– E então eu saí daquele apartamento. E foi isso aconteceu, Fran. - Conto para Francesca, logo apos voltar dessa pequena aventura.

– Nossa, amiga.. Não sei não. Talvez você tenha pegado pesado.

– O que?! Ele estava super estranho. Ele não é o cara por quem eu me apaixonei. Não é, Francesca! Não é cara com quem me casei! - Eu abracei ela e comecei a chorar.

– Calma, Vilu.. - Ela tentou me confortar. Depois de um tempo:

– Eu preciso de um reajuste! É isso! O que a minha vida está precisando! Agora, eu sei! Preciso ir.. - Levantei rapidamente e peguei minha bolsa.

– Espera, Violetta! O que você está querendo dizer? - Perguntou em seguida.

– Depois eu te conto! Tchau. - E saí correndo para minha casa. Que era um lugar horrivel no momento já que Léon e eu somos vizinhos.

Alguns minutos após..

Estaciono o carro perto da guia e desço correndo. Antes de chegar a meu destino, sou barrada pela mãe de Leon.

– Violetta, eu soube que você viu meu filho? Ele esta bem? Onde ele está?

– Ele esta bem sim, senhora Vargas. Ele está em um apartamento perto daqui, só um segundo. - Pego o papel da minha bolsa que continha o endereço e lhe entreguei.

– Obrigada, querida. - Foi tentar entrar na casa. - Como vocês dois estão?

– Nada bem, no momento. Mas não se preucupe. Tudo vai se resolver.

– Ok, querida, mas eu sei que ele te ama. Sempre fala de você.

– Obrigada, senhora, e até logo, agora eu preciso ir mesmo.

– Tchau. - Ela se despediu. E voltou para casa.

– Filha, onde você estava? - Pergunta enquanto passo pela porta.

– Não fala comigo, tá? - Falo tentando passar por ele.

– Violetta, isso não é jeito de tratar seu pai. - Ele fala me barrando.

– Sério?! Quer ser um pai agora?! Porque eu saiba um pai não faz uma ordem judicial contra o marido da filha. Breve ex-marido. Ah, e só um aviso, não que tenham algo a ver, mas você não pode decidir coisas pela sua filha enquanto ela estiver em coma! - Ele parou por um instante.

– Vocês vão se divorciar?

– Achei que ficaria feliz com isso.

– E-u não sei.

– Mas não importa, não ligo, preciso quebrar uns laços.. Falando nisso, só avisa, eu só maior de idade, vou me mudar. Tchau. - Falo eu subo as escadas rapidamente.

No meu quarto..

– Vamos ver o que eu vou precisar. - Começo a empacotar. E abro meu computador. Chat.. Diego. Online. Perfeito.

– Oi Violetta, quanto tempo.. Como está?

– Bem, e você?

– Bem. Mas o que foi? Me conta. - Me conhece melhor que ninguem.

– Não é nada não. - Digo disfarçadamente.

– Sei, você não me engana. - Me olhou penetrante.

– Então.. Você ainda mora em Madrid?

– Sim, porque? - Perguntou desconfiado.

– Tem alguma chance de eu passar uns dias ai?

Por Léon:

Eu estava mal e isso sabia, como tambem sabia que era minha culpa. Afinal fui eu que estraguei tudo. E estava realmente pensando em voltar. Talvez ainda dê tempo de concertar.

Minha campanhia toca e era minha mãe. Ela me abraça forte.

– Meu bebê.. Nunca mais faça isso comigo! - Continua me abraçando.

– Não que eu não goste que esteja aqui. Mas como me achou?

– A Violetta me deu seu endereço. E eu vim. Não tinha como não vir.

– Mas como chegou aqui? A senhora nem tem dirige. - Estava preucupado, será que ela veio de onibus?

– Ah, não se preucupe, aquela doce Francesca me trouxe. Ela me disse que tinha de fazer uma ligação.

– Pronto! Estou bem aqui! - A Francesca entrou e me abraçou. - Se você fugir de novo vai se ver comigo! Não sabe como sentimos sua falta. Vai voltar, neh?

– Não sei. Não me querem por lá. E eu estraguei tudo com a Violetta. Depois eu te explico. - Digo a minha mãe.

– Sim, estragou sim.

– Talvez ainda dê tempo de concertar tudo.. - Minha mãe diz.

– Sim, talvez ainda dê. Éh... Já sei vou recupera-la. Vou recuperar minha Violetta!

– Não, Léon. Não dá.

– Eu sei, Fran.. Sei que ela não vai me perdoar de primeira, mas..

– Léon! - Ela gritou. - Não dá.

– Por que?

– Por que ela foi embora. - Diz calmamente.

– Como assim? Como assim ela foi embora? - Algo se quebra no meu coração.

– É Léon, ela foi embora, ela foi para Madrid.