Never Let Me Go escrita por Strangers in Paradise


Capítulo 9
Capítulo 9. Do Que Sou Capaz


Notas iniciais do capítulo

Gente!!! Sinto muito pela demora, mas estava estudando para as provas, e sinto dizer que vou ficar até o dia 25/05 sem postar! A semana de provas será semana que vem e eu estou ficando louca de tanto estudar ¬¬'
~~~Atena! Por favor me ajude!~~~
Mas enfim, o capítulo está bem grande! É para vocês não sentirem tanto minha falta.
Espero que gostem, meus lindos!
Obrigada pelos reviews!
Boa leitura!
Me desejem sorte nas provas!
Beijos, bye!
.-.
AVISO: JASON NÃO É IRMÃO DE THALIA NESTA FANFCTION!



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POV. Annabeth Chase

A academia era linda. Mesmo um pouco distante, eu conseguia perceber que a arquitetura fora cuidadosamente planejada.

O prédio tinha dois pilares de estatura e largura média, os quais era fixados no chão e se erguiam até o segundo andar, deixando que a parte da base do prédio ficasse mais elevada do que base traseira. O mesmo acontecia com o topo do prédio, que a parte da frente ficasse elevada, levemente inclinada em direção ao céu, enquanto a outra ficasse levemente abaixada em direção ao horizonte. De acordo com meus cálculos, o prédio deveria ter de 6 á 8 andares.

" Que arquitetura incrível! " pensei impressionada. " Queria muito saber quem foi o arquiteto que planejou este prédio! Espero que a arquitetura de dentro seja mais impressionante do que a de fora. "

Mas quando Argos nos trouxe mais perto do prédio, um estranho sentimento preencheu meu peito, e eu fiquei confusa. Mas decidi ignorar esse sentimento, pelo menos, por enquanto.

Enquanto passávamos pelo pequeno e curto túnel de árvores grandes e grossas antes de chegar na academia, percebi alguns movimentos nos altos troncos das árvores, mas o carro passou muito rápido pela mesma, e eu não consegui distinguir se seriam pássaros, esquilos, ou até mesmo o vento balançando as folhas e confundindo minha mente. Mas quando Argos desacelerou um pouco para passar em um quebra-molas, fixei minha atenção num tronco de uma árvore e me surpreendi ao achar uma câmera de segurança, seguindo os movimentos do carro.

" Então é assim que eles monitoram quem está se aproximando da academia. Câmera escondidas. " pensei enquanto observava a câmera de segurança focando em no carro enquanto Argos voltava a dirigir em linha reta, se afastando." Até que é uma jogada inteligente. Mas mesmo assim, acho que não seria útil usá-las para quando fosse de noite. As câmeras não conseguiriam captar nenhuma imagem, e assim, ficariam ás cegas, não podendo ver quem está se aproximando."

Argos nos aproximou da entrada do prédio, e eu fiquei sem fôlego. A arquitetura parecia ser mais incrível do que antes. Os pilares eram brancos, mas o que me impressionou era os detalhes nele. Pareciam desenhos, mas se eram, não consegui distingui-los.

Argos estacionou o carro debaixo da elevação do prédio, onde continha a entrada para a academia. A porta era de vidro com insulfilm, porém, deduzi que era vidro reforçado. Percebi que a tranca da porta de vidro reforçado era por dentro, não deixando nada além do próprio vidro na parte externa.

Nem tinha percebido que Argos tinha se levantado do assento do motorista e que agora estava retirando as malas do porta-malas. Retirei meu sinto de segurança e olhei para Thalia. A mesma estava com a cabeça escorada na janela e parecia estar dormindo. Me aproximei dela e não me surpreendi quando ouvi o chiado do fone de ouvido dela, a música estava extremamente alta.

Com anos de prática e de convivência, eu sabia muito bem o que fazer.

Me afastei dela, numa distancia que considerei segura o suficiente, e num movimento rápido, estiquei meu braço para pegar um fone de ouvido e o retirei, voltando rapidamente para o meu lugar enquanto Thalia acordava.

– Que merda é essa? - ela gritou acordando e ao mesmo tempo retirando o outro fone de ouvido. Provavelmente tinha se assustando com o volume do mesmo. Ela percebeu a minha presença, e logo após isso, me lançou um olhar mortífero.

– Chegamos. - eu disse simplesmente, e para a minha sorte, antes que Thalia revidasse ou atacasse, Argos falou:

– Senhoritas, acho melhor descerem do carro. - e assim, Thalia bufou e retirou seu cinto de segurança.

Abri minha porta, e desci do carro. Observei atentamente as paredes da elevação que estavam com os pilares.

– Wow. - sussurrei mais para mim mesma do que para Thalia que estava do meu lado, observando também a arquitetura.

Era incrível vê-las de perto. Levantei mais minha cabeça e me surpreendi quando vi que no final dos pilares, na parte debaixo da elevação do segundo andar, era repleto de espelhos. Me senti intrigada ao imaginar se existiria uma sala ali, o que era possível, pois a elevação não era muito íngreme.

