O Casamento Da Minha Melhor Amiga escrita por Ana Carolina Potter


Capítulo 2
Capítulo 2




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Capítulo Dois

Heartless

Trim... trim... trim.

Trim... trim... trim.

– Mas que diabos?! – disse Harry.

Era uma segunda-feira qualquer do mês de junho e o despertador tocava sem parar no apartamento em Nothing Hill. Harry estava sem a menor vontade de levantar.

Trim... trim... trim...

Trim... trim... trim.

– Está bem, está bem... já estou acordado, mas que saco!

Ele bateu a mão no objeto, para que o barulho, que estava o deixando louco, parasse. O bruxo colocou os pés para fora da cama, de mau humor. Uma coruja marrom batia em sua janela para que ele pegasse a edição matinal do Profeta Diário. Ele abriu para que ela entrasse, pousasse graciosamente em sua cama, deixasse o jornal e levantasse voo.

Harry correu os olhos pela manchete.

– Nada de interessante – pensou. Após a queda de Voldemort, as notícias relacionadas ao mundo mágico se restringiam a pequenos furtos e a questões políticas, como a eleição para o próximo Ministro da Magia, que seria dali a três meses.

O nome mais cotado para o cargo seria o próprio Kingsley, o atual ministro. Harry gostava da maneira com que o ex-membro da Ordem conduzia o posto supremo do mundo mágico. Como funcionário do Departamento de Execução da Magia e do Quartel General dos Aurores, ele tinha uma visão estratégica de como funcionava o ministério.

Nas páginas interiores do jornal, havia matérias sobre celebridades do mundo bruxo e o caderno de quadribol. Até o momento, ele acompanhara todas as colunas de Gina. E, ele tinha que confessar, mesmo sem querer, que a cada dia os artigos ficavam melhores.

A coluna de hoje era sobre como os times escoceses estavam se preparando fisicamente para o início da temporada. Ela explicava sobre os aparelhos trouxas que os times estavam usando e como uma boa hora de caminhada ou corrida poderia tonificar os músculos para agarrar a goles ou bater com força nos balaços.

Jogando o jornal longe, ele foi pegar a correspondência na sala. Harry reparou que as contas já tinham chegado e que, juntamente com as cartas de Rony e Hermione sobre os preparativos para o casamento, havia um envelope roxo com aspecto oficial.

– O que será isso? – disse para si mesmo.

Harry passou a varinha, que estava em seu bolso do pijama, pelo envelope e, depois de perceber que não havia perigo, abriu. Era um convite para uma festa em comemoração ao final de uma missão bem sucedida... DELE. Como ele não fora avisado de que haveria uma festa em sua homenagem?

Ele jogou com toda a sua fúria o convite na lareira, que naquele momento, estava apagada. Harry seria obrigado a ir de social e com uma acompanhante para a festa. Por mais que ele não gostasse desse tipo de coisa, ele sabia que era necessário a sua presença. A equipe, com a qual ele trabalhou no caso do assassino de Oxford, gostaria que ele tivesse recebendo os prêmios junto com ele.

O caso do assassino de Oxford foi o complicado dos últimos anos. Ele perdeu a conta de quantas noites ficara acordado lendo relatórios e buscando soluções para uma situação que não parecia ter saída. Os números de mortos sem nenhuma explicação e crianças desaparecidas aumentavam a cada dia e Harry queria que o final do caso estivesse próximo. Meses se passaram até que o grupo, com o qual ele trabalhara, conseguisse colocar um ponto final no caso.

E ele teria que ir com uma acompanhante. Na última vez que teve que ir a uma festa desse tipo, e fazia tempo porque o ministério somente promovia essas recepções quando o caso era realmente importante, ele tinha uma namorada, então não havia tido problema com essa etapa do “processo de ir a uma festa”.

Não poderia chamar Luna, como fizera em Hogwarts, porque ela estava viajando e namorando um astrólogo. As gêmeas Padma e Parvati estavam foram de cogitação. Não queria estar com ninguém que só quisesse a sua fama.

