo o seu poder jamais conseguiu e o melhor de tudo isso, é que você não usa para proveito próprio e sim para ajudar pessoas. Uma pessoa assim é perigosa para quem quer dominar as pessoas. Diznendo isso ele dá outra longa pausa e volta a falar.

– Vou deixar você repousar melhor, depois me procure na minha sala, teremos muito que conversar. Ao dizer isso o professor Balditon se retira da enfermaria deixando Harry com cara de muitas dúvidas.

- Mas o que ele quis dizer com isso, fala Harry.

- Eu não sei, disse Hagrid, mas pode confiar no que ele está dizendo, aprendeu muito sobre magia com Dumbledore e foi enviado pelo Ministro principalmente para proteger você do Griponk.

- Porque permitiram a entrada dele aqui, disse Harry que não fez cara de surpreso com a notícia de Balditon ter sido enviado pelo Minstro, afinal, já tinha ouvido isso antes.

- Ora, falou Hagrid, com toda essa pressão? Eram capazes de demitir a professora McGonagall e colocar ele de Diretor, você não tem noção do poder de influência que os duendes conseguiram, enfim, terei que voltar as minhas atividade, vejo você no salão principal Harry.

- Tá certo Hagrid.

No fim da tarde Harry recebe alta da madame Pomfrey, ele se sentara sozinho na mesa da grifinória quando Luna se aproxima dele.

- Olá Harry, diz ela.

- Olá Luna, responde Harry com um sorriso.

- Que bom que está bem, como estão os outros? pergunta Luna.

- Estão se recuperando bem, disse Harry, em breve estarão de pé.

- Simas e Dino estão fazendo guarda na entrada de Hogsmeade, ontem ficaram Cho e Lino Jordan, disse Luna, ficarão em preocupados com você.

- Eu estou bem, depois mando a notícia para eles. Fala Harry.

- Eu vi a luta, fiquei surpresa da forma como vocês lutaram, disse Luna, principalmente o Neville, nunca imaginei que ele dominasse tão bem aquele feitiço.

- É verdade, todos se saíram muito bem, fala Harry.

- Não vai esperar por mim, disse Gina que chegara por trás de Harry dando-lhe um beijo no rosto.

- Gina, você está bem? Disse Hary e Luna ao mesmo tempo.

- Estou sim, um pouco dolorida, mas estou bem, fala Gina com um sorriso e sentando-se ao lado de Harry para a refeição.

- Hermione e Rony já acordaram, diz Gina, - amanhã Hermione já tem alta.

- E o Rony? pergunta Harry.

- E Neville? Pergunta Luna.

- Eles estão bem, diz Gina. - Rony precisa cicatrizar a ferida da perna e o Neville perdera muito sangue, ainda está se recuperando.

Todos jantavam tranquilamente, ao passar da semana, Hermione tivera alta na manhã seguinte completamente desesperada com as aulas que perdeu. Houve uma nova reunião da E.D. na casa dos gritos apenas para informar que estava tudo bem. Os membros que já não eram mais alunos montavam guarda dois a dois na loja de Jorge. As aulas do Professor Griponk ficaram insuportáveis, de início ele tentara impedir a entrada de Harry em sua sala, recuou em seguida após Hagrid ter dado a entender que o levaria a sua cabana para discutirem o assunto numa conversar particular (Hagrid disse isso furiosamente e fazendo sinais de como se estivesse torcendo um pescoço com as mãos), após isso o professor dava aula somente com dois duendes de guarda costas, um em cada canto da sala com uma varinha em punho cada e passara a evitar Hagrid. Os demais professores demonstraram solidariedade com Harry, dispensando-o de algumas lições.

Alguns dias depois Rony teve alta enquanto que Neville já demonstrava grande melhora conseguindo se sentar e quase ficar de pé, Ana Abott o visitara constantemente até que três dias depois ele tivera alta e fora se juntar a Rony na loja de Jorge em Hogsmeade Harry já tinha contado toda a conversa com Balditon a eles, mas evitara contar ao restante do grupo.

Todos estavam reunidos no salão principal quando as portas se abrem com um bruxo de meia idade, loiro e cabelos longos amarrados num rabo de cavalo, ele estava muito bem vestido com uma capa na cor acinzentada, camisa e calças pretas que combinavam com um sapato muito bem lustrado, vinha na frente escoltado de mais de quinze bruxos logo atrás, a professora McGonagall se ergue de sua cadeira e observa seriamente a entrada do bruxo, todos os alunos observam assustados, o bruxo caminhava lentamente observando os alunos até parar o olhar em Harry.

- Avise os outros, diz Harry a Hermione pelo canto da boca.

- Já avise, disse Hermione séria.

- Não vai me receber Minerva? Diz o bruxo.

A diretora observa um pouco mais e em seguida desce ficar no mesmo plano que ele. Logo ela é seguida por todos os professores que a seguem prontamente, a exceção de Hagrid que decide fazer companhia a Griponk que também permanecera sentado, Hagrid senta-se ao lado dele dando um sorriso agradável e umas palmadas gentil no seu braço direito.

- O que houve para que o Chefe da Confederação Internacional de Magia visitar minha escola sem enviar um memorando para a Diretora? Diz McGonagall secamente.

- Nada demais, diz o bruxo com um sorriso frio no rosto. – Apenas queremos levar três de seus alunos para interrogatório.


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Notas finais do capítulo

O clima esquentou de vez
O que acontecerá no próximo episódio hein?
Vai ter batalha de Hogwarts novamente?
hummmmm
Vale a pena ler o próximo, não?

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Deixem um escritor feliz =)



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