Anteriormente em My Dark Side:

-Pois. Mas o pior é que isto chama-se triangulo amoroso. Damon, Elena e Stefan. - explicou Bonnie .- E neste... meio, as escolhas afetam muita gente.

 Depois da comversa acabar resolvemos nos deitar para dormir. E antes de adormecer eu pensei:

Afectar? De que maneira? E dou por mim a inquirir-me : Seram eles capaz de se... matar ? Até onde eles seriam capaz de ir?

E a ultima coisa que pensei antes de cair no sono foi que aquela sensação de medo, voltou.
Eu estou com medo do que eles são capazes. Todos eles.

Atualmente em My Dark Side:

Pov. Cassie

Acordámos de manhã com o tocar do despertador : hora de ir para a escola.
Tentei passar por cima da Bonnie, para chegar à mesinha de cabeceira e apenas desligar a droga do despertador, mas eu acabei por não conseguir e caí no chão com a Bonnie por cima.

-Au...- resmungou a morena. Empurrei a Bonnie, delicadamente, para o lado e vi a cabeça da Caroline espreitar por cima da cama.

-Que aconteceu ?! - exclamou ela e desligou o barulho irritante do despertador.

-Ela aconteceu!- respondeu a Bonnie , já desperta, enquanto apontava para mim.

Eu levantei as mãos , em forma de rendimento.
Depois do terrível acidente. Que foi culpa... minha, ou do despertador. Vestimo-nos e fizemos a nossa higiene, visto que a Caroline me emprestou roupa que ela tinha já em casa da Bonnie. Passamos por casa da Elena, para pegarmos os meus livros e a própria Elena, seguindo logo para a escola.

-Oi pessoal. - cumprimentou a miss simpatia : Caroline. Eu apenas dei um aceno a todos e retirei-me para a sala.
Antes de entrar ouvi duas pessoas a... discutir e então parei, encostando-me à parede, para ouvir. Não que seja cusca, mas é que era a voz do Stefan e da Elena.

-Stefan por favor... perdoa-me. - pediu a voz de Elena.

-Elena, tu dormiste com o meu irmão e andas-te com ele. - acusou Stefan.

-Mas ele não significou nada, eu estava enganada. Eu não o amei, nem amo. - implorou a voz da morena.

-E achas que isso apaga TUDO ?!- gritou Stefan , uns oitavos mais altos. Eu assustei-me e encolhi-me, mas continuei à escuta.

- Eu amo-te. - sussurrou a Lena ao Stefan.

A partir do momento em que ouvi beijos, eu entendi, o que a Caroline queria dizer com "O Stefan só tem amor puro". Ela queria dizer que ele sempre ía perdoar. Mesmo que ela dormisse com o irmão dele, ele perdoava a Elena. Porque ele era bom. "Ele não é o Damon" havia dito Bonnie, depois de me contarem todas as coisas horríveis que este havia feito, e era verdade.
Depois fui até à casa de banho e voltei para a sala, pois tinha tocado. Era Geografia, se bem que não é uma das minha matérias favoritas, nada mesmo, até passou depressa. Talvez por estar a aula toda de 3 horas na conversa com a Caroline. Quando tocou para sair fomos TODOS almoçar, como uma grande familia feliz. Que fingia ser feliz.
Não houve mais aulas, só treinos, que a Elena, Caroline e Bonnie obrigaram a ir participar, no das lideres de torcida. Boa! Logo eu que odeio isso, quer dizer... até gosto. Mas preferia ficar de fora.

-FIM DO TREINO! - gritou Caroline, finalmente - Podem ir, meninas.

Eu já me ía a virar, quando senti uma mão agarrar-me no braço e então parei.

-Tu não! - ordenou Car e eu ri .

-Desculpa Car , mas eu tenho assuntos para tratar ... - inventei eu. Não era mentir , era... só distorcer a verdade.

- Como assuntos? Com quem? - perguntou compulsivamente ela. Eu levantei uma mão mandando-a parar de falar e ela fê-lo.