– Vem, vamos pegar nossas malas. - Thalia me chamou, e eu coloquei a atenção em Argos, o qual estava não muito distante de onde estávamos. O observei atentamente, e percebi que ele estava conversando ao telefone.

– Sim, senhor.... Irá compreender... Tudo de acordo com... - mas consegui escutar apenas frases distorcidas da conversa.

Peguei minhas bagagens, e as coloquei do meu lado. Argos voltou após alguns segundos e disse:

– Desculpem-me senhoritas, mas receio que ás acompanho até aqui. - balancei a cabeça em movimentos positivos, concordando. - Não irá demorar muito até que o Sr. Poseidon as receba, pois já liguei para o Sr. Zeus, relatando que já chegamos.

Estranhei. " Mas eles deveriam ter nos visto chegando pelas câmeras. " pensei. " Isso não faz sentido. " Mas resolvi não comentar isso.

Um som muito parecido com o de uma madeira sendo quebrada ao meio ecoou, mas parecia vir de trás de nós. Eu estava de costas para a porta, assim como Thalia, então não conseguimos compreender o que estava acontecendo. Então, entramos em posição de batalha, como tínhamos aprendido na Deadly Fights Academy, e nos viramos para a porta, mas nos surpreendemos quando vimos dois homens passando pela mesma.

Eu e Thalia, saímos da posição de ataque, mas mesmo assim, ficamos em alerta. Lancei um olhar para Thalia, dizendo: " Quem são eles? " Na esperança de que ela poderia saber, já que era filha do homem em que era famoso pela Deadly Fights Academy. " Te explico depois, não agora. " consegui decifrar a resposta em seu olhar.

Voltei minha atenção para os dois homens.

Um deles, estava vestindo um terno azul marinho elegante acompanhado com uma gravata preta e uma blusa social branca. Tinha cabelos pretos rebeldes, e olhos verde-mar incríveis. Vinha em nossa direção com um sorriso simpático nos lábios e uma expressão de calma. Deveria ter, pelo menos pelo o que calculei ao analisá-lo, no máximo 34 á 40 anos.

Já o outro, vestia um terno beje claro, com uma blusa social também branca; mas estranhei ao ver que sua gravata era de estampa de onça. Tinha cabelos castanhos, assim como os olhos. Tinha barba média, e sua expressão facial era de tédio. Deveria ter em torno de 30 á 40 anos também.

– Sr. Poseidon. - Argos disse, se aproximando do homem de terno azul, estendendo a mão para cumprimentá-lo. - Sou Argos, motorista do Sr. Zeus. Acredito que ele o tenha contatado dizendo que eu traria as duas novas participantes de sua academia.

Poseidon correspondeu o comprimento, assim como o senhor de terno beje claro.

– Sim, meu irmão tinha me contado sobre você, Argos. - Poseidon falou, sua foz era grossa, porém, confortável de se ouvir. - E acredito que tenha a viajem tenha sido agradável, sem interrupções, certo? - ele disse e eu fiquei confusa.

" Irmão? " pensei. " Quer dizer que Zeus e Poseidon são irmãos? " Lancei um olhar para Thalia, o qual ela me respondeu mexendo os lábios sem fazer nenhum som : Te explico depois, calma.

– Então, essas são as duas novatas. - o senhor de beje nos chamou a atenção. Sua voz era um pouco grossa, não tanto como a de Poseidon, era de um tom seco, algo que me fez sentir levemente aborrecida. - Que maravilha. - completou em tom de aborrecimento e desprezo enquanto nos analisava de baixo á cima, como se nós fossemos mais do que um novo fardo para ele.

– Sr. D. - Poseiodn o repreendeu. Ele o lançou um olhar significativo e depois se dirigiu a nós com aquele sorriso simpático.

– Me desculpem, mas ainda não tive o prazer de conhece-las pessoalmente. Sou Poseidon Olimpus, o dono desta academia. E este, - é o meu conselheiro e o sub-diretor, Dionísio. Mas, podem chamá-lo de Sr. D.

" E novamente, o mistério do nome da academia. " – minha mente me alertou, mas eu a ignorei.

Sr. D, não fez questão de se aproximar, então somente fiz um gesto com minha cabeça, a abaixando levemente para frente. Um sinal de respeito. Silencioso porém, significativo que aprendemos na Deadly Fights. Thalia seguiu o exemplo. Sr. D, apenas acenou com a cabeça, como se demonstrasse que não estava interessado, mas na verdade, ele ficou surpreso com nosso ato de respeito. Consegui perceber na forma em que seu olhar ficou perdido por alguns instantes logo após que fizemos o gesto.

Por fim, Poseidon se aproximou e me analisou intensamente, como se quisesse se certificar de algo. - Acredito que você seja Annabeth Chase, correto? - não sei, mas me senti inconfortável por ele ter me analisado de tal forma.