A festa seria dali um mês, então ele teria tempo para pensar em alguém bom e legal. Era o que ele achava. Podia convidar Gina, se ela voltasse até o começo do julho.

Harry caminhou até a cozinha e preparou o seu café da manhã. Tudo o que ele queria era que aquele envelope roxo sumisse de sua frente e que pudesse voltar para sua cama e dormir mais um pouco.

xxx

O dia começou agitado no Ministério da Magia. Os preparativos da festa estavam a todo vapor e os alguns departamentos realocaram funcionários para cuidar dos pormenores do evento. No Quartel General dos Aurores, por outro lado, a manhã passava devagar.

Não havia nada de especial para se tratar. Com o fim do caso do assassino de Oxford, os membros não tinham com o que se preocupar. Nem os antigos seguidores de Voldemort estavam dando as caras há meses e Harry sentia que poderia tirar um cochilo enquanto esperava o seu chefe voltar de uma reunião com o ministro.

Quando o bruxo começou a sonhar, um grito ecoou por toda a repartição.

– Que você pensa que está fazendo, Potter? – o chefe de Harry, Bob Fray, chegou à sala batendo na mesa do bruxo.

Estava tentando dormir, mas você me impediu do meu brilhante plano, Harry pensou.

– Nada. Estava só esperando a reunião terminar. Então, já temos algum caso novo ou algum comensal para prender? – disse esfregando os olhos e tentando disfarçar a noite mal dormida.

– Por enquanto nada, Potter. Eu sugiro que ajude a senhorita Bowers com o relatório do caso. Aliás, quero os papéis na minha mesa segunda-feira, entendeu Potter?

– Sim, senhor.

Harry saiu praguejando baixinho de sua mesa. Odiava trabalhar com Rebecca Bowers por vários motivos. Ela era inconveniente, convencida e, ainda por cima, tinha uma paixonite mal resolvida por ele.

Não que ele tratasse mal as mulheres que caiam aos seus pés, mas ela era demais. Se não bastassem os comentários maldosos que os seus colegas de repartição faziam sobre o assunto, ele era obrigado a aguentar os olhares dela por onde quer que ele fosse. Ela tinha a péssima mania de acompanha-lo nos corredores do ministério, aparecer “do nada” em seu prédio nos finais de semana, mandar cartas anônimas (como se ele não reconhecesse a sua letra) e, uma vez, até arrumou discussão com Hermione.

A garota era bonita, mas não fazia o perfil de Harry, mesmo que ele tivesse que admitir que o corpo de Rebecca era de tirar o fôlego.

– Oi Harry! – comentou a bruxa, assim que Harry se aproximou de sua baia.

– Fray pediu que eu te ajudasse com o relatório, como está sendo o processo? – ele puxou uma cadeira o mais longe possível dela.

– Por enquanto está tudo sobre controle, menos a parte do Grayssom. Ele não me enviou as considerações finais. Eu adoraria que ele colaborasse mais, mas parece que ele só gosta de perder o tempo dele com Thorne.

Ryan Grayssom e Amanda Thorne eram colegas de departamento de Harry e possuíam um caso às escondidas. Apesar de todo o ministério saber que eles se gostavam e que queriam ter algo junto, o casal não conseguia admitir que estavam apaixonados um pelo outro. Harry era grande amigo de Ryan desde a época da academia. Com a união de Rony e Hermione, ele encontrou no auror uma amizade verdadeira.

– Deixe os dois. Me dá alguma coisa para fazer antes que o chefe venha me acordar de novo.

Juntos, Harry e Rebbeca passaram o resto do dia trabalhando no relatório.

xxx

Flashback

Estava começando a odiar os tons vermelhos. Via vermelho por todos os lugares. Nas cores da bandeira da Grifinória, nos corredores, no salão principal, nos livros e nos cabelos. O cabelo de Gina ficou preso em sua memória.

