Harry Potter E A Revolta Dos Duendes escrita por mas1978


Capítulo 1
CAPÍTULO 1 – O mundo mágico pós Voldemort


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do início, vale a pena ler. Será uma grande história (não aquelas com capítulos de 500 palavras), mas espero que haja muitos comentários que ajudarão na continuação.



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Há quem diga que não há nada a esconder diante de nossos olhos, mas, para surpresa da humanidade, existe um mundo paralelo, um mundo habitado por seres mágicos extraordinários, como magos, duendes, ogros, trasgos, dragões, elfos e toda uma miríade de criaturas que desafiam qualquer imaginação sensata.

Nessa realidade que escapa ao conhecimento da grande maioria, um evento recente trouxe uma mudança significativa para o futuro. Foi uma batalha épica no mundo mágico, na qual um jovem bruxo de apenas 17 anos pôs um ponto final nos planos do bruxo mais malévolo da história. Harry Potter triunfou sobre Lord Voldemort, um feito que restaurou a paz no mundo mágico. Pouco a pouco, esse mundo secreto começava a retomar sua rotina, permitindo que o restante da população, não iniciada nas artes da magia, vivesse em paz, sem a constante assombração de mortes inesperadas e inexplicáveis.

Nosso protagonista atende pelo nome de Harry Potter. Ele é um bruxo mestiço, órfão de pai e mãe, e cresceu em circunstâncias difíceis sob os cuidados de seus tios trouxas. Sua jornada mágica teve início aos 11 anos, quando descobriu sua verdadeira natureza. Durante cinco anos, ele estudou na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, o mais renomado centro de ensino mágico do mundo, que também foi palco do confronto final com Voldemort. Harry pertence à Casa de Grifinória e estava a apenas um ano de concluir sua formação, assim como seus inseparáveis amigos Ronald Weasley e Hermione Granger, além de sua namorada, Gina Weasley.

Hogwarts estava passando por um período de renovação após os danos causados na batalha contra as forças de Voldemort. Magos do Ministério da Magia e professores de Hogwarts trabalhavam incansavelmente para recuperar a estrutura da escola. O atual Ministro da Magia, Kingsley Shacklebolt, supervisionava pessoalmente as reformas, e sua equipe de Aurores investigava com determinação todos os que estiveram envolvidos com Voldemort, conhecidos como Comensais da Morte. Durante interrogatórios sob o efeito da Poção da Verdade, muitos bruxos e bruxas revelaram segredos anteriormente bem guardados. Como resultado, a maioria dos antigos Comensais da Morte, que anteriormente haviam sido absolvidos, acabou sendo presa.

O banco dos bruxos, Gringotts, administrado pelos duendes, estava funcionando novamente, mas uma ação desagradável havia sido tomada. Para punir os danos causados por Voldemort, o banco havia confiscado 30% da riqueza contida em seus cofres. Isso causou tensões e hostilidades entre bruxos e duendes, uma situação que ainda estava para ser resolvida de forma satisfatória, dada a segurança reforçada do banco, com duendes altamente qualificados.

A prisão de bruxos, Azkaban, também havia passado por mudanças significativas. Não eram mais os dementadores que garantiam a segurança, mas sim um grupo de trasgos e bruxos que mantinham os prisioneiros sob uma constelação de feitiços protetores. Estes feitiços impediam qualquer manifestação de magia e apagavam a memória dos presos a cada sete dias, tornando qualquer tentativa de fuga quase impossível. O mundo bruxo estava lutando para retornar à normalidade.

Os gigantes haviam sido forçados ao exílio, os centauros haviam retornado à floresta e os dementadores estavam sob rigorosa supervisão, isolados em uma área de segurança profunda no Ministério da Magia, onde o feitiço do Patrono era constantemente mantido. A loja de varinhas Ollivanders, no Beco Diagonal, retomara suas operações gradualmente.

Na majestosa mansão da Grimmauld Place, uma herança de seu padrinho falecido, Sirius Black, Harry estava deitado em sua cama, observando o teto. Sua mente estava repleta de lembranças da batalha contra Voldemort e das perdas que ele sofrera. Seus pais, seu padrinho, seus amigos Lupin, Tonks, Fred, Dumbledore e Snape - tantas mortes, tantos que tinham sofrido sob o domínio do mais sinistro bruxo das trevas que já existira.

O sol derramava sua luz suave sobre o corpo de Harry, enquanto seu quarto exibia evidências de desordem - livros espalhados, roupas no chão, o armário deixado aberto. O silêncio que reinava foi abruptamente interrompido por um ruído vindo da porta. Mesmo relutante, Harry se levantou e foi conferir, chamando por Monstro, seu fiel elfo doméstico. No entanto, Monstro parecia estar ausente. Harry desceu as escadas e, ao abrir a porta, encontrou seus melhores amigos, Rony e Hermione, ansiosos para vê-lo. Rony parecia impaciente, enquanto Hermione o cumprimentou com um caloroso "Oi, Harry." Harry sorriu e retribuiu o cumprimento.