– Sim, sou Annabeth Chase, senhor. - estendi a mão para cumprimentá-lo. Poseidon, ao devolver o cumprimento, me olhou intensamente nos olhos. Me senti desconfortável novamente, mas não demonstrei. Parecia que ele estava querendo tirar conclusões sobre minha pessoa.

" Por que? " me perguntei. " Por que ele quer tirar conclusões sobre a minha pessoa? O que ele ouviu sobre mim? O que ele sabe sobre mim?"

– E você, - ele disse se virando para Thalia, enquanto eu soltava minha mão. - Faz tempo minha querida. Acredito que você tinha menos de cinco anos de idade desde a última vez que a vi. - Poseidon disse sorrindo e se aproximou para dar um abraço em Thalia, a qual correspondeu desajeitadamente.

" Thalia não se lembra completamente dele. " pensei. " Ok, talvez ela se lembre um pouco. "

Sr. D, interrompeu o momento pigarreando.

– Bem, acredito que agora seja a minha deixa. - Argos falou e se despediu de nós, nos desejando boa sorte.

– Ora, sorte é o que Anabell e Thalita iram precisar mais do que nunca aqui. - Sr. D disse rindo de sua própria brincadeira, mas Poseidon o repreendeu com o olhar, o fazendo parar.

Poseidon se aproximou de Argos, antes do mesmo entrar no carro.Ele disse algo baixo e o entregou um envelope que antes estava dentro de seu terno. Argos concordou com a cabeça e disse algo também. Depois que Poseidon se retirou, voltando ao lado de Sr. D, Argos deu a partida no carro, e voltou por onde viemos.

– Muito bem, - Poseidon disse se virando para nós. - Vamos entrando pois uma tempestade está por vir. - e assim, para tirar dúvidas, eu e Thalia nos viramos para ver o céu, e de fato, nuvens negras estavam não muito distantes. - Vamos?

Concordamos, e pegamos nossas malas.

Antes de passarmos pela porta de vidro, Poseidon se virou para nós e disse:

– Senhoritas, sejam bem vindas á Force Academy.

E assim, a porta de vidro se abriu. Revelando os dois mistérios que antes, eram indecifráveis: O nome da academia, e como ela era.

Quando entramos, primeira coisa que notei foi que estávamos em uma recepção. Ao lado da porta de vidro, uma mesa complexa de mármore branco estava colocada, e atrás dela, duas mulheres jovens com uniformes azuis estavam concentradamente nas telas dos computadores, enquanto um homem estava atrás delas preenchendo uma prancheta.

Segui meu olhar pelas paredes, que eram mais ou menos de 5 metros de comprimento estavam pintadas e azul claro. Nelas, alguns quadros estavam presos, e eu consegui perceber que nas telas pintadas, a pintura de rostos de pessoas. Várias pessoas na verdade. E assim que eu percebi que os rostos, eram na verdade, alunos desta academia.

Percebi que no acabamento das paredes, camadas de gesos brancos estavam colocados. No teto branco, luminárias estavam presas, as quais em formas de gotas grandes que pareciam ser de diamante, quando a luz da lâmpada escondida refletia nos mesmos. Também percebi que em uma parte da recepção, pequenos sofás, vasos de flores e iluminarias estavam colocadas. Pensei que fosse uma área de lazer ou simplesmente para decoração.

Em si, a recepção era muito maior do que uma sala. Enquanto caminhávamos, percebi que alguns dos funcionários nos olhavam com receio, porém, não entendi o motivo.

Poseidon nos levou até elevador que tinha no fundo da recepção. Ele se virou para nós assim que apertou o botão que indicava o 5° piso.

" Então eu estava certa. O prédio tinha até 8° andar. " pensei ao ver que ia até o subsolo, até o terraço que era no 8° andar.

– Gostaria de dizer algumas coisas sobre a academia, se me permitirem. A academia tem 8 andares. Dos quais são separados em ordem. - ele disse, mas foi interrompido pelo elevador, que tinha chegado ao nosso andar. Entramos no mesmo, o qual era bem espaçoso. Ajeitamos nossas malas aos nossos lados, e Poseidon voltou a dizer.

– Este, por exemplo, vai servir de guia para vocês. - ele apontou para um pequeno mural que tinha ao lado dos botões de comando. Era o design do prédio que continha uma lista

SS: Subsolo.
SC: Sala de Coordenação
1°: Recepção.
2°: Biblioteca/Salão
3°: Refeitório
4°: Ala de Dormitórios l
5°: Ala de Dormitórios ll
6°: Ala de Treinamento/Infermaria
7°: Sala
8°: Sala de Reuniões.

– Os andares que vocês são permitidas á andarem livremente são: o segundo andar; o terceiro; o quarto; o quinto; e o sexto. Para acesso á recepção, somente com um responsável, júnior ou professor, ou até com um mandado escrito. A sala, que é no sétimo andar, é mais para palestras, talvez até um filme em que acaso seja liberado passar. - Poseidon explicou, enquanto o elevador subia lentamente. - No oitavo andar, a Sala de Reuniões, não é de seu interesse, pelo menos, por enquanto. Os dois lugares os quais vocês não tem permissão alguma para entrar, é o subsolo e a sala de Coordenação. Entendido?