E era em todos os momentos. De manhã, tarde e noite, ele percebia por onde passasse o vermelho. Hipnose seria a palavra correta para dizer o que estava acontecendo com Harry. Nunca fora de reparar em garotas, ainda mais em Gina, que era a irmã do seu melhor amigo.

Hogwarts tinha variedade. Loiras, morenas, chinesas, alemãs e ruivas. Lá estava o vermelho de novo, como se a mente dele o lembrasse do que o fascinava mais. Pena que nem tudo é perfeito e o seu tom preferido vinha acompanhado do namorado, Dino Thomas.

O pensamento de quando começou a sentir um frio no estômago e o coração saltando da boca toda vez que via Gina não vinha em sua cabeça. Poderia ser nas férias, quando eram irmãos jogando quadribol. Ou no trem, quando a chamou para procurarem um compartimento no vagão. Ou nas inúmeras vezes em que passou admirando os seus gestos, seu modo de falar, no quanto era boa em quase tudo o que fazia. Ou ainda no vermelho dos seus cabelos.

Dizem que a vingança é um gosto amargo na boca. Vai ver que era o destino avisando que nem tudo é perfeito e que era sua culpa a situação que se instalava diante de seus olhos: Gina e Dino. Não fora ele que não a olhou nem por dois segundos em todos esses anos. Ele merecia o desprezo por ser tão idiota e cego.

Cego. Precisava aumentar os graus de seus óculos. A miopia estava dificultando que ele percebesse a adorável companhia que a caçula dos Weasley representava para ele. O quanto ele estava irremediavelmente apaixonado por ela e o quão difícil seria para ele expor esse sentimento perante o irmão dela, ao mundo em guerra e a si mesmo.

Hermione, astuta como sempre, já estava o olhando estranho.

– O que foi Hermione? – exclamou em voz alta.

Era uma manhã de outono, começo de outubro. Os alunos se preparavam para as aulas e os sextanistas estavam aproveitando a manhã livre para conversar e colocar o dever em dia. Harry, Hermione e Rony estavam acomodados nos sofás do salão comunal e pretendiam – bem, Hermione gostaria que assim fosse – fazer o trabalho de Defesa Contra as Artes das Trevas.

– Estou te chamando há cinco minutos, mas você só olha para o grupo dos quintanistas e suspira – disse a garota enquanto arrumava os papéis de seu material.

Estava ficando óbvio demais.

– Não posso mais pensar?

– Poder, você pode. Mas não acho que olhar para a direção de Gina vai ajudar muito na sua concentração.

– Olhar para a Gina, como assim? – intrometeu-se Rony, mirando desconfiadamente para Harry.

– Não estava olhando para Gina. Estava olhando para o nada e acontece de ela estar no meio desse nada – disse em um tom nervoso.

– Uhum, claro! O “nada” – disse Hermione fazendo aspas com os dedos – está inserindo bastante a Gina no meio, não é mesmo Harry?

– Não sei do que está falando, Hermione. Acho que poderíamos começar os deveres, não é mesmo? – exclamou Harry, fechando a cara e abrindo os livros.

Rony olhou de um para outro sem entender. Hermione exibia um sorrisinho zombeteiro nos lábios e não parou de provocar Harry durante toda a manhã com os tópicos Gina e “nada”. O garoto fingia que não havia nada demais, mas sempre respondia em um tom nervoso. Tentar disfarçar nem sempre foi o forte de Harry e ele tinha que admitir que esconder alguma coisa de Hermione era ainda mais difícil.

Por alguma razão, perto da hora do almoço, Rony e Hermione precisaram sair para o escritório de Minerva McGonagall. Harry ficou para trás terminando os deveres.

– Mas que droga, eu já falei Dino que eu não gosto disso. Eu não preciso que você me ajude a passar pelo buraco do retrato, já sou grande suficiente para isso, entende? – o garoto ouviu uma voz irritada saindo pela passagem da torre.