- Tenho de ir falar com o Matt, sobre a matéria. - expliquei eu e a Bonnie abriu a boca e gritou:

-Vais sair com ele? - eu mandei-as fazerem pouco barulho e corrigi:

-NÃO!- sussurrei. - Vou tratar de coisas da escola.

-Certo, como queiras ... - disse a loira e eu abracei-a, dando-lhe um beijo na testa.

-Não fiques assim Car... - pedi eu e beijei o rosto da Bonnie de seguida. Mas só depois reparei que a Elena não estava connosco. Devia estar com o Stefan.

-Adeus- falaram as duas enquanto acenavam. E eu gritei antes de entrar no carro, ainda com o fato da claque :

-Vai ter com o Tyler , Caroline. - ela fez fixe com a mão direita e a morena riu-se.

Mas eu não segui para casa do Matt. Fui para o cemitério.
          Enquanto caminhava por entre os mortos, procurei pela campa dos "pais" da Elena e da tia Jenna, quando finalmente encontrei depositei flores azuis nelas e sentei-me no chão sujo.

-Olá. - falei eu. Não percebi se esperava alguma resposta, então continuei - A mamã e o papá estão com vocês agora. Estão seguros, espero que vocês também. Gostava que eles estivessem aqui ... enterrados também. Assim poderíamos falar...

Senti uma presença atrás de mim. Levantei-me rapidamente e o vento soprou mais forte. Fui eu que o fiz soprar, senti o poder a vir de mim.
Nem podia acreditar no que estava a ver.

-Tu? Que fazes aqui? - exclamei eu ao homem. Ele riu.

-Não tenho de te dar satisfações. - falou ele.

-Damon, andas a ... seguir-me ? - perguntei em tom provocador. Ele aproximou-se e respondeu no mesmo tom que eu tinha usado.

-Talvez. - eu afastei-me dele , recuando. - Mas e tu que fazes aqui?

-Não tenho de te dar satisfações.- falei eu e sorri sinicamente.

-Justo.- concordou Damon. Eu passei a ignora-lo e voltei a sentar-me no chão, encostada à arvore. Observei ele fazer o mesmo que eu.

-Como é? - perguntou ele e eu olhei-o sem entender, então ele insistiu -Perdê-los?

-Como foi contigo? - retorqui eu. Ele olhou-me e sorriu torto.

-Não me lembro. - respondeu o moreno - Acho que apaguei essa parte de mim.

-É possível? - perguntei e ele respondeu :

- Acho... que não. - respondeu ele, hesitante. Então voltou a perguntar - E tu?

- Vi a minha mãe morrer, diante dos meus olhos. - contei eu e engoli em seco , continuando - Eu posso sobreviver, talvez. Eu não sinto que a dor tenha diminuído com o tempo, mas eu tenho ficado forte o suficiente pra suportá-la, talvez.

Ele riu e eu encarei-o com as sobrancelhas arqueadas. E ele explicou:

-É quase que engraçada, a forma como usas Talvez em todas as frases.

-Talvez eu tenho de deixar de usar talvez nas minhas frases. - disse eu . Nós rimos. Porque me apercebi que tinha voltado a fazê-lo. Eu resolvi perguntar - Como é ter de salvar a tua cunhada? Sempre? Devem ser grandes amigos.

Ele tossiu e fechou os olhos, depois abriu-os e olhou-me.

-Habituei-me. E sim somos... bons amigos. - respondeu Damon, sentindo-se desconfortável. Ele mentiu. Não porque eu tenha conseguido identificar isso, mas porque na noite anterior a Caroline me havia dito que ele amava a minha "prima".

Pov. Autora

-Tu gostas dela. - acusou a Cassie.

- Menina perspicaz! - ironizou ele , com um sorriso torto no rosto.