– Sim, senhor. - respondemos em unísimo.

– Muito bem. - o som de que o elevador chegou no seu andar ecoou sobre nossas cabeças.

As portas do elevador se abriram, e Poseidon e Sr. D saíram, nos deixando livre o caminha para passarmos com as malas.

– Sr. D, acho que não precisarei de sua ajuda para explicar esta parte. - Poseidon falou e assim, Sr. D assentiu, voltando para dentro do elevador. Ele se virou para nós duas, e continuou á explicar:

– Bem, este será o seu andar. - ele disse e começou a caminhar. Eu e Thalia o seguimos, arrastando nossas malas pelo corredor vazio. - Os quartos deste andar, são separados por duplas, ou seja, vocês duas iram dividir o mesmo. - ele se virou para nós, ainda sem parar de caminhar. - Sem problemas com isso, certo?

– Não, senhor. - respondemos em unísimo.

– Ótimo. - ele disse, voltando á caminhar.

Poseidon parou em frente á uma porta cinza, como as demais que tinham a decorrer do corredor. Ele retirou uma chave do bolso de sua calça social, e a enfiou na fechadura da maçaneta. Ele abriu a porta, e nos disse:

– Este será o quarto de vocês. - e nos deu passagem.

Assim que entramos no quarto, Poseidon ligou a luz e ficamos maravilhadas com com o mesmo.

Ele era pintado de azul celeste. Tinha uma única simples camada de gesso branco na divisa da parede com o teto, o qual também era branco, simples, porém bonito. O quarto era de tamanho médio, mas era de um ótimo tamanho para duas pessoas como eu e Thalia dividirmos.

No quarto, uma única escrivaninha média estava bem no meio do mesmo; que separava as duas camas de solteiro com edredons azuis claros e travesseiros brancos. Á frente de cada cama, estava um roupeiro do mesmo tamanho do que nós tínhamos na Deadly Fights.

O quarto não tinha uma janela de madeira, e sim, uma de vidro com insulfilm, o qual eu tinha visto antes de entrarmos na academia.

– Espero que vocês tenham gostado do quarto, pois não poderão trocar. - Poseidon disse, e assim, eu e Thalia colocamos nossas malas no encosto de cada cama; eu na direita ( N/A: A sua esquerda, ok? ) e Thalia na esquerda. (N/A: A sua direita. ) – Não se esqueçam do número de seu quarto. Cada uma receberá uma chave do quarto, e nunca se esqueçam de carregá-las aonde vocês forem. - Poseidon retirou a chave da maçaneta, e a entregou para mim. No molho de chaves só tinha duas, o que deixou bem claro que uma era para mim, e a outra para Thalia. - Mais informações sobre seus horários ou sobre a academia, está naquele papel, acima da escrivaninha.

Concordamos com a cabeça e Poseidon disse:

– O jantar será servido no refeitório da a quia uma hora, então se vocês quiserem começar á ajeitar suas coisas até lá, não tem problema. Alguma pergunta?

– Sim, na verdade. - eu disse. - Não sei se o senhor foi avisado, mas um quadro nosso deveria chegar pelo correio. Acredito que ele não demorará a chegar.

– Ah, sim. Não se preocupem em relação á isso. - Poseidon respondeu. - Mais alguma pergunta?

– Não senhor. - Thalia respondeu.

– Então, vou deixá-las á sós. - Poseidon andou em direção á porta e a fechou.

Thalia suspirou, e se jogou em sua cama, com seu rosto prensado em seu travesseiro.

– Thalia. - a chamei.

– O quê? - ela perguntou com a voz baixa por causa do travesseiro.

– Comece a se explicar. - ela não se moveu. - Agora.

– Sobre o quê, caramba? - ela disse, levantando o rosto e me olhando.

– Como assim, o Poseidon é irmão de seu pai? Você nunca me disse que ele tinha irmãos! - Eu disse, me sentando em minha cama.

– Eu só achei que não era necessário, Annabeth. Mas já que quer tocar no assunto, tudo bem. - ela disse se ajeitando na cama. Thalia me olhou e com um suspiro disse:

– Meu pai tem dois irmãos: Poseidon e Hades. Poseidon é o do meio, enquanto Hades é o caçula. Todos tem negócios em relação á academias e etc, por causa de meu avô, Cronos Olimpus. Ele era do exército, porém, foi morto em batalha. - eu já ia perguntar em qual quando Thalia me cortou: - Sem essa, Annabeth. Não me pergunte porque eu não sei. Mas enfim, os três irmãos queriam honrar o pai, por isso que com a ajuda de minha avó, Rhea Olimpus, eles construíram negócios em relação ao exército como academias, que meu pai e Poseidon criaram. Já Hades, não sei qual negócio que assumiu. - Thalia tomou fôlego e continuou: - Lá na entrada, eu fiquei meio confusa, porque na verdade, ele tinha me visto com 13 anos, quando a minha avó morreu. Por isso que eu me confundi.