– Eu só quis ajudar, Gina. Essa atitude é típica de um cavalheiro, vamos para o almoço, sim? – Dino respondeu a voz.

– Não vou. Perdi a fome. Pode ir sem mim, ok? Quero ficar sozinha. – a garota passou pela passagem e Harry percebeu que era Gina, antes mesmo de descobrir a voz, mas pelo cheiro floral que inundou a sala.

– Harry? Não sabia que ainda estava aqui. Encontrei com Rony e Hermione a caminho da torre. Não quis almoçar? – Gina se sentou em sua frente sem nenhum pingo de irritação na voz. Não parecia a mesma pessoa que estava berrando há dois minutos.

Ele se perdeu. O vermelho de seus cabelos contrastando com o preto do uniforme. Os olhos castanhos mirando os seus. Ele não sabia onde encontrar a sua voz e também não sabia o que falar para a garota que estava em sua frente.

O calor começou a subir pelo seu pescoço. Ele tinha que admitir que era tímido demais para o seu próprio bem. Mas a culpa era do vermelho, do vermelho dos cabelos de Gina.

– Harry? Alô? – exclamou Gina, parecendo ao mesmo tempo entediada e divertida com a situação.

– Ah, oi.

– Então, por que está aqui sozinho?

– Não estava com fome. E passei a manhã toda terminando os trabalhos e deveres deixados por aí. E você, o que houve para estar aqui tão cedo, não quis ir almoçar? – Harry perguntou de forma rápida, mesmo que ele soubesse a resposta.

– Briguei com Dino.

– Por algum motivo idiota, suponho? – o garoto tentou fazer uma piada, mas o comentário saiu sarcástico.

– Na verdade, resolvi subir para deixar o meu material. Não tenho as aulas da tarde, então pretendo ficar estudando para os N.O.M.s no meu quarto. Mas o Dino insiste em me ajudar a passar pelo retrato toda santa vez. Já tivemos essa conversa e eu sei que é uma mania dele, porém isso me irrita, entende? – disse olhando para o chão. Quando mirou Harry, era como se ela visse outra pessoa. – Eu só queria que ele entendesse que eu cresci e que não sou mais aquela garotinha, que ele viu crescer e que é irmã do amigo dele.

– Tenho certeza que Dino não te vê dessa forma. – respondeu Harry, assim que conseguiu detectar algo mais naquela frase. – Acho que ele tem as melhoras das intenções – engoliu em seco.

– Não sei, acho que o nosso namoro está indo por um caminho do qual eu não estou pronta para lidar e, creio eu, que nem ele. As pequenas coisas desgastam qualquer relacionamento. Você sabe isso melhor que eu, visto que passou por mal bocados na mão de Cho.

– Ah, não foi nem perto disso. Cho e eu não duramos nem um mês, eu acho. – as bochechas de Harry coraram quando Gina mencionou o nome da sua ex-namorada. Não que ele gostasse dela ainda, mas falar disso com a garota pela qual você está interessado não é nada confortável.

– Gostaria que Hermione estivesse por aqui – disse Gina olhando em volta da sala.

– Por que?

– Ela saberia o que fazer ou o que falar para me acalmar. Ela sempre sabe o que faz.

– Considerando que ela não consegue resolver os próprios problemas amorosos – murmura Harry e Gina finge não ouvir.

– Preparado para o primeiro jogo da temporada, capitão?

– Pode apostar que sim.

A conversa durou aproximadamente uma hora. De quadribol passaram para os testes que Gina iria fazer no final do ano letivo e para as aulas do novo professor de poções. O riso vinha fácil e o silêncio era pontuado com pequenos olhares. Harry notou que Gina gostava de conversar olhando nos olhos da pessoa com quem ela estava falando. E se perder, era fácil.

Porque o vermelho fascinava, hipnotizava, encantava...

