Calawah (hiato) escrita por kanny


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Voltei. Mas um capítulo e as coisas começando a pegar fogo... comentem...E Kamilla Wallenker, muito obrigada pela recomendação. Adorei. E realmente quem deu uma passadinha em Forks pelo google já viu o Calawah. Beijos e obrigada flor.



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Capítulo Quatro

No dia seguinte, Bella acordou logo que amanheceu. Abrindo os olhos com dificuldade, remexeu-se dentro do saco de dormir, e por algum tempo tentou lembrar-se de onde estava. Então, tudo lhe veio à mente: estava em Forks, com Edward Cullen. Não era à toa que estava dolorida e gelada. Em Nova York, jamais acordara assim, pois tinha uma enorme cama de dossel, com um lindo cortinado de renda e um colchão macio, e seu quarto ficava constantemente aquecido por um sistema de calefação central.

Virando a cabeça de lado, ficou observando Edward Cullen. Ele estava com o peito e os braços nus, o que evidenciava os pêlos escuros e os músculos esculturais. Olhando para ele, Bella achou-o parecido com uma estátua grega. Seu corpo era perfeito, um belo exemplar do sexo masculino. Teve uma súbita vontade de estender a mão e acariciar-lhe o peito peludo, os braços musculosos e sentir o calor de seu corpo, mas, resistindo ao impulso, levantou os olhos para o rosto dele e teve um choque ao deparar com um par de olhos esmeraldinos.

_ Bom dia, princesa - murmurou ele. _ Está gostando do que vê?

Sentindo um calor subir-lhe ao rosto, virou-se abruptamente e ficou deitada de costas, olhando para o teto.

_ Não tenho a menor idéia do que está falando, Cullen.

_ Não, é? - Ele bocejou demoradamente e se espreguiçou. _Eu estava falando do jeito com que você estava olhando para o meu corpo.

Bella puxou o saco de dormir até o queixo.

_Que besteira! Eu não tenho o menor interesse pelo seu corpo.

_ Isso é confortador. Eu detestaria ter que passar as próximas duas semanas me desviando das suas investidas.

- Você é muito convencido, não é, Cullen? - disse ela, lançando-lhe um olhar altivo.

_ Nem um pouco. Quando eu acordei, você estava me olhando como se eu fosse o último homem na face da terra. - Deu um sorriso maldoso. _ Você devia ter visto seus olhos, Isabella Swan, eles estavam até babando.

Ela levantou uma sobrancelha e ficou olhando para ele com frieza.

_ Você está confundindo as coisas, sr. Cullen. Olhos não babam.

­_ Mas os seus estavam, srta. Swan.

Ela virou de costas para ele e forçou um bocejo.

_ Eu realmente não quero mais conversar, sr. Cullene, pois vou dormir mais um pouco. Por favor, procure não fazer barulho para não me acordar.

_ Procurarei fazer minhas tarefas matinais no maior silêncio possível.

_ Faça o favor - disse ela, fechando os olhos. Edward sentou-se e saiu do saco de dormir.

_ Você sempre tem que ter a última palavra, não é, Swan?

Ela suspirou exageradamente.

_ Eu já disse que quero voltar a dormir. Poderia fazer o favor de sair da barraca e me dar um pouco de sossego?

Edward vestiu as calças jeans e ficou parado, olhando para ela, com a camisa azul na mão.

_ Já estou saindo - disse.

_ Que emocionante - disse ela, sorrindo com indiferença e afundando-se mais ainda no saco de dormir.

Mas, depois que ele saiu, ela não conseguiu mais dormir. Por que Edward a deixava tão nervosa, tão agressiva? Provavelmente, devia-se ao fato de mal ter escapado de um homem dominador em Nova York, para cair nas garras de um outro aqui em Forks. Quando é que ela teria permissão para experimentar as próprias asas? Ela só queria uma chance para poder provar do que era capaz. Em casa, seu pai havia caído na gargalhada quando ela lhe contou que iria fazer essa viagem à Forks.

_ Você? Passar duas semanas no mato, em Forks? Jamais conseguirá, Isabella. No terceiro dia você estará de volta, toda dolorida e acabada.