"Você também recebeu algo, Harry?" perguntou Hermione, mostrando uma carta de Hogwarts em sua mão.

"Sim," respondeu Harry, fechando a porta após eles entrarem. "Parece que a escola está se recuperando. Você vai, certo?"

"Claro," disse Harry. "É hora de recomeçar, de seguir em frente com nossas vidas, não é mesmo?"

"Isso mesmo, Harry," concordou Hermione. "Precisamos concluir nossa formação mágica, embora tenhamos a certeza de que teremos empregos garantidos no Ministério após tudo o que passamos."

"Você está certa," disse Rony. "Principalmente se decidirmos nos tornar Aurores, dada a quantidade de perigo que enfrentamos."

"Nem me fale," disse Hermione. "Mas a comunidade mágica está se unindo para se recuperar. Muitos estragos foram causados por Voldemort, e a fragilidade ainda persiste. Mas foi para isso que lutamos, não é mesmo, Ron?"

"Verdade, Mione," respondeu Rony. A atenção de Harry estava fixa na conversa.

"Essa visita tem algum motivo especial?" perguntou Harry, surpreso.

"Sim," disse Rony. "Mamãe nos pediu para buscá-lo e passar o resto das férias na Toca. Hogwarts será reinaugurada em 30 dias, e ficaremos sem vê-la até o Natal. Você sabe o quanto ela se preocupa com você."

"Isso é verdade," concordou Harry, sorrindo. "E também estou com saudades de Gina. Já faz um bom tempo desde que a vi."

Rony lançou um olhar para Hermione, e ela correspondeu com uma expressão surpresa. Era evidente que Rony ainda não se acostumara completamente com o relacionamento entre Harry e Gina, embora o apoiasse plenamente.

Os três amigos se encaminharam para a cozinha, onde o barulho do retrato da Sra. Black voltou a ecoar: "ESGOTO! SANGUE-RUIM! IMUNDOS!" Eles entraram rapidamente na cozinha, onde encontraram Monstro, que parecia ter voltado com uma generosa quantidade de mantimentos para o jantar. Ao vê-los, Monstro fez uma reverência profunda, quase tocando o nariz no chão, e cumprimentou Rony e Hermione da mesma maneira. Rony riu, enquanto Hermione parecia um pouco desconfortável.

"Você não precisa fazer isso, Monstro," disse Hermione. "Você sabe que não o tratamos como um escravo."

"Harry complementou: Você é um elfo livre, Monstro. Apenas seja educado. Não há necessidade disso. Estamos felizes por você estar aqui, e você está aqui porque gosta e porque nós gostamos de você."

Monstro endireitou-se de forma pomposa e com lágrimas nos olhos respondeu: "Monstro tem orgulho de servir ao jovem Potter, que é digno, justo e o trata como igual. Monstro também tem orgulho da Srta. Granger, que provou a Monstro que a natureza do sangue não determina o caráter, e do Sr. Weasley, que sempre demonstrou um bom coração."

Os três riram bastante naquela noite, desfrutando de uma refeição preparada por Monstro, que estava verdadeiramente divina. Todos comeram até a saciedade e até repetiram o prato duas vezes antes de finalmente se darem por satisfeitos.

"Já está na hora de irmos," disse Hermione. "A Sra. Weasley ficará preocupada se demorarmos demais."

"Está certo," concordou Harry. "Deixe-me apenas terminar de arrumar minhas coisas, e então podemos ir juntos para a Toca. Estou realmente sentindo saudades daquela casa."

Os dois amigos ajudaram Harry a terminar de arrumar suas coisas enquanto ouviam as notícias no rádio bruxo, que mencionava as dificuldades enfrentadas pelos bruxos para acessar seus cofres em Gringotts devido às rigorosas verificações feitas na entrada. O mais alarmante era a necessidade de deixar as varinhas no hall de entrada do banco.

"Parece que os duendes ainda estão ressentidos depois daquele incidente," comentou Rony.

"É verdade," respondeu Hermione. "No entanto, parece que eles estão exagerando um pouco. Além disso, eles confiscaram parte dos bens daqueles que tinham contas lá, o que não é justo."

"Isso será resolvido depois que o Ministério considerar a situação controlada," disse Harry. "Está na hora de irmos?"

Os três se despediram de Monstro e aparatararam diretamente na frente da Toca. Harry olhou para a casa familiar, com seus quartos tortos e lembranças de tantos momentos vividos ali. Ele parou por um momento, refletindo sobre as experiências que o espaço testemunhara e as pessoas que haviam passado por sua vida. Em seguida, seguiu em direção à entrada, onde novas aventuras o esperavam, enquanto suas memórias do passado continuavam a florescer em sua mente.


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Notas finais do capítulo

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