POV BELLA

— Vai ficar tudo bem, eu prometo!— Damon me abraçou, estávamos sentados no banco de trás do carro dos policiais que nos acharam, ele praticamente nos arrastaram da cabana.

— chegamos!— o carro parou na frente da minha casa, um policial saiu do carro e me ajudou a sair, me levando pra longe de Damon, ele bateu na porta e meu pai logo abriu.

— até que fim!— ele me puxou pra dentro de casa e me abraçou— eu fiquei preocupado!

— claro que sim, botou a cidade inteira atrás de mim!— falei mal-humorada— Cadê a Rosa? Rosa!~Rosa veio correndo da cozinha, quando me viu soltou um gritinho e me abraçou, a abrace também.

— oh, querida como você está? Esta com fome, eu fiz torta e...

— ela vai comer depois que conversamos!— meu pai cortou Rosa— vem Bella, no meu escritório.

Ele foi até o escritório sem me esperar, me virei pra Rosa:

— de 0 a 10 o quanto eu tô ferrada?

Ela sorriu triste.

— eu diria 10, mas não sei se é o bastante!
— Bella!— meu pai me chamou do escritório.

Respirei fundo e fui até o escritório, que era uma biblioteca com uma mesa e três poltronas.

Me sentei em uma poltrona de frente para meu pai, que suspirou e alou de uma vez:

— você vai para um internato!
Acho que não ouviu direito.

— o que?

— um internato, bem longe daqui!
— mas... Eu... eu amo o Damon!— falei tentando soar firme— você não pode fazer isso por uma briguinha do passado, afinal de contas, porque você e o Salvatore se odeiam, me conta!

— não posso!— meu pai se levantou e ficou andando de um lado para o outro— você vai para um internato, eu já selecionei alguns, mas você pode escolher qual!

— a briga tem algo a ver comigo?— chutei— ou minha mãe!?

— saia, conversamos sobre o colégio no jantar!>

Me levantei também.

— não, você sempre foge das minhas perguntas, eu quero saber o porque das brigas!

— Saia!

— NÃO!— gritei— me conta!

— você quer saber? Quer mesmo saber o porque da minha briga com o Salvatore porque eu não quero você perto do filho dele? Quer mesmo saber?

Assenti.

— porque você não é minha filha, você é filha do Giuseppe Salvatore!

Sentei em uma poltrona, isso não podia ser verdade, Damon e eu... irmãos? Ele estava mentindo, obvio que estava.

— sua mãe e eu íamos nos casar, então ela ficou gravida e no dia do casamento Giuseppe, ele era meu melhor amigo!— meu pai chutou uma poltrona e se sentou— ele disse que o filho era dele!

— porque você me criou, porque me aceitou aqui?

— você é minha garotinha, e continua sendo minha filha!

Me levantei e andei até a porta, eu tremia.

— eu preciso pensar e ficar sozinha... por favor!

Subi para o meu quarto e sentei no chão, encostada na porta, eu chorava agora.

E mais que nunca eu desejei que minha mãe estivesse viva.