Papai Por Encomenda escrita por Bea Maciel


Capítulo 2
Pequena Charlotte


Notas iniciais do capítulo

Oieee Pessoas divas que sentiram vontade de ler isso aqui que eu escrevoo... É psé, gente linda, eu estou amando escrever essa fanfic, e esse capitulo foi mais explicatório, nós próximos teremos mais partes engraçadas, prometo! Quero agradecer a vocês que comentaram no capitulo anterior, fiquei muito feliz mesmo. A fic já tem 17 leitores, 11 reviews, e 5 favoritos só com o prólogo, estou muito feliz mesmo.Agradeço de paixão a Leticia (minha amiga que me ajudou um pouquinho com o capitulo), a Cella e a Giks que puxaram minhas orelhas com alguns errinhos que tive, e a Gabs por gostar de algumas ideias que eu tive pra fic, e achar que você também vão gostar.Alguém ainda tá lendo isso??Bem dedico o capitulo a todos vocês que estão lendo, pois sem vocês a fic não seria nada. Vamos ao capitulo, acho que ninguém gosta muitos das besteiras que escrevo aqui mesmo kkkEnjoy...



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“Dorme pequenina que o dia anoiteceu, e um pedaço do céu é todinho teu. Com o fim da tarde você vai gostar, e um ser maravilhoso dele vai brotar. A lua é grandiosa e seu brilho é meu, com o cair da noite ele vai ser teu. Dorme menininha que o sol já vai raiar e uma boa noite, irei lhe dar.” – a voz doce e suave era baixinha como num sussurro, a mulher fazia questão de cantar a canção de ninar que havia apreendido com a prima.

A garota era linda. Tinha belos olhos azuis, tão profundos quanto o oceano; os cabelos loiros reluziam com sua pele alva e branca, era bem parecida com sua mãe, quando bebê.

A menina chorava, sabia que a mulher que a carregava estava nervosa. Seu pequeno coraçãozinho, mesmo não entendendo muito, conseguia ver o que iria acontecer, por uma parte ou outra. A mulher também não estava diferente, aquilo poderia ser considerado crime. Ela poderia ser presa! Mas tinha que fazer aquilo, pelo bem de todos, a criança seria considerada um fardo para todos.

A canção ainda soava pelos lábios da jovem quando chegou à porta da casa. De seus olhos, caiam como pêndulos enormes e pesadas gotas dum choro agoniado de quem se arrepende do que está a fazer.

Depositou um beijo em uma das pequeninas mãos das menina e lhe abraçou com todo carinho do mundo, podendo sentir seu cheiro de criança. Enquanto o arrependimento de tal ato a consumia, arrumou a cesta trabalhada com vários enlaces de bambu, e nela arrumou a menina, com o maior conforto que conseguira enquanto ela tinha um sono calmo e tranquilo. Depositou a carta que havia escrito entre as suas cobertas e a olhou pela última vez. Tocou a campainha da casa e, deixando-a ali, saiu correndo. Na escuridão da noite ela sumiu, e por fim, a mulher foi levada pelas grandes constelações.

***

À noite caíra rapidamente e, com ela, veio à chuva. O frio era enorme e as ruas estavam vazias naquele final de novembro.
O silêncio dominava a pequena cidade de Hogsmeade, a não ser pelo barzinho ali perto, onde jovens comemoraram e se divertiam, sempre nas noites de sexta-feira, aproveitando também o início do final de semana.

Em uma casa, um pouco afastada dali, um jovem tentava escrever. Precisava de uma nova ideia, algo que chamasse atenção do publico, tanto jovem, quanto adulto.

O silêncio era absoluto. Estava em seu escritório, com os dedos por cima do teclado, esperando a qualquer segundo uma frase que lhe desse o ponto inicial para, enfim, começar a digitar. Sua mente estava longe de tudo e de todos.
Pensou em escrever sobre um romance, contudo, seria clichê demais... Talvez um drama, onde alguma pessoa morre, mas queria algo alegre, que fizesse as pessoas darem gostosas risadas, algo que realmente pudesse mostrar aquilo que sentia.

