Forever In My Heart escrita por Borboletinha


Capítulo 14
Visão




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          ALICE

Já se passaram 10 anos, 10 anos sem ver minha Nessie, 10 anos de sofrimento e tormento para a minha família, nenhuma visão que nos ajudasse a acha-la, só pequenos flashes, que fizeram eu e minha família procurar por ela sem rumo no Brasil.

Mas nunca a achamos, nem chegamos perto, mas agora as coisas mudaram, apesar de tanta interferência consegui ter uma visão que prestasse o que nos aliviou.

A visão  foi simples: Nós voltamos para a nossa casa, em Forks, e esperamos, ela virá a nós, pode demorar, mas ela virá. Eu vi!

     SAM

Assim que chegamos ao Rio de Janeiro fomos direto para o hotel na Barra, mal entrei na suíte, já fui logo saindo, preciso ir para a praia, ficar muito tempo longe do mar me deixa nervosa.

Logo que entrei na água relaxei por completo e me transformei, agora é tão fácil! Nem dói mais, o que dói mesmo é ficar longe do mar.

Nadei a toda velocidade possível, eu consigo nadar mais rápido do que um vampiro correndo. Eles acham que na água tem vantagens, e podem até ter, contanto que não seja contra uma sereia/tritão de quem eles estão lutando ou fugindo.

Em pouco tempo cheguei ao “Reino” aquático, não é bem um reino, eu que chamo assim, é um lugar longe dos olhos humanos que é protegido por magia, em que vivem os sereianos, existem vários lugares desse tipo nos mares, os humanos vivem atrás desses lugares, eles chamam de Atlântida.

E eu, bem, sou filha do Rei dos Mares, sou tipo a princesa, meu pai é Netuno, mas eu sou só uma das muitas filhas que ele tem. Assim que entrei no reino vi que eles pararam de fazer o que estavam fazendo e me olharam, depois se curvaram.

– Viva a princesa! – eles falaram. Odeio isso!

– Alguém poderia me informar onde ou se aqui tem alguma vidente? – perguntei a eles.

– Vossa Alteza, aqui tem sim, se quiser eu posso levar-te. – falou uma jovem sereia.

– Claro, por favor! – a parte boa de ser uma princesa é que todos querem te ajudar quando você precisa.

Fomos nadando para o norte até chegar a entrada de uma caverna.

– É aqui Vossa Alteza. – a moça falou.

– Muito obrigada. – falei gentilmente e logo ela foi embora me deixando sozinha.

Sem saber o que fazer decidir entrar, a caverna, estava escura, mas lá longe, no fundo tinha uma claridade. A típica frase “ Uma luz no fim do túnel” me veio a cabeça, nesse caso é uma caverna. Assim que passei pela claridade fiquei impressionada, pois o lugar é realmente lindo, parecia uma campina aquática.

– Olá Princesa! – falou alguém atrás de mim me assustando. – Desculpa.

– Ah, oi, quem é você? – perguntei.

– Eu seu aquela que você procura.

– Você é a vidente? – perguntei surpresa, normalmente as videntes são velhas e feias.

– Sim, sou eu. O que deseja saber?

– Você é vidente, deves saber. – respondi.

– Sempre com a resposta na ponta da língua, não é princesa? – ela falou ironicamente.

– Claro. – respondi no mesmo tom.

– Pergunte e saberás a resposta.

– Quando eu irei achar o meu amor eterno? – perguntei, eu sempre pergunto isso primeiro.

– “Tens coisas mais importantes para resolver princesa, o seu amor virá quando você menos esperar, mas para acha-lo, você antes precisa resolver os problemas de Ness, com a família dela. Você tem que encontra-los.”.

– O pai dela quer mata-la, nós temos que manter a distância dele, quando você fala em família você esta querendo falar dos Volturi? Eu tenho que ir para a Itália é? – perguntei, não gostei do rumo da conversa.

– “Não. Você tem que descobrir a verdade também. Você e Ness. E no final ela irá te perdoa, você tem que ir para Forks em Washington, lá está à resposta para todas as suas perguntas. Mas cuidado, se os Volturi descobrir você estará em um grande problema”.

Fiquei um pouco desorientada com isso, porque os Volturi não podiam saber? Então quer dizer que eles mentiram para mim mesmo.

– “Ness também não pode saber o motivo real que as levou lá.” – disse a vidente me tirando do meu pensamento.

– Está certo, então muito obrigada. – falei sincera, e saí nadando o mais rápido possível, já pensando em como irei para Forks, e o que direi a Nessie sobre essa viagem e no que será que nos espera lá.


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