Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 50
Kubikova- Capitulo 6- São cinquenta!


Notas iniciais do capítulo

Iae povo, como de costume, o capitulo diário está aqui! o/
E é o numero 50 o/ Parabéns pra mim haha
Também vim avisar que estamos na reta final da historia, vocês vão entender em breve e.e Não vou abrir mais a boca mas não se espantem, eu tenho uma carta na manga e não vou me desfazer dessa historia assim. Com certeza depois vai ter mais! o/
Bem, espero que gostem do capitulo 50, e olha que amanhã faz 1 mês dessa historia o/
Até.



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      Kubikova   

     

      06 de Julho.    

      Aquela enorme criatura atacou Markus e conseguiu o deixar inconsciente além de uma explosão que surgiu. As coisas estão difíceis. A munição está acabando e temos três pessoas feridas no grupo, mas como se eu me importasse com isso. Eles morrendo e eu sobrevivendo é o que importa. Sempre será isso.

      Phil e Chase estão ao lado de Markus desmaiado atirando contra o gigante, saio detrás da caminhonete que estava usando como barricada e corro para arrastar o corpo do careca fortão. Seguro-o pelos braços e vou arrastando enquanto os dois dão cobertura, a criatura está se recompondo e levantando em meio aos destroços da explosão e sem nenhum arranhão.

      Beth vem correndo e me ajuda a levar Markus para dentro do trailer, Alexander e April estão do lado de fora.

- Céus! Temos que dar o fora daqui! – Exclama Alexander entrando na caminhonete para dar partida junto ao trailer. Colocamos o corpo de Markus em um canto perto de Akey que está assustada.

- O que está acontecendo? – Ela diz com a voz calma, desço do trailer e deixo-a conversando com Beth.

      Vejo lá na frente vários carros sendo lançados para os ares e a criatura correndo como um touro atrás de Chase e Phil. Eles hesitam em atirar somente para poder correr o máximo que podem. Pego minha pistola com poucas balas restantes, se eu atingir o tanque de gasolina de um dos carros posso atrasar a criatura. Mas é impossível, lamento mas vocês dois vão morrer.

     

- Socorro! – Grita Phil sendo agarrado pela criatura gigante, Chase dá uma breve olhada para trás mas sabe que não tem como ajudar o amigo, Beth grita por ele na porta do trailer.

- Chase! Venha rápido! – Vejo Phil sendo cruelmente quebrado ao meio pelas mãos da criatura, ele solta gritos altos de dor, em seguida ela levanta a parte superior de seu corpo e despeja todo o sangue sobre seu corpo. É algum tipo de ritual? Não serei a próxima, isso eu garanto.

      Alexander dá partida na caminhonete com April a seu lado. Entro rapidamente no trailer que já entra em movimento. Todos estão assustados com os corações a mil. Ele dirige para bem longe daquela ponte e ainda me pergunto da onde aquela criatura surgiu. Nunca tinha visto algo assim antes.

      Todos estão quietos, Chase ao lado da irmã mais nova, ele está com os olhos arregalados de tanto medo, nunca sentirá tanto medo assim antes. Markus inconsciente estendido em um colchão e a seu lado está Mary checando se está tudo bem. Esses tolos agem como se isso fosse a pior coisa do mundo, é porque não viveram na Rússia como eu e não viram as coisas que vi. Phil morreu mas para mim isso pouco importa, eu nem dava importância para aquele xerife míope, pelo menos vamos ter mais munição com ele morto.

- Eu não pude fazer nada. – Diz Chase melancólico. Não passa de uma criança armada com um estilingue.

      Todos conversam mas não dou a mínima para o que falam. Só quero descansar e comer bem esta noite.

      Já anoiteceu e Alexander continua a dirigir, ele nem deve saber para onde está indo, o medo o guia, ninguém quer encontrar aquela criatura de novo. Ninguém. Será que aquilo vai acontecer com todos infectados de agora em diante? Se acontecer todos morrerão mesmo. É impossível sobreviver a tantos como aqueles, até mesmo eu não me convenço da possibilidade de sobreviver diante aquele monstro.

      Markus ainda não acordou, talvez ele tenha aproveitado a situação e dormido de vez. Esse cara me irrita mais do que todos aqui.

     

- Hum, porque Alexander parou? – Indaga Mary direcionada a todos.

- Não sei. – Respondo me levantando. Também não entendi o motivo de ter parado, a gasolina acabou? Vou investigar.

      Desço do trailer abrindo a porta velha e me deparo com uma horda de aproximadamente cinquenta infectados na estrada a frente, é outro engarrafamento só que menor, a rua está cheia de criaturas e a noite escura impossibilita que eu distingue o número exato de inimigos a frente. Alexander aparece segurando a mão de April e diz.

- Peguem suas coisas que nós vamos dar o fora daqui! – Olho para trás, todos já se levantam arrumando suas mochilas ao aviso de Alexander.

- Mas porquê? – Indaga Chase espantado.

- Olhe pela janela. – Digo a ele recolhendo meus pertences, alguns enlatados, munição, poucas roupas e itens diversos que uso no dia-a-dia. Eles estão todos apavorados. Mas não estou preocupada com os infectados e sim com o frio aqui fora.

      Desço do trailer e olho para a floresta ao lado da estrada. Todos já descem prontos e vão seguindo Alexander antes das criaturas chegarem, elas caminham sem destino.

      Chase carrega Markus com muito esforço, Alexander vai mancando junto a April na frente com as lanternas acesas, está muito escuro mesmo. Faz muito frio nessa floresta maldita cheia de rochas e plantas.

      Eles conversam novamente sem parar, discutindo sobre Phil ter morrido, parecem de luto pela morte do xerife. Depois ajudo Chase a carregar Markus.

      Passo por passo vou me acabando de tanto cansaço e sono, mal consigo ficar em pé. Me esforcei demais hoje e nem me alimentei direito, não estou nem aguentando caminhar mais...

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      Abro meus olhos e vejo um teto de madeira velha, me levanto assustada e olho ao redor, estou em um quarto velho. A luz do sol penetra uma janela com os vidros quebrados, foi isso que me despertou. Mas o que aconteceu? Me levanto da cama, mesmo o colchão sendo duro eu dormi muito bem esta noite, seja lá como vim parar aqui. Abro a porta e vejo um corredor estreito com algumas portas iguais a do quarto que estou. Uma porta se abre e Beth sai com os cabelos todos desarrumados, olheiras e solta um bocejo seguido de um estalar dos dedos das mãos. Fico a encarando, ela para de bocejar e abre os olhos me encarando também.

- Que lugar é esse? – Indago encostada na porta de meu quarto.

- É uma fazenda que encontramos um tempo depois que você adormeceu.

- E quem me trouxe até meu quarto?

- Fui eu, acalme-se. – Ela diz com sua voz doce e irritante.

- Hum.

      Saio do quarto e desço as escadas, vejo uma sala de estar enfeitada com uma cabeça de alce pregada na parede, uma mesa de jantar grande e vários armários. Deitado em um sofá está Chase e ao lado dele Markus. Ambos dormindo.

      Vou até a cozinha e checo o fogão, não funciona. Coloco minha bolsa sobre a mesa e me sento em uma cadeira velha. Retiro de dentro dela uma lata de sopa de tomate, está bem congelado, mas conservado. Abro com os dentes mesmo e começo a comer usando os dedos, não vou usar os talheres desta casa, nem sei quem morava aqui. E aliás, que lugar estranho. Depois verei o que farei a respeito disso. Eles nem se asseguraram se foram seguidos ou não, são uns incompetentes.

Escolhas:

1- Explorar a fazenda. 

2 - Interagir com Markus.

3- Interagir com Akey.

4- Interagir com Chase. 

      


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Notas finais do capítulo

Até mais o/