– Então, é isso? Só isso? - perguntei, a olhando intensamente.

– Sim, eu juro. - ela disse se levantando e foi em direção ao seu armário.

Suspirei e disse:

– Pois é, temos que ajeitar nossas coisas. Da quia pouco é o jantar, então..

– O que achou do quarto? - ela perguntou me cortando; enquanto pegava uma mala e a colocava no chão, se preparando para esvaziá-la.

– Eu gostei. - disse. Mas verdade, tinha amado. Principalmente a arquitetura.

– Eu também gostei, me lembra o mar todo esse azul.. - ela disse simplesmente, mas sabíamos que o assunto tinha encerrado ali.

Me levantei da cama, e fui pegar uma mala para esvaziá-la.

A peguei, e me posicionei na frente do meu roupeiro. Abri as portas, e vi lugares para cabides, calçados, etc.

Abri minha mala, e comecei desfazê-la.

[...]

– Annie, faltam 10 minutos, se apresse! - Thalia gritou.

Nós tínhamos desfeito as malas em menos de meia hora, então resolvemos nos ajeitar para o jantar.

– Já estou saindo, Thalia. - eu disse, terminando de colocar minha blusa e por fim, meu moletom.

Eu tinha decidido que iria vestir uma blusa comprida branca, e meu moletom da GAP preto com as letras cinzas. Vesti uma calça jeans skinny, e meu All Star.

Saí do banheiro, e vi Thalia já vestida com uma blusa comprida do Green Day, e uma calça desfiada. Ela ainda vestia seus All Star desgastados.

– Vamos? - a chamei.

– Sim. - ela disse, mas percebi que ela estava nervosa.

– Thalia, não precisa ficar nervosa. - eu disse. - Só lembre-se de respirar, colocar uma perna na frente da outra e não se esqueça de piscar seus olhos. - brinquei enquanto pegava as chaves em cima da escrivaninha.

– Muito engraçado, Annie. - ela disse emburrada, enquanto me seguia.

Fechei a porta, a tranquei e olhei para o número da mesma: 23.

– Decorou? - Thalia perguntou, um pouco menos emburrada.

– Sim. É simples. 2 é número par enquanto 3 é numero impar. Ambos são sequência na ordem natural dos números. - e assim, Thalia bufou.

– Ok, inteligência. - ela disse e começamos á caminhar.

Quando entramos no elevador, uma voz feminina ecoou pelo corredor, antes vazio:

– Segurem, por favor! - e assim, eu o segurei.

Alguns segundos depois, uma jovem apareceu na porta do elevador. Ela tinha o cabelo castanho liso brilhante, o qual ela cortara, o que eu acho propositalmente, repicado irregularmente. Tinha pequenas tranças por ele todo, e em uma das tranças, uma pena de águia estava presa. Me surpreendi ao ver seus olhos caleidoscópios, as cores iam de marrom, azul á verde. Ela vestia uma blusa branca de magas compridas, e de calça jeans vermelha. Em seus pés, usava uma sapatilha preta.

– Ah, - ela suspirou aliviada. - Obrigada. Não queria pegar as escadas.

– De nada. - eu respondi.

E assim, ela entrou e ficou próxima de Thalia.

Apertei o botão do 3° andar, e a garota perguntou:

– Vocês não são as novatas que chegaram hoje? - a garota nos analisou, e eu me senti como se estivesse voltado ao meu primeiro dia na Deadly Fights, com os olhos dos curiosos sobre mim.

" Imagina no refeitório. " pensei. " Mil vezes do que isso. "

– Sim. Mas fomos transferidas da Deadly Fights Academy para cá. - Thalia respondeu.

– Espera. A Deadly Fights Academy? - a garota enfatizou no A. Ela nos olhou atentamente.

– Sim. Algum problema? - Thalia perguntou e a garota se assustou com o tom frio de Thalia.

– Não, é que ouvimos boatos que uma das alunas dessa academia morreu em um Campeonato á dois dias atrás. Reibel ou Rilley alguma coisa parecida - ela disse pensativa olhando para nós duas.

– A aluna era nossa amiga, Rachel. - a corrigi. - E não são boatos, ela morreu mesmo. Na verdade, ela morreu na minha frente. - respondi fria.

– Deus. - ela ofegou. - Eu sinto muito. - a garota falou, e me surpreendi quando notei o tom de ressentimento na voz dela.

– Bem, - ela disse, tentando mudar o clima tenso que pairava sobre nós. - Desculpem-me por não me apresentar, sou Piper McLean. - a garota esticou a mão para mim.

– Annabeth Chase. - disse respondendo o sorriso amigável que ela me deu.

– Thalia Grace. - Thalia disse quando apertava a mão de Piper. - Espera. - Thalia disse quando largou a mão dela. - Você não é a....