– Harry, acho que vou descer. Vou comer alguma coisa antes de estudar. Você vem? – disse Gina estendendo a mão para o garoto.

Harry envolveu a pequena mão da garota entre as suas e a puxou para um abraço. Na hora, ela ficou sem entender o que estava acontecendo, mas correspondeu com a mesma intensidade. Ele não sabia o que queria transmitir com aquele ato, porém colocou todos os seus sentimentos naquele momento. Amor, companheirismo, amizade, melancolia, incertezas... Tudo naquele pequeno espaço.

– Gina? – murmurou contra o seu ouvido.

– Sim? – sussurrou Gina. Ela estava com os olhos fechados, apreciando o momento, como se esperasse aquele abraço há anos. Harry se afastou o suficiente para colocar as mãos no seu rosto e olhos bem diretamente nos seus olhos.

– Se você precisar de qualquer coisa pode contar comigo. Qualquer coisa mesmo! Eu estarei sempre ao seu lado, para te ajudar ou para cuidar de você.

– Obrigada. Pode ter certeza que eu vou precisar – ela estreitou o abraço. Ficaram assim intermináveis minutos até que a passagem se abriu e os dois se separaram.

xxx

Três semanas depois

Querido Harry,

Quanto tempo? Como estão as coisas por Nothing Hill? Espero que você não tenha ido à feira sem mim, hein?

Escrevo porque irei voltar para casa na semana que vem e trago novidades. Se prepare Harryzito para cair da cadeira, literalmente...

Não estou acreditando no que está acontecendo na minha vida e no quão maravilhoso isso está sendo. Te conto tudo pessoalmente e você vai adorar, tenho certeza!

Estou com saudades!

Carinhosamente,

Gina

Harry olhou para a carta na sua mão e deu risada. Sentia incrivelmente falta de Gina e havia percebido pela sua ausência o quanto ela era importante na sua vida. Não tinha graça ir à feira ou a Toca aos domingos sem ela.

Ele também não via necessidade de fazer caminhada ou assistir filmes sem a sua companhia. Ela era uma parte elementar de seu cotidiano. Cozinhar se tornou chato e trabalhar também. Sair nem pensar. Todos os seus amigos namoravam e Gina ocupava grande parte dos seus finais de semana com comentários e programas de índio. Queria dizer para ela o quanto sentia a sua falta e que ela nunca mais saísse para uma viagem tão longa.

Estava curioso para a novidade de Gina. Seja o que fosse parecia ser uma coisa boa pela animação que a mulher demonstrava com as suas palavras.

Suspirando, Harry colocou a carta em cima da mesa e se preparou para o longo dia que teria no ministério. Sonhando com os cabelos vermelhos que sempre ocuparam a sua mente, ele mal imaginava que a semana aguardava a pior notícia que teria em meses ou talvez a sua vida toda.


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Notas finais do capítulo

N/A: Oi pessoal. Sei que demorei, mas eu tenho bons motivos. Desde o começo do semestre eu fiquei sem quatro dias de aulas na minha grade da faculdade por causa de falta de professores. Na metade de abril, a grade ficou completa e as reposições e trabalhos acumularam. Acabei ficando com muita coisa para fazer e cansada de todo esse processo. Além disso, problemas pessoas me deixaram sem nenhum pingo de criatividade para esse capítulo, que nada mais é que uma transição para a volta de Gina. A partir de agora, a história começa 
Mas como a Unesp resolveu entrar em greve, eu vou ter mais tempo para escrever e colocar um pouco mais de pimenta nessa relação. HAHAHAHAHAHAHAHAHA Obrigada a todos que leram e comentaram! Comentem, digam o que acham e façam uma autora feliz! Beijo :*


P.S.: O nome do capítulo faz referência a uma música do Kanye West e que foi regravada pelo The Fray. Chama Heartless. Ela simplesmente não sabia da minha cabeça e achei que combinava com a tristeza do capítulo.



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