Isabella teve vontade de chorar ao lembrar das palavras do pai. Ele jamais acreditou nela, jamais achou que ela pudesse fazer alguma coisa por si própria. E foi por isso que ele lhe deu aquele emprego no departamento de relações públicas da empresa. Desde que ela terminara o curso superior, ele lhe dizia que ela não tinha capacidade para vencer sozinha na vida.

Que tola tinha sido! Acreditou no que ele disse, acomodou-se na elegante mansão de Manhattan, onde cuidou de seu amor-próprio ferido, e deixou que ele a forçasse a aceitar o luxuoso emprego que lhe ofereceu.

_ Bem, agora chega! - exclamou em voz alta, sentando-se repentinamente. Seu pai e aquele detestável Edward Cullen iriam ver o que era bom. Os dois estavam prontos a pensar o pior dela, mas ela lhes mostraria. Estava determinada a fazer aquela viagem até o fim e não ser mais motivo de chacota de seu pai nem de Edward.

Ao sair de dentro do saco de dormir, sentiu que estava com o corpo todo dolorido, resultado das atividades do dia anterior. Pegou a toalha, pasta e escova de dentes e saiu da barraca, sentindo o impacto do ar gelado da manhã. Edward não estava à vista e ela calculou que ele deveria estar vagando pelo mato.

Chegando à beira do rio, parou abruptamente. Edward estava ali ao lado, despido da cintura para cima, lavando o peito e os braços, de costas para ela. Isabella não conseguia desgrudar os olhos dele, e, enquanto ficava lá parada, ele começou a cantar, com uma voz profunda e agradável. Ao sair da barraca, ela estava com raiva dele, mas agora não pôde deixar de sorrir, e foi assim que ele a surpreendeu ao virar-se.

_ bom dia mais uma vez, princesa. Espero não tê-la acordado.

_ Eu não consegui mais dormir - admitiu. Porém acrescentou em tom irônico: _ Mas, mesmo que tivesse conseguido, essa sua cantoria teria me acordado. - Baixou os olhos para o seu peito, que ele enxugava com uma toalha. Havia alguma coisa que a atraia naquele peito musculoso e peludo. _ Não está sentindo frio? - perguntou, levantando novamente os olhos para o rosto dele.

_ Não, eu estou acostumado. É revigorante. - Os olhos dele brilharam com malícia. _ Você deveria tirar a roupa e tomar um banho no rio, pois iria se sentir uma nova pessoa.

Isabella nem conseguia encará-lo.

_ Não, hoje não. Quem sabe, amanhã, se eu dormir até mais tarde.

_ Bem, se você não tomar banho amanhã, eu mesmo a jogarei na água.

Ela acabou sorrindo.

_ Então, eu certamente tomarei um banho amanhã. Ele inclinou a cabeça para o lado e seu sorriso desapareceu.

_ Você sabe que pode confiar em mim, Isabella. Eu não avançarei em você, nem mesmo a seguirei até o rio para ficar olhando.

Ela mordeu o lábio, envergonhada por ter tido aqueles pensamentos.

_ Bem, eu... - Respirou fundo e olhou para ele. Obrigada, Cullen. Acho que tenho sido um tanto suscetível com você.

_ Mas isso é natural. Você é uma mulher que está aqui sozinha com um homem estranho, e é normal que fique um tanto desconfiada. Talvez agora entenda porque eu não estava disposto a levá-la comigo nesta viagem. Eu sabia que não ia ser fácil para você.

_ Acho que para você também não está sendo fácil. Seria muito mais divertido se estivesse com um grupo de homens. Vocês iriam pescar e contar casos em volta da fogueira, à noite. - Olhou-o por debaixo dos cílios. _ Obrigada por ter me trazido, Cullen. Foi muito importante para mim.

Ele colocou a mão no ombro dela e sorriu afetuosamente.

_ Chega de desculpas e explicações por hoje. E o nosso café?

- Boa idéia. Quer que eu prepare?

_ Claro. Esta é sua tarefa, Swan. Enquanto isso, eu vou enrolar os sacos de dormir, desmontar a barraca e carregar a canoa.

Em poucos minutos, o cheirinho de bacon frito espalhava-se pelo ar. Isabella também tinha preparado ovos mexidos e café, e os dois sentaram-se sobre um tronco caído e comeram como se estivessem sem comer há dias.

_ Mmm - disse Isabella, entre duas garfadas. _ Como isso é bom.

_ Você realmente cozinha muito bem, Swan. Neste ponto, eu não posso me queixar.

 _ E que queixas você tem de mim? - perguntou numa atitude defensiva.

Ele acabou de mastigar para responder.

_ Principalmente sua atitude, Swan. Você é briguenta demais. Qual é o problema? Você tem alguma coisa contra os homens?

Duas manchas vermelhas surgiram em seu rosto, e ela ficou olhando para o prato que tinha no colo.

_ Não, eu não tenho nada contra os homens. Só que...

_ Só que o quê?

Ela fez um gesto de desânimo com os braços.

_ É que eu queria tanto me sair bem, e você só fica rindo de mim.

_ Se eu fico rindo de você, Isabella, é só de brincadeira, tentando deixá-la mais descontraída, mais relaxada.

Que diabo, você está aqui para se divertir, e não para ser testada!

Bella ficou olhando para o prato, totalmente sem apetite agora. Aquela viagem era na verdade um teste para ela, mas para que Edward entendesse isso seria preciso que lhe contasse toda a história de sua vida, e não estava disposta a fazê-lo. Ela estava ali para esquecer de tudo, pelo menos por duas semanas.

_ Pensando de novo? - perguntou Edward. Ela assentiu, sem dizer nada._ Às vezes, pensamos demais, Bella. Você devia tentar esquecer o que a trouxe aqui e simplesmente relaxar e aproveitar.

Ela respirou fundo, levantou-se e disse, sorrindo:

_ Eu tentarei, Cullen. Mas não sei se vai dar certo.

_ Vai dar certo, sim - disse ele, levantando-se e entregando-lhe o prato. _ Eu garanto.

_ Se não der, terei meu dinheiro de volta? - perguntou rindo.

Ele ficou muito sério ao responder.

_ Com juros, Isabella. Com juros.

Ela desviou os olhos rapidamente, sentindo o coração acelerar e voltar aquela sensação estranha no estômago. Lavou a louça e guardou-a no pacote dos utensílios de cozinha, sentindo o tempo todo que Edward não tirava os olho dela, mas sem ter coragem de olhá-lo. Ele era perturbador demais, masculino demais, e a deixava sem fôlego, com uma sensação estranha, da qual ela não sabia se gostava ou não. A única coisa que ela sabia era que aquilo era algo novo e excitante que ela nunca mais tinha experimentado desde Tony.

Ao pensar em Tony, levantou-se abruptamente. Era ridículo pensar em Tony e Edward em termos iguais, comparálos. Ela havia amado Tony, apaixonara-se por ele à primeira vista, ao passo que não podia suportar Edward. Bem, talvez não fosse tanto assim, ele era um bom sujeito, mas ela decididamente não estava interessada nele como homem.

_ Está pronta, Isabella?

_ Estou, Cullen.

_ Então, vamos indo. Temos que remar um bocado ainda.

Duas horas mais tarde, depois de passarem por uma curva do rio, viram surgir a sua frente a imensa vastidão do lago, tendo à direita um pequeno monte. E à esquerda o lago com grandes bancos de areia. Isabella parou de remar e ficou quieta, olhando para aquela extensão de quilômetros e quilômetros de água calma, azul, contornada por pinheiros, terra e areia.

_ Meu Deus, que coisa maravilhosa! - disse.

_ É a terra de Deus. Todos os lagos aqui são tranqüilos como este. Você verá muitos mais antes de chegarmos a La Push.

Remaram por mais algumas horas, sem jamais se afastarem da margem para não serem apanhados pelos ventos, até chegarem a um lugar próprio para acampar, onde cresciam majestosos bordos, cedros e pinheiros.

Depois de colocarem a canoa na praia, montaram acampamento e, em menos de uma hora, já tinham acabado de jantar. E foi neste meio-tempo que a brisa parou e os mosquitos atacaram.

Nervosa de tanto se coçar e se bater, Isabella levantou-se e começou a agitar os braços a sua frente. Edward suspirou e levantou-se também.

