Leonetta escrita por Mah


Capítulo 154
Ideias.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo, é mais conversa do que ação então me desculpem, mas é necessário para continuar a história.



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– E-u não se-i o que di-zer..

– Não diga nada. - Estou a centímetros de distância com uma mão em seu delicado rosto e a outra em sua cintura. Lentamente me aproximo meu rosto do dela e ela não me para. Ao contrario, chega mais perto e me beija. A pego pela cintura e prendo suas pernas em mim, sem parar o beijo. Tudo ia bem, mais que bem, até ouvirmos a porta da casa.

– Vilu, cheguei. – Rapidamente nos levantamos, me dando aquela sensação de deja vu de quando eramos mais jovens, a sensação de que poderíamos ser pegos. Mas teoricamente não estamos fazendo nada errado. Somos casados afinal, eu espero. Bom, aquele beijo, tem de ter significado algo. Um silêncio constrangedor se instalou no quarto.

– Então, o que me diz? Me perdoa? – Ela fez uma cara pensativa.

– Sim, eu te perdoo. Afinal, depois daquelas lindas palavras e do nosso.. Anh.. bei-jo. Como eu não perdoaria? – Ela sorriu de uma forma tão meiga e envergonhada. Ela é linda. Sou sortudo por tê-la. Só preciso me lembrar de dizer isso mais vezes a ela.

– Ah! Senti tanto a sua falta, meu amor! – Corri até ela, a peguei em meus braços e a beijei. – Então isso significa que podemos voltar a Buenos Aires e voltar a ser o que eramos. – Imediatamente ela ficou triste.

– Não, não podemos.

– Mas porque? – Fiz uma cara triste.

– Por que eu tenho um emprego, assinei um contrato de trabalho que preciso cumprir, não posso só deixar isso de lado.

– Ah, perai.. Se você explicar isso para o seu chefe, ele vai entender.

– Na verdade é ela. E eu acho melhor não tentarmos, ela pode me processar se eu não cumprir esse contrato.

– Então o que nos vamos fazer?

– Nós podíamos ficar aqui por um tempo, só para ela não poder me culpar se eu sair agora, e eu puder dizer que trabalhei. E quem sabe, talvez até morar aqui. É um lugar lindo.

– Sim, é um lugar lindo, mas nós temos uma casa que nos espera, não podemos deixar ela lá.

– É verdade, uma casa.. Não sei o que podemos fazer.

– Eu acho que talvez poderíamos tentar vender aquela casa.. – Falo triste, ela não sabe, mas aquela casa é muito especial. Eu não a comprei, só a reconstruí. Na verdade aquela casa é dos meus bisavós, eles construíram a casa no lugar onde eles se viram pela primeira vez.

– Eu não sei, mas nós vamos resolver isso. De qualquer modo, lá nos temos familiares, amigos e o resto..

– Eu não sei o que podemos fazer. – Me sento triste.

– Eu sei. – Diego entra.

– Você estava escutando atrás da porta? – A Vilu perguntou indignada.

– Sim, agora, onde eu estava? Ah, sim. EU tenho uma ideia. Por que você não pede uma transferência.

– Como assim?

– Bom, o Studio que você arranjou emprego aqui, é uma filial do Studio de Buenos Aires, talvez tenha como você pedir uma transferência assim você trabalharia lá.

– Diego, você é um gênio. – Ela abraçou ele. – Obrigada.

– De nada, eu só quero te ver feliz Vilu, mesmo que seja com.. ..ele.

– Ei!

– Está bem, então faremos assim, amanhã nós vamos e pedimos a transferência. Por hoje, o Léon pode dormir aqui?

– Pode, é claro, é o seu quarto. Mas se vocês quiserem se divertir.. Não façam barulho, eu tenho que descançar, e depois queimem a cama.

– Diego! – Ele saiu rindo e a Violetta ficou muito corada.


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