Mas o que estava sentindo? O que em seu coração estava guardado que necessitava ser exposto ao mundo?

Tudo estava ao seu favor naquele dia. A chuva caindo do lado de fora - o que dava um som de calmaria-, seu amigo deveria estar em seu décimo sono e, pela primeira vez, não roncava.

Vendo que estava a mais de duas horas na frente do notebook e ainda não havia conseguido escrever nada, foi até a cozinha e esquentou um copo de leite com chocolate. Demorou algum tempo enquanto saboreava a bebida e pensava em seu mais novo projeto.

Colocou o copo na pia e seguiu de volta ao seu pequeno escritório, pegou seu caderno e começou a fazer algumas anotações do que queria ou não em seu livro, logo passando tudo para seu notebook, e inicialmente tentando escrever algo. Ficou fitando a tela por mais de dez minutos, até que ouviu o barulho da campainha.

“Quem seria a essas horas da madrugada?” – pensou, e logo se levantou para ver quem era. Seguiu para a porta de entrada, pensativo, e a abriu, mas nada encontrou. Nenhuma pessoa estava ali e achou estranho. Seria algum trote?

Observou a sua volta novamente e por impulso olhou para o chão. Assustou-se com o que viu: em um pequeno embrulho, dentro de uma cesta, encontrava-se um bebê.
Encarou o bebê por alguns segundos, e saiu dali onde estava com o propósito de ver se tinha alguma pessoa ali perto, a quem a criança pertencia.

Vendo que não havia ninguém, há não ser o vento forte e a garoa fraca que a natureza os proporcionava, voltou para dentro.

Não fazia ideia alguma do que iria fazer naquele momento. Olhou o bebê novamente e balançou a cabeça. Aquilo não era real.
Não! Não tinha um bebê na porta de sua casa! Como e quando aquela criança foi parar ali? Como estava aguentando o enorme frio que fazia na cidade?!

Olhando-a novamente, agarrou a alça da cesta, tomando todo o cuidado para não acordar o bebê.

Poderia se arrepender disto algum dia, mas naquele momento percebeu que aquele criatura precisava dele, de seu carinho, da sua proteção. Não poderia ser tão idiota ao ponto de deixar um ser tão pequeno e indefesso na soleira da porta... O frio era enorme! Daquele jeito a criança morreria antes do amanhecer.
Enquanto brigava com seus pensamentos, colocou a cesta em cima da mesa e pode notar um envelope de carta entra as vestes do bebê. O pegou rapidamente e abriu, nessa continha algumas explicações:

“Sr. Lupin,

Eu pensei em muitas palavras para começar essa carta, mas nenhuma delas me pareceu muito boa. Sei que deve estar me odiando neste instante, e perguntando o motivo ao qual deixei esse bebê ai... Apenas tenho que lhe falar que não tive outra escolha. Por isso tudo, se pudesse eu mesma iria ai e lhe explicaria pessoalmente, mas tive medo. Medo de ser rejeitada por alguém tão bom quanto você.

Apenas peço que cuide dessa menina, não seria fácil ela viver comigo, muito mais após a perda de sua mãe. Eu não tenho dinheiro, nem condições para cuidar dela.
Ela não tem nome, mas sua mãe costumava chamá-la de “Luna”, que deriva da palavra “Lua”, pois no dia de seu nascimento a lua estava em um brilho tão natural, tão bonito que lhe encantou...

A menina gosta de canção de ninar, se quiser fazê-la dormir basta que cante a canção que coloquei junto desta carta.

Peço também que não guarde magoa dela, e sim de mim. Para finalizar escrevi uma carta para a menina, e espero que você não leia. Guarde para quando ela ficar maior e puder entender o que ocorreu verdadeiramente com sua mãe.

Eu sinto muito.”

E assim a carta chegou ao fim, sem despedidas, nem nada. Pode notar a canção dobrada dentro do envelope com o titulo de “Boa noite querida”, e outro papel, dobrado, escrito na frente “Para Luna”.

Este a qual não leu, talvez fosse algo que pertencia somente ao bebê, e não a ele. Por mais que quisesse não iria se intrometer nisto tudo.