– Filha do famoso e gostoso ator Tristan McLean? Sim. - ela disse com nojo e repulsa, como já tivesse cansada de repetir isso para tudo e todos.

– Não. - Thalia disse. - Eu ia perguntar se não é a você a garota que roubou um carro e o bateu em uma árvore logo após do roubo, há uns anos atrás, se eu não me engano - Piper pareceu surpresa.

– Sério? Sério mesmo que você não me conhecia pro ser filha do Tristan? - ela perguntou incrédula.

– Sério.- Thalia respondeu. - Não somos muito fãs de atores mais velhos e nem mesmo atores mais jovens. – ela fez aspas nas palavras, fazendo Piper rir. - Na verdade não prestamos muita atenção nos atores de hoje em dia. - concordei.

Piper iria falar alguma coisa quando o som de que tínhamos chegado ao andar do refeitório ecoou sob nossas cabeças.

– Vamos lá. - Piper disse enquanto passava pela porta do elevador. - Não vão querer chegar no refeitório quando ele está lotado. Acreditem, não tem lugar pra se sentarem. É o terror.

E assim, á seguimos pelo corredor até chegarmos em uma porta de vidro, que dava a vista para todo o refeitório.

Ele era grande, com várias mesas e com uma fileira comprida de mesas com comidas em cima. Percebi que quase todas as mesas do refeitório estavam ocupadas com três ou quatro pessoas. Mas percebi uma que estava mais cheia do que deveria.

Tinha pessoas sentadas em cima da mesa e nas cadeiras. Percebi que, das 5 garotas que estavam na mesa, só estavam ali por causa de seu corpo, de suas roupas e até mesmo de seu caráter. O resto, eram garotos, deveria ser uns 6 ou 7 ali. Consegui perceber que todos eram bem musculosos, porém, deveriam ser sem cérebros.

– Ah sim. - disse Piper, enquanto segui meu olhar até a mesa. - Aquela mesa ali, é a dos disgners da academia. São os mais mais daqui. Em minha opinião, são um bando de idiotas que acham que são superiores do que nós. Mas na verdade, tem pelo menos um ali, que tem o direito de ser considerado mais mais. Ele é filho do diretor da academia. - eu a olhei intrigada.

– Filho do diretor da academia? Você está falando de Poseidon, certo? - perguntei.

– Sim, esse mesmo. - ela disse e olhou para a mesa, depois para mim. - Hi, Annabeth. Ele está olhando para você. - ela disse animada.

– Aham, e eu acredito em conto de fadas. - eu brinquei séria.

– É sério! Olha ali, é o garoto de cabelo preto bagunçado com blusa verde. - ela disse incrédula e eu bufei.

– Eu duvido, Piper.

– Annie, é verdade. - Thalia falou e eu me senti um pouco preocupada, mas não demonstrei. . - Ele está mesmo olhando para cá, assim como a mesa toda.

" Ah, de novo não. " pensei. " Detesto esse processo de analise. É simplesmente desnecessário e horrível. Me sinto como um cavalo á ser analisado antes de ser comprado."

– Vem, vamos entrar antes que alguém a devore só pelo olhar. - Piper piscou pra mim, e nos levou até uma mesa mais pro canto do refeitório.

– Lembrei da nossa mesa na Deadly. - Thalia comentou e eu dei um sorrisinho.

– Também. - eu disse um pouco animada.

– Vamos para o bifê? - Pipe perguntou nos olhando.- Estou morta de fome. Não se preocupem que ninguém irá pegar nossa mesa. - Piper complementou.

Concordamos e quando nos levantamos da mesa, olhei discretamente para a mesa dos designers.

E me surpreendi quando vi que todos estavam nos encarando. As garotas estavam fazendo cara feia enquanto nos analisavam desdo último fio de cabelo até a ponta do pé, como se eu e Thalia fossemos nova concorrência na academia. Já os garotos, nos analisavam com uma expressão de que estivessem avaliando se valeríamos á pena para alguma coisa.

" E é de algo que eu já tive experiência antes. " – pensei com repulsa.

Provavelmente devem estar se perguntando se são burras o suficiente para ficarem com eles.- disse Piper enquanto caminhava em direção ao bifê. - Já você, devem pensar se valeria a pena pegar no armário do zelador

Enquanto caminhávamos perto e entre algumas mesas, consegui ouvir cochichos e piadinhas:

" A loira é gostosa, será que ela é mesmo? " " Acha mesmo que Leo a pegaria? Estou apostando na morena. " " Essas duas não vão conseguir passar nos testes. Estou com pena delas. " e entre muitas outras coisas.

" Normal. " – pensei. " Já ouvi coisas muito piores do que essas apostas e fofocas. " – pensei com repulsa.

Quando chegamos no bufê, Piper foi primeiro do que nós duas, e assim pegou um prato, uma bandeja branca e os talheres. Eu e Thalia a seguimos pelo bufê.