-Ah, digamos que sim! - gozou Cassie, por Damon não saber que tinha sido Caroline a contar-lhe. - Mas e então é por isso? Que já não és tudo aquilo que a Caroline mencionou. O teu "antes. É porque... - acrescentou ela, tentando arranjar respostas às perguntas que passavam na sua cabeça à minutos. Mas não conseguindo terminar a sua teoria, porque fora interrompida por Damon.

-Sim, eu já sei. O amor muda-nos. E blá blá. - disse o moreno, tentando completar a teoria de Cassie.

-Não Damon! - exclamou ela - O amor não nos muda, ele revela-nos.

(...) Depois da exclamação de Cassie, o ar ficou silencioso, afinal, Damon não tinha argumentos para aquilo. Não quando a "loirinha", como ele lhe chamava, disse aquilo com tanta confirmação. Ele apenas virou as costas, e começou a andar, mas antes de desaparecer na escuridão do cemitério, ele virou-se para a Cassie e disse:

-Estão erradas! Sou o mesmo Damon de que todas as pessoas falam. O vampiro egoísta e impulsivo. - disse Damon, virando-se outra vez para a frente , seguindo caminho , e desaparecendo na escuridão. Deixando para traz uma rapariga loira de olhos azuis, agora confusa pelas palavras ditas pelo vampiro.

Pov. Elena

Estava com o Stefan , estamos. Ele perdoou-me. Mas a verdade é : quem eu amo?
Os meus pensamentos foram interrompidos , e eu agradeço, pelo tocar do telemóvel do Stefan. Ele rapidamente atendeu.

-Oi? - falou ele, enquanto eu me dirigia ao quarto do Jeremy e a Cassie, que já tinha regressado de casa do Matt, pelo menos foi o que a Bonnie me disse, chama-los para Jantar..

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-Porquê? Algo sério?

Depois disso não ouvi mais nada, mas espero não ser grave. Bati à porta e ouvi o Jer sussurrar um entre e então entrei.

-Olá .- saudei eu , a Cassie e o Jer. - Vamos jantar pessoal. - e fechei a porta descendo novamente para o andar debaixo. O Stefan ainda falava ao telemóvel com ... a Rebecka?

-Certo. Está bem Rebecka. Estamos a caminho. - falou ele apressadamente , desligando.

-Quê, Stefan? - perguntei preocupada. E ouvi passos nas escadas. Eram o Jeremy e a Cassie.

-Vamos para a mansão. - disse ele e a Cassie perguntou :

-Porquê? Que se passou? - o Jeremy analisou a cara do Stefan e respondeu:

-Não temos tempo . - então empurrou a Cassie porta a fora e eu peguei na mala dela e na minha. Saindo de casa com o Stefan.
Fomos no carro dele para a mansão. Algo me dizia que o assunto não era bom. Nada mesmo.
Quando chegamos estava o Damon, a Rebecka,a Caroline, a Bonnie e o Tyler nos esperando.

-Uau, reunião suponho. - disse Cassie e sentou-se perto de Rebecka, que a olhava.

-Tenho uma coisa importante para dizer, posso? - apressou-se a barbie- Klaus, como Damon a chama, a falar.

-É por isso que aqui estamos. - falou Damon ironicamente - Todos nós.- enquanto fazia um circulo com gestos.

-Certo. Então, Cassie...- disse Rebecka olhando a sua filha - O Klaus está a caminho de Mystic Falls. Chega amanhã.

Pov. Cassie

-Certo. Então, Cassie...- disse Rebecka olhando-me - O Klaus está a caminho de Mystic Falls. Chega amanhã.

Como assim ? O Klaus chega amanhã? Não...

Então é assim. Não dá para voltar atrás, para o jeito que as coisas eram. Do jeito que eu pensava que elas eram.
E é por isso que eu acho que a única razão de sermos tão apegados às memórias, é que elas não mudam, mesmo que as pessoas tenham mudado, morrido e é o mesmo com a vida.

Estavam todos em silêncio absoluto. E todo o silêncio tem um nome, tem um motivo.
 

E este não era diferente. Tinha um nome e um motivo.

Klaus e morte.