When I Was Your Man escrita por French Mary


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Preparem seus feels fãs de FrUk!Hãm... É, eu tive um pouco de trabalho com essa fanfics no inicio, mas depois eu consegui ligar a música ao tema que queria e... Ninguém quer saber disso, né? Okay...Bom, espero que gostem, boa leitura e até lá embaixo õ/



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Francis acordou com os olhos arregalados. Quando havia dormido? Não conseguia se lembrar. A última coisa de que se lembrava era de estar lamentando pela terceira vez na noite de ter perdido Arthur. Como fora parar em sua cama? De repente o telefone tocou. “Nossa música” pensou o francês se espreguiçando e logo depois pegando o celular que estava repousando no criado-mudo ao lado da cama e que tocava Make you feel my Love em um tom, nem alto, nem baixo. Na tela de identificação aparecia a imagem de Antônio, seu amigo espanhol.

Francis atendeu, mas não falou nada.

- Francis, tá aí? – Antônio dizia do outro lado da linha. – Não quer saber o que aconteceu ontem?

- Oi. – Disse Francis com a voz carregada de sono. – Me conte!

- Bom... Você viu o Arthur ontem. Dançando com o Alfred. Realmente não se lembra?

- Não, não me lembro. – Não conseguia descrever o que estava sentindo ao saber que já havia sido substituído. Raiva? Tristeza? Estava mais para frustração. – E...? Continue!

- Bom, você pediu para mim e para Gilbert te levarmos para casa porque você estava passando mal. E fim. Te levamos e depois fomos cada um pra casa.

- Francis, não fique pra baixo! – Outra voz foi ouvida no telefone. Estava carregada de sotaque alemão e pertencia a Gilbert. – Qualquer coisa, lembre-se: Sempre se pode perguntar se vocês podem fazer um threesome!

Francis deu uma risada baixa. “Só esses dois idiotas mesmo.”.

- Não me esquecerei de perguntar Gilbert, pode deixar. – Suspirou. – Agora vou desligar. Vou tomar banho e ligo pra vocês de volta depois, ok?

- Okay! – Duas vozes alegres disseram em uníssono e o telefonema acabou segundos depois.

Francis se levantou desanimado. Não tinha um pressentimento bom sobre o dia que se seguiria após ele sair da cama. Mas tomou coragem e se dirigiu até o banheiro. Tirou a única peça de roupa que vestia (a boxer que estava usando na noite anterior) e entrou no chuveiro. A água estava quente, pois mesmo que fosse verão na região onde morava sempre estava frio.

Quando saiu e se secou prendeu os cabelos loiros que estavam um pouco abaixo dos ombros em um rabo de cavalo baixo e enrolou a toalha na cintura.

Saiu para o quarto e se vestiu. Uma camiseta cinza, um casaco vinho, uma calça jeans e colocou sapatos estilo mocassim pretos. Colocou luvas, embora esperasse que não estivesse tanto frio e pegou sua carteira e o celular saindo logo depois. E estava certo, não estava tanto frio. Retirou as luvas, as colocou nos bolsos da calça jeans e colocou as mãos nos bolsos do casaco.

Começou a pensar em pessoas aleatórias: Gilbert, e Antônio, seus melhores amigos. Ludwig o irmão de Gilbert que o odiava. Lovino, o namorado de Antonio que o temia. Matthew, seu querido filho de consideração.  Alfred, seu irmão e atual namorado de Arthur. Arthur. O que poderia pensar sobre ele? Qual era a definição dele em poucas palavras para o francês. Nem ele mesmo sabia. “Seu ex-namorado”? Não parecia correto, ainda o amava. “Seu amigo”? O inglês agora o odiava. “O homem a quem traiu?” Sim. Parecia realmente correto para ele. Afinal, o havia traído com aquela garota de Seychelles. Não se recordava de seu nome, ela não havia sido importante. Ele havia brigado com o inglês naquela noite.

Convidara a garota para dormir em sua casa após a ter encontrado em uma festa que havia ido com seus dois melhores amigos. Iria ser um simples caso de uma noite, mas quando chegou ele encontrou Arthur o esperando na porta soluçando e logo percebeu que ele estava chorando. Quando o inglês vira os dois juntos o choro apenas aumentou. Ele o havia xingado de todos os nomes possíveis. E terminara com ele definitivamente. Não ligou de volta, não pediu desculpas, e nenhum dos dois tivera notícias um do outro. “Até ontem” pensou Francis, mas afastou os pensamentos. A cena que antes não estava se lembrando estava aparecendo em flashes. Os dois dançando discretamente que provavelmente era a música dos dois. Não se lembrava de qual era, mas era lenta.

Resolveu para de pensar nas pessoas que conhecia, principalmente ele, e seguiu seu caminho. Mas agora que pensara nisso, para onde estava indo? Simplesmente havia saído de casa sem mais nem menos. O que estava fazendo... Na frente da casa de Arthur...? O que?

Ficou lá apenas encarando a casa de estilo peculiar por algum tempo. Resolveu sentar na calçada. Não sabia o que estava fazendo, nem o que iria fazer, mas se sentou e esperou. Provavelmente pro nada. Havia se passado uma hora. Ele estava jogando um jogo sobre um bode que pula em plataformas em seu celular, quando de repente ouviu a porta se abrindo. Deu pause no jogo e olhou par Alá esperançosamente, mas não vir ao que esperava ver. Esperava um Arthur com sono, com seu roupão branco sempre com nenhuma mancha, uma xícara de seu querido chá Earl Grey na mão e indo recolher o jornal que havia sido deixado lá antes mesmo do francês chegar.

Não encontrou nada do que imaginava.

Seus olhos encontraram com os de um americano agasalhado que provavelmente havia passado a noite ali. Subestimou Arthur. Ele havia realmente o superado. Havia passado por cima dele da forma mais cruel que poderia fazer. Amando outra pessoa, enquanto Francis ainda nutria sentimentos por ele. Como poderia fazer isso? Mesmo que o inglês não soubesse, era injusto.

Francis sentiu vontade de socar Alfred, mas isso apenas iria piorar as coisas. Mas a raiva se esvaiu quando viu Arthur sorrindo apoiado no batente da porta. O francês não perdeu tempo para se esconder antes que este o visse. Mas, a raiva realmente não estava mais lá. Agora sentia tristeza. Sorriu ao ouvir, mesmo que baixa e distante, a risada de seu amado. Os dois (Alfred e Arthur) se despediram com um selinho e após Alfred virar o quarteirão Arthur entrou na casa sem tirar o sorriso de seu rosto.

I hope he buys you flowers

I hope he holds your hand

Give you all his hours

When he has the chance

Espero que ele te compre flores

Espero que ele segure sua mão

Te dê todas as horas dele

Quando ele tiver a chance

Francis desistiu de andar. Não havia sido uma manhã ruim comparada com sua previsão inicial do dia. Havia visto seu amado sorrir. Mesmo que não fosse com ele, Arthur estava feliz.

E Francis estava feliz com isso.

Take you to every party

Cause I remember how much

You love to dance

Do all the things I should've done

When I was your man

Leve você a todas as festas

Porque me lembro o quanto

Você amava dançar

Faça todas as coisas que eu deveria ter feito

Quando eu era seu homem

Se existe uma certeza no mundo era esta: A única felicidade que pode te deixar triste é com certeza a de ver seu amor sendo feliz com outro. Porque isto pode te machucar o máximo possível. Mas, ainda assim, te deixa assustadoramente feliz.

Do all the things I should've done

When I was your man

Faça todas as coisas que eu deveria ter feito

Quando eu era seu homem


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? OuO Mereço reviews? >-



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