Olhou para a menina e pode notar que ela começara a chorar, não sabia o que iria fazer, talvez tivesse notado naquele instante que sua mãe não estava ali, e pode sentir pena daquele ser tão pequeno e indefesso.

Meio sem jeito, tentou lhe pegar no colo pela primeira vez, vendo que não tinha, tentou não arriscar.

O choro ficava cada vez mais forte e intenso. Não sabia o que fazer.
Pode ouvir então passos vindos do andar de cima. Droga! Não deveria ter acordado Sirius, não era essa a intenção.

– Hey, o que faz acordado uma hora dessas? – perguntou-lhe o amigo.

– Olhe isso. – disse apontando para a criança dentro do cesto.

– Isso é um boneco? – perguntou coçando os olhos devido à luminosidade do local.

– Não é um bebê, idiota!

– E você roubou esta criança? –perguntou surpreso.

– Não! A deixaram na soleira de nossa porta. – respondeu rapidamente.

– E cara que barulheira irritante é essa? – perguntou notando que este foi o barulho que lhe acordara.

– É a Charlotte, ela não para de chorar. – disse-lhe.

– Quem é Charlotte, seu novo animal de estimação? – perguntou –

– É o nome que escolhi para o bebê! –falou bravo.

– Ah sim, mas o que você vai fazer?

Sim, Charlotte seria o nome da menina, pois quando ainda estava junto do amor de sua vida, aquela ao qual seu coração sempre iria pertencer, ela havia lhe falando que gostaria de ter filhos com ele, de ser a mãe deles, de estar sempre ao seu lado. Mas por infelicidade do destino ela tinha ido embora de sua vida, porém quando o amor é verdadeiro ele permanece para sempre. E seu coração dizia-lhe para colocar este nome, devido a ela, e ao seu amor.

– Ei, Remus, Remus... – saiu de seu transe quando notou seu amigo fazendo várias dancinhas ridículas na frente da menina.

– Por que está fazendo isso? É ridículo. – disse rindo - Ela não vai se encantar com você, isso só funciona com a Lene.

– Quem sabe isso funciona, porque não tenta? – perguntou rindo – Eu sou tão lindo que ela vai se encantar, você vai ver.

– Ah cala a boca, e me ajuda a pensar em algo, pois ela não para de chorar! –

– Deve ser fome. – sugeriu o moreno, parando com sua dancinha ridícula.

– E o que bebês comem? – perguntou pensativo.

– Será que ela gosta de chocolate? –sugeriu.

– O que acha de ligarmos pra alguém? Tenho certeza que se continuar assim você vai acabar matando ela. – disse Remus sério.

– Ligue pra Lene. – sugeriu.

– Eu posso até ligar, mas ela vai vir aqui para nos ajudar, e não para suprimir os seus desejos –

– Tudo bem... Se for para o bem do bebê.

– Ligarei também para a Lice, ela é pediatra, acho que pode ajudar.

– Boa ideia!

Após fazer as duas ligações, ele voltou a encarar a menina.

– E ai vai ficar com ela? – perguntou-lhe Sirius notando que ele a olhava.

– Acho que sim, ela é um doce de menina. – respondeu sorrindo.

– Boa sorte papai.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Devo melhorar em algo? Bem amores, no próximo capitulo teremos eles discutindo sobre a Charlotte.E vou lançar um desafio: Qual será o apelido dela? Eu tenho algumas ideias não formuladas ainda...No próximo também, teremos um pouco de Sirius e Marlene, para quem curte o casal "tarado"... kkUm pouquinho da amizade dos nossos amores.E gente vou tentar colocar Jily, mas eles é que vão ajudar a Doe, então vou tentar prometo.E não vou falar mais nada.Bem se gostou aquela caixinha ali embaixo é super tentadora, então porque não escrevem ali e mandem o que passa pela essa sua cabecinha linda?Quem quiser conversar comigo, aceito MP, me sinto sozinha nesse site kkkQuero bater papo. Aceito até um simples "Oi".Vou indo amoras, espero que tenha gostado.p.s.: desculpem os erros, tentei falar com minha Beta, mas ela tá off D: kkkBeijokas