_ Vou provocar um pouco de fumaça, pois ela espantará os insetos por algum tempo.

Ele colocou lenha úmida na fogueira e sentou-se ao lado da fumaça. Isabella passou mais um pouco de repelente, mas de nada adiantou. Ela estava exausta, seus braços doíam depois de passar sete horas remando, precisava de algumas horas de sono, só que não sabia se iria aguentar o abafamento da barraca e os mosquitos.

_ Estou exausta, Cullen - disse finalmente. _ Vou tentar dormir um pouco.

Sem o vento, a barraca estava um forno e, apesar dos pernilongos não poderem entrar por causa da tela, os mosquitos-pólvora, por serem muito pequenos, entravam facilmente e passaram a atacar Isabella. Virando-se de um lado para outro dentro do saco de dormir e coçando-se como uma louca, ela não agüentou por muito tempo e saiu.

Edward continuava sentado junto à fogueira, fumando seu cachimbo, e Bella sentou-se do lado oposto ao dele.

_ Estes mosquitos são infernais - disse ela.  _ Como foi que eu nem reparei neles na noite passada?

_ É que ontem à noite estava ventando, e hoje o ar está parado. Tendo vento, eles não incomodam.

_ Como é que você agüenta, Cullen? Eles não deixam você louco?

_ Eu já estou acostumado com eles, Isabella - disse sorrindo, com o cachimbo na boca. _ E o cachimbo também ajuda. Quer experimentar?

_ Não, obrigada. - Ela riu e sacudiu a cabeça.  _ Ainda não cheguei a esse ponto. Dê-me mais alguns dias.

Ele se levantou, colocou mais lenha na fogueira e voltou a sentar-se, esticando as pernas. Involuntariamente, Bella passou o olhar para as pernas dele, para aqueles músculos fortes encobertos pelo jeans desbotado, e teve que admitir que se sentia fortemente atraída por ele. Pela primeira vez permitiu-se imaginar como seria ficar em seus braços, ser beijada por ele, como seria o toque daquela barba e bigode sobre sua pele sensível. Sentiu um arrepio e procurou tirar aquelas idéias da cabeça, uma vez que era altamente improvável que ela um dia acabasse nos braços de Edward.

Sorrindo para si mesma, concluiu que era muito mais provável que ela o levasse à loucura antes que as duas semanas terminassem.

_ Assim é que eu gosto de ver, princesa - disse Edward, do outro lado da fogueira. _ Você está sorrindo.

Assustada, ela olhou para ele e em seguida desviou o olhar.

_ Pois é... é que eu... eu me lembrei de uma coisa engraçada.

_ Pode me contar o que é?

Ela sacudiu a cabeça e enfiou as mãos nos bolsos.

_ Acho que vou dar uma volta.

_ É melhor eu ir com você - disse Edward, levantando-se. _ Não teria cabimento você se perder em sua segunda noite de viagem.

Ela quis protestar, mas alguma coisa a impediu. Dentro dela havia duas partes em conflito - uma que queria ficar o mais longe possível de Edward e outra que ansiava por sua presença.

Caminharam até a beira do rio no mais completo silêncio, o que para Isabella foi um tormento. A presença dele perturbava-a demais, e por mais cuidado que ela tomasse acabava sempre batendo com o corpo no dele a cada curva do caminho, o que lhe dava a sensação de que seu coração saltaria pela boca. Ali, na escuridão, ela se sentia duas vezes mais vulnerável que no acampamento, e Edward parecia três vezes mais másculo, exalando um odor almiscarado, que mexia com os seus sentidos e lhe provocava uma doce ansiedade.

Mas ansiedade por quê? Recusando-se a procurar uma resposta, decidiu tirar esses pensamentos da cabeça e chutou uma pedra que estava no caminho. Ao longe, o rio parecia um fio de prata, banhado pelo luar, e o murmúrio das águas eram como uma música na noite. Isabella estendeu os braços para o céu, olhando para as estrelas que cintilavam para ela.

_ Você está inquieta - disse Edward, em voz baixa. Espantada com a percepção dele, encolheu os ombros.

_ Acho que estou mesmo. Estou cansada, mas não consigo dormir. Alguma coisa... alguma coisa não está bem.

_ Eu tenho um santo remédio para isso.

_ Não vá me dizer que é alguma antiga erva usada pelos índios que você encontrou no meio do mato? - perguntou Bella, em tom de zombaria.

_ Não, mas funciona como se fosse. - Sorrindo, apontou para o rio. _ Natação.

_ Natação?

_ Por que não? Está calor, a água está fresca e os malditos mosquitos não atacam se a gente ficar debaixo d'água. -  Aproximou-se dela, olhando-a nos olhos. _ E liberta uma parte dessa energia reprimida que não a deixa dormir.

Uma corrente de excitação percorreu o corpo de Bella e pareceu estalar no ar entre os dois. Ela entendeu que ele estava se referindo à energia sexual reprimida, o que fez com que seu coração acelerasse e seu rosto ficasse em fogo. Por algum tempo ela continuou como que hipnotizada por ele. Virou-se, então, abruptamente para o outro lado.

_ Eu... eu teria que vestir um maio.

_ Para quê? - A voz dele era baixa e acariciante.

Ela olhou novamente para ele, sentindo uma onda de excitação e, quando falou, sua voz também era baixa e sedutora.

_ Bem, eu não posso nadar nua, não é mesmo?

_ Por que não? - Ele a olhou de cima a baixo. Ninguém ficaria sabendo. Estamos sozinhos aqui e podemos fazer o que bem entendermos.

Ela sentiu uma pulsação erótica no âmago de sua feminilidade, roubando-lhe o fôlego, fazendo-a umedecer os lábios. Os olhos dele ficaram pregados em sua boca, e ela sentiu uma vontade louca de beijá-lo com toda a paixão que aquela noite quente inspirava.

Sem tirar os olhos dos dele, começou a desabotoar lentamente a blusa. Ele respirou fundo e ela virou-se de costas, tirando a blusa e o sutiã, deixando-os cair ao chão. Ela podia sentir seus mamilos ficando enrijecidos no ar úmido da noite e os olhos de Edward devorando-a.

Movida pela excitação que sentia, desabotoou a calça jeans, desceu-a e finalmente tirou também o biquíni. Jogou a cabeça para trás, deixando que o cabelo descesse pelas costas como uma cascata de mogno e ergueu os braços em direção à lua.

Pelo canto dos olhos, viu que Edward havia se aproximado e estava começando a desabotoar a camisa. Virando-se para ele, ficou olhando fascinada enquanto ele tirava toda a roupa, até ficar totalmente nu. Tinha que admitir que era realmente um belo espécime de homem, com tudo no lugar e uma musculatura que parecia esculpida em mármore.

Sentindo a tensão sexual aumentar, Isabella jogou o cabelo para trás e entrou correndo na água para esfriar um pouco a cabeça, sendo seguida por Edward. Parou e deixou que ele se deliciasse em olhá-la, sentindo o sangue pulsar em suas veias, mais erótica do que jamais estivera em sua vida.

A tensão aumentou enquanto ficaram parados se olhando. Edward sacudiu ligeiramente a cabeça e, antes de afastar-se, disse numa voz rouca e baixa:

_ Ainda não, Isabella Swan, mas não vai demorar.

Bella sentiu um sufoco e mergulhou, ficando dentro da água até Edward se vestir e voltar para o acampamento. Só então teve coragem de sair e se vestir, tremendo de emoção.

Ela ainda estava trêmula quando entrou na barraca e encontrou Edward deitado por cima do saco de dormir, sem calças e sem camisa, apenas de cueca. Procurando não fazer barulho, entrou no saco de dormir e virou-se para o outro lado.

A única coisa que ela ouvia era a respiração dele. Sabia que ele não estava dormindo, que estava pensando no que haviam feito no rio, e a única coisa que ela podia fazer era morder os lábios para não gemer, demonstrando seu desejo. Isabella sentia seu pulso latejar e o centro de sua feminilidade pulsar, mas ele não fez qualquer tentativa.

com os olhos bem abertos, Isabella ficou olhando para a parede da barraca, enquanto as palavras dele ecoavam incessantemente em sua cabeça:

_ Ainda não, Isabella Swan, mas não vai demorar...


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