– Uma das melhores coisas da qui, é a comida. - Piper exclamou enquanto colocava uma grande quantidade de salada em seu prato.- Não se acostumem, pois os cozinheiros não são tão generosos assim todo o tempo. É melhor aproveitar enquanto tem, garotas. - ela brincou e Thalia deu uma risadinha com a garganta.

O bufê tinha em si várias diversidades. De fato a comida deveria ser maravilhosa. O bufê tinha desde frutas, verduras e legumes até carnes, lasanhas e muitas outras coisas que eu não conseguiria distinguir.

Thalia se serviu de lasanha, pure de batata e um pouco de salada. Já eu, me servi de massa com molho branco e uma boa quantidade de saladas e de frutas.

No final do bufê, pequenas garrafas de água estavam colocadas á disposição assim como copos. Nós três pegamos as águas e voltamos caminhando para nossa mesa.

– Ok. - Piper disse assim que engoliu uma garfada de salada.

" Vegetariana. " pensei ao analisar seu prato repleto de saladas, verduras e frutas.

– O loiro que está sentado na mesa é Jason, ele é o Supervisor Júnior. - Piper comentou. - A garota que está se praticamente se jogando em cima dele é Reyna. Os dois são Supervisores Júniors, mas não levam o cargo á sério, por isso, quando tem que relatar ao diretor sobre as atividades fora do esquema, eles somente comentam que tudo está certo e em ordem. - Pelo tom de Piper, consegui perceber ciúmes quando ela descreveu sobre os dois serem Supervisores J.

– Continuando, - ela disse enquanto colocava uma maça presa em seu garfo. - O garoto que está usando uma boina marrom é chamado Grover, e a garota do lado dele, é Júniper, sua namorada. O garoto do lado, o afro-americano, é Charles, namorado de Silena, a garota morena que parece uma modela que está do lado dele. A loira oxigenada é Drew, uma vadia em todos os sentidos. A garota que está repleta de rosa é Calipso, que parece ter se formado em putaria para ser expert nesse assunto. Mas enfim, o garoto do lado dela, que tem cara de duende é chamado de Leo. A garota que está do lado dele, que tem a aparência de emo é chamada de Bianca, ela é a única que se pode chamar de não-puta-vadia, ela é até que normal comparado á todas naquela mesa. - Piper disse e comeu a maça de seu garfo, enquanto eu comia meu macarrão.

– E por último, o filho do diretor: Percy. O garoto que estava te olhando Annabeth. - Piper disse em um tom divertido e significativo, o qual Thalia se afogou enquanto tomava sua água logo após que ouviu Piper dizer.

– Esqueça, Piper. Esta aqui,- Thalia apontou com o dedo indicador em minha direção. - É coração frio em relação ao amor, literalmente. Desdo dia em que a conheci, nunca descobri um querido ou amante de Annabeth.

Piper riu.

– Pois eu duvido. Todos temos uma fraqueza, Annabeth. - Piper disse me olhando enquanto eu tomava minha água. - E cedo ou tarde, ela se vira contra nós, nos tornando fracos.

– Não me importo em relação ao amor, Piper. Para mim, ele é simplesmente algo inútil e sem valor. - falei, mesmo sabendo que era mentira. O amor era útil, e muito valioso. Principalmente o amor de família.

– Ok. - Piper disse suspirando, mas eu sabia que ela tinha caído na minha resposta.

Comemos o resto de nosso jantar em silêncio.

" Piper é uma boa pessoa. " pensei. " Não consigo acreditar que ela esteja jantando sozinha hoje. Ela é querida, simpática, divertida e especialmente amigável. Mesmo á tendo conhecido há menos de meia hora, acredito que ela seja mesmo uma pessoa confiável, e não falsa. " pensei assim que terminava de tomar minha água.

– Há quanto tempo está aqui, Piper? - Thalia perguntou.

– Há mais ou menos uns 2 anos, logo após á aquele roubo que todos insistem em dizer que é, mas na verdade, eu só pedi para o cara me emprestar o carro dele e ele me deu as chaves. Eu só o bati pois a polícia me surpreendeu e eu perdi o controle do carro. - ela disse simplesmente. - Não sou uma das mas velhas aqui, nem muito menos sou um das melhores, porém sei o básico para sobreviver. E vocês? - Piper perguntou.

– Eu entrei na Deadly Fights Academy logo após meus 10 anos. - eu disse e Piper pareceu chocada. - Thalia entrou um pouco depois disso.

– Deus. - ela disse enquanto limpava sua boca no guardanapo. - Tão novas assim.

– Pois é, a vida não espera. - Thalia brincou e Piper riu.

Ela iria dizer alguma coisa á mais quando uma voz fina que era muito irritante ao meus ouvidos a cortou.

– Então essas são as novatas. Não são de muita coisa, esperava por mais. - risadinhas surgiram logo após da piada sem graça.

Olhei em direção á voz fina e vi que as garotas que Piper tinha descrito: Drew, Silena, Reyna, Calipso, Júniper e Bianca.

– Disse alguma coisa? - perguntei ás olhando.

– Sim, e pode apostar que vou dizer mais. - Calipso disse, e eu senti uma vontade enorme de voar no pescoço daquela vadia por ter sido petulante comigo. - Sou praticamente a líder dessa academia, então, fiquem na arquibancada e não me incomodem, capiche? Será bem mais fácil se ficarem com pessoas que saibam seu devido lugar. - ela disse lançando um olhar reprovador para Piper, a qual revidou com um olhar frio.

" Não aqui queridinha. Mande seu recalque pra longe que vai ser melhor pra você. E aproveite para engolir seu próprio veneno pois está escorrendo pelo canto de sua boca." pensei. Quase que falei, mas queria ver até onde essa aí, iria com essa historinha.

– Mas como sou uma boa pessoa, - " Não sabia que era 1° de Abril. " – vou dar a chance de vocês tentarem se destacar sem me prejudicarem. Logo após da meia noite, tem o teste que todo novato tem que fazer se quiser ter personalidade por aqui. Mas se não provarem nada, podem ficar bem aonde estão, com as pessoas que já se familiarizaram. E eu garanto que ninguém conseguiu se destacar depois de mim, certo meninas?- e assim as outras concordaram. - Aí, como me cansa ter que repetir isso toda vez que um novato entra. Deus, da até pena de dar falsas esperanças para eles. - mais risadinhas falsas.

E assim, o grupo feminino da designer saiu com os narizes levantados, com passos de formiga por causa dos saltos de 20 centímetros e das roupas justas; tirando Bianca, que usava uma calça jeans normal e um tênis All Star desgastado; em direção á mesa de onde vieram.

Já os garotos, tinham observado a cena com muita atenção. Percebi que Percy, o garoto que não tirava os olhos de mim, tinha agarrado Calipso pela cintura, enquanto Reyna se jogava em cima de Jason, que a olhava sem interesse, pois seu olhar estava em Piper, que estava com a cabeça baixa.

– Ahahahaha - Thalia riu alto e depois nos olhou rindo - Quem é que viu o veneno escorrendo pelo canto da boca? Ai meu Deus, não acreditei em uma palavra sequer.

Piper lecvantou a cabeça nos olhou com pena antes de responder.

– A partir da parte do eu praticamente mando e o Eu sou uma boa pessoa, vocês podem considerar verdade. - Piper suspirou e começou a dizer:

– Sempre que um novato entra aqui na academia, ele tem a chance de provar o que sabe, e até ser acolhido pela dsigner. Mas são diversos testes, e estes são escolhidos pelo filho do diretor da academia, ou seja, - ela me lançou um olhar significativo. - pode ser qualquer coisa. Com elas, por exemplo, algumas quase tiveram que ficar nuas para conseguirem entrar no grupo, enquanto outras entraram por causa que um dos garotos da dsigner ás escolheram, como Júniper para Grover, Silena para Charles e Bianca para Leo. Os dois primeiros estão namorando, enquanto Bianca e Leo tiveram somente um caso. - Piper explicou.

– Qualquer coisa, hein? - Thalia perguntou preocupada.

– Sim. Pode acreditar, qualquer coisa mesmo. - Piper disse se encolhendo na cadeira. - O que eles pediram pra mim foi horrível. Eu tive que jogar meu charme para Jason, mas ele negou que eu o tinha atingido. Mas posso jurar que por ele, eu tinha entrado, pois eu tinha conseguido. Eu vi a resposta em seus olhos. Mas só não entrei por causa que todos do grupo tinham que concordar em deixar a pessoa entrar, e bem, aqui estou né. - ela disse e eu fique com pena dela.

– Não se preocupe, Pips. - eu disse, e ela me olhou com um brilho nos olhos. " Será que ela teve alguma amiga sequer nesses dois anos? " – Prometo que vou esfregar nas maquiagens baratas delas que consigo entrar para aquele grupinho, mas se for aceita, acredite, eu não trocaria vocês duas por aquelas pessoas falsas.

Piper sorriu para mim e Thalia. Era como se eu tivesse trazido á tona a possibilidade dela ter uma amizade verdadeira.

– Espero que sim, Annie. - ela disse sorrindo, o sorriso era tão amigável que correspondi. - Pode acreditar que sim.

E assim, nos levantamos da mesa, e seguimos em direção á saída. Mas antes de sair senti o peso de um olhar sobre mim. Me virei para a direção de onde senti que estava sendo observada e me surpreendi quando meus olhos ficaram conectados com um par de lindas esmeraldas.

" Os olhos do pai. " pensei enquanto nossos olhares ficaram fixos.

– Annie? Vamos. - ouvi Thalia me chamar.

E assim que quebrei a conexão entre nossos olhares, senti um estranho arrepio me domar.

" Não quero nem saber que tipo de desafio que ele irá escolher para mim. " pensei. " Mas seja qual for, vou provar que se meteram com a pessoa errada. Afinal, eu vim da Deadly Fights Academy, e eu iria mostrar do que eu era capaz. "

Com esse pensamento, saí do refeitório. Ainda sentindo os olhos de Percy sobre mim.


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