– Me desculpe.. - Suo frio esperando uma reação negativa. Fecho meus olhos e ouço.
– Não, Léon, é uma ótima noticia. - Ele me comprimenta em sinal de afeição.
– Não está bravo?
– Não, claro que não, mas se magoar a Violetta, ficarei.
– Sim, senhor.. Está tudo pronto?
– Não tudo, mas a Francesca vai enrolar a Vilu até a hora.
– Ok.

Por Vilu:

Pedicure, manicure.. Dia perfeito. Percebo que Francesca não parava de mirar seu celular.
– O que foi, Fran?
– Nada, só estava vendo as horas. Seu vestido já está em minha casa, creio que está na hora de prepararnos.

Por Léon:

Mando uma mensagem a Vilu e miro o salão arrumado, será surpresa, mas creio que ela gostará.
– Léon, seu terno está no quarto de Violetta.
– Claro, vou me trocar. Obrigada.
Já pronto, meu vestuário continha um terno violeta, com uma gravata de tom igual, sapatos pretos e cabelos em topete.

Desço, as pessoas que filmarão o casamento já estavam posicionas. Tudo começa hoje. Minha vida inteira depende de dos próximos 45 minutos.

Por Vilu:

Chegamos na casa de Fran, nossos vestidos estavam em cima de sua cama. Francesca e Naty, já prontas, faziam meu cabelo e Ludmila e Camila, minha maquiagem.

– Tudo pronto. - Naty falou com as mãos em meus ombros olhando pelo espelho

– Vou por meu vestido. - Ele era branco com flores violetas, um corpete com lantejolas.

– Você estã linda. - Fala Ludmila.

– Mas ainda falta uma coisa, quer dizer, 4 coisas.

– O que?

– Uma coisa velha. - Camila me deu um colar branco. - Ele é bem antigo.

– Uma coisa emprestada. - Naty me deu um bracelete branco. - Como tende ser emprestada eu te empresto.

– Uma coisa nova. - Ludmila me deu um anel violetta com minha inicial e a de Léon dentro.

– Uma coisa azul. - Francesca me deu um buque com flores violetas e azul e fitas azul.

– Obrigada, meninas. Abraço grupal! Eu amo vocês!

– Não chore, agora temos um casamento a comparecer. - Uma limosine branca estava parada em frente a casa. Seguimos caminhos, eu tremia, será que estou fazendo o certo?

– Hey, Vilu, calma! Vai dar tudo certo! E se não...

– Cala a boca, Camila! - Francesca gritou.

– Eu só estava dizendo que ela é jovem, e bonita, então não se preucupe, e nós estamos aqui.

– Eu amo muito vocês.

Chegamos, meu pai estava na porta, seguro sua mão ainda tremendo.

– Filha, vai dar tudo certo, eu tenho certeza.

– Como?

– Por que você lembram a mim e a sua mãe quando éramos jovens. E ele é um bom rapaz.

– Obrigada, pai.

Ele abre a porta.

– Pronta?

– Pronta.

A musica nupcial começou a tocar, as meninas estavam lá na frente, Léon tambem, ele sorria tímidos e olhava ao chão de vez enquanto.
O lugar estava decorado com flores, luzes, panos e em todas as paredes haviam fotos nossas.

– Cuide bem dela.

– Sim, senhor. Você está perfeita.

– Você também, amor.

– Estamos aqui reunidos para reunir em matrimonio Violetta Saramego Castillo e Léon Vargas. Vocês já preparam seus votos?

– Sim. - Dissemos em unissono.

– Violetta, pode começar com você.

– As vezes eu sinto que estou caminhando por um tuneo no escuro e quando esta comigo, meu caminho se ilumina.
Léon, você é as estrelas de minha noite, minha Lua que desaparece no oceano, meu céu para voar, minha razão para viver. Não sabia o que era o amor, antes de te conhecer, meus sonhos começaram a se realizar, mas eu não sabia o porque de nã me sentir feliz com isso, eu descobri que você é meu sonho e está se realizando. - Seus olhos se cristalizavam.

– Violetta, você é o motivo de acordar toda manhã, você é meu ar, não respiro sem você, varias vezes pegava meu violão e mirava a parede, procurava uma razão, uma explicação de porque eu não podia pensar em algo que não fosse você, obrigada por tornar cada dia de minha vida um dia único. Eu poderia te dizer que eu te amo mais que minha vida, mas seria mentira, você é minha vida.

Eu e metade das pessoas inclusive as meninas, choravam.

– Violetta Castillo, você aceita Léon Vargas como seu legítimo esposo? - Olho para Léon, que mantinha seus olhos vidrados em mim.

– Aceito.

– Léon Vargas, você aceita Violetta Castillo, como sua legítima esposa?

– Claro que sim.

– Pelo poder envestido em mim pela legislação do estado de Buenos Aires, vos declaro marido e mulher! Podem se beijar.

Ele pos sua mão em minha cintura, eu coloquei as minhas em seus cabelos os deixando um pouco bagunçados, ele alisava minha cintura e nossos lábios pareciam que faziam uma dança suave e sincronizada. Todos aplaudiam, mas estava muito ocupada no momento, curtindo o melhor momento